“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

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02
nov
2012

O vice-governador Rômulo Gouveia (PSD) não poupou críticas a família Vital do Rêgo, ontem (01), e decidiu abrir fogo contra os irmãos Veneziano e Vital do Rêgo Filho, ambos do PMDB. Questionado sobre a possibilidade de uma aliança futura entre seu grupo político e os peemedebistas, Rômulo foi contundente na resposta.

“Não tem como caminhar com a família Rêgo, se chegar a um determinado momento em que meu grupo for caminhar com eles, eu procuro outro caminho. Nunca deixei um companheiro meu no meio do caminho, nunca tive meio termo, minha história é de lealdade”, desabafou Rômulo durante entrevista concedida à emissora de rádio Paraíba FM.

O vice-governador foi ainda mais longe e afirmou que, para ele, os irmãos Veneziano e Vital do Rêgo Filho são pessoas ingratas. Ele acrescentou, também, que a ex-secretária de saúde de Campina Grande, Tatiana Medeiros (PMDB), não passou de um produto nas mãos dos peemedebistas.

“São pessoas ingratas. A candidata só serviu como um produto nas mãos deles, tanto que logo depois da derrota eles já a deixaram sozinha. Na própria entrevista coletiva que ela concedeu após a eleição ela já estava sozinha”, disparou Rômulo durante entrevista concedida à emissora de rádio Paraíba FM.

Para o vice-governador, por conta desse tipo de atitude, de ingratidão, é que o povo de Campina Grande decidiu não votar na candidata dos Vital do Rêgo. “O povo cansou disso e preferiu não escolher mais esse projeto”, enfatizou.

PolíticaPB


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02
nov
2012

Visitas, orações, missa e até lágrimas marcam o Dia de Finados em Princesa Isabel, nesta sexta-feira (2), no cemitério público centenário Campo Santo.

Já pela manhã, por volta das 9h, sob sol forte, a movimentação de pessoas e veículos era intensa e ficou ainda maior com a venda de flores, velas, coroas, capelas e alimentos.

Na visita aos túmulos, nos quais foram depositados flores e arranjos funerários, além da tradicional queima de velas, era comum se deparar com alguma pessoa chorando.

A previsão do setor responsável pela administração do cemitério é de que passem mais de 5 mil visitantes até o fim do dia, com fluxo maior e concentrado às 18h, na celebração da missa em homenagem especial aos mortos.

O jornalista signatário deste blog esteve lá e fez o registro fotográfico:

 

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02
nov
2012

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2012 será aplicado para 153.751 inscritos no Estado neste sábado (3) e domingo (4). O início das provas será às13h, horário oficial de Brasília (DF), em todas as Unidades da Federação, portanto, 12h na Paraíba. No primeiro dia serão aplicadas as provas de Ciências Humanas e suas Tecnologias e de Ciências da Natureza e suas Tecnologias e no segundo dia haverá aplicação das provas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; de Matemática e suas Tecnologias; e da Redação.

Para realizar a prova do Enem é necessário apresentar um documento de identificação original com foto. Em caso de perda de documento de identificação, o participante deve apresentar o Boletim de Ocorrência com data de, no máximo, 90 dias antes da data da prova.

Cada participante deve ter em mãos caneta esferográfica de tinta preta fabricada em material transparente. Ela é obrigatória para o Exame. O uso de outra cor impossibilita a leitura ótica do cartão de respostas. Outros materiais, como lápis, borracha e lapiseira devem ser depositados na embalagem porta objetos, distribuída a todos os participantes. Ela deve ser guardada embaixo da carteira. Os participantes precisam resgatar a embalagem ao final da prova.

A prova de Redação será realizada no segundo dia do exame, junto com Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias. O tempo total para a prova será de 5h30. A redação deve ser um texto dissertativo-argumentativo de no máximo 30 linhas, desenvolvido a partir de uma situação-problema e de subsídios oferecidos sob a forma de textos motivadores. O participante deve desenvolver uma reflexão escrita sobre um tema de ordem política, social ou cultural.

O dissertativo-argumentativo é um texto opinativo que se organiza na defesa de um ponto de vista sobre determinado assunto. Nele, a opinião do autor é fundamentada com explicações e argumentos. O texto é dissertativo porque disserta sobre um assunto, descreve-o, explica-o; e é argumentativo porque defende uma opinião e tenta convencer e cativar o leitor com argumentos.

O candidato pode tirar nota zero na Redação caso fuja do tema, entregue a folha em branco, o texto seja insuficiente, não desenvolva com argumentos próprios, utilize-se de desenhos e desrespeite os direitos humanos.

O participante deve responder a cinco questões de Língua Estrangeira, conforme a opção escolhida no momento da inscrição: inglês ou espanhol. Não é permitido trocar a opção no momento da prova. Se o participante tiver dúvidas, deve conferir o Cartão de Confirmação da Inscrição, onde está registrada a sua escolha.

No dia 7 de novembro será liberado o gabarito do Enem e o resultado será publicado no dia 28 de dezembro.

Motivos que podem eliminar o candidato do Enem:

– Qualquer espécie de consulta ou comunicação com outro participante;

– Utilizar lápis, lapiseira, borracha, livros, manuais, impressos, anotações, óculos escuros e quaisquer dispositivos eletrônicos;

– Deixar a sala de provas antes de decorridas duas horas do início do Exame.

– Os participantes só podem levar cadernos de questões nos últimos 30 minutos de prova. Os três últimos participantes presentes na sala de provas só são liberados juntos.

Documentos aceitos:

– Cédula de Identidade ou RG, emitida por Secretaria de Segurança Pública, Forças Armadas, Polícia Militar ou Polícia Federal;

– Identidade expedida pelo Ministério das Relações Exteriores para estrangeiros;

– Identificação fornecida por Ordens ou Conselhos de Classe, que por lei tenham validade como documento de identificação;

– Carteira de trabalho e Previdência Social;

– Certificado de Reservista;

– Passaporte;

– Carteira Nacional de Habilitação com foto.

SECOM-PB


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02
nov
2012

30.10.12 racao animal emergencial_patos_foto_alberi pontes (1)

O programa de distribuição de ração animal do governo do Estado vai distribuir mais duas mil toneladas do produto até o final de novembro. Iniciado em agosto deste ano, o programa auxiliou mais de 24 mil produtores rurais da Paraíba, ultrapassando a meta inicial de 20 mil famílias do Sertão e Cariri paraibanos que sofrem com a estiagem. O objetivo é que distribuir um total de 19 mil toneladas de ração.

O programa prevê a doação de alimento volumoso ‘in natura’ por meio do Comitê Integrado de Combate à Seca na Paraíba, com participação das Secretarias de Estado da Infraestrutura (SEIE) e do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (SEDAP), além da Gerência Executiva de Defesa Civil e Empresa Paraibana de Abastecimento e Serviços Agrícolas (Empasa). Esta distribuição acontece com subsídios do Governo Federal, através da Secretaria Nacional de Defesa Civil.

Para ser beneficiado, o produtor agropecuário deveria ter seu gado vacinado contra febre aftosa e necessidade do subsídio. A distribuição prosseguirá por mais três semanas, em mais de 20 municípios paraibanos, localizados nas regiões do Cariri e Sertão.

A Secretaria Nacional de Defesa Civil reconheceu a ‘Situação de Emergência’ em 170 municípios da Paraíba, por meio da portaria de nº 187, de 10 de maio, publicada no Diário Oficial da União. A medida teve como base o Decreto Estadual de nº 32.935, assinado pelo governador Ricardo Coutinho no dia 7 de maio. Tal decreto vale até este mês de novembro, mas devido à permanência da estiagem, o governador e a Secretaria de Estado da Infraestrutura já declararam sua busca de renovação do decreto junto ao Governo Federal, haja vista a situação de seca que ainda se encontra a maior parte do Estado.

Além da distribuição de ração animal, fazem parte das atividades do Comitê de Combate à Seca, distribuição de água através de carros-pipa e perfuração e ativação de poços.

SECOM-PB


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02
nov
2012

Pouco mais de sete em cada dez cemitérios públicos brasileiros têm problemas de ordem ambiental e sanitária, de acordo com estudo do geólogo e mestre em engenharia sanitária Lezíro Marques Silva. O levantamento, concluído em 2011, reuniu dados de mais de mil cemitérios do país, entre públicos e privados. O pesquisador, que é professor da Universidade São Judas, explica que os problemas começam na superfície com a proliferação de animais vetores de doenças e continuam no subsolo com a contaminação do lençol freático.

“Se o necrochorume escapa do túmulo, ele pode entrar em contato com o lençol freático, criando uma mancha de poluição que atinge quilômetros de distância a ponto de contaminar poços e rios”, explica o geólogo. O necrochorume é um líquido formado durante a decomposição de cadáveres enterrados, similar ao gerado pelos resíduos sólidos em aterros sanitários. “Ele é rico em substâncias tóxicas como putrecina, cadaverina e alguns metais pesados”, explica.

Lezíro Marques informou ainda que a contaminação do lençol freático ocorre em quase a totalidade dos cemitérios públicos com problemas ambientais e sanitários. Ele destaca que a saturação desses equipamentos públicos agravam ainda mais os prejuízos provocados por essas condições. “Com o esgotamento da capacidade de sepultamento, o que sobra são terrenos do ponto de vista geológico inadequados, como lençol freático raso, área de várzea e morro”, critica.

O professor Walter Malagutti, do Departamento de Geologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), que também desenvolve pesquisa na área, explica que não havia a preocupação de observar os critérios geológicos para construção de cemitérios. “Pode ocorrer de alguns terem sido implantados em locais inadequados. Muitos estão em áreas nobres, como as regiões centrais.”

Ele avalia que o ideal seria considerar os mesmos critérios dos aterros sanitários, como lençol freático mais profundo possível, rocha impermeável e distância dos centros urbanos, para construção de cemitérios.

Walter Malagutti explica ainda que os cemitérios são fonte renovável de contaminação, pois, diferentemente dos aterros, eles não costumam ser desativados. “Pela legislação brasileira, depois de cinco a sete anos, quando ficam só ossos, eles são removidos e colocado outro corpo no local”, relata. Segundo o professor da Unesp, um diagnóstico ambiental dos locais de enterro já existentes e a observação de critérios geológicos para a implantação de novos cemitérios são algumas medidas para amenizar a situação.

Já a pesquisa desenvolvida por Lezíro Marques resultou no desenvolvimento de substâncias capazes de neutralizar o necrochorume, reduzindo o nível de contaminação. “A grande meta é não permitir que o líquido extravase”, destacou. Para tanto, foi criada uma espécie de colchão a ser colocado na sepultura, o qual possui um líquido que elimina os efeitos dos poluentes. Uma ação semelhante é conseguida por uma substância que lava o subsolo retirando o necrochorume. “Tem solução, mas pouco é feito”, avalia.

O geólogo destaca ainda a necessidade de uma legislação mais específica, que oriente a construção de lajes de contenção e obrigue uso de substâncias neutralizadoras do necrochorume.

Os pesquisadores concordam que a cremação seria a solução mais adequada para a preservação do meio físico. Eles avaliam, no entanto, que a questão cultural é o principal empecilho para o uso da técnica. “A cremação é muito incipiente no Brasil. E isso não tem a ver diretamente com o custo. Enquanto se paga entre R$ 350 e R$ 400 para cremar um corpo, o enterro mais simples custo no mínimo R$ 2 mil. É uma questão cultural”, avalia Lezíro.

Agência Brasil


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qui
01
nov
2012

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 Visitação ao cemitério centenário no Dia de Finados: um rito de igual idade

As repartições públicas municipais, estaduais e federais, bancos e Correios não vão funcionar nesta sexta-feira (2), Dia de Finados.

No feriado nacional, a abertura dos estabelecimentos comerciais é opcional.

As unidades hospitalares funcionam sem interrupção.

Por outro lado, o cemitério público centenário de Princesa Isabel, Campo Santo, recebeu iluminação de reforço, limpeza geral e outros cuidados para o dia destinado à celebração dos mortos, quando o fluxo de pessoas é intenso, assim como o comércio ambulante de flores, arranjos funerários, velas e alimentos na área externa do espaço.


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qui
01
nov
2012

Os recursos repassados por meio do Bolsa Família estão ajudando a evitar que trabalhadores rurais deixem o campo em função da estiagem que atinge o Semiárido brasileiro, considerada a mais intensa dos últimos 30 anos. A avaliação foi feita hoje (1º) pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência em parceria com a EBC Serviços.

Segundo ela, o dinheiro que as famílias recebem, associado a outros programas do governo federal, como a política de construção de cisternas, ajudam essa parcela de brasileiros a se manter em suas propriedades. “A população está sofrendo muito com a seca, mas tem recursos para se alimentar e, portanto, a gente não tem aquelas cenas de êxodo rural como no século passado. Com o Bolsa Família e outros programas, elas conseguem se manter [no campo], evitando o processo de concentração da propriedade e o aumento das populações nas cidades, muito comum no passado.”

Agência Brasil


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