“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

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dom
29
jul
2012

Uma pesquisa desenvolvida pelo Hospital do Coração de São Paulo (HCor) com apoio do Ministério da Saúde pode se transformar em uma nova opção de tratamento contra a obesidade mórbida. O procedimento usa um estimulador elétrico para atuar em uma região específica do cérebro ajudando o doente a perder peso. O mesmo método já é regulamentado para outros tratamentos, como para aliviar os sintomas do mal de Parkinson.

A diretora clínica de pesquisa neurológica do HCor, Alessandra Gorgulho, explicou que o método já foi testado com sucesso em macacos e suínos e agora será experimentado em seis pacientes. Segundo ela, o objetivo é verificar a tolerância do cérebro à estimulação contínua que provocou a diminuição de peso em suínos, provavelmente alterando o metabolismo.

Os testes deverão começar em 2013 e, nessa primeira fase, terminarem no final de 2014. Alessandra destaca que apesar do método já ser usado em outras terapias, “é a primeira vez que seres humanos serão implantados nessa região do cérebro [hipotálamo]”. A pesquisadora estima que serão necessários pelo menos dez anos de trabalho até que técnica possa ser aprovada para uso terapêutico contra obesidade mórbida.

O objetivo é que a técnica seja uma alternativa, menos invasiva, às cirurgias de redução de estômago. “A ideia não é conseguir um efeito tão dramático como o que se consegue com a cirurgia bariátrica”, explicou Alessandra. “Se a gente conseguir uma terapia que seja mais discreta, que não cause tantas alterações no organismo, me parece muito atraente”, completou

Na estimulação elétrica, um marcapasso é conectado ao hipotálamo por uma incisão na parte frontal do crânio. Os eletrodos são ligados por fios que passam por baixo da pele ao gerador de estímulos, que funciona com bateria, na região da clavícula.

Agência Brasil


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dom
29
jul
2012

Um presidente que encerrou o mandato com mais de 80% de popularidade e passou a faixa à sucessora que escolheu pode ter motivos para se preocupar com a sua imagem nos livros de história? Para Luiz Inácio Lula da Silva, 66, a resposta é sim.
Desde o fim do segundo mandato, o primeiro operário a subir a rampa do Planalto tem deixado clara a sua preocupação com a forma como será contado, no futuro, o escândalo do mensalão.

Lula é mencionado apenas duas vezes, em notas de rodapé, na denúncia do Ministério Público Federal que descreve o esquema que teria sido organizado pelo PT para comprar apoio político para o seu governo no Congresso.
Não há provas de que ele tenha participado ou autorizado o suborno de parlamentares, e o próprio delator do mensalão, o ex-deputado Roberto Jefferson, sustenta que Lula não sabia de nada.

Folha


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dom
29
jul
2012

A partir de hoje (29), todos os números de telefones celulares da área 11 (São Paulo) terão o dígito 9 à frente do número atual. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a medida vai aumentar a capacidade de numeração da região de 44 milhões para 90 milhões de números.

O nono dígito deve ser acrescentado, no momento da discagem, por todos os usuários de telefone fixo e móvel que ligarem para telefones celulares da área 11, independentemente da sua localidade de origem. Ou seja, quem ligar de outros estados para celulares da área 11 também deverá marcar os nove dígitos para que a chamada seja completada. A área 11 abrange 64 municípios de São Paulo, inclusive a capital.

Haverá um período de transição, até o dia 7 de agosto, no qual a chamada será completada normalmente, mesmo sem o novo dígito. Depois disso, começa um período em que as ligações serão gradualmente interceptadas e receberão uma mensagem explicando as mudanças. Ficará a critério das operadoras decidir se, depois da mensagem, a ligação será completada ou interrompida. Depois do dia 15 de janeiro de 2013, nenhuma ligação sem o dígito 9 será completada.

A agenda com os contatos terá que ser alterada pelos próprios usuários, mas já existem aplicativos que podem ser usados em smartphones (celular que recebe sinal 3D) para fazer a mudança. Os novos números habilitados a partir de amanhã já virão com o nono dígito, assim como nos pedidos de portabilidade numérica.

A inclusão de mais um dígito vai permitir o uso de numerações atualmente iniciadas por 2, 3, 4 e 5, que hoje só são utilizadas na telefonia fixa. Nos últimos 12 meses houve um crescimento de 17% no número de telefones móveis na região, com a habilitação de cerca de 5 milhões de novas linhas.

Segundo o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), todo o custo da mudança está sendo arcado pelas prestadoras e não implicará em nenhuma cobrança para o cliente. A entidade garante que as empresas estão trabalhando desde o ano passado na adequação de sistemas e redes e nos últimos meses têm realizado uma série de testes do novo formato.

Por enquanto, o nono dígito será implementado apenas no estado de São Paulo, nos municípios com a Discagem Direta a Distância (DDD) 11. A Anatel estima que o nono dígito deverá ser adotado em todo o país, mas ainda não há prazo definido.

Agência Brasil


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sáb
28
jul
2012

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sáb
28
jul
2012

O consumo de energia elétrica cresceu 4,2% no país, no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), empresa pública federal vinculada ao Ministério de Minas e Energia, o consumo nacional de eletricidade chegou a 223,4 mil gigawatts-hora (GWh) nos seis primeiros meses do ano.

O maior crescimento foi observado no setor de comércio e serviços, que cresceu 7,4% no primeiro semestre, seguido pelos segmentos residencial (5%) e industrial (1,4%). Segundo a EPE, o crescimento dos segmentos comercial e residencial é resultado “da maior disponibilidade de crédito e oferta de emprego, o que impulsiona vendas no varejo e a eletrificação das residências”.

Já o consumo moderado do segmento industrial reflete “a fraca atividade observada nas principais atividades industriais, sobretudo nos segmentos eletrointensivos”.

Considerando-se apenas o mês de junho, o crescimento foi de 3,8% em relação ao mesmo período do ano passado, mantendo o mesmo padrão de crescimento havido em maio. Entre as regiões, o maior crescimento no consumo foi registrado no Centro-Oeste (10,2%) e o menor, no Sudeste (2,2%).

Agência Brasil


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sáb
28
jul
2012

As atividades de campanha dos prefeitáveis de Princesa Isabel, neste sábado (28), mobilizam apenas dois candidatos. Só Ricardo Pereira realiza evento de maior dimensão.

Confira a agenda:

Aledson Moura (PSB) –  A agenda do candidato não foi informada.

Dominguinhos (PSDB) O candidato tucano faz visitas a eleitores na cidade.

Diomar Cordeiro (PDT) –  A agenda do candidato não foi informada.

Ricardo Pereira (PC do B) – O candidato comunista inaugura comitê de campanha, às 10h, na Avenida Marcolino Pereira Lima.

Zé Nominando (PSOL)   O candidato visita a feira livre da cidade.


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sáb
28
jul
2012

O jornalismo como veículo fundamental para o registro dos processos sociais e da história de um país foi a tônica do Seminário Jornalismo e Memória, promovido pelo Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio e pela Fundação Biblioteca Nacional (FBN).

Autor das biografias de Garrincha e Carmen Miranda, o jornalista Ruy Castro, inveterado apaixonado pelos arquivos dos veículos de imprensa, chamou a atenção para a necessidade de uma busca ativa nos acervos pessoais dos jornalistas, muitos deles riquíssimos, que tendem a se perder com o tempo. “Parece que as viúvas têm um grande prazer em jogar fora toda a papelada”, brincou o escritor, que completou dizendo que esses acervos podem preencher vazios importantes na história da imprensa brasileira e, por meio dela, do próprio registro da história nacional.

Outro participante do evento, o jornalista Sérgio Cabral, falou da peculiaridade de quem pesquisa a memória de um país, seja em que temática for. “Eu descobri, neste tipo de trabalho, que o ser mais solitário do mundo é o pesquisador. Aquele bando de pessoas, um não tinha nada a ver com o outro. Um estava pesquisando sobre memória da moeda, outro sobre política externa e eu, ali, pesquisando samba”, destacou Cabral, um dos fundadores do Pasquim e outro defensor da importância dos arquivos dos jornais no próprio funcionamento das redações, ao lembrar de suas próprias experiências pesquisando o acervo da FBN.

Pontos comuns na opinião dos participantes do seminário, além do papel de registro histórico da imprensa, foram a importância das instituições públicas e privadas na manutenção da memória dos jornais e mesmo na manutenção de exemplares e o lamento do processo de perda de acervos de pesquisa de grande número de jornais do Rio de Janeiro. Segundo Castro, esses acervos hoje compõem cerca de um terço do total de 40 anos atrás.

Também teve destaque no debate o crescimento dos estudos sobre a história da mídia, que, segundo a pesquisadora Alzira Abreu, da Fundação Getulio Vargas (FGV), são, em grande medida, responsáveis pela melhoria dos arquivos e sua sistematização, processo esse devedor do surgimento dos programas de pós-graduação em comunicação, história e ciências sociais, a partir da década de 1970.

A mesa tema do evento foi coordenada pelo jornalista Marcelo Beraba e contou ainda com a participação do presidente da FBN, Galeno Amorim, e da pesquisadora da Casa de Rui Barbosa Joëlle Rouchou. Com o seminário, o Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio encerrou a primeira fase do projeto Centro Cultural e Memória do Jornalismo.

Agência Brasil


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