“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

ter
04
dez
2012

AGRICULTURA FAMILIAR (115)

Os 329 agricultores familiares integrantes da Cooperativa de Agricultores dos Produtores Rurais de Bananeiras e da Cooperativa da Agricultura Familiar de São Sebastião de Lagoa de Roça poderão comercializar seus produtos em redes de supermercados particulares. O anuncio ocorreu durante a abertura da 3ª Conferência Estadual de Desenvolvimento Rural, que acontece no auditório do Unipê, em João Pessoa, até esta terça-feira (4). Atualmente, os agricultores familiares fornecem produtos agrícolas para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). As redes que irão comercializar os produtos são a Rede Paraíba de Supermercados e a Rede Unilojas de Supermercados.

O secretário executivo da Agricultura Familiar, Alexandre Eduardo, informou que os contatos com os representantes das redes de supermercados vinham sendo mantidos entre os parceiros. No caso, com o governo do Estado, por meio da Sedap e Secretaria Executiva da Agricultura Familiar, a vinculada Emater e Conab, sendo agora concluído, o que permite a garantia da venda.

A reunião de ontem (3) contou com a participação de presidentes de cooperativas, associações rurais e teve como tema a comercialização de produtos da agricultura familiar. Para o PNAE os agricultores podem comercializar até R$ 20.000,00 e para o PAA o valor é de R$ 4.500,00 não havendo outros mercados garantidos para a comercialização. As duas redes de supermercados pretendem adquirir frutas, verduras e produtos agroindustriais.

SECOM-PB


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ter
04
dez
2012

Os investimentos já estão em recuperação e deverão voltar a crescer a partir do início de 2013, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega,ontem (3) à noite em São Paulo, depois de receber o prêmio Brasileiro do Ano, da revista IstoÉ. Para ele, a recaída da crise internacional em 2011 e 2012 prejudicou o ritmo dos investimentos no país, mas a retomada já começou.

“Qualquer economista iniciado sabe que em períodos de crise importantes o investimento é o primeiro a se retrair e o último a voltar, depois que o consumo e a indústria reaceleram. Por isso, 2012 é muito parecido com 2009, quando o investimento só retornou no último trimestre do ano. Com os dados mais recentes, já podemos ver um processo de recuperação do investimento, que deverá a voltar a crescer em 2013”, acrescentou Mantega.

Ele destacou que, com a atual política de juros, o Brasil está deixando de ser conhecido como país de “rentistas” (que vivem de renda proveniente da aplicação de capitais) para assumir um papel de grande produtor. “A grande redução dos juros que foi promovida no último ano é uma revolução que vai estimular todo o aparato produtivo”, disse.

“Essa mudança estrutural não tem efeito imediato. A economia brasileira tem de se desintoxicar do vício de juros altos. Certamente o Brasil não será mais conhecido como o país dos rentistas, mas como o país da produção”, acrescentou.

Mantega lembrou que o país apresenta dados positivos de empregabilidade e renda, que o governo tem feito desonerações e o real está menos valorizado, o que facilita as exportações. Segundo ele, o país registrou crescimento médio do Produto Interno Bruto (PIB) de 4,2% no período de 2006 a 2011, um dos maiores da história.

“A renda e o bem-estar também melhoraram. A população brasileira conhece mais a crise pelos veículos de comunicação do que pelo seu dia a dia”, acrescentou.

Agência Brasil


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ter
04
dez
2012

Governadores de 24 estados se reúnem nesta terça-feira (4), às 10h, no Escritório de Representação do Estado do Ceará, em Brasília, para discutirem sobre o veto da presidente Dilma Rousseff à nova divisão dos royalties do petróleo para Estados e municípios. O vice-governador Rômulo Gouveia, representará o governador Ricardo Coutinho na reunião e levará a posição da Paraíba, que é contrária ao veto parcial ao projeto que estabelecia a partilha dos recursos do petróleo de forma equilibrada entre todas as unidades da Federação.

Ontem (3), o governador Ricardo Coutinho voltou a lamentar o veto da presidente Dilma Rousseff ao projeto de partilha dos royalties do petróleo e cobrou do Governo federal uma solução para compensar as perdas dos estados e municípios. Com o veto parcial ao projeto aprovado pelo Congresso, a Paraíba vai perder mais de R$ 300 milhões por ano.

“Foi uma postura que levou muito em conta o interesse do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, mas deixou de fora 97% dos estados e dos municípios do Brasil. Não existe Estado produtor de petróleo, pois a camada do pré-sal está em alto mar em frente e não no território destes estados. É preciso ter esse olhar de que o petróleo é do Brasil.”, ressaltou o governador.

Ricardo afirmou que espera que a União encontre uma solução em que parte dos 40% dos recursos que ficam com a União seja repassado para os demais Estados e municípios. “Se o Governo federal não quer tirar nada dos estados ditos produtores (Rio de Janeiro e Espírito Santo), que tire da própria União que fica com 40% dos recursos provenientes do petróleo”, opinou.

O veto foi aplicado sobre o artigo 3º do projeto aprovado pelo Congresso. Uma Medida Provisória preencherá o vazio jurídico deixado pelos vetos e ainda estabelecerá a destinação de 100% dos royaltiesdos novos contratos para a Educação, tanto pela União, quanto pelos estados e municípios. Além disso, 50% do rendimento do Fundo Social do Pré-sal serão aplicados no ensino.

O projeto aprovado pelo Congresso Nacional prevê que o repasse aos estados produtores caia de 26,25% para 20% já em 2013. Os municípios que produzem petróleo e hoje ficam com 26,25% passariam a receber 15% no ano que vem. Já a parte dos estados não produtores saltaria de 7% para 21%; e a dos municípios não produtores, de 1,75% para 21%.

SECOM-PB


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seg
03
dez
2012

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Os parlamentares que compõem a Assembleia Legislativa da Paraíba e a imprensa embarcam na Caravana da Seca, rumo ao Sertão do Estado, na manhã desta terça-feira (04). A viagem será promovida pela Casa, através da Frente Parlamentar da Seca, e percorrerá cerca de dois mil quilômetros, passando por 39 municípios.

Os integrantes da Caravana vão verificar pesoalmente os efeitos da seca nas diversas regiões da Paraíba. O objetivo é fazer uma peregrinação a fim de ouvir a população e as lideranças políticas no sentido de identificar os problemas. “Queremos ouvir o clamor da população paraibana que é quem está sofrendo com a estiagem e seus problemas”, destacou o presidente da Casa, deputado Ricardo Marcelo (PEN).

O presidente disse ainda, que a viagem é uma forma de mobilizar toda a sociedade na busca de soluções urgentes para a situação de calamidade enfrentada pelo povo que vive nos lugares afetados pela problemática. “Vamos para sentir de perto os problemas que afligem o povo paraibano, ocasionados pela seca que assola o Estado e o Nordeste brasileiro”.

A partir da caravana será elaborado um relatório descrevendo a situação do semiárido para que a classe política possa tomar conhecimento do trabalhado realizado pelos parlamentares e do compromisso assumido para mudar o quadro. Também será disponibilizado transporte para todos os integrantes da viagem.

Agência ALPB


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seg
03
dez
2012

O vereador reeleito Fernando Milanez (PMDB) disse durante entrevista ao PolíticaPB que lamenta bastante a forma como tem sido tratado o seu colega de partido, o deputado estadual Gervásio Maia (PMDB), pelo ex-governador José Maranhão (PMDB), que vai assumir a presidência da legenda com o apoio de grande parte dos filiados, após a homologação da chapa consensual do Diretório Estadual prevista para o próximo dia 18 deste mês. Milanez ressaltou que Maranhão e os que o apóiam estão excluído totalmente Gervásio de participar da Executiva e nem se querem estão levando em consideração a sua história política e o seu mandato eletivo de deputado.
“É lamentável o que está acontecendo com o deputado Gervásio Maia. Eu inclusive conversei com ele e levei a minha solidariedade, pois o que Maranhão e os demais estão fazendo com ele é praticamente um processo de exclusão, ao lhe tirarem o cargo de Secretário Geral do PMDB e oferecerem o de vogal. Isso porque, Gervásio sempre contribuiu com partido, foi o deputado mais votado pelo PMDB e sem falar na sua trajetória política”, disse ele.
A briga interna do PMDB, travada entre Maranhão e Gervásio, veio à tona na semana passada depois que o deputado revelou que o ex-governador quebrou o acordo firmado em Brasília nas presenças do presidente nacional do PMDB, Valdir Raupp, e do vice-presidente da República, Michel Temer. Gervásio denunciou que Maranhão havia levado chapa pronta para a reunião e ainda tinha excluído seu nome da composição do diretório para o cargo de Secretário Geral do PMDB na Paraíba.

PolíticaPB


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seg
03
dez
2012

Na última década, a grande maioria dos municípios brasileiros apresentou uma melhora nos padrões socioeconômicos, embora o país ainda continue dividido. Sul e Sudeste, e recentemente o Centro-Oeste, concentram as cidades com alto grau de desenvolvimento, e Norte e Nordeste ainda apresentam as com índices mais baixos.

A informação está em uma pesquisa da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) feita nos 5.565 municípios do país, que resultou no Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), divulgado ontem (2).

Nesta quinta edição, o índice apontou que, de 2000 a 2010, mais do que dobrou o número de cidades com patamar considerado moderado, saindo de 1.655 para 3.391 municípios. Ao mesmo tempo, caiu o percentual de cidades na categoria de baixo desenvolvimento, de 18,2% para 0,3%, totalizando somente seis municípios.

Para o economista Guilherme Mercês, que coordenou o trabalho, a evolução do índice demonstra que o Brasil tem conseguido superar os efeitos da crise econômica de 2009, que resultou na insolvência de instituições financeiras nos Estados Unidos e em dificuldades enfrentadas até hoje por países europeus.

“A crise de 2009 interrompeu o processo de desenvolvimento que o país vinha passando nos últimos anos, mas em 2010 os resultados mostraram que o Brasil não só retomou a trilha do desenvolvimento, como também atingiu um patamar superior ao pré-crise. O Brasil conseguiu, de fato, superar a crise. Em 2010, houve geração recorde de trabalho, superior a 2 milhões de empregos, culminando com o aumento da renda.”

O IFDM avalia três áreas: emprego e renda, educação e saúde. São utilizados dados oficiais divulgados pelos ministérios do Trabalho, da Educação e da Saúde.

“O Brasil continua dividido em dois, mas as igualdades se reduziram bastante. A gente vê a ascensão do Centro-Oeste, por conta do agronegócio, a padrões muito próximos aos do Sudeste, por exemplo. A Região Sul despontou como a mais desenvolvida do país, principalmente porque tem uma homogeneidade grande, com as desigualdades dentro dela muito pequenas. Já a Região Nordeste vem avançando bastante nos últimos anos e a Região Norte ainda segue muito atrasada em relação às demais."

De acordo com a pesquisa, em 2010, 97,2% dos municípios da Região Sul apresentaram desenvolvimento moderado a alto. Já o Sudeste concentra os municípios mais desenvolvidos no ranking nacional, com 86 entre os 100 primeiros. No Norte, porém, 77% dos municípios têm desenvolvimento regular ou baixo.

Agência Brasil


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seg
03
dez
2012

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                                    Anelita Antas, instrutora da oficina

O Espaço Nordeste Princesa Isabel promove de hoje (3) até quinta-feira (6), a Oficina de Formação Arte-Identidade: Brinquedos confeccionados com garrafas pet, com a facilitadora Anelita Antas Diniz, sempre a partir das 8h.

A oficina terá duração total de 16 horas-aula, com carga diária de quatro horas, e tem por objetivo capacitar lideranças e referências comunitárias para geração de trabalho e renda através da produção de objetos artísticos para venda, gerando sustentabilidade para a comunidade.

A atividade acontece na sede local do Espaço, localizado na Avenida Presidente João Pessoa, no antigo prédio da Sanbra – ex-quase-futuro Museu Histórico de Princesa Isabel.


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