“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

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10
dez
2014

A Prefeitura de Princesa Isabel, na gestão do prefeito Dominguinhos (PSDB), apresenta o mais baixo índice de transparência pública: ZERO.

A avaliação foi feita pelo Fórum Paraibano de Combate à Corrupção (Focco-PB), que divulgou nessa terça-feira (9) o Relatório 2014, durante evento sediado no Tribunal de Contas do Estado (TCE) para marcar o Dia Internacional de Combate à Corrupção.

O Focco, além do TCE (que coordena o movimento), é composto por representações locais do Tribunal de Contas da União, das Controladorias Gerais da União e do Estado, da Procuradoria da Fazenda Nacional, do Ministério Público Federal e Estadual, do Ministério Público do Trabalho, do Ministério da Saúde, das Secretarias Nacional e Estadual da Receita, da Polícia Federal e do Instituto Nacional de Seguro Social, entre outras organismos públicos.

No documento que avalia os procedimentos de transparência pública nos municípios, disponível nos portais do Focco e do TCE, a Prefeitura de Princesa Isabel aparece no ranking com a pior avaliação numa escala que vai de 0 a 10.

O Índice de Transparência Pública, utilizado pelo Focco, é um mecanismo criado pela Associação Contas Abertas com o objetivo de medir a transparência real disponibilizada pelos entes públicos.

O instrumento mensura conteúdos, atualizações e facilidades de uso dos portais de transparência orçamentária dos municípios.

A Prefeitura de Princesa Isabel não possui portal de transparência. Com isso, descumpre a Lei complementar 131, de 27 de maio de 2009, que determina que União, Estados, Distrito Federal e Municípios divulguem, através  da internet, em tempo real, informações pormenorizadas de sua gestão fiscal, com dados  orçamentários e financeiros. Nos quesitos Conteúdo, Usabilidade, Série Histórica e Frequência de Atualização, a avaliação foi zero. A Pontuação Total atingiu a pior nota possível: 0,00.

Dos 223 municípios paraibanos, Princesa Isabel aparece no ranking do índice de transparência na posição 215, ficando, mesmo com idêntica avaliação final, na frente de apenas quatro cidades: Riachão do Bacamarte, Santo André, São José da Lagoa Tapada e Serra Redonda.

O critério de desempate leva em consideração os itens avaliados, mas a pontuação final obtida por Princesa Isabel é a mesma dos quatro últimos municípios listados.

Para acessar o relatório completo, clique no link http://portal.tce.pb.gov.br/wp-content/uploads/2014/09/trasparencia_publica_ago_14.pdf

FOCCO 1

FOCCO 2


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10
dez
2014

João Pessoa é o município mais transparente do Estado. Essa é a constatação do Fórum Paraibano de Combate à Corrupção (Focco-PB), que divulgou nesta terça-feira (09) o ranking das cidades mais transparentes entre os 223 municípios paraibanos. Este é o segundo levantamento divulgado neste ano que coloca a Capital no topo das que possuem maior respeito ao cidadão no repasse das informações públicas.

O ranking anterior, divulgado em julho deste ano, foi realizado pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), em parceria com o Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação da Universidade de São Paulo (Gpopai-USP). Nele, João Pessoa foi colocada em primeiro lugar entre as capitais mais transparentes do País, ao lado de Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA).

No ranking realizado pelo Focco-PB, João Pessoa obteve nota 7,88 e foi seguida por Junco do Seridó, com 7,45, e Maturéia, que obteve 7,24. O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, disse que a nova marca conquistada pela gestão é o reconhecimento das entidades e órgãos de controle pelo empenho da Prefeitura da Capital de dar respostas aos anseios da população, que quer saber como os recursos públicos estão sendo aplicados.

O secretário de Transparência de João Pessoa, Eder Dantas, comemorou a conquista dizendo que o trabalho terá continuidade, com cada vez mais empenho da sua pasta na prestação das informações solicitadas pela população.

Ranking da Transparência na Paraíba

João Pessoa – 7,88

Junco do Seridó-7,45

Maturéia-7,24

Campina Grande-7,09

Mãe D’água         -77

Cajazeiras – 6,75

Araruna      -6,70

Patos – 6,68

Pedra Branca-6,57

Pombal-6,55

Secom-JP


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10
dez
2014

O estado de saúde do ex-prefeito de João Pessoa, Luciano Agra, piorou na manhã desta quarta-feira (10).

Segundo novo boletim divulgado pelo Hospital Memorial São Francisco, o ex-gestor passou por hemodiálise tendo em vista a piora na função renal e respiratória, com retenção de líquido detectada através de ultrassonografia pulmonar.

Já o quadro neurológio permanece estável, porém grave.

Conforme a unidade de saúde, um novo boletim médico será divulgado amanhã, quinta-feira (11).

Agra foi vítima de um Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico no início do mês e segue internado, sem previsão de alta.

De acordo com o neurocirurgião Ronald Farias, que fez a cirurgia de Agra na últiima quarta-feira (03), o tipo de AVC sofrido pelo ex-prefeito é o mais grave e, por isso, a necessidade da cirurgia para conter o sangramento no cérebro e fazer com que a pressão diminua.

VEJA O BOLETIM

O problema de Agra chamou atenção para o reconhecimento do problema para as pessoas que estão perto da vítima do AVC no momento em que os primeiros sintomas aparecem.

Assim como o AVC isquêmico, os sintomas do AVC hemorrágico se caracterizam por uma perda neurológica súbita, tais como:

1. Dores de cabeça muito fortes, beirando o insuportável, sem histórico de dores de cabeça importantes
2. Perda de força em um dos lados do corpo
3. Paralisia súbita de um dos lados do corpo, geralmente no braço ou perna, de grau pequeno ou acentuado. Quando a paralisia é parcial, é chamada paresia. Se o paciente com AVC fica paralisado completamente de um lado, ele está hemiplégico
4. Se o AVC hemorrágico acontecer no hemisfério cerebral dominante, que na maioria da população é o lado esquerdo, a alteração da fala é um sintoma muito precoce. A pessoa tem dificuldade para falar, seja por não conseguir articular a palavra (não fazer a boca se mexer) ou por não conseguir elaborar as palavras
5. Alterações visuais, como perder uma parte ou totalmente o campo visual
6. Sintomas motores ou sensitivos, como dormência no rosto, mãos e pernas
7. Em alguns casos, podem acontecer episódios de sonolência ou coma.

PB Agora


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qua
10
dez
2014

O deputado estadual, Raniery Paulino (PMDB) não descartou a possibilidade de integrar a base do governador Ricardo Coutinho (PSB) e afirmou que não pode opinar a respeito de cargos na região de Guarabira, pois não pode falar por Ricardo, nem pelo seu pai Roberto Paulino (PMDB), aliado do socialista.

Raniery explicou que não pode opinar a respeito de cargos na região de Guarabira e defendeu o pai, o ex-governador Roberto Paulino, afirmando que o peemedebista reivindicou a criação de uma anel viário na cidade e acrescentou: “Se o governador vai dialogar sobre cargos com Roberto Paulino, não sei, não posso falar por ele, se Paulino vai indicar nomes não sou eu quem pode falar”, diz.

O deputado também afirmou que não vai indicar nomes, pois ele não é ‘desse governo’, porém, não descarta a possibilidade de vir a integrar a base do socialista, mesmo que por exclusão. Raniery explicou que a oposição vai ser liderada por Cássio Cunha Lima (PSDB) e ‘não quero ser liderado por Cássio’, além disso o peemdebista ratificou: ‘Entre Ricardo e o PMDB sou PMDB’, explica.

Paraiba.com.br


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qua
10
dez
2014

O desempenho econômico dos 223 municípios paraibanos, por meio do Produto Interno Bruto (PIB),  referente ao ano de 2012, será divulgado pelo Instituto de Desenvolvimento Municipal e Estadual da Paraíba (Ideme) e pelo IBGE. A apresentação acontece nesta quinta-feira (11), às 9h, no auditório da PBPrev, em João Pessoa.

O Produto Interno Bruto dos Municípios representa um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia, que permite avaliar a capacidade competitiva das economias estaduais e a composição setorial e regional do PIB nacional.

Segundo o superintendente do Ideme, Mauro Nunes, o PIB municipal é a representação monetária de todas as riquezas produzidas por cada um dos municípios, repartidas segundo as participações de cada um dos setores da economia – Agropecuária, Indústria, Comércio e Serviços.

Metodologia – O PIB é realizado pelos governos estaduais em parceria com o Governo Federal, sendo representados pelos órgãos estaduais de estatística sob a coordenação e metodologia do IBGE.

Na Paraíba, o indicador econômico é desenvolvido pelo Ideme há mais de 15 anos. Vinculado à Secretaria de Estado do Planejamento e Gestão da Paraíba (Seplag), o instituto produz, principalmente, informações (estudos, projetos e pesquisas) para o planejamento e implementação de políticas públicas nas áreas socioeconômicas, com foco no desenvolvimento sustentável na Paraíba e seus municípios.

Secom-PB


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ter
09
dez
2014

Os nove governadores eleitos do Nordeste elaboraram, durante reunião em João Pessoa, uma carta com 15 pontos convergentes entre os Estados e que precisam ser vistas com prioridade pelo Governo Federal. O Encontro dos Governadores Eleitos do Nordeste aconteceu nesta terça-feira (9), no Centro de Convenções.

Dentre as reivindicações que serão entregues à presidente Dilma Rousseff estão a adoção de novas fontes de financiamento para a saúde, a votação pelo STF do mérito da ADIN 4917 permitindo a entrada em vigor da Lei dos Royalties do Petróleo, a criação de uma linha de crédito do Proinveste em 2015 para novos investimentos em infraestrutura e a construção pela União de uma política nacional de segurança e a criação de um fundo complementar.

O governador Ricardo Coutinho, anfitrião do evento, considerou o encontro um momento fundamental em que o país precisa criar uma agenda positiva que estimule o desenvolvimento com redução das desigualdades sociais e regionais. “O Nordeste tem problemas e desafios em comum e é preciso trabalhar políticas integradas como, por exemplo, no turismo e na economia. Por isso, decidimos reativar o Fórum de Governadores do Nordeste que será realizado em março em Natal, no Rio Grande do Norte”.

Antes do encontro aberto aos convidados, os governadores Ricardo Coutinho (Paraíba), Paulo Câmara (Pernambuco), Renan Filho (Alagoas), Rui Costa (Bahia), Flavio Dino (Maranhão), Robinson Faria (Rio Grande do Norte), Wellington Dias (Piauí) e Camilo Santana (Ceará) e o vice-governador eleito de Sergipe, Belivaldo Chagas, tiveram uma reunião reservada onde construíram um documento comum para o Nordeste.  O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, também participou do evento.

Para Ricardo Coutinho, o primeiro ponto do documento destaca a necessidade do aumento dos recursos para a saúde e que cabe ao Poder Executivo e ao Congresso Nacional apontarem de onde virão esses recursos, seja de um imposto ou da própria receita.  Ele destacou que a situação da saúde está insustentável, já que um Estado como a Paraíba que abriu dez novos hospitais e 1.044 leitos acaba sendo penalizado com um aumento do custeio. “Precisamos de mais recursos para o SUS com direcionamento prioritário para a média e a alta complexidade, priorizando a eficiência com a implantação de novas formas de gestão”.

Outros pontos que foram consenso entre os governadores foi a redefinição do papel da União com a construção de uma política nacional de segurança que contemple a modernização das forças de segurança, o combate às drogas e a criação de um fundo complementar para a segurança.

Na área de infraestrutura , os governadores reivindicaram a criação de uma linha de crédito junto ao BNDES, o Proinveste Nordeste, para novos investimentos, além de investimentos na infraestrutura das rodovias, ferrovias, portos, aeroportos para o fortalecimento da integração regional e a melhoria da competitividade do Nordeste.

Ricardo Coutinho lembrou que mesmo o Nordeste crescendo num ritmo maior que o Brasil, na última década só aumentou a participação no PIB nacional de 13% para 13,6%, o que quer dizer que para se aproximar do PIB do Sul do País teria que ter 30 anos consecutivos de crescimento acima da média do Brasil. “Não dá para colocar como dogma exclusivamente o equilíbrio fiscal que deve ser seguido, pois não se pode deixar de investir em infraestrutura, educação, ciência e tecnologia e comprometer uma população que representa 28% de todo o País”.

Os governadores também voltaram a cobrar ao STF a votação do mérito da ADIN 4917, que trata da nova partilha dos royalties do petróleo e a votação pelo Congresso do projeto de modificação da tributação das operações interestaduais pelas compras pela internet.

O reforço na política educacional do ensino básico e expansão do ensino técnico e superior, a realização de uma reforma política, a desoneração do PIS e Confins sobre o faturamento das companhias estaduais de saneamento básico também constaram nos pontos do documento.

Confira o documento:

Carta da Paraíba

Os governadores eleitos dos Estados Nordestinos, reunidos em 09 de dezembro de 2014, na cidade de João Pessoa, capital da Paraíba, renovam o compromisso de buscar políticas sociais que distribuam renda e estabeleçam mobilidade social ascendente para milhões de pessoas, produzindo dignidade. Vamos trabalhar pela melhoria dos indicadores sociais e econômicos  da Região, na busca pela redução das desigualdades existentes. Temos a ciência de que se faz urgente a necessidade de superar, definitivamente, esse abismo que o Nordeste vive há séculos, mas isso só será possível com a integração de todas as forças, um trabalho que precisa funcionar de forma pactuada com a União. Nossa proposta é por uma nova agenda positiva para o Brasil, baseada no desenvolvimento econômico e social, e da sua infraestrutura física e intelectual.

O Nordeste trilhou, nos últimos anos, avanços significativos no setor econômico. De acordo com cálculos do Banco Central, a economia da Região cresceu 2,55% no segundo trimestre do ano, em comparação com o primeiro (que já havia registrado expansão de 2,12%). Importante ressaltar que nenhuma das demais regiões obteve dois trimestres consecutivos de alta. Enquanto o Nordeste cresceu, a economia do Brasil encolheu 0,2% de janeiro a março e 0,6% de abril a junho.

A Região modernizou a infraestrutura, atraiu investimentos privados, reduziu desigualdades, gerou empregos, expandiu a rede de ensino superior e  profissionalizante, mas, mesmo com esses avanços, ainda apresenta indicadores sociais preocupantes. No tocante à criminalidade, à medida que o Nordeste cresceu economicamente, na contramão das demais regiões do país, os índices de violência chegaram a níveis extremos. Em alguns Estados, a Organização Mundial de Saúde trata a situação de segurança como problema “endêmico”.

Na construção dessa agenda positiva e convergente a todos os Estados do Nordeste, algumas questões se sobressaem e precisam ser vistas de modo prioritário e urgente pelo Governo Federal, as quais são apresentadas em seguida:

  1. Defendemos novas fontes de financiamento para a saúde que garantam a elevação do patamar de atendimento à população, que tem se tornado cada vez mais difícil, bem como a ampliação dos serviços contemplados com as atuais fontes de financiamento. O Governo Federal e o Congresso Nacional precisam abrir uma discussão que traga recursos financeiros para o custeio do Sistema Único de Saúde, com o direcionamento prioritário dos recursos para a Média e Alta Complexidade, possibilitando eficiência com a implantação de novas formas de gestão.

2.      Solicitamos aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a votação do mérito da ADIN 4917, permitindo, assim, a entrada em vigor da Lei dos Royalties do Petróleo (Lei 12.734/2012), legitimamente aprovada no Congresso Nacional.

  1. Pleiteamos a redefinição do papel da União com a construção de uma política nacional que contemple a modernização das Forças de Segurança (polícias militar, civil e bombeiros) dos Estados, bem como a elaboração de um plano nacional integrado de combate às drogas e armas, e a imediata implementação do Programa Crack: é Possível Vencer, que, apesar de anunciado pelo Governo Federal, ainda não foi totalmente implantado, bem como a criação do Fundo Complementar para a segurança pública;
  1. Reivindicamos investimentos na infraestrutura e logística de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos do Nordeste, visando ao fortalecimento da integração regional como fator fundamental de competitividade e a inclusão de estudos que viabilizem a implantação de uma malha aeroviária da Região;

5.    Defendemos a criação de uma linha de crédito especial, PROINVESTE NORDESTE, já no primeiro semestre de 2015, para investimentos em infraestrutura dos Estados, nos moldes do Proinveste atualmente em execução;

  1. Solicitamos a conclusão do projeto de modificação da tributação das operações interestaduais não presenciais, inclusive aquelas realizadas na modalidade de comércio eletrônico (compras pela internet), destinadas ao consumidor final, que precisa ser finalizado este ano no Congresso para entrar em vigor em 2015. O Nordeste não pode continuar a conviver com as perdas decorrentes do atual modelo de tributação do comércio eletrônico;
  1. Reivindicamos a manutenção dos juros praticados pelo BNB abaixo daqueles de outras instituições de crédito, como instrumento de desenvolvimento regional;

8.       Pleiteamos um reforço à política educacional de qualificação do ensino básico e de expansão do ensino técnico e superior, com construção de novas universidades, institutos tecnológicos e escolas técnicas, fortalecendo a formação profissional e a empregabilidade dos jovens nordestinos. O País precisa pensar uma geração adiante, pactuando a universalização da educação integral como meta a ser conquistada, ampliando os investimentos em ciência & tecnologia, com a criação de centros tecnológicos em áreas estratégicas para a Região. Rever a transferência do FUNDEB, levando-se em conta a proporcionalidade entre alunos que usam escola pública versus escolas privadas, com a criação de uma comissão para apresentar proposta, considerando que, com o comprometimento do teto de 5% da RCL, quando a partir daí passaria a receber uma complementação;

9.        Apoiamos as investigações dentro do Estado de Direito e o combate incessante à corrupção, com a punição de todos os culpados em quaisquer casos. Porém, entendemos que o Brasil não pode ser o País da agenda negativa e única. É preciso convergir esforços para superar os problemas e construir soluções que coloquem o País num cenário de crescimento, competitividade, aumento e distribuição de riquezas. O Brasil precisa de uma nova agenda política e econômica;

10.     Defendemos uma ampla Reforma Política, pela qual se preservem e construam os espaços de participação popular. A Democracia Representativa depende do interesse qualitativo do povo e isso só poderá ser garantido com a participação efetiva das pessoas;

11.    Defendemos a existência de instrumentos diferenciados de incentivos com objetivo de construir políticas públicas regionais que aproximem e desenvolvam os Estados nordestinos, criando um novo ciclo de industrialização. Queremos a convalidação dos incentivos fiscais existentes para as empresas instaladas na nossa região. Em nome de um combate a uma suposta guerra fiscal, não se pode deixar toda uma região sem instrumentos legítimos e necessários para atrair e manter empresas, preservando e aumentando o comprovado potencial econômico do Nordeste;

12.   Solicitamos a desoneração do PIS e CONFINS sobre o faturamento das companhias estaduais de Saneamento básico;

13.    Pleiteamos políticas a serem implementadas junto ao setor sucroenergético, dentre as quais: regulamentação do programa INOVAR; inclusão do setor sucroenergético no programa REINTEGRA; desoneração do custo previdenciário da folha de salários; restabelecimento da CIDE sobre os combustíveis fósseis; assegurar condições de competitividade para a energia da biomassa da cana nos leilões de aquisição; e o cumprimento das Leis 12.999/2014 e 13.000/2014;

14.   Defendemos o fortalecimento e a maior eficiência das instituições nacionais de governança, fomento e apoio às políticas públicas, tais como, Banco do Nordeste, SUDENE, DNOCS, CODEVASF e CHESF;

15.     Reivindicamos o apoio junto ao Congresso Nacional para a aprovação da PEC 57/1999, que cria o Fundo Nacional de Desenvolvimento do Semiárido, em tramitação na Câmara Federal.

Anunciamos a recriação do Fórum dos Governadores do Nordeste como espaço de articulação, discussão e encaminhamento das questões comuns relativas à Região e ao Brasil. Entendemos que o diálogo interfederativo é um passo importante, e decisivo, para ajudar a tornar o Nordeste mais forte, mais igual e mais justo.

Faremos o próximo encontro em Brasília, no Congresso Nacional, no mês de fevereiro, tendo como convidados todos os senadores e deputados federais da região Nordeste, propondo como pauta inicial e emergencial as questões da saúde e da segurança pública.

João Pessoa, 09 de dezembro de 2014.

RICARDO VIEIRA COUTINHO

Governador do Estado da Paraíba

PAULO HENRIQUE SARAIVA CÂMARA

Governador eleito do Estado de Pernambuco

ROBINSON MESQUITA DE FARIA

Governador eleito do Estado do Rio Grande do Norte

JOSÉ RENAN VASCONCELOS CALHEIROS FILHO

Governador eleito do Estado de Alagoas

RUI COSTA DOS SANTOS

Governador eleito do Estado da Bahia

CAMILO SOBREIRA DE SANTANA

Governador eleito do Estado do Ceará

FLÁVIO DINO DE CASTRO E COSTA

Governador eleito do Estado do Maranhão

JOSÉ WELLINGTON BARROSO DE ARAÚJO DIAS

Governador eleito do Estado do Piauí

BELIVALDO CHAGAS SILVA

Vice-governador eleito do Estado de Sergipe

Secom-PB


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ter
09
dez
2014

Certidões de registro civil serão impressas em novo papel

O número de nascimentos no Brasil não registrados no ano de ocorrência até o primeiro trimestre do ano seguinte, ou sub-registros, caiu de 6,7% em 2012 para 5,1% em 2013. Em 2003, esse percentual era 18,8%. O número representa aumento significativo na cobertura do registro civil, segundo as Estatísticas de Registro Civil divulgadas hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Somente nas regiões Norte e Nordeste os indicativos continuavam significativamente altos, com 15,8% e 14,1% respectivamente. Nas demais regiões, a cobertura foi praticamente completa.

Em relação ao registro de óbitos, a pesquisa mostra que o país ainda tem regiões com sub-registros, sobretudo o Norte e o Nordeste, por fatores majoritariamente econômicos, sociais, de acesso a serviços de saúde e devido às grandes distâncias entre as comunidades e os cartórios.

Dos óbitos de menores de idade, 67,4% ocorreram até os 27 dias de vida, concentrando-se no componente neonatal – óbitos precoces de crianças de 0 a 6 dias ou tardios, de 7 a 27 dias. Em 2012, esse percentual foi 50,8% e o aumento sugere, segundo o estudo, avanços nas questões estruturais, como saneamento e acesso à saúde da gestante e do filho, já que houve redução do componente pós-natal – óbitos entre 28 dias e 1 ano de vida.

A sobremortalidade masculina foi registrada na maior parte das faixas etárias, mas especialmente entre o grupo de 15 a 29 anos. Dos jovens mortos no ano passado, 80,5% eram do sexo masculino, e as mortes ocorreram principalmente por causas violentas, como homicídios, suicídios e acidentes de trânsito. Os maiores índices de mortes violentas do sexo masculino ocorreram nas regiões Norte, Nordeste  e Centro-Oeste.

Agência Brasil


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