Diante do anúncio de que o ex-prefeito Luciano Agra receberia nesta sexta o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), os radares da imprensa e das lideranças políticas ficaram sob alerta.
No Edifício Metropolitan, à porta da sala 203, onde Agra montou o escritório político, um grupo de ansiosos repórteres esperavam o senador tucano. Pra frustração de todos, Cássio telefonara pra dizer que teve problemas de agenda e só conseguiria chegar muito tarde em João Pessoa.
Sem problemas, segundo a assessoria de Agra, foi combinado que eles marcariam nova data pra próxima semana. Que, pelo gosto de Cássio, ao que parece, não seria divulgado.
Luís Tôrres
O deputado estadual Gervásio Maia Filho (PMDB) parece ser um dos poucos integrantes do partido que não está muito preocupado com a força-tarefa montada pelo PSB em busca de adesões de prefeitos peemedebistas. Para o parlamentar, as informações sobre a debandada que está ocorrendo em sua legenda não passam de notícias plantadas. Até o momento seis gestores do PMDB aderiram ao governo Ricardo Coutinho (PSB).
“De onde são esses prefeitos do PMDB que estão aderindo ao governo? Eu desconheço essas informações. Bonito de Santa fé e Belém, por exemplo, é mentira. Eu não sei os outros que estão divulgando porque eu ainda não conversei com eles, mas esses dois eu conversei e eles me negaram isso. Para mim essas informações de adesão são notícias plantadas apenas para tentar fortalecer o governo”, afirmou Gervásio.
Entretanto, o deputado foi o único até agora a dizer desconhecer essa debandada. Outros parlamentares e até o próprio presidente estadual do PMDB, o ex-governador José Maranhão, já revelaram em entrevistas à imprensa que medidas devem ser tomadas com urgência para estancar a sangria dentro do partido.
Já divulgaram adesão ao governador Ricardo Coutinhos os prefeitos peemedebistas de Prata, Antônio Costa Nóbrega Júnior; São José de Caiana, José Walter Marinho; Cubati, Eduardo Ronielle Guimarães; Alcantil, José Ademar de Farias; Triunfo, Damisio Mangueira da Silva: e, o de Olivedos, Grigório de Almeida Souto.
Com relação aos prefeitos de Bonito de Santa Fé, Alderi Caju, e Belém, Edgar Gama, nenhuma informação oficial do PSB foi veiculada tratando da adesão de ambos.
PolíticaPB
Foram gerados 28,9 mil postos de emprego com carteira assinada no primeiro mês de 2013, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados hoje (22) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O número resulta da diferença entre 1.794.272 admissões e 1.765.372 demissões, e foi o saldo mais baixo para o mês desde 2009, ano da crise financeira internacional.
Em janeiro de 2009, foram fechadas 101,7 mil vagas; no mesmo mês de 2010, foram abertas 181,4 mil; e em 2011, abertura de 152 mil postos de trabalho. Em igual mês de 2012, foram criados 118,8 mil postos – cerca de quatro vezes mais em comparação a janeiro deste ano. A média para a criação de vagas no período, desde 2003, é 93,7 mil.
O saldo de janeiro foi influenciado pelo mau desempenho do comércio, que fechou cerca de 67,4 mil postos – o menor resultado desde o início da série histórica, em 1992. A indústria, em contraponto, criou mais de 43,3 mil vagas, o que contribuiu para o balanço do mês ser positivo. O resultado da indústria foi o quarto mais alto desde o começo da série.
"Um dos fatores que determinam o desempenho de uma economia é o mercado de trabalho, mas ainda é cedo. Tivemos um resultado fraco, apesar de positivo. Acredito que as medidas que o governo tomou ainda vão mostrar seus efeitos no primeiro semestre de 2013", explicou o diretor do Departamento de Políticas Públicas de Emprego do MTE, Rodolfo Torelly.
Segundo ele, o crescimento na indústria pode ser um bom indicativo para os próximos meses. "Quando a indústria vai bem, isso se reverbera por outros setores", disse Torelly.
De acordo com o MTE, o resultado de janeiro confirma as expectativas de que o mercado de trabalho está perdendo dinamismo. O balanço da criação de empregos em 2012 foi o pior dos últimos três anos, o que também foi observado pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os setores com melhor desempenho, no mês passado, foram a indústria de transformação, a construção civil, os serviços industriais e a administração pública. Os negativos foram o comércio, especialmente o varejista, e a agricultura.
Regionalmente, o desempenho das regiões Sul e Centro-Oeste foram positivas, com destaque para Santa Catarina (criação de 18,9 mil vagas) e o Rio Grande do Sul (18,7 mil). No Nordeste, no Norte e no Sudeste, por outro lado, o saldo foi negativo. Os piores desempenhos foram no Rio de Janeiro (fechamento de 24,6 mil vagas), em Pernambuco (11,5 mil) e no Ceará (4,7 mil).
Agência Brasil
O governador Ricardo Coutinho recebeu em audiência, nesta sexta-feira (22), na Granja Santana, o prefeito de Umbuzeiro, Thiago Pessoa. Durante a conversa, o gestor falou dos desafios do início da administração e do interesse do Estado em inscrever projetos no Pacto pelo Desenvolvimento Social. Nesta segunda edição o Pacto Social vai investir R$ 80 milhões nos municípios.
Na audiência, Ricardo Coutinho explicou os editais do Pacto Social destacando que este ano serão contempladas as áreas de educação, saúde e obras de infraestrutura. Ele recomendou que o prefeito inicie com a sua equipe a elaboração dos projetos prioritários que poderão ser selecionados pelo Pacto Social.
Também participaram da audiência o ex-prefeito Carlito Pessoa, e o secretário de Governo, Adriano Galdino. Dentre as prioridades elencadas pelo prefeito Thiago Pessoa, estão a construção de uma escola e o asfaltamento de um trecho de 1 km ligando o município à divisa com Pernambuco. “O governador destacou que a construção da escola pode se adequar aos projetos do pacto, então determinarei a minha equipe que inicie o mais rápido possível a elaboração dos projetos para que possam ser contemplados no futuro pacto social”, comentou.
E completou: “Foi muito positivo perceber na conversa como Ricardo está interessado em formar parcerias com o município e isso representa uma esperança diante das dificuldades vivenciadas pela nossa gestão. Esse apoio do governo nos levará a trilhar no caminho do desenvolvimento”.
SECOM-PB
Com uma previsão total de gastos de campanha que chegava a R$ 700 mil, dois candidatos a prefeito do município de Princesa Isabel, no Sertão paraibano, acharam que as despesas foram poucas e continuaram gastando mesmo após o final das eleições de 2012.
Por conta dessa irregularidade, a juíza eleitoral Érica Virgínia Pontes da Costa e Silva, reprovou as contas de Ricardo Pereira do Nascimento (PC do B) e de José Aledson de Sousa Moura (PSB), além de reprovar também as contas do diretório do PC do B pelo mesmo motivo.
De acordo com a magistrada, ficou constatado que na prestação de contas dos dois candidatos havia irregularidades ou inconsistência nas contas prestadas.
“Bem andou o Ministério Público Eleitoral, pois a hipótese de fato é de desaprovação das contas apresentadas, visto que foram constatadas falhas (ausência de extrato bancário definitivo; realização de despesa após o pleito eleitoral) que comprometem a regularidade das contas”, diz a juíza em sua decisão.
Durante a campanha, a previsão de Ricardo Pereira era de um gasto de R$ 500 mil. Já José Aledson tinha um limite de R$ 200 mil para investir na sua eleição.
Nice Almeida – PolíticaPB
O governador Ricardo Coutinho participou, nessa quinta-feira (21), da solenidade de assinatura do Termo de Cooperação Técnica para a realização de um mutirão com o objetivo de dar celeridade à tramitação dos procedimentos referentes aos crimes contra a vida. O mutirão abrangerá as Comarcas de Campina Grande e as que compõem a Região Metropolitana da Capital (João Pessoa, Cabedelo, Santa Rita e Bayeux).
“A celeridade processual dos inquéritos e o devido julgamento possibilitará a retirada de mais criminosos das ruas e o fim do sentimento de impunidade que faz com que muitos continuem trilhando o caminho do crime”, afirmou o governador.
Em solenidade no Salão Nobre do Tribunal de Justiça, a presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargadora Fátima Bezerra, o governador Ricardo Coutinho, o corregedor Nacional de Justiça, ministro Francisco Falcão e o procurador geral de Justiça, Oswaldo Trigueiro Filho, assinaram o termo que estabelece as competências para o início do mutirão no dia 10 de março. A Secretaria de Segurança do Estado, a Defensoria Pública e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também vão integrar o mutirão do Tribunal do Júri.
Segundo a presidente do Tribunal de Justiça, a ideia é fazer com que todos os poderes e instituições atuem no combate à criminalidade e à impunidade, fazendo com que os processos de crimes contra a vida sejam julgados de forma mais célere. “Vamos trabalhar intensamente, de segunda a sexta, com um quadro de pessoal empenhado para que os inquéritos possam tramitar mais e para que os juízes trabalhem na instrução dos processos para o julgamento no Tribunal do Júri”.
De acordo com Ricardo Coutinho, o mais importante nesta ação do Tribunal de Justiça é somar esforços dos poderes constituídos para a redução da criminalidade no Estado. “O Governo do Estado tem um projeto de segurança pública com metas pré-estabelecidas, que possibilitou que depois de 10 anos de crescimento vertiginoso se conseguisse reduzir os crimes contra a vida em 8,2% em relação a 2011. Esperamos este ano, com o apoio do Tribunal de Justiça e do Ministério Público dentro de suas atribuições, obter números mais positivos que ofereçam mais tranquilidade e segurança ao cidadão”.
Ricardo afirmou que o Estado terá um papel importante nesse mutirão no esforço para conclusão dos inquéritos de qualidade e o encaminhamento para o Ministério Público, que fiscaliza, e a justiça do Estado, que julga. “O Estado é uma peça fundamental neste processo, assim como é o Tribunal de Justiça com os juízes e auxiliares, o Ministério Público com os procuradores e promotores e a Defensoria com a defesa dos mais humildes”, observou.
O ministro corregedor do Conselho Nacional de Justiça, Francisco Falcão, explicou que essa experiência firmada nesta quinta-feira foi adotada de forma pioneira em São Paulo e agora, por manifestação do Tribunal de Justiça e do Governo do Estado, está sendo implantada no sentido de dar mais celeridade nos inquéritos e no julgamento dos crimes contra a vida. “A sociedade está cansada de tanta violência, não aguenta mais a impunidade em crimes de corrupção, roubos e homicídios. Esse é um esforço do Estado para que a justiça seja feita, absorvendo os inocentes e punindo os culpados”.
No mutirão, caberá ao TJ designar servidores e magistrados para compor grupos de trabalho nas unidades judiciárias, designar um juiz da Comarca da Capital para coordenar as atividades de execução e disponibilizar o cronograma dos julgamentos dos crimes de competência do Tribunal do júri.
Já a Secretaria de Segurança Pública e da Defesa Social da Paraíba vai organizar grupo de trabalho composto de delegados e outros servidores para adotar ações administrativas e também de cunho investigativo, visando a conclusão dos inquéritos policiais, que têm como objeto a apuração dos crimes de competência do Tribunal do Júri, e manter atualizados e renovar os mandados de prisão, bem como promover medidas no sentido do seu cumprimento.
Caberá à Secretaria de Estado da Cidadania e Administração Penitenciária promover ações necessárias para o deslocamento dos réus presos para as audiências e sessões do Júri. O Ministério Público da Paraíba e a Defensoria Pública do Estado deverão designar promotores de justiça e defensores públicos para atuarem no mutirão. Por fim, a OAB-PB deverá promover a divulgação do projeto, no âmbito da instituição, e zelar para que os advogados constituídos tenham conhecimento do cronograma de trabalho e participem efetivamente.
SECOM-PB
O bloco de sustentação parlamentar do prefeito Dominguinhos (PSDB) na Câmara de Vereadores de Princesa Isabel se prepara para deflagrar uma contraofensiva à oposição.
De posse de um piramidal dossiê que supostamente envolve nomes proeminentes do grupo adversário em operações irregulares, o oficialismo diz que, agora, “a coisa é pra valer.”
Será mesmo?