A romaria de candidatos à Assembléia Legislativa da Paraíba e à Câmara dos Deputados ainda não começou em Princesa Isabel, pois as visitas esporádicas de alguns parlamentares que já foram apoiados aqui não significam compromisso de apoio.
Por enquanto, as lideranças da situação e da oposição preferem aguardar as definições do quadro estadual para, em seguida, assumirem alianças mais explícitas, enquanto cuidam das demandas internas.
Claro que é cedo demais, mas logo, logo, veremos que tem político que adota outro fuso horário. Afinal, o tempo não para…
O deputado estadual Trócolli Júnior (PMDB) rebateu, durante discurso na tribuna da Assembleia Legislativa da Paraíba, as especulações de que estaria deixando a bancada de oposição na Casa para voltar a apoiar o governador Ricardo Coutinho (PSB).
Trócolli Júnior, que foi alvo de questionamentos, após acompanhar o governador do Estado durante a entrega de obras no Cariri paraibano, disse que compareceu ao evento com o objetivo de prestigiar sua base eleitoral e que não tem problemas em estar ao lado da situação, mesmo integrando a bancada de oposição.
“Fiz oposição por 14 anos e não tenho dificuldades de estar na bancada de oposição ao governador e nem de ser situação, como já fui à época de José Maranhão”, destacou o deputado.
PolíticaPB
Quando deixou a prefeitura de Campina Grande no dia 31 de dezembro de 2012 Veneziano Vital do Rego (PMDB) não poderia imaginar que o fim seria apenas o começo de todo o pesadelo.
Acossado por acusações de credores e servidores públicos, ameaçado por ações de improbidade administrativas anunciadas pela atual gestão, o ex-prefeito de Campina Grande terá que encarar pela frente uma CPI na Câmara Municipal de Campina Grande.
E o roteiro desse filme de terror para o Cabeludo começa nesta terça.
Com a assinatura de um terço dos vereadores eleitos, a vereadora Ivonete Ludgério protocola nesta terça-feira pedido pra instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito a fim de apurar a relação entre a gestão de Veneziano com a construtora Maranata, uma espécie de prefeitura parelela criada na gestão passada que foi alvo de diversas ações eleitorais e que, em oito anos, embolsou mais de R$ 104 milhões dos recursos públicos municipais.
A CPI da Maranata, como será chamada, já começa com uma decisão judicial favorável. Recentemente, a Justiça determinou o bloqueio das contas da empresa a fim de que fosse pagos salários atrasados de prestadores de serviços que foram contratados pela empresa para trabalhar pela prefeitura. A maioria para Secretaria de Saúde.
Diretores da empresa, ex-secretários municipais e o próprio Veneziano Vital do Rego estão na lista dos convocados para depor na CPI. “Vamos inicialmente ouvir os responsáveis pela empresa e, dependendo de seus depoimentos, estaremos sim convocando o ex-prefeito Veneziano para que ele também preste esclarecimentos à CPI”, disse a autora da investigação.
Segundo ela, é importante que a Câmara passe a limpo todos as relações da Prefeitura de Campina Grande com a Maranata e todos os contratos firmados na gestão de Veneziano. “Muitos deles precisam de explicações”, declarou Ivonete.
De fato, a Maranata é um dos maiores mistérios da gestão anterior. Será que a CPI terá competência para decifrá-los antes de ser devorada?
Blog do Luís Tôrres
O governador Ricardo Coutinho e os governadores dos demais Estados vão participar de reunião com os presidentes da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, e do Senado Federal, Renan Calheiros, para discutir questões federativas que entrarão em pauta no Congresso Nacional. O encontro será nesta quarta-feira (13), às 11h, no Salão Nobre da Câmara dos Deputados.
Na tarde desta terça-feira (12), os governadores dos Estados participam de uma reunião prévia para analisar e propor soluções para as questões referentes ao novo Pacto Federativo. Na pauta estarão assuntos como a reforma sobre o Imposto sobre Circulação e Serviços (ICMS), uma compensação aos Estados com o impedimento de adotarem uma política de atração de empresas, o Fundo de Desenvolvimento Regional, as novas regras de repasse do FPE e a repactuação das dívidas dos Estados com a União.
O governador Ricardo Coutinho vai propor que parlamentares, Governo Federal e governadores construam um novo Pacto Federativo que leve em consideração as diferenças regionais. De acordo com o governador Ricardo Coutinho, “o Brasil precisa vivenciar uma repactuação e essa ferida ficou muito exposta na questão da partilha dos royalties, que é uma riqueza não apenas de três Estados, mas, sobretudo, do povo brasileiro”.
“Precisamos de uma pauta que recupere o federalismo, pois não é possível que a União concentre 70% dos recursos e os Estados e municípios continuem a esperar os repasses que são insuficientes. É preciso que estados e municípios tenham uma parte melhor desse bolo tributário’’, ressaltou Ricardo Coutinho.
SECOM-PB
A partir das 10h (6h de Brasília) de hoje (12), os 115 cardeais que têm direito a voto e vão eleger o sucessor do papa Bento XVI estarão concentrados para a primeira votação do conclave, marcada para as 17h (13h de Brasília). Eles participam de ritual, que inclui missa, juramento e uma pequena procissão a pé, acompanhada por cantores religiosos.
A previsão dos especialistas em Vaticano, os vaticanistas, é que o conclave dure de três a 11 dias. No século 20, as eleições mais rápidas foram as dos papas João Paulo II, em 1978, e Bento XVI, em 2005. A eleição do papa João Paulo II levou três dias. A mais longa do século passado foi a de São Pio X, que demorou cinco dias.
No conclave ocorrerá hoje apenas uma votação à tarde. A previsão é que a fumaça branca, no caso de eleito o papa, ou escura, se não houver consenso, seja emitida pela chaminé na Capela Sistina, na Praça de São Pedro, no fim da tarde ou começo da noite. O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, lembrou ontem (11) que quando Bento XVI foi eleito, em 2005, a fumaça branca foi vista no fim da tarde.
Antes da votação, os cardeais fazem um juramento de manter o sigilo sobre tudo o que ocorrer durante o conclave. Há um juramento comum e outro individual. No comum, cada cardeal, com a mão sobre o Livro dos Evangelhos, diz que: “Prometo e juro, assim que Deus me ajude e os Santos Evangelhos me guiem”.
O processo de votação segue um ritual, no qual cada cardeal escreve o nome do seu escolhido em uma cédula de papel, em tamanho retangular, e disfarçando a letra. Cada eleitor deve depositar a cédula, na presença de seis cardeais – três escrutinadores e a mesma quantidade de revisores.
Após a votação, as cédulas são contadas e recontadas. Cada um dos votos é costurado com linha e depois colocado no forno para ser queimado. A cor que revela se houve escolha do papa é dada por um produto químico que é adicionado. A cor branca indica que foi escolhido o sucessor. A cor escura mostra que o conclave ainda buscará o consenso.
Em caso de ausência de consenso, devem ocorrer até duas votações por dia durante o conclave. Para a eleição do papa, são necessários dois terços dos votos dos presentes, no caso 77 cardeais. Se em três dias não houver consenso, a votação deverá ser suspensa por 24 horas para orações e reflexões. Depois, são promovidos mais sete dias de votações até completar um total de 34.
Se depois de 34 votações não for alcançado o consenso, é feita uma eleição entre os dois candidatos que mais receberam votos. O escolhido deve dizer se aceita ser papa. Em caso positivo, ele é apresentado aos fiéis na Praça de São Pedro. Em seguida, são feitos os preparativos para a chamada cerimônia de coroação.
Agência Brasil
O prefeito de Princesa Isabel, Dominguinhos (PSDB), emite sinais de que está num caminho sem volta em sua disposição de cortar despesas para equilibrar as contas.
Nos próximos dias, ele anunciará mais medidas de contenção de gastos, mas não adiantou nenhuma decisão.
Pressionado pela queda das cotas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), não resta outra saída ao gestor tucano senão reduzir custos da máquina administrativa, sem prejuízo das ações básicas do município.
Como isso será feito, somente ele [Dominguinhos] sabe.
A redução a zero de tributos federais para produtos da cesta básica levará duas semanas para ser totalmente repassada ao consumidor, disse hoje (11) o presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Fernando Yamada. De acordo com ele, é o tempo de que o comércio precisará para receber os produtos mais baratos das indústrias e recalcular os preços finais.
No entanto, alguns preços cairão imediatamente, antes de a desoneração ser integralmente repassada ao consumidor. Segundo o presidente da Abras, os preços das carnes e dos produtos de limpeza estarão 6% mais baixos a partir de amanhã (12). Para os demais produtos da cesta básica, a redução totalizará 3%.
O presidente da Abras apresentou os cálculos depois de se reunir por uma hora e meia com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. O encontro também teve a participação do presidente da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) e representantes de grandes redes de supermercados.
De acordo com Mantega, que falou com jornalistas depois do encontro, a desoneração da cesta básica deverá fazer a inflação cair entre 0,2 e 0,6 ponto percentual. Ele disse que o governo está interessado em que a população sinta os benefícios da medida o mais rápido possível.
“É importante que a medida chegue às prateleiras para beneficiar população. A desoneração da cesta básica beneficia principalmente a população de menor renda, que gasta uma parcela da renda maior em alimentos”, disse.
Para o ministro, além de ajudar no combate à inflação, a redução de impostos para a cesta básica estimula o consumo. “Cada vez mais, o governo está liberando recursos para que o consumidor possa ter mais opções. Ele terá mais recursos para comprar outros produtos, como produtos alimentares que não façam parte da cesta básica e até bens duráveis”, disse.
Agência Brasil