seg
30
jul
2012

A inadimplência das pessoas jurídicas cresceu 16,5% no primeiro semestre de 2012 em comparação com igual período do ano anterior, segundo dados divulgados hoje (30) pela empresa de consultoria Serasa Experian. É a maior alta para os seis primeiros meses do ano desde 2009, quando houve elevação de 35,8%, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas.

“A economia está praticamente parada e fica uma situação mais difícil para as empresas até quando [elas conseguirem] vender [seus produtos], e pagar seus compromissos. [É] uma situação complicada que deve se reverter, sobretudo, no fim do terceiro e início do quarto trimestre”, disse o economista da Serasa, Carlos Henrique de Almeida.

As dívidas não pagas aos bancos foram as que mais aumentaram no primeiro semestre de 2012: 23,9% comparadas ao resultado do mesmo período de 2011. Os protestos e as dívidas não bancárias também tiveram forte crescimento: 19% e de 18,9%, respectivamente, ante os primeiros seis meses de 2011. Já o volume de cheques devolvidos por falta de fundos aumentou 3,7% no primeiro semestre de 2012.

De acordo com o economista da Serasa, o resultado das empresas, além do baixo crescimento da atividade econômica no país, pode ser explicado pela inadimplência das pessoas físicas, que afeta as contas a receber, e pelo aumento do dólar.

Agência Brasil


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Uma resposta para “Inadimplência das empresas aumenta 16,5% no primeiro semestre”

  1. Neto Caçula disse:

    Zé Duarte, nesse último caso se encaixa Princesa Isabel, a pesquisa da Serasa fala da inadimplência da pessoa física que refle diretamente nas pequenas empresas, como é que a empresa paga ao fornecedor ou ao Banco se ela não recebe dos clientes? e tem mais um agravante, com as crises geradas pela sêca e pelo entra e sai de Prefeito, no nosso município, muitos comerciantes venderam para o municipio e até agora não receberam, porque quem entra não quer pagar conta de quem sai e tudo isso contribui para um descontrole na economia local, esperamos que os Governos Estadual e Municipal se sensibilizem e dêem mais atenção para as empresas que sofrem este problema.

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