Pode ser e pode não ser, mas não é nada clara, no momento, a situação eleitoral do pré-candidato do PSB à Prefeitura de Princesa Isabel, Aledson Moura.

Quem consultar a página do Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ), no endereço http://www.tse.gov.br na seção de filiação, vai ver que ele não consta como filiado ao partido do qual é presidente da Comissão Provisória do Diretório Municipal de Princesa Isabel.

Se não é filiado a nenhuma agremiação, não pode ser candidato, evidentemente. É apenas um eleitor.

Em contato com o signatário deste blog, ele se mostrou surpreso com a informação e disse que vai entrar em contato com o diretório estadual da agremiação.

Nada mais disse, nada mais foi perguntado.

E agora, doutor?

Abaixo, reprodução da ( des ) dita certidão.

A saída não é das mais sutis, mas prima pela política de boa vizinhança . O prefeito Thiago Pereira ( PMDB ), em clima de despedida, quer antecipar o afastamento de auxiliares do primeiro escalão que vão disputar as eleições deste ano.

A medida visa botar o trem nos trilhos e reduzir o atrito entre as facções de Ricardo Pereira ( PC do B ) e Kelly Antas ( PMDB ), que disputam a primazia da indicação oficial do grupo à sucessão municipal.

Resta combinar com os prefeitáveis e ver se há tempo para entregar os bilhetes de ida.

A pré-candidatura de Dr. Aledson Moura ( PSB ) a prefeito de Princesa Isabel é pra valer, a julgar pela tropa de choque colocada em diversas frentes da campanha.

Na internet, por exemplo, seguidores do médico candidato monitoram cada notícia postada e rebatem qualquer comentário contra a campanha no velho estilo collorido “bateu, levou”.

Ele tomou gosto pela campanha, mas já tem gente que não tá gostando nada do jeito atirado do socialista.

O prefeito cassado Thiago Pereira ( PMDB ) se reuniu na manhã desta terça ( 6 ), em João Pessoa, com o presidente da Cagepa, Deusdete Queiroga, para tratar do problema do abastecimento de água em Princesa Isabel.

Entre queixas, reivindicações, projetos e promessas, o papo se esticou pra além da conta: a mesma conversa de sempre.

Conversaram tanta água, que devem ter saído de barco, tamanha a inundação.

Em operação há mais de quatro décadas, o sistema de abastecimento de água de Princesa Isabel foi projetado nos meados dos anos 1960 para uma demanda de consumo não superior a duas mil ligações residenciais. De lá pra cá, a novidade é aparecer regularmente água nas torneiras, inclusive nas novas periferias.

Hoje, com aproximadamente seis mil unidades consumidoras, atividades comerciais em alta e crescimento físico e populacional muito acima da média das urbes interioranas, a cidade de Princesa Isabel sofre os efeitos de um sistema de abastecimento de água técnica e operacionalmente ultrapassado, enferrujado mesmo, que a deixa refém de uma diretriz governamental perversa e igualmente insensível.

O que mais indigna, no entanto, é assistir a tudo isso sem que se registre uma articulação efetiva entre a sociedade civil e as instituições públicas politicamente aptas e legalmente habilitadas para a defesa intransigente de um direito líquido de todos. Até parece que só agem em legítima defesa, e não em defesa da cidadania covardemente usurpada.

Mote para discurso demagógico de candidatos, eleitos e oportunistas de todo naipe, o sistema taí, velho, emperrado, obsoleto, ultrapassado tal qual a longa geração de políticos e governantes cínicos que se revezeram no poder e fizeram de sua decantada ampliação e modernização nunca realizadas ponte para seus nada transparentes projetos políticos e eleitorais.

Até quando tudo isso vai continuar, não sei. Mas sei que, um dia talvez, uma lata d’água, com todo o açude Jatobá dentro, pode cair na cabeça de algum governante obtuso ou de um burocrata corrupto. Quem sabe se, se assim acontecer, não pode ser a gota d’água que falta.

A Assembléia Legislativa da Paraíba derrubou, na tarde desta terça-feira ( 6 ), o veto do governador Ricardo Coutinho ( PSB ) ao projeto de lei do deputado Gervásio Maia Filho ( PMDB ) que acaba com a obrigatoriedade da carteira de estudante como único documento identificador da classe estudantil.

Dos 29 deputados presentes, 23 votaram contra o veto governamental e apenas seis a favor. Com a derrota do governo, os estudantes agora poderão apresentar um carnê ou boleto de pagamento de mensalidade  ou uma certidão escolar em substituição à carteira estudantil.

A Lei Gervásio mantém todos os benefícios já conquistados pelos estudantes das redes pública e privada paraibanas, além de acabar com o limite de poltronas de ônibus intermunicipais com abatimento de 50% no território paraibano.

A Nacional de Luxo deve achar a lei um lixo.

Que se lixe ela.

O blog se deparou na manhã desta terça-feira ( 6 ) com uma situação no mínimo absurda, para não dizer vergonhosa. Por telefone, tentei obter do Escritório Regional da Emater da Princesa Isabel o volume das chuvas caídas no município nas últimas 24 horas.

Pois bem. O órgão, que coleta os índices pluviométricos, não tem nenhum registro, neste ano da graça de 2012, das chuvas caídas aqui na terrinha. A medição é feita na área que compreende a estação de tratamento d’água da Cagepa, por determinação da Emepa-PB.

Na Cagepa, segundo informou um funcionário da Emater, ‘ninguém sabe, ninguém mediu’, pois o telefone não atende e não se vê nenhuma alma viva pra informar sobre se pelo menos meia gota caída dos céus foi anotada.

Valei-nos, meu São José!