Em mais um ataque aos direitos dos brasileiros, o governo de Michel Temer planeja elevar a idade mínima para idosos pobres receberem benefício assistencial, caso consiga aprovar a reforma da Previdência neste ano; O benefício, no valor de um salário mínimo (R$ 954), é pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda; para receber, é necessário que a renda familiar por pessoa seja inferior, hoje, a R$ 238,50; enquanto isso, reforma da Previdência deixaria intacto os benefícios dos militares, que custam aos cofres públicos 16 vezes mais do que um segurado do INSS.
O governo Michel Temer planeja elevar a idade mínima para idosos pobres receberem benefício assistencial, caso consiga aprovar a reforma da Previdência neste ano, segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, responsável pela política.
Militares, que são responsáveis pela maior parte do deficit da Previdência, no entanto, estão fora dos planos da reforma.
O secretário-executivo da pasta e ministro em exercício, Alberto Beltrame, disse que a ideia é aumentar para 68 anos a idade mínima do BPC (Benefício de Prestação Continuada), que hoje está em 65 anos.
"A idade do BPC, em aprovada a mudança da idade da Previdência, tem que subir um pouco", afirmou. "O que estamos falando aqui é de colocar em torno de 68 anos."
A explicação para a mudança, segundo Beltrame, é que manter a idade do BPC em 65 anos "pode ser desestimulante à contribuição" à Previdência.
O benefício, no valor de um salário mínimo (R$ 954), é pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda. Para receber, é necessário que a renda familiar por pessoa seja inferior, hoje, a R$ 238,50.
As informações são de reportagem de Lais Alegretti e Natalia Cancian na Folha de S.Paulo.
Brasil 247
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