O provável titular da futura Controladoria Geral do Município (CGM) iniciou na noite desta terça-feira (27), a coleta de todos os dados financeiros e de pessoal do município, a fim de fazer um diagnóstico preciso da real situação do município.
Segundo avaliou o futuro integrante da CGM – cujo nome ele pediu que eu mantivesse em segredo até o anúncio oficial do prefeito Domingos Sávio – a situação financeira do município atingiu o nível máximo de exaustão.
Ele adiantou que nesta quarta-feira (28), já será possível ter um levantamento parcial do montante de dívidas com fornecedores, mas ressaltou que a prioridade é manter o funcionalismo efetivo em dia e pagar todas as obrigações sociais do município, para evitar a inadimplência.
Apenas dois dos atuais secretários de Princesa Isabel vão permanecer no cargo.
O blog não quer antecipar nomes, mas já tem a lista quase completa dos prováveis novos auxiliares do primeiro escalão da administração Domingos Sávio (PSDB), cujo anúncio oficial deve ocorrer nesta quarta-feira (28).
Os outros postos do segundo e terceiro escalões já têm nomes pré-definidos, mas só serão conhecidos no decorrer da semana.
Com o fim do suspense do pedido da tal liminar em Brasília, o prefeito interino de Princesa Isabel, Domingos Sávio (PSDB), convocou uma reunião de emergência, a portas fechadas, com assessores políticos e técnicos.
A reunião deverá se esticar até a meia-noite desta terça-feira ( 27).
Nesta quarta-feira (28), o novo prefeito deve anunciar um pacote de medidas destinadas a sanear as finanças municipais, com demissão em massa de servidores comissionados, corte de gratificações e redução de despesas com custeio e manutenção da máquina administrativa.
Outra medida imediata é o controle total sobre a liberação de combustíveis para a frota municipal, além da redução de diárias em excesso.
O “pacotaço de março” deverá ser anunciado após a posse coletiva do novo secretariado e, em tese, atingirá todas as áreas da administração municipal.
O prefeito quer botar ordem na casa, e vai começar eliminando ‘gorduras’ em geral.
Tomara que dê certo, senão…
Em decisão monocrática, a ministra Cármen Lúcia, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou, no início da noite desta terça-feira (27), pedido de liminar feito pelo prefeito cassado de Princesa Isabel, Thiago Pereira (PMDB).
Thiago pretendia permanecer no cargo até que o TSE julgasse recurso contra a decisão do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) da Paraíba que cassou o seu mandato por abuso de poder econômico e político.
A decisão foi anunciada por volta das 18h22.
Na cidade, fogos de artifícios iluminam o céu, à falta de iluminação pública.
A ministra do TSE, Carmen Lúcia, negou agora há pouco o pedido de liminar feito pelo ex-prefeito de Princesa Isabel, Thiago Pereira.
Com a decisão, o município sai, pelo menos por enquanto, do imobilismo administrativo e do vazio de poder.
É difícil de acreditar, mas se demorar mais Princesa Isabel marcha implacavelmente para um colapso total.
Desde o último dia 13, quando saiu o resultado do julgamento dos tais embargos no TRE-PB, que o município, já capengando, entrou mais fundo no fundo do poço.
Pra variar, a demora com a publicação do tal acórdão. Veio a posse, finalmente, mas tem agora tem uma tal de liminar no caminho. Que o TSE julgue logo isso, que reassuma Thiago Pereira ou Domingos Sávio permaneça, mesmo que interinamente, mas o que não pode mais é ficar essa indefinição absurda, com um município praticamente acéfalo.
Prá pior ou pra melhor, que a egrégia corte acabe logo com essa novela onde os artistas são os de sempre e o povo só aparece – quando aparece – como reserva de reserva de figurante, mas é o espectador que sofre mais com a trama perversa.
Do velho pensador Karl Marx, pai do materialismo histórico e dialético: "A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa”.
Pois não é que o velho barbado, filósofo revolucionário e comunista tinha razão.
Temos a repetição histórica de 1930, quando Princeza então se autoproclamou Território Livre.
E hoje a tragédia se repete como farsa: um prefeito interino e um município permanentemente em crise.
Enquanto o resultado da tal liminar não sai, a terrinha desgovernada é território livre.
Essa coisa da dialética e da coisa em si.