A pré-candidata à Prefeitura de João Pessoa, Cida Ramos (PSB), reuniu cerca de 120 representantes das comissões do Fala Cidade, projeto que está colocando a professora em diálogo com a população dos diversos bairros da capital paraibana. Nos encontros, Cida apresenta suas propostas de gestão e dialoga com famílias, jovens, idosos e demais moradores das comunidades sobre as carências das regiões.
Na ocasião, Cida Ramos destacou a importância do diálogo para se construir um projeto político sólido e que converse com as necessidades dos que mais precisam. “Nós precisamos juntar gente, agregar lideranças. O atual prefeito acabou o Orçamento Democrático porque política com ele não é com as lideranças, com a população. Acredito é para o povo que devemos governar e da força do povo que vem o desejo de mudar o que aí está. Cartaxo tem pernas de barro, é uma pessoa que está desacreditada porque deixou de entender o povo”.
Representantes das comissões do Fala Cidade, que têm sedes nos bairros de Mangabeira, Valentina, Cristo, Mandacaru, Gervásio Maia, Funcionários, Grotão, e Alto do Mateus, falaram dos principais problemas encontrados nas suas regiões. O professor Isidro Gomes denunciou que a UPA de Cruz das Armas, que deveria ter sido inaugurada dois anos atrás, não será entregue este ano. “Cruz das Armas e região não vão receber essa UPA. A obra está parada”, disse.
Maksuel Félix Oliveira, da Ilha do Bispo, declarou que tem sentido a atual prefeitura de João Pessoa distante dos que mais necessitam. “O prefeito Cartaxo se afastou das comunidades e hoje não tem nem terá o apoio dos que mais precisam. Não temos mais o Orçamento Democrático, que era tão importante para nosso diálogo com a prefeitura, não temos como aprovar alguém que se recusa a conversar”.
Francisco da Silva Santos, conhecido como Chiquinho do Bairro do Cristo, é portador de deficiência física e disse que a cidade de João Pessoa tem grandes problemas de mobilidade para as pessoas com deficiência. “Transporte coletivo hoje é um problema dos grandes. A situação complicou quando o acesso passou para a porta do meio do ônibus, sem qualquer consulta ao povo. Sem contar que temos muitas ruas sem pavimentação, calçadas irregulares. Estou apostando em Cida porque acredito que ela entende o que preciso.”
Assessoria
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