seg
08
out
2012

O resultado das eleições municipais de 2012 em Princesa Isabel mostrou que a política local continua a orbitar em torno dos grupos tradicionais.

Os números obtidos nas urnas traduzem bem essa polarização e sinalizam que dificilmente se quebrará, no curto ou médio prazo, a hegemonia dos Clãs Diniz e Pereira.

A terceira via ou terceira força, por enquanto, é apenas uma tentativa, pois não se consolidou como um projeto político eleitoralmente viável, diferentemente do ocorreu há 20 anos, isto é, em 1992, quando o então candidato a prefeito Dr. Zoma conseguiu a espetacular votação de mais de 1.500 votos contra os dois grupos predominantes.

A proposta alternativa do PSOL e do PDT, com Zé Nominando e Diomar Cordeiro, respectivamente, não produziu o efeito mínimo desejado por ambos.

Avaliem os números e tirem suas próprias conclusões:

Dominguinhos: 6.127 (53,55%)

Ricardo Pereira: 4.667 (40,88%)

Diomar Cordeiro: 456 (3,99%)

Zé Nominando: 181 (1,58%)


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5 respostas para “A terceira via é inviável?”

  1. Everaldo disse:

    É bom ESCLARECER para alguns que, no universo político de Princesa, onde impera uma população de mais de 11.000 eleitores, não existem apenas 180 eleitores “livres, intelectualizados e esclarecidos”. É muita pretensão por parte de alguns eletores 180 (cento e oitenta), julgarem-se melhores que a maioria. Estou incluido na maioria, no entanto, sou LIVRE, INTELECTUALIZADO, ESCLARECIDO E SOBERANO nas minhas escolhas políticas. Tenho certeza que, dentro da maioria, existem muitos que também fazem o meu perfil. Zé Nominando, Ricardo Pereira, Dr. Diomar e Dr. Aledson Moura, são pessoas dignas, honradas e capazes de gerir com maestria o desenvolvimento de uma cidade. Infelizmente, dentre os vários representantes da nossa política, só podemos escolher um (01). Tenho certeza que, fiz uma boa escolha. “AS LUZES DA RIBALTA JAMAIS SE APAGARÃO, PORQUE, SEM “FALSIDADE E HIPOCRISIA”, NÓS SOMOS OS VERDADEIROS “ATORES VENCEDORES” NAS MUITAS PEÇAS DO GRANDE PALCO DA VIDA”

  2. Rayssa disse:

    Infelizmente esse teatro promete mais um ato que se prenuncia desastroso. No entanto, não consigo imaginar como é que um povo que teve um candidato como Zé nominando possa escolher outro. Nenhum homem pode ser mais digno que ele numa campanha. Princesa nunca havia tido um candidato tão verdadeiro e tão limpo e sincero. Infelizmente, o nível intelectual e político desse povo ainda está muito aquem das propostas de Zé.
    Resta a nós, únicos 180 eleitores livres, suportar a farsa e esperar sentado o dia em que eleições não sejam um palco, onde os escolhidos se autointitulam “atores vencedores” e chamem a disputa de “peça” reforçando a falsidade e hipocrisia.
    É, no entanto, triste saber que o número de pessoas livres e, sobretudo esclarecidas de Princesa Isabel em pleno século XXI seja apenas 180 (cento e oitenta)…

  3. Everaldo disse:

    É José, a festa acabou, mas as luzes da ribalta continuam a brilhar, iluminando os “atores vencedores” dessa tão disputada “peça política”. Nós, meros espectadores, esperamos um bom espetáculo, ao qual, ao seu final, possamos aplaudir.

  4. Grande José: Bom retorno à blogosfera. Neste terra seca de chuvas e mais seca ainda de informações que permitam a cidadania exercer seus direitos democraticos, seu blog é um fio de luz a iluminar mentes, ainda que, por efeito da atmosfera reinante nestas terras da Perdição, chegue até nós, em tons coloridos e meio opaca. Tal qual as águas turvas do Jatobá…
    Para registro historico, como faço a cada eleição que assisto, comento seu post:
    Afirmo primeiro minhas teses:
    1) As siglas partidárias não significam nada como ideologias diferenciadas: ninguem menos comunista que o Dr Aloysio e Ricardo Pereira, menos PSOL que Zé Nominando, menos social democrata que Domingos e menos ainda socialista, o Dr. Aledson. E por ai, vai… São todas meras siglas para registro eleitoral.
    2) Existe desde há muito a “terceira via”. É o “PARTIDO DOS AMIGOS DA GAROUPA”(PAGAR),ou o “PARTIDO DOS AMIGOS DA ONÇA” (PAO), ou seja, das notas de 100 e 50 reais. Neles estão inclusos o pobre eleitor semianalfabeto até os ricos e cultos donos de currais, diferenciando somente os valores negociados.
    3)Para os eleitores mais esclarecidos, mais desvinculados de interesses, as escolhas são baseadas no perfil pessoal dos candidatos, onde se inclui a empatia, historico e novidade, a exemplo do caso citado do Dr. Zoma.
    4)Não existem mais os Clãs Diniz e Pereira, a exceção em cabeças grisalhas, cada vez em menor numero, felizmente. A nova geração (maioria) desconhece de forma absoluta as motivações originais que deram origem a estes antigos clãs politicos.
    5)Em Princesa, como em tantos outros municipios, temos mais “torcedores” que “partidários”. CORINTHIANOS X PALMEIRENSES. Fora eles, os que não gostam de futebol e vendem a “torcida” por garoupas, onças e outros bichos. E pequenos “times”, que aparecem a cada eleição, prometendo mudar o estilo de jogo. Um dia, quem sabe…
    6)Paciencia. Um dia, o povo-peixe-miudo, descobrirá que em troca de poucas garoupas estão engordando grandes tubarões, enquanto continuam com estomago vazio e cerebros reduzidos. É a hora dos salvadores da pátria ou de um patriota general acorrer em socorro deles. Espero não assistir de novo este filme…
    Passo a palavra ao poeta Carlos Drummond:

    E agora, José?
    A festa acabou,
    a luz apagou,
    o povo sumiu,
    a noite esfriou,
    e agora, José?
    e agora, você?
    você que é sem nome,
    que zomba dos outros,
    você que faz versos,
    que ama, protesta?
    e agora, José?

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