A decisão do ex-senador Wilson Santiago, ao que parece, já está tomada: ele vai, sim, deixar o PMDB. Tanto que, na semana passada ,o ainda peemedebista resolveu dar um ‘chá de cadeira’ no maior cacique do seu partido, o ex-governador José Maranhão. Na tentativa de manter Santiago na sigla, Maranhão marcou uma audiência, mas ele simplesmente não apareceu e também não justificou a ausência.
“Ele tinha marcado uma audiência comigo na semana passada, mas não compareceu e também não explicou os motivos pelos quais não foi ao encontro. Eu ainda tentei falar com ele, mas não consegui”, revelou Maranhão em entrevista ao POLÍTICAPB.
A falta de Wilson Santiago, claro, não agradou nem um pouco a Maranhão que, após ter sido deixado esperando em vão, não deve mais insistir para que o ex-senador permaneça nos quadros do PMDB. Além de uma imperdoável descortesia, o ex-governador interpretou a atitude como uma clara demonstração de desinteresse em dialogar e permanecer nos quadros do partido.
Nice Almeida – PolíticaPB
Celebridades de todo o país já se empenharam nas redes sociais e demonstraram apoio pela campanha SOS Seca, promovida pela Assembleia Legislativa da Paraíba.
Nomes como o do escritor Leonardo Boff e os cantores padre Fábio de Melo, Fafá de Belém, Lobão, Zé Ramalho, Gaby Amarantos, Margareth Menezes, Elba Ramalho e Alceu Valença já publicaram simpatia pela causa e incentivaram os milhões de brasileiros que navegam pela internet para subscrever o abaixo-assinado online.
Quem também demonstrou apoio pela campanha foram as atrizes Ingrid Guimarães, Alexia Dechamps e Cristiana Oliveira, além dos atores Evandro Mesquita e Federico Devito. O humorista Wellington Muniz, o Ceará do Pânico, também demonstrou simpatia pela causa.
Na área política, o movimento recebeu apoio do senador Álvaro Dias e do deputado federal de Minas Marcus Pestana. O compositor Braulio Tavares e a jornalista Denise Rothenburg completam o time de figuras conhecidas que abraçaram o SOS Seca.
SOS Seca – A campanha, que tem o objetivo de cobrar soluções urgentes e duradouras para amenizar a situação de calamidade enfrentada pela população em decorrência da estiagem, já conta com a adesão de várias instituições dentro e fora do Estado, além do ator José de Abreu, que participou do material de divulgação da campanha.
Com a coleta das assinaturas, os deputados pretendem levar ao Governo Federal diversos pleitos da ‘Carta da Paraíba’ e do relatório final da Caravana da Seca, que percorreu dois mil quilômetros e passou por mais de 50 municípios no Estado. Para reforçar os pleitos.
Assinar online – Além dos vários pontos de assinaturas da campanha em diversas localidades do Estado, a campanha pode receber a participação de pessoas de todo o país, com a assinatura online. Para isso, basta acessar o endereço http://www.peticaopublica.com.br/?pi=Sosseca e subscrever a petição.
Agência ALPB
Um mês após a tragédia que matou 239 pessoas na Boate Kiss, a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) se prepara para entrar em recesso e encontrar formas de lidar com o luto. Pelo menos 117 jovens, alunos da instituição, morreram no incêndio ou em consequência dele. Desses, 65 pertenciam ao Centro de Ciências Rurais, que inclui os cursos de agronomia – que organizou a festa do dia 27 de janeiro –, zootecnia e veterinária.
Apesar de numericamente ter perdido mais alunos, o diretor do Centro de Ciências Rurais da UFSM, professor Thomé Lovatto, diz que as mortes foram sentidas igualmente por toda a comunidade acadêmica. “O sentimento é o mesmo. Não dá para dizer que, porque nós perdemos numericamente mais, os outros perderam menos. A integração era muito grande entre os cursos. Os alunos se conheciam e conviviam” explicou.
Segundo ele, apesar de a universidade ter retomado as aulas na segunda semana após a tragédia, ainda é preciso um monitoramento constante de alunos e professores e o apoio de psicólogos durante as atividades. Entre 5% e 10% dos alunos têm crises de choro e depressão durante as aulas e, muitas vezes, precisam interromper os trabalhos. Nesses casos, o diretor conta que eles não deverão passar pelas avaliações do fim do semestre letivo. “Estamos em atenção aos alunos que ficaram com sequelas psicológicas. Os professores vão deixar as avaliações em aberto e, no próximo semestre, eles retornam para fazer as disciplinas novas e concluir as que ficaram incompletas”.
O semestre letivo será encerrado no próximo dia 6, em função de um atraso provocado pela greve no ano passado. As aulas serão retomadas no dia 1º de abril. Os professores e coordenadores dos cursos preparam uma “recepção diferenciada” para os alunos, segundo Lovatto. “Perdemos calouros na tragédia, que deveriam começar a vida acadêmica no semestre que será iniciado. Vamos ter de preparar uma recepção para quem perdeu esses colegas”, acrescentou.
O diretor conta que os professores também precisaram de acompanhamento. De acordo com ele, na semana depois do incêndio, foram feitas reuniões com o corpo docente para prepará-lo para lidar com os alunos e com o próprio luto. A universidade recebeu o apoio de centros de psicologia de outras instituições, como a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Na segunda semana, os alunos começaram a voltar para o campus e foram oferecidos espaços para manifestações e desabafos. Somente a partir da terceira semana após a tragédia é que as atividades normais foram retomadas, já em ritmo de encerramento de semestre.
Nos próximos meses, o professor Lovatto diz que novos desafios devem ser enfrentados, como a ajuda às famílias que perderam, por exemplo, quem as sustentava financeiramente. “Nós temos 34 famílias que perderam seus mantenedores. É o caso de um segurança da boate. Ele mantinha a mãe e as duas irmãs, que também já tinham filhos. Agora vamos ter que pensar nessas situações, no sentido de garantir um sustento para essas famílias. Vamos ver como a universidade pode ajudar”.
O incêndio na Boate Kiss ocorreu na madrugada do dia 27 de janeiro, matando imediatamente 233 pessoas. Centenas ficaram feridas ou foram intoxicadas pela fumaça tóxica provocada pela queima da espuma de isolamento acústico da boate. Mais seis pessoas morreram posteriormente em consequência de queimaduras ou de problemas respiratórios causados pela fumaça. A tragédia começou quando um artefato pirotécnico foi aceso durante show da banda Gurizada Fandangueira. Dois integrantes da banda e dois sócios da boate ainda estão presos. A polícia deve concluir as investigações nesta semana.
Agência Brasil
Apesar da confirmação da adesão de vários prefeitos peemedebistas ao governador Ricardo Coutinho (PSB), o presidente estadual do PMDB, José Maranhão, não se mostrou preocupado com o ‘rolo compressor’ do socialista e não deve reagir a enxurrada de adesões como tem cobrado alguns aliados seus. Maranhão disse, em entrevista ao POLÍTICAPB, que desconhece a formação dessas alianças.
“Não conheço nenhum caso concreto desses prefeitos que tenham aderido a Ricardo Coutinho. Não tenho encontrado com eles, mas não conheço nenhum caso concreto e tem alguns já desmentindo isso. O que acontece é que o governador faz um ato administrativo, convida o prefeito da cidade, ele comparece e no outro dia aparece estampado nos jornais uma foto sua ao lado do governador afirmando que ele aderiu”, acusou Maranhão.
Desde o anúncio dessas adesões, alguns dos mais importantes peemedebistas do estado têm cobrado de Maranhão uma reação urgente a debandada de prefeitos. O deputado Raniery Paulino e o prefeito de Sousa, André Gadelha, são exemplos de filiados que têm feito essa cobrança.
Presidente nega interferência na escolha do líder na AL
Com relação a escolha do novo líder da bancada do PMDB, Maranhão negou que a troca de Gervásio Filho por Raniery Paulino tenha tido a sua interferência. O presidente negou também que a mudança esteja relacionada à suposta aproximação existente entre Gervásio e o governador Ricardo Coutinho.
“Essa escolha é puramente da bancada que é autônoma e independente para fazer essa escolha. Não tem nada a ver (com a suposta aproximação com Ricardo) porque essa escolha é da Assembleia, é da bancada”, alegou Maranhão.
Nice Almeida – PolíticaPB
O governador Ricardo Coutinho reuniu na manhã desta terça- feira (26), no Palácio da Redenção, a bancada governista na Assembleia Legislativa e pediu unidade e coesão para garantir a manutenção da governabilidade no Estado. Ao se dirigir aos deputados, falou sobre as principais obras e serviços desenvolvidos pelo Governo, os projetos prioritários na Assembleia Legislativa e o novo edital do Pacto pelo Desenvolvimento Social, que será lançado até o final de março.
Ricardo Coutinho destacou o bom momento do Governo, tanto do ponto de vista da aceitação popular quanto da realização de obras em todas as regiões, desde o Sertão, Cariri, Curimataú e o Brejo, até Campina Grande e João Pessoa. “As ações estão em um ritmo muito bom e chegaremos a R$ 5 bilhões em investimentos este ano. Esse é o momento de avançar, e precisamos de unidade e coesão da bancada na Assembleia Legislativa para garantir a manutenção da governabilidade”, frisou.
O governador também pediu apoio dos parlamentares aliados aos projetos prioritários e destacou que prefere uma bancada firme e aguerrida na defesa dos interesses da Paraíba do que a maioria pela maioria. “Temos um grupo mais coeso e a importante liderança de Hervásio Bezerra. Isso aponta que estamos no caminho certo”, completou.
A reunião contou com as presenças de 13 deputados estaduais e os parlamentares licenciados Manoel Ludgério (secretário de Desenvolvimento dos Municípios) e Adriano Galdino (secretário de Governo). A deputada Gilma Germano e o deputado Genival Matias justificaram suas ausências por se encontrarem fora do Estado.
Os deputados Hervásio Bezerra, Domiciano Cabral, Iraê Lucena, Tião Gomes, João Henrique, Antônio Mineral, Assis Quintans, Eva Gouveia, Léa Toscano, João Gonçalves, Jutay Meneses, Doda de Tião e Lindolfo Pires participaram da reunião. Além dos parlamentares, estiveram presentes o vice-governador Rômulo Gouveia, os secretários Lúcio Flávio (executivo de Governo), Estela Bezerra (Comunicação), Aracilba Rocha (Finanças) e Livânia Farias (Administração), o Procurador-Geral Gilberto Carneiro e Ricardo Barbosa (PAC e Suplan).
O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Hervásio Bezerra, disse que a reunião foi positiva e indica horizontes ainda melhores. “O governador teve a oportunidade de falar aos deputados a respeito do Pacto Social e o que está sendo realizado e planejado de obras nos municípios. Esse é um nivelamento importante para a defesa das ações do governo em plenário”, afirmou.
Hervásio afirmou que está confiante na aprovação das matérias de interesse do governo, como o aval para empréstimo da Cagepa. Sobre a bancada governista, o líder frisou: “Passamos por turbulências, mas hoje temos uma bancada mais firme e determinada em defesa do governo do Estado”.
A secretária da Comunicação Institucional, Estela Bezerra, destacou o bom momento do Estado, em que o governador Ricardo Coutinho tem conseguido equilibrar a agenda política e a administrativa. “Essa agenda da governabilidade precisa ser constante na relação entre o Executivo e o Legislativo e estreia o equilíbrio de um governo que nos dois primeiros anos priorizou a governança diante das dificuldades apresentadas pelo Estado”, disse.
A deputada estadual Iraê Lucena afirmou que a reunião trouxe uma pauta positiva com as ações do governo e apontou para a unidade da bancada. “Essa bancada firme e forte com certeza vai ajudar a aprovar as medidas e as obras que o governo propõe em beneficio dos paraibanos e paraibanas”.
SECOM-PB
Renato: ‘Ligação Cidadã’ resgata cidadania
Se você não anda contente com a situação da cidade de Princesa Isabel e quer reclamar diretamente do lixo acumulado, esgotos entupidos e/ou a céu aberto, iluminação pública precária, buracos em trechos do calçamento, além da poda de árvores e animais de médio e grande porte circulando livremente nas ruas, já pode ligar para ligar a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano e fazer sua reclamação.
É que, a partir desta terça-feira (26), a secretaria implantou o Ligação Cidadã, um serviço de atendimento aos moradores via telefone, através do número 9957-8723, disponível de segunda à sexta, das 7h às 17h.
Segundo o secretário Renato César, o objetivo do serviço é facilitar o diálogo entre a comunidade e a esfera pública municipal, no sentido que as soluções reclamadas cheguem de forma mais ágil e eficiente.
“Enfim, queremos que, com o serviço, as reclamações e solicitações sejam mais precisas e rápidas, assim como as medidas cabíveis à Prefeitura na área da Secretaria de Infraestrutura. Estamos, pois, pedindo a colaboração da população e, ao mesmo tempo, fortalecendo a cidadania”, afirmou.
As taxas de juros cobradas das famílias ficou em 24,6% ao ano, em janeiro, com alta de 0,3 ponto percentual, em relação a dezembro. Os dados foram divulgados hoje (26) pelo Banco Central (BC), que passa a divulgar novo relatório sobre crédito, com informações mais abrangentes sobre taxas de juros, spreads, concessões, atrasos e inadimplência.
No caso das empresas, a taxa de juros ficou em 13,9% ao ano, alta de 0,6 ponto percentual na comparação com o mês anterior. A taxa média de juros, empresas e pessoas físicas, chegou a 18,5% ao ano, aumento de 0,5 ponto percentual no mês. Essa taxa média geral subiu depois de dez meses seguidos de queda.
A inadimplência das famílias ficou em 5,5%, redução de 0,1 ponto percentual em relação a dezembro. No caso das empresas, a inadimplência ficou estável em 2,2%. A taxa de inadimplência corresponde ao percentual de operações com atraso superior a 90 dias em relação ao saldo total.
O spread, diferença entre taxa de captação dos recursos pelos bancos e a cobrada dos clientes, ficou em 18 pontos percentuais para as pessoas físicas, com aumento de 0,3 ponto percentual. No caso das empresas, o spread chegou a 7,8 pontos percentuais, com alta de 0,8 ponto percentual em relação a dezembro.
O saldo das operações de crédito do sistema financeiro chegou a R$ 2,367 trilhões, em janeiro. Desse total, R$ 1,278 trilhão é o saldo para pessoas físicas, que apresentou redução de 1% em relação a dezembro. O saldo das empresas é R$ 1,808 trilhão, com expansão de 1,2%. O volume total de crédito correspondeu a 53,2% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB), redução de 0,4 ponto percentual em relação a dezembro.
Agência Brasil