“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

seg
23
jul
2012

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta segunda-feira (23) o corte dos juros cobrados na linha Construcard, que financia a compra de material de construção. O banco também ampliou o prazo máximo de financiamento nessa linha.

A taxa mínima do Construcard passou de 1,96% ao mês para 1,40% ao mês. A máxima, que era de 2,35% ao mês, agora é de 1,85% ao mês.

O prazo máximo de financiamento, que antes era de 60 meses, foi ampliado para até 96 meses.

As novas taxas e o novo prazo máximo valem a partir desta segunda (23).

Dados da Caixa mostram que, nos últimos cinco anos, o Construcard já beneficiou mais de 1,2 milhão de famílias, emprestando cerca de R$ 15 bilhões.

A linha Construcard é oferecida para compra de material de construção apenas em estabelecimentos conveniados. A lista pode ser consultada no site do banco. Não há limite máximo de financiamento.

UOL


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seg
23
jul
2012

Em 2011 o prefeito de João Pessoa licitou de uma só vez 600 mil garrafas de detergente neutro, 200 mil garrafas de álcool, 200 mil litros de cloro da marca DGL, 30 mil vassouras piaçavas e 16 milhões de sacos plásticos para lixo. Agora em julho de 2012 , outra licitação na prefeitura deve chamar a atenção dos contribuintes pelo exagero do objeto licitado. Trata-se de uma licitação, na modalidade Pregão Presencial nº. 020/2012 – para aquisição e dois milhões e quinhentos mil litros de água sanitária para atender as escolas da rede municipal de ensino de João Pessoa e vai pagar R$ 2.145.000,00 (dois milhões cento e quarenta e cinco mil reais).

A vencedora da licitação foi empresa pernambucana "Tutto Limp Distribuidora Ltda", já conhecida por ganhar quase todas as licitações da prefeitura de João Pessoa e a mesma que em outubro de 2011, segundo denúncias divulgadas na imprensa paraibana foi a vencedora da licitação onde Agra adquiriu 600 mil garrafas de detergente, 30 mil vassouras e 16 milhões de sacos de lixo para abastecer as escolas de João Pessoa.

Como a rede municipal de ensino da Secretaria de Educação de João Pessoa é formada por 100 escolas e 35 CREIs, para uma demanda de 100 dias letivos, cada unidade educacional terá que consumir 185 litros de água sanitária todos os dias para dar conta de todo material licitado, o que tecnicamente, é impossível.

 

Clilson Júnior – ClickPB


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seg
23
jul
2012

 

 

As novas cédulas de R$ 10 e R$ 20 da segunda família do real entram em circulação hoje (23), de acordo com comunicado do Departamento de Meio Circulante do Banco Central (BC), publicado no Diário Oficial da União.

O comunicado traz as características das novas cédulas, que têm dimensões diferenciadas. As de R$ 10 tem 135 milímetros (mm) por 65mm e as de R$ 20, 142mm por 65mm.

Em dezembro de 2010, o BC já havia lançado as cédulas de R$ 50 e R$ 100, da segunda família. Na época, a instituição informou que o lançamento era necessário para dar às cédulas recursos gráficos e elementos antifalsificação mais modernos. As notas de R$ 2 e R$ 5 serão lançadas em 2013, ainda sem data definida.

De acordo com o BC, a segunda geração de cédulas do real terá circulação simultânea com as antigas, que serão substituídas à medida do envelhecimento natural das notas.

No site do Banco Central, é possível conferir perguntas e respostas sobre a segunda família do real. A cerimônia de lançamento está marcada para hoje, às 15h, em Brasília, com a presença do presidente da instituição, Alexandre Tombini.

Agência Brasil


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seg
23
jul
2012

Os candidatos a prefeito de Princesa Isabel, execeto Dominguinhos, não têm atividades de campanha agendadas para esta segunda-feira (23).

Confira a agenda:

Aledson Moura (PSB) – Não informou agenda para esta segunda-feira.

Dominguinhos (PSDB) O candidato tucano conclui visita ao Bairro do Cruzeiro, no período da tarde. À noite, reúne-se com coordenadores de campanha e candidatos da coligação.

Diomar Cordeiro (PDT) – Não informou agenda para esta segunda-feira.

Ricardo Pereira (PC do B) – Não informou agenda para esta segunda-feira.

Zé Nominando (PSOL) Não informou agenda para esta segunda-feira.


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seg
23
jul
2012

O total de 508 mil empregos existentes hoje no setor bancário brasileiro, embora tenha crescido ao longo de toda a última década, representa apenas 69,4% do que o setor tinha em 1990. Os dados fazem parte de um estudo divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) durante a 14ª Conferência Nacional dos Bancários, encerrada hoje (22) em Curitiba.

Em 1990, havia 732 mil bancários no país. Esse total caiu 46,3% até 1999, quando chegou a 393 mil vagas – uma redução de 339 mil postos de trabalho. Após uma oscilação positiva em 2000, o número voltou, em 2001, ao mesmo patamar de 393 mil vagas. "Durante a década de 1990, esse estoque [de empregos nos bancos] teve queda, especialmente devido ao processo de reestruturação produtiva que atingiu diversos setores da economia brasileira no período", diz o estudo do Dieese.

De 2002 a 2011, por dez anos consecutivos, o total de empregos em bancos apresentou um crescimento contínuo. As 508 mil vagas, registradas no final do primeiro trimestre, representam uma recuperação de 115 mil postos de trabalho em relação a 2001, um crescimento de 29,3% ao longo de pouco mais de uma década.

"A queda do número de empregos bancários, na década de 90, deve-se, principalmente, ao processo de terceirização de serviços, como os de tecnologia e vigilância, uma forma que os bancos encontraram para reduzir custos", disse à Agência Brasil o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), Carlos Cordeiro. "Já a recuperação de parte dos postos de trabalho nos últimos anos deve-se também à pressão da sociedade, porque os clientes se deparam com poucos bancários nas agências."

Na última sexta-feira (20), o Dieese divulgou balanço segundo o qual o ritmo de abertura de vagas caiu 83,3% nos primeiros três meses de 2012 em relação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a março deste ano, o saldo positivo foi 1.144 vagas. "Os postos criados este ano foram resultado da contratação de novos bancários pela Caixa Econômica Federal, que abriu 1.396 novos postos", afirma o Dieese. "Sem essa participação, o saldo do emprego bancário no período [primeiro trimestre de 2012] teria sido negativo."

Cerca de 600 bancários, que participaram como delegados da 14ª Conferência Nacional dos Bancários, aprovaram neste domingo a pauta de reivindicações deste ano da categoria, que possui uma convenção coletiva de trabalho de alcance nacional. A data-base dos bancários é 1º de setembro.

Entre as principais reivindicações da categoria estão reajuste salarial de 10,25%, o que inclui 5% de aumento real, fim da rotatividade e da terceirização, piso de R$ 2,4 mil, mais contratações, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais participação nos lucros e mais segurança nas agências e postos de atendimento.

Nos últimos oito anos, os bancários obtiveram 13,9% de aumento real. Apesar disso, a média salarial da categoria cresceu apenas 3,6% no mesmo período, de R$ 4,2 mil, em 2004, para R$ 4,4 mil, em 2011. A categoria culpa a rotatividade por esses números. Os bancos, segundo os bancários, estariam trocando profissionais com salários mais altos por novos empregados com menor remuneração. Entre 2004 e 2011, o lucro dos maiores bancos subiu de R$ 23,3 bilhões para R$ 53,4 bilhões.

A categoria entregará sua pauta de reivindicações no próximo dia 1º de agosto para a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), braço sindical da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). A primeira reunião de negociação está marcada para os dias 7 e 8 do mesmo mês. "Nossa expectativa é a de que os bancos apresentem uma proposta satisfatória, já que a rentabilidade anual do setor é 23% sobre o patrimônio, o que significa dizer que os bancos dobram de tamanho a cada três anos", diz Cordeiro.

Perguntado se há perspectiva de greve da categoria para este ano, o presidente da Contraf afirmou que o calendário ainda não prevê paralisações. "Teremos agora um processo de negociação e vamos mobilizar a categoria. Só iremos falar em greve se não houver proposta patronal ou então se ela for insatisfatória", disse Cordeiro.

Agência Brasil


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seg
23
jul
2012

Retornando ao PMDB depois de ter deixado a legenda para se filiar ao PSD, o deputado estadual Trócolli Júnior assina nesta segunda-feira (23), às 11 horas, sua ficha de filiação no partido comandado pelo ex-governador José Maranhão.
Trócolli disse que vai revelar também nesta segunda os motivos de ter retornado ao PMDB depois de ter deixado a legenda e tentado disputar a prefeitura de Cabedelo pelo PSD de Rômulo Gouveia.
“Vamos assinar nossa filiação e falar dos motivos de retorno para o PMDB", disse o deputado.

PolíticaPB


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dom
22
jul
2012

A maior parte dos estados e municípios brasileiros ainda não elaborou seu Plano de Gestão de Resíduos Sólidos, apesar de o prazo para concluir o projeto – que deve indicar como será feito o manejo do lixo em cada localidade – estar próximo do fim. A partir de 2 de agosto, a cidade que não tiver o planejamento fica impedida de solicitar recursos federais para limpeza urbana. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, até o momento houve apenas 47 pedidos de verba para construção dos planos, entre solicitações de administrações municipais e estaduais.

Como não é obrigatório pedir auxílio da União para elaborar os planejamentos, pode haver projetos em curso dos quais o ministério não tenha ciência. Mas a avaliação do órgão é a de que o interesse pela criação dos planos de gestão é baixo, mesmo que se leve em conta estados e municípios atuando por conta própria. “O pessoal tinha outras demandas e foi deixando de lado. Agora o prazo está se esgotando e a maioria não elaborou [o projeto]”, diz Saburo Takahashi, gerente de projetos da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente.

As cidades e unidades da Federação tiveram dois anos para construir seus planos de manejo de resíduos, cuja criação está prevista na Lei n° 12.305/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos. As consequências do pouco comprometimento com a exigência federal poderão ser sentidas cedo por estados e municípios. “De acordo com a legislação, até 2014 devem ser eliminados todos os lixões do Brasil. Para isso, será preciso implantar aterros sanitários, o que não se faz da noite para o dia. As cidades e estados que não tiverem plano de gestão não vão poder solicitar recursos para fazer isso”, destaca Takahashi.

O represente do ministério reconhece, porém, que a verba disponível para ajudar municípios e unidades da Federação a elaborar os planos é escassa. No ano passado, houve destinação de R$ 42 milhões para essa finalidade, dos quais R$ 36 milhões foram usados. Este ano não foi disponibilizado dinheiro, e o governo federal limitou-se a liberar os R$ 6 milhões que não haviam sido executados em 2011.

Saburo Takahashi ressalta, no entanto, que o ministério redigiu um manual de orientação para ajudar prefeitos e governadores na elaboração do plano, disponível no site do órgão (www.mma.gov.br). Além disso, a pasta firmou convênio com a e-Clay, instituição de educação a distância que pode treinar gratuitamente gestores para a criação do plano de manejo. Interessados devem entrar em contato pelo telefone (11) 5084 3079.

A pesquisadora em meio ambiente Elaine Nolasco, professora da Universidade de Brasília (UnB), considera positiva a capacitação a distância, mas acredita que para tornar a gestão de resíduos uma realidade é preciso mais divulgação desse instrumento, além da conscientização sobre a importância do manejo do lixo. “Tem que haver propaganda, um incentivo para as pessoas fazerem isso [o curso]”, opina. Elaine acredita que a dificuldade para introdução de políticas de manejo – como reciclagem e criação de aterros sanitários – atinge sobretudo os municípios pequenos, com até 20 mil habitantes. “Faltam recursos e contingente técnico nas pequenas prefeituras”, destaca.

O vice-presidente da Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública (ABLP), João Zianesi Netto, também avalia que faltou capacitação e conscientização. “Alguns [Não criaram o plano] por ignorância, outros por desconhecimento técnico. Em muitos municípios de pequeno e médio porte, a destinação dos resíduos é gerenciada por pessoas que não têm a formação adequada. Além disso, há uma preocupação de que quando você começa a melhorar a questão ambiental você aumenta os custos”, afirma.

O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziluldoski, reclama da falta de auxílio financeiro para que as prefeituras cumpram as determinações da Lei n°12.305. Segundo ele, são necessários R$ 70 bilhões para transformar todos os lixões em aterro sanitário, até 2014. “Isso equivale à arrecadação conjunta de todos os municípios do país. Quando acabar o prazo, os prefeitos estarão sujeitos a serem processados pelo Ministério Público por não terem cumprido a lei”, disse. De acordo com ele, a estimativa da CNM é que mais de 50% das cidades brasileiras ainda não elaboraram os planos de gestão de resíduos.

Agência Brasil


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