“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

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28
jan
2015

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O presidente do PSDB, o senador Aécio Neves afirmou nesta terça (27) que a fala da presidente Dilma Rousseff na primeira reunião ministerial de seu segundo mandato mostra que a petista "tenta se defender da acusação de ter sido protagonista do maior estelionato eleitoral da história do país"; segundo ele, a presidente faz um "jogo de cena", mostra em "imensas contradições e improvisações dos últimos 30 dias" que ainda não se preparou para um segundo mandato e "quem vai pagar a conta, mais uma vez, serão os brasileiros"

247 – O presidente do PSDB, o senador Aécio Neves afirmou nesta terça-feira (27) que a fala da presidente Dilma Rousseff na primeira reunião ministerial de seu segundo mandato mostra que a petista "tenta se defender da acusação de ter sido protagonista do maior estelionato eleitoral da história do país." Segundo o tucano, que foi derrotado por Dilma na disputa eleitoral do ano passado, a presidente faz um "jogo de cena", mostra em "imensas contradições e improvisações dos últimos 30 dias" que ainda não se preparou para um segundo mandato e "quem vai pagar a conta, mais uma vez, serão os brasileiros".

Abaixo o texto de Aécio na íntegra:

O discurso da presidente Dilma afronta mais uma vez a inteligência dos brasileiros.

Faltou, em primeiro lugar, humildade para a presidente para que ela pedisse desculpas aos brasileiros. A presidente deveria ter iniciado suas palavras se desculpando. Não apenas pela corrupção instalada na Petrobras durante o seu governo, como sugeri durante a campanha. A presidente deveria ter se desculpado pelos erros que cometeu e que trouxeram o país à grave situação em que ele se encontra e pelo fato de, movida apenas pelo interesse eleitoral e não pela preocupação com o bem-estar dos brasileiros, ter adiado medidas que, se tomadas há mais tempo, afetariam menos a vida de milhões de pessoas.

Quem escuta as palavras da presidente acha que o país chegou aonde chegou por obra do acaso. Não é verdade. Foi preciso muita incompetência, muita arrogância para desprezar os alertas feitos por tantos brasileiros para que chegássemos até aqui.

A presidente tenta se defender da acusação de ter sido protagonista do maior estelionato eleitoral da história do país. Tenta nos fazer crer que não prometeu o que prometeu e que não está fazendo o que está fazendo.

E, de forma inacreditável, sabemos hoje que o estelionato eleitoral foi duplo – o governo já vinha estudando as mudanças no seguro desemprego, abono salarial e pensões antes das eleições, mas não apenas negava a necessidade de mudanças como prometia que não iria fazê-las. Foi um estelionato eleitoral premeditado.

A presidente chega a afirmar que não descuidou da inflação.

A inflação média no governo Dilma foi de 6,2% ao ano, acumulando uma inflação de 27% e que, este ano, corre o risco de passar de 7% e estourar o teto da meta. A presidente não apenas descuidou da inflação como segurou preços da gasolina e da energia que serão reajustados agora. Em 2015 teremos um tarifaço graças à política artificial da presidente Dilma de controlar a inflação que foi um desastre duplo: não reduziu a inflação e deixou um prejuízo monumental para a Petrobras e Eletrobras.

Ela promete reforma do PIS/Cofins, mas acabou de aumentar esse tributo sobre importações e combustíveis. A única reforma que foi feita até agora foi o aumento da carga tributária na semana passada em mais de R$ 20 bilhões em um contexto de PIB estagnado.

Ao invés de combater a inflação, a paralisia da economia, a falta de confiança, a presidente pede que ministros combatam boatos.

Na verdade, a grande fábrica de boatos tem sido o PT, a candidata Dilma e seu marqueteiro na campanha de 2014. O que está acontecendo agora não é boato. É realidade. A presidente já editou de forma autoritária Medidas Provisórias que retiram direitos dos trabalhadores e aumentam impostos.

Não bastasse todo o jogo de cena, a presidente se apropria do trabalho de outros.

Quem combateu a corrupção não foi o governo, mas sim a Polícia Federal, o Ministério Público e a Justiça Federal. O que o governo fez foi possibilitar a ocorrência da corrupção com o aparelhamento político das estatais para viabilizar um projeto de poder.

Para quem não compreendia as imensas contradições e as improvisações dos últimos trinta dias, ficou claro: Depois do fracasso do seu primeiro governo, a presidente Dilma não se preparou para um segundo mandato. E quem vai pagar a conta, mais uma vez, serão os brasileiros.

Brasil 247


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qua
28
jan
2015

veneziano vital

O deputado federal diplomado Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) descartou novamente que pense em disputar a prefeitura de Campina Grande em 2016. Em entrevista a uma emissora de rádio, Veneziano disse que está focado em seu mandato como deputado.

“Se antes mesmo de assumir o mandato como deputado federal eu estiver pensando em uma candidatura a prefeito de Campina os próprios campinenses irão reclamar”, disse o deputado.

Veneziano ressaltou que seu partido estará junto com o PSB nas discussões sobre o processo eleitoral municipal. . Projetando o futuro, ele não tem dúvida de que a aliança celebrada no segundo turno das eleições do ano passado, e que resultou na reeleição de RC, será duradoura, e chegará forte em 2016.

Paraíba Já


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28
jan
2015

Presidenta Dilma Rousseff faz a primeira reunião ministerial do segundo mandato na Granja do Torto (José Cruz/Agência Brasil)
Na  primeira reunião  com  a equipe,  a presidenta  Dilma  Rousseff  recomendou que, mesmo com menos recursos, os ministros continuem tocando projetos de suas pastas

Na primeira reunião com todos os ministros em seu segundo mandato, a presidenta Dilma Rousseff pediu ontem (27) austeridade nos gastos e ações para combater a corrupção no governo. “Todos vocês devem atuar sempre orientados pelo compromisso com a correção e a lisura. Espero que enfrentem com firmeza todo e qualquer indício de mau uso do dinheiro público nas áreas sob seu comando.”

Com o corte de orçamento dos ministérios, a recomendação da presidenta é que, mesmo com menos recursos, os ministros deem andamento aos projetos de suas pastas. “As restrições exigirão mais eficiência nos gastos, tarefa que – estou certa – todos executarão com excelência. Vamos fazer mais gastando menos”, disse.

A presidenta informou que enviará ao Congresso Nacional no próximo mês propostas para aperfeiçoar o processo de combate à corrupção, conforme promessa de campanha, “Defendemos um pacto nacional contra a corrupção que envolve todas as esferas de governo, de poder, tanto no ambiente público como no privado. Seremos implacáveis no combate aos corruptores e aos corruptos.”

Dilma acrescentou que o governo estimulará o debate sobre reforma política ainda no primeiro semestre deste ano. Ela recomendou que os ministros reajam a boatos e levem a posição do governo à opinião pública. “Sejam claros e precisos e se façam entender. Não podemos deixar dúvidas”, ressaltou.

Agência Brasil


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ter
27
jan
2015

Célio de Zé Biró 2DSC06947
Vereador critica prefeito por impor a universitários pagamento de combustível

A partir de fevereiro, o transporte de universitários princesenses que estudam em Serra Talhada (PE), feito por dois ônibus escolares da Prefeitura de Princesa Isabel, será pago pelos próprios alunos, que bancarão o combustível.

A denúncia foi feita nesta terça-feira (27) pelo vereador Célio de Zé Biró (PMDB). Segundo ele, “uma comissão de estudantes se reuniu na manhã de hoje com o prefeito Dominguinhos, na Prefeitura, para debater o problema”.

“Soube por um aluno que participou do encontro que a ideia inicial do prefeito tucano era desativar o serviço, alegando crise financeira, mas, diante da pressão, recuou e jogou para os estudantes a despesa com o combustível do deslocamento”, informou.

“Estou indignado com isso, é um absurdo, pois tem estudante pobre que vai sair prejudicado, deixar a faculdade, uma vez que não pode pagar o transporte. Em 2014, ano eleitoral, o prefeito torrou mais de R$ 800 mil com combustível e agora inventa essa tal crise”, ressaltou.

Na avaliação do vereador peeemedebista, “a ação do prefeito Dominguinhos só revela falta de compromisso com o futuro dos universitários, falta de compromisso com tudo e com todos, pois o município tá virado de cabeça pra baixo nesse desgoverno, que desfaz tudo de bom pra fazer justamente o contrário”.


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ter
27
jan
2015

A secretária de Administração, Livânia Farias, anunciou, nesta terça-feira (27), o pagamento da folha de janeiro do funcionalismo estadual para as próximas segunda (2) e terça-feiras (3).

De acordo com a secretária, a folha deste mês já será rodada com o aumento concedido pelo governador Ricardo Coutinho (PSB) aos servidores.

O aumento varia de 1% a 20%, conforme a categoria funcional.

PBAgora


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ter
27
jan
2015

O governador Ricardo Coutinho recebeu, nessa segunda-feira (26), na Granja Santana, executivos do grupo Força Eólica do Brasil, formado pelas empresas Neoenergia e Iberdrola, que venceu recentemente o leilão para implantação de três parques eólicos nos municípios de São José do Sabugi, Santa Luzia e Junco do Seridó. Os parques eólicos, com potência de 90 megawatts, vão funcionar até o final de 2017 e representam um investimento de R$ 300 milhões.

A diretora de Operações da Força Eólica do Brasil, Laura Porto, e o coordenador de Desenvolvimento de Projetos Eólicos, Tomas Cabrero Ruano, apresentaram o projeto.

O governador Ricardo Coutinho garantiu o apoio necessário para tornar realidade um investimento importante como a oferta de energia limpa, em um momento estratégico para o desenvolvimento da região do Vale do Sabugi. Ele destacou que o Estado terá um papel importante na infraestrutura com os investimentos em rodovias, nos licenciamentos e na formação de mão de obra qualificada.

A diretora de Operações da  Força Eólica do Brasil, Laura Porto, afirmou que a região do Vale do Sabugi foi escolhida para abrigar o empreendimento pelo potencial eólico e sua infraestrutura rodoviária. Laura ressaltou a importância econômica do empreendimento que vai garantir energia limpa para mais de 150 mil consumidores.

“A energia eólica é a melhor maneira de interiorizar e fixar o homem no lugar em que vive como vem ocorrendo no interior do Rio Grande do Norte e da Bahia. Nos próximos anos, a região do Vale do Sabugi sentirá os reflexos na economia”, ressaltou Laura.

A Iberdrola é uma empresa espanhola que atua na distribuição de gás natural e na geração e distribuição de energia elétrica. Em 2006, comprou a Scottish Power. Com esses novos empreendimentos, a Força Eólica totalizará 16 parques de geração de energia a partir dos ventos no Nordeste, alcançando uma capacidade combinada de 462 megawatts, o equivalente ao consumo de 873 mil lares.

Participaram do encontro, o secretário de Estado dos Recursos Hídricos, Infraestrutura, Ciência e Tecnologia, João Azevedo; e o deputado estadual Ricardo Barbosa.

Secom-PB


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ter
27
jan
2015

epa04414407 Syrian refugees wait at the Syrian-Turkish border near Sanliurfa, Turkey, 24 September 2014. The Islamic State assault against dozens of Kurdish villages in northern Syria could create a mass exodus, with up
Sírios aguardam na fronteira com a Turquia para fugir dos ataques do Estado Islâmico

Os grupos que entraram em evidência nos últimos anos e foram responsáveis por ataques recentes em várias partes do mundo têm perfil e objetivo bem diferentes daqueles que atuavam no Oriente Médio até a década de 1990 e o começo dos anos 2000. Para o mestre em estudos regionais do Oriente Médio e professor da Faculdade Armando Álvares Penteado (Faap) Jorge Mortean, grupos como o Boko Haram, Estado Islâmico e a Al Qaeda “pertencem a contextos históricos totalmente distintos” de outros como a Irmandade Muçulmana, o Fatah, Hamas e Hezbollah.

“Esses primeiros se aproveitam de vácuos políticos deixados por Estados nos territórios onde atuam”, explica o professor. O Estado Islâmico, por exemplo, tem atuação no Norte do Iraque e no Leste da Turquia. O Boko Haram tem atuação focada no Norte da Nigéria, em uma região de “grande vazio demográfico e na zona mais pobre do país, onde o governo tem dificuldades de se efetivar por meio de serviços públicos”, avalia o especialista.

Já a Al Qaeda, que assumiu recentemente a responsabilidade pelos atentados ao jornal Charlie Hebdo, em Paris, nasceu em “países miseráveis e ditatoriais, com o status falido, como a Somália, o Iêmen, a Eritréia e o Afeganistão”, completa. “Eles nascem do desespero das populações locais em ter uma resposta, um motivo político para sobreviver. E a religião, de uma forma deturpada, vem como essa resposta, infelizmente”, explica o professor.

De acordo com ele, os grupos mais recentes têm projetos independentes de poder que, em geral, não têm relação entre si. O Estado Islâmico, por exemplo, que tem divulgado vídeos com a decapitação de reféns, pretende criar um grande califado mundial. O Boko Haram, responsável pelo sequestro de centenas de pessoas na Nigéria e pela morte de milhares em uma vila no país, pretende impor um código próprio de leis baseadas na religião, mas, segundo o professor, os integrantes do grupo têm uma visão deturpada do Corão.

O que eles têm em comum é a resistência aos efeitos da globalização e à ocidentalização dos países onde atuam. “O que difere esses grupos novos – Boko Haram, Al Qaeda e Estado Islâmico – desses grupos de raiz no Oriente Médio, como Hezbollah, Hamas, Fatah e Irmandade Muçulmana, é que os novos nascem depois das guerras civis, quando nacionalismo e ideologias políticas se vão por água abaixo, em um mundo mais globalizado, e a globalização tem resquícios de exclusão. Eles nascem como resposta a essa tentativa de ocidentalizar o Oriente Médio”, explica. Além disso, os novos grupos também fazem a interpretação de que a cultura ocidental vai contra os preceitos do Islã.

Por outro lado, na avaliação de Mortean, os grupos que tiveram atuação armada no fim do último século abandonaram esse recurso e têm voltado seu foco para ações políticas. É o caso do Hezbollah, que nasceu como um partido político no Líbano, representando muçulmanos xiitas do Sul do país, e resistia à ocupação israelense. Desde que Israel desocupou o Líbano, em 2000, os ataques do grupo diminuíram e o último episódio de violência foi registrado em 2006. Desde então, quando respondeu com morteiros aos ataques israelenses na fronteira do Líbano, o Hezbollah tem “voltado às suas origens políticas”, segundo o professor.

Fatah e Hamas também são grupos que têm focado seus esforços nas negociações políticas na Palestina. “Há muito não se vê mais provocações como atentados à bomba em mercados e restaurantes em Tel Aviv”, aponta Mortean. As duas organizações também nasceram como partidos políticos, tiveram braços armados e atuação paramilitar de resistência à ocupação israelense. Os picos de violência foram observados quando a pressão de Israel sobre os territórios palestinos aumentava. Houve, inclusive, enfrentamento entre os braços armados dos dois partidos. Atualmente, no entanto, eles disputam espaço na Organização para Libertação da Palestina (OLP).

Diferentemente do Fatah e Hamas, que nunca tiveram motivação religiosa no centro de sua atuação, a Irmandade Muçulmana surgiu no Egito como uma sociedade islâmica que prestava serviços de caridade e atenção aos mais pobres. Mais antiga entre as organizações do Oriente Médio, ela foi criada em 1928 e pode ser considerada “conservadora”, mas não “extremista”, na opinião do professor Jorge Mortean.

“Ela nasce como uma sociedade beneficente e depois começa a cobrir o vácuo deixado pelo governo em diversas áreas, inclusive nos serviços públicos de educação e assistência social. Mas, com o passar do tempo, ela acaba se tornando uma máfia. Como toda organização religiosa grande, tem diversas correntes, algumas mais conservadoras outras um pouco mais liberais”, explica o professor.

Apesar de todos terem origem em países do Oriente Médio e da África, o Ocidente tem grande responsabilidade sobre o surgimento e o financiamento desses grupos. Para o professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB) Argemiro Procópio Filho, o terrorismo religioso é um fenômeno milenar que foi praticado também pelo Ocidente. Ele cita o caso das Cruzadas feitas pela Igreja Católica ou dos enfrentamentos entre católicos e protestantes na Irlanda.

No século 20, com a criação de Israel e a resistência dos árabes ao estabelecimento do novo Estado, muitos grupos rivais do Oriente Médio foram estimulados a se enfrentar. “Israel fomentou inicialmente grupos rivais e depois perdeu o controle”, aponta Procópio Filho. Da mesma forma, segundo ele, os novos grupos extremistas são financiados por países árabes ricos como a Arábia Saudita e o Qatar que, por sua vez, compram armamentos e vendem petróleo para a Europa e os Estados Unidos. Dessa forma, avalia o professor, o Ocidente “cria monstros para combater monstruosidades e depois não sabe o que fazer com eles”.

O que chama a atenção agora, na opinião de Procópio Filho, é a integração de jovens europeus a esses grupos. Ele aponta que a questão da imigração e da exclusão dos europeus filhos de imigrantes pode contribuir para o interesse deles pelos grupos extremistas, mas ressalta que muitos dos alemães, belgas, franceses e outros cidadãos que se juntam a esses grupos “não têm passaporte árabe”. Na avaliação do especialista, entender o que explica a participação desses jovens em ataques aos seus próprios países deve ser o próximo passo da Europa para enfrentar o terrorismo.

info_muçulmanos2

EBC


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