O governador Ricardo Coutinho vai lançar, nesta sexta-feira (15), às 10h, no Parque de Exposições de Campina Grande, o Programa Palma Resistente, cujo objetivo é combater a praga da cochonilha do carmim, que nos últimos anos tem dizimado a produção da palma forrageira na Paraíba. Durante a solenidade, serão distribuídas 200 mil raquetes de palma resistente à praga de um total de 4,5 milhões que serão entregues na primeira etapa do programa. Serão beneficiados 20 mil produtores rurais.

Além das raquetes, a Sedap fará a entrega simbólica de um caminhão adquirido para suprir as necessidades do programa. O Gabinete da Palma e a Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária (Emepa) orientarão os agricultores por meio de minicursos e apresentações sobre o manejo correto de plantio da palma, a fim de que a cultura resistente atenda plenamente as necessidades do produtor.

O programa “Palma Resistente” é um conjunto de projetos – alguns de ação imediata e outros estruturantes – que pretende sanar o problema da praga da cochonilha no Estado com a distribuição e multiplicação de variedades de palma resistente. “O programa atua na ajuda emergencial ao produtor que sofre com essa severa estiagem, mas também se direciona para uma prática estruturante da garantia da palma resistente no futuro”, enfatizou o secretário de Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca, Marenilson Batista,

Inicialmente, o programa conta com dois projetos. A primeira grande ação será a execução do projeto de fomento e distribuição de 4,5 milhões de raquetes de palma resistente, que foi elaborado pela Sedap em parceria com a Emepa. A intenção é que cada agricultor de todas as regiões do Estado receba 1000 raquetes de palma resistente. “Essa primeira ação do programa é uma resposta imediata às necessidades do agricultor que sofre com essa estiagem. O agricultor sabe a importância dessa palma nesse período difícil de seca”, comentou Marenilson Batista.

As solicitações de palma feitas pelas prefeituras e sindicatos estão sendo cruzadas por funcionários da Sedap e da Empresa Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), para que cada agricultor receba a quantidade necessária de raquetes. Nesta primeira ação serão distribuídas as variedades Palmepa PB1 e PB3, que foram desenvolvidas pela própria Emepa. “A eficácia desse programa está associada ao trabalho conjunto das empresas vinculadas à secretaria. A Sedap propôs os projetos, a Emepa desenvolveu as variedades e a Emater irá prestar assistência técnica para que o agricultor utilize de maneira correta a palma”, adiantou o secretário.

Ação estruturante – No segundo semestre do ano, entrará em execução um segundo projeto – este de maior escala, com caráter estruturante – que atenderá 20 mil produtores do Estado. Desenvolvida em parceria com o Gabinete de Palma, a ação visa à revitalização e tecnificação da cultura da palma no Estado, munindo cada agricultor com 10.000 mil raquetes de palma, um kit de irrigação, ferramentas e insumo, para a viabilização de 83 pontos de multiplicação da cultura resistente.

A estimativa é que, em 12 meses, os campos de multiplicação gerarão cerca de 13 milhões de raquetes de palma resistente das variedades Miúda, Orelha de elefante mexicana e Baiana. Marenilson Batista observou que a entrega das raquetes e dos materiais específicos para a multiplicação geram a situação ideal para uma política pública eficaz. “Esse segundo projeto é estruturante, autossustentável e inovador. Iremos entregar as raquetes, os kits de irrigação desenvolvidos pela própria Emepa, as ferramentas e os insumos, e ainda a assistência técnica da Emater. Ou seja, daremos todas as condições para que os próprios produtores consigam multiplicar seu plantio de palma, para que em breve o Estado esteja livre da praga da cochonilha”, explicou.

O programa Palma Resistente, que com esses dois projetos iniciais contabilizam um investimento de cerca de R$ 3,5 milhões, oriundos do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza do Estado da Paraíba (Funcep), conta com a parceria de instituições como a Emepa, Emater, Insa, Gabinete da Palma, Sebrae e Faepa/Senar.

Outras ações – O secretárioMarenilson Batista lembrou que a distribuição de palma resistente à praga da cochonilha do carmim já vinha sendo feita nesse período de estiagem. “Antes do lançamento do programa, o Governo do Estado já havia distribuído 500 mil raquetes e 200 mil mudas da variedade PB1, resistente à cochonilha”, comentou o secretário.

Outras ações de caráter emergencial também já estão sendo executadas para ajudar o agricultor familiar, como por exemplo a distribuição inicial de 19 mil toneladas de ração animal e mais uma remessa de 10 mil toneladas, que já estão sendo entregues aos produtores nas regiões mais afetadas pela estiagem.

Também estão sendo ofertadas mais de 3 mil toneladas de ração animal com preço subsidiado, beneficiando cerca de 7 mil agricultores, por meio do Programa Estadual de Ração Animal, em parceria com a Empresa Estadual de Abastecimento (Empasa). A saca com 50 kg de torta de algodão é vendida a R$ 30,00 e a de farelo de soja custa R$ 40,00. A silagem de milho e sorgo é repassada a R$ 0,30 o quilo.

Na última safra, 86.366 agricultores em 171 municípios aderiram ao programa Garantia Safra, recebendo o benefício de R$ 760,00 como seguro pela perda da produção por efeitos da estiagem. Além disso, o auxílio emergencial do programa Bolsa Estiagem contemplou 80.965 agricultores dos 195 municípios em estado de emergência. Na safra atual, 97 mil agricultores já aderiram ao programa.

SECOM-PB

A resistência ao fim do Carnaval na terça-feira desfilou na manhã desta Quarta-Feira (13) de Cinzas no centro de Princesa Isabel.

O bloco Traíra na Vara – fundado por Dominguinhos e Eudes Lira em 2005 e inspirado no pernambucano Bacalhau do Batata – saiu às ruas com seu repertório de frevos, em meio ao mela-mela de maisena.

Na linha de frente, o veterano Zé de Ana, do Bloco de Frevo do Cancão, e Roque Fogueteiro, com sua coreografia singular, puxavam o grupo com seus passos do ritmo de Pernambuco.

 

 

 

A Escola de Samba Unidos do Cruzeiro fez grandes inovações no seu desfile na terça-feira (12) de Carnaval em Princesa Isabel.

As surpresas da apresentação começaram com o novo figurino, novas alas e a bateria pra lá de afinada, sacudindo as avenidas.

A agremiação, que comemora 31 anos de resgate, fez uma homenagem especial ao fundador do grupo, Eronildes Gonsalves (Neguinho), já falecido.

Em todas as alas, o grupo mostrou competência e criatividade e praticamente consolidou seu posto de maior agremiação carnavalesca da cidade.

Segundo o presidente do bloco, agricultor Giliano Francisco dos Santos, 30, “o desfile de 2013 comemora 31 anos de resgate da escola, que começou nos anos 1960, com o grande e saudoso mestre Eronildes, nosso homenageado deste ano”.

Ele disse também que a bateria foi ampliada para 26 integrantes, como também foram ampliadas as alas das baianas, infantil e juvenil, passistas e sambistas.

“Estamos fazendo o melhor para resgatar a tradição do nosso bairro, e ocupar nosso lugar no Carnaval de Princesa Isabel, como antigamente, mas inovando a cada ano”, disse Giliano.

O público vibrou com a passagem da escola que, a cada parada, era aplaudida e ovacionada.

Dezenas de caretas, em sua maioria jovens, acompanharam a escola que, já a partir de sua concentração, às 16h, na Rua José Alves Medeiros, no Bairro do Cruzeiro, reuniu centenas de foliões.

A escola parou a cidade com sua apresentação e o desfile transformou ruas e avenidas em corredores do samba, como antigamente, quando mestre Eronildes pedia passagem para mostrar que o samba não pode parar.

O blog, claro, esteve acompanhando todo o desfile, desde a concentração até a dispersão, na Praça de Eventos. Acompanhe também pelas fotos abaixo:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Bloco de Frevo do Cancão, o antigo grupo dos Arapapacas, desfilou pelas ruas de Princesa Isabel na tarde da terça-feira (12) . Tradicional na cidade, o bloco se apresenta há mais de seis décadas animando os foliões, mas já sem as estrelas da velha guarda.

Apenas o presidente do bloco Zé de Ana (78), Preta de Luizinho de Calú (77) e Chico de Ana (66) são os remanescentes do grupo que marcou o Carnaval princesense principalmente nos anos 1970.

Zé de Ana contou que seu primeiro desfile na agremiação aconteceu em 1962, então com 27 anos de idade. Ele lamenta que a maioria dos integrantes da velha guarda tenha morrido e outros ido embora, mas tem a esperança de que os jovens resgatem a tradição do grupo.

Mesmo com reduzido número de integrantes, o bloco – que saiu às ruas acompanhado por um gurpo de frevo formado por jovens, reuniu dezenas de foliões, famílias e pessoas fantasiadas e conseguiu empolgar a multidão presente nas ruas e calçadas acompanhando os desfiles do último dia de folia.

O blog esteve presente. Confira as fotos abaixo:

 

 

 

 

A tarde da terça-feira (12) de Carnaval em Princesa Isabel pegou fogo com o desfile do Bloco da Melhor Idade, que invadiu pela segunda vez neste ano  as ruas centrais com a alegria contagiante de seus integrantes.

Um grupo de frevo levou a animação do bloco às avenidas da cidade, onde as pessoas não só aplaudiam como também desciam e subiam acompanhado a folia da agremiação que se apresenta desde 2005.

O blog acompanhou também. Veja as fotos abaixo:

 

 

Um problema ocorrido ontem (12) no Data Center Softlayer, do Texas, (EUA), servidor final que hospeda este blog, impediu não só o acesso como também  a atualização.

Pedimos desculpas aos internautas leitores e, pouco a pouco, a gente retoma a atividade informativa.

O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), falou nesta quarta-feira (13) sobre os investimentos e ações do ministério no Programa de Prevenção de Risco e Resposta a Desastres Naturais e destacou a importância da parceria entre os Governos federal, Municipal e Estadual na área.

“O ponto fundamental é a parceria solidária entre a prefeitura, o Governo do Estado e o Governo Federal, para a diminuição da perda de vidas em desastres naturais”, disse o ministro.

Aguinaldo Ribeiro salientou que as obras de deslizamentos de encostas e drenagem urbana realizadas pelo Ministério das Cidades (MCidades) são intervenções estruturantes e fundamentais, para que não sejam perdidas mais vidas.

Segundo ele, existem 17 regiões metropolitanas e bacias prioritárias, além de 170 municípios em situações críticas. “São R$ 9,5 bilhões em empreendimentos já selecionados e R$ 2,6 bilhões para selecionar, entre recursos de financiamento e do Orçamento Geral da União (OGU)”, afirmou.

Estes recursos, explicou o ministro, são divididos entre o MCidades e o Ministério da Integração. Entre os estados já beneficiados estão Santa Catarina, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e Paraná, onde há empreendimentos selecionados.

Como exemplo de ações em andamento, Aguinaldo Ribeiro mostrou fotos do Córrego Ressaca, em Belo Horizonte (MG), e do Desassoreamento do Rio Botas e da Implantação de Vias Marginais, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro.

Questionado sobre a demora nas obras, o ministro Aguinaldo Ribeiro afirmou que as obras estruturantes não são intervenções simples e que os projetos devem ser bem elaborados para que obras sejam bem feitas.

Aguinaldo Ribeiro também fez um alerta aos prefeitos e prefeitas pedindo mais atenção e participação quando o assunto é desocupação do solo. “Estamos envolvendo pessoas, vidas, isso não é feito da noite para o dia. Deslocar pessoas que já construíram suas vidas, seus laços é muito complicado. Precisamos contar com os prefeitos para lidar diretamente com a população. Isso é um aspecto de segurança”, enfatizou.

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