“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

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25
abr
2013

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O município de Sousa será um das poucas cidades em todo o mundo a receber postumamente um projeto assinado pelo maior arquiteto da História do Brasil. Na terça-feira, 23 de abril, quatro meses após a morte de Oscar Niemeyer, o prefeito de Sousa, André Gadelha, recebeu os esboços de um centro cultural projetado pelo renomado arquiteto. “É um maravilhoso presente oferecido à cidade pela primeira-dama Mabel Mariz”, disse André Gadelha ao receber os desenhos originais, em Brasília, das mãos da viúva do governador Antonio Mariz, que morreu durante seu mandato, em 1995.

Para o deputado federal Leonardo Gadelha (PSC-PB), o centro cultural vai integrar o novo roteiro turístico da região, que inclui o Parque do Vale dos Dinossauros e o Memorial do Couro, com acervo dedicado ao modo de vida no Sertão e instalações em homenagem ao escritor Ariano Suassuna e suas obras literárias. “Desde já iremos buscar recursos para viabilizar a construção deste novo centro cultural, que beneficia tanto a arte quanto o desenvolvimento do turismo”, afirmou o deputado.

O esboço foi feito por Niemeyer também em 1995, a pedido do então governador Mariz, que desejava construir em Sousa um centro que valorizasse a cultura e a educação na Paraíba, além de atrair visitantes de diferentes regiões do Brasil. Com a morte de Mariz, os originais permaneceram com sua esposa, Mabel. “Fico extremamente agradecido por ela presentear Sousa durante a minha administração”, afirmou André Gadelha. “Não mediremos esforços para realizar esse grande sonho.”

O secretário municipal de Educação, Marconi Queiroga, afirmou que já estão sendo pesquisados terrenos disponíveis na cidade para a construção do centro cultural. “Desde já, é uma das prioridades da Secretaria”, disse Queiroga. Os desenhos de Niemeyer serão submetidos a um arquiteto que desenvolverá o projeto final.

Durante a entrega do projeto de Niemeyer ao prefeito de Sousa, em Brasília, o presidente estadual do Partido Social Cristão, Marcondes Gadelha, representava o deputado Federal Leonardo Gadelha, que estava em Sousa participando da cerimônia de entrega do título de cidadão sousense a Ariano Suassuna.

“Esse projeto reúne dois grandes nomes do cenário nacional: Oscar Niemeyer e Antonio Mariz”, afirmou Marcondes Gadelha. “É uma preciosidade, uma verdadeira relíquia, e devemos nossos agradecimentos à sensibilidade de Mabel Mariz por resgatar um projeto tão importante para a cidade de Sousa”, disse.

DECOM-SOUSA


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25
abr
2013

As chuvas caídas na região da Serra do Teixeira nas últimas 24 horas atingiram a maioria dos municípios e Juru registrou o maior volume.

De acordo com dados obtidos pelo blog no Escritório Regional da Emater de Princesa Isabel, as precipitações registradas ficaram assim distribuídas: Juru (55,5 mm), Água Branca (26,4 mm), Tavares (19 mm), Imaculada (12,9), Princesa Isabel (11,5 mm ), Manaíra (7,4 mm) e São José de Princesa (5,7 mm).

Para esta quinta-feira (25), o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC-INPE) aponta chance de 90% de chuva de curta duração e pode ser acompanhada de trovoadas a qualquer hora do dia em Princesa Isabel, Tavares, Juru, Manaíra, São José de Princesa e Água Branca.

Abaixo, a previsão do Centro para a região Nordeste:

No noroeste do MA, no nordeste da BA, no oeste de SE e AL e no sul de PE: nublado com pancadas de chuva localmente forte. No leste da BA: encoberto com chuva isolada. No oeste da BA: sol e poucas nuvens. No litoral entre a BA e AL: nublado com chuva a qualquer momento. No centro-norte da BA: nublado com possibilidade de chuva. No leste da região: chuva de forma isolada. No oeste da BA: predomínio de sol. No sul do PI e do MA e no leste da PB e no RN: sol entre poucas nuvens e pequena chance de pancadas de chuva. Nas demais áreas da região: sol, nebulosidade variável e pancadas de chuva, localmente forte. Temperatura máxima amena no sudoeste da BA. Temperatura máxima: 33ºC no oeste do RN. Temperatura mínima: 15ºC no sudoeste da BA.


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25
abr
2013

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Estudos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) com base em tendências climáticas revelam que, em 2100, parte do Semiárido brasileiro pode se tornar uma região de deserto. De acordo com o pesquisador do Inpe José Marengo, o aumento da temperatura e a falta de chuva podem ser os principais responsáveis pela aridez na região.

“Em 2050, algumas partes do Semiárido já podem passar a ser áridas. Atualmente chove apenas parte do ano e a precipitação é mal distribuída. No caso da aridez, é quando não há chuva”, explica. Para Marengo, a situação atual do Semiárido é preocupante devido à duração da estiagem. A rigorosa escassez de chuvas pelo segundo ano consecutivo impõe à região a pior seca dos últimos 50 anos, que atinge 1.046 municípios.

“O maior problema é que a população ainda não está adaptada à seca. E o fato não é um fenômeno surpresa, já aconteceu antes. Atualmente a população que sofre com os efeitos da estiagem, abandona seus terrenos no campo e migra para as grandes cidades. Isso pode criar um problema social, a pessoa desesperada por comida faz saques. Ela não quer roubar, só quer comer. O impacto da seca já passou a ser um fenômeno social, político, não apenas meteorológico”.

Os efeitos mais agressivos da estiagem estão concentrados na Região Nordeste, onde o Ministério do Meio Ambiente (MMA) já identificou oficialmente quatro núcleos de desertificação: são 1.340 quilômetros quadrados e aproximadamente 1400 municípios em 11 estados. A área abrange 16% do território brasileiro.

Os núcleos estão localizados na região do Seridó, na Paraíba, onde o fenômeno ocorre devido à falta de manejo da caatinga para atender a pecuária extensiva e a demanda energética; na região de Xingó, que compreende municípios nos estados de Alagoas, Pernambuco, Sergipe e Bahia, a ocorrência se dá devido à irrigação sem critérios técnicos, provocando a salinização dos solos; Na região de Gibões (PI), ocorre uma intensa degradação do solo por processo de mineração inadequado; e na região do Irauçuba (CE), por falta de manejo dos recursos naturais.

De acordo com o pesquisador em geoprocessamento da Embrapa Semiárido, Iêdo Sá, o processo de desertificação é consequência de fatores humanos e climáticos. “O Semiárido tem uma série de condicionantes como clima, solo, água e regime de chuvas que é muito favorável a processos de degradação de ambiente. Associados com práticas inadequadas adotadas pelo homem, às vezes por ignorância, por má-fé ou falta de capital, [provocam a desertificação].

Dentre os fatores humanos, ele destaca o desmatamento, a extração excessiva de produtos florestais, as queimadas, a sobrecarga animal, o uso intensivo do solo e seu manejo inadequado e, por último, o emprego de tecnologias não apropriadas para ecossistemas frágeis. “Com respeito às causas climáticas da degradação, é possível mencionar as recorrentes e prolongadas secas que afetam vários países e que [agravam] ainda mais as consequências derivadas da ação humana”

Sá explica que nas áreas em processo de desertificação as proporções de pobreza e de indigência estão acima da média nacional. Segundo ele, no Nordeste brasileiro, uma área maior do que o estado do Ceará já foi atingida pela desertificação de forma grave ou muito grave.

“Do mesmo modo, a pobreza e a indigência, geralmente, afetam a população rural em maior proporção do que a população urbana, mesmo que, em números absolutos, haja mais pobres nas cidades. É comum no meio rural que parte dos membros do grupo familiar migrem, temporária ou permanentemente, em busca de atividades de maior produtividade, seja na própria agricultura seja em outros setores”.

Para combater o processo, o MMA tem destinado em torno de R$ 25 milhões a iniciativas de uso sustentável dos recursos naturais. De acordo com o diretor do Departamento de Combate à Desertificação do ministério, Francisco Barreto Campello, para viabilizar a aplicação dos recursos, a pasta viabilizou um conjunto de projetos que promovem a convivência com a semiaridez para o combate à desertificação, visando à segurança alimentar, energética, hídrica e da biodiversidade.

O processo de desertificação não se observa apenas no Semiárido brasileiro. Segundo Campello, o fenômeno está presente em 34,7% da superfície do planeta, em uma área onde vivem cerca de 41,3% da população. Na América Latina, dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) revelam que mais de 516 milhões de hectares são afetados no mundo. Como resultante do processo perdem-se cerca de 24 bilhões de toneladas por ano da camada arável e produtiva do solo, o que afeta de forma negativa a produção agrícola e o desenvolvimento sustentável.

Sobre os efeitos da longa estiagem provocada pelo clima semiárido, José Marengo destacou a iniciativa de Israel como uma experiência de sucesso no convívio com a falta de chuva. “Israel também tem seca, como a do Semiárido brasileiro, mas não tem os mesmos problemas. Há produção [agrícola] o ano todo. Os investimentos do setor privado são muito fortes. Lá eles aprenderam a conviver com a seca. Um país pequeno, [com alto grau de tecnologia] – ideal para ser aplicado no Brasil, como já é usado em Petrolina. Na cidade, há um investimento forte com a agricultura”.

Segundo o pesquisador do Inpe, a região de Sahel, na África também tem um clima semelhante ao do Semiárido brasileiro. Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) mostram que a piora da situação da seca na região do Sahel já afeta 15 milhões de pessoas, incluindo um milhão de crianças, com a escassez de alimentos e o agravamento da desnutrição. De acordo com o Conselho de Segurança da ONU, a presença de grupos terroristas armados, junto com a pobreza crônica e a alta dos preços dos alimentos, torna o problema ainda mais delicado na região africana.

Agência Brasil


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25
abr
2013

O Governo do Estado já providencia mais uma ação de convivência com a estiagem. Depois da distribuição de palma resistente e ração animal, foi publicada na terça-feira (23), no Diário Oficial da União, a aprovação de 16 mil toneladas de milho (granel) para a Paraíba. A resolução que garante o benefício foi autorizada pelo Conselho Interministerial de Estoques Públicos de Alimentos, sob a responsabilidade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento(Mapa).

As 16 mil toneladas chegarão pelo porto e serão operacionalizadas pelo Governo do Estado. “Todo o processo de armazenamento, ensacamento, transporte e venda, fica por responsabilidade do Governo do Estado, garantindo o preço do milho abaixo do valor de mercado para auxiliar o agricultor familiar neste período de estiagem”, comentou Marenilson Batista.

A ação estabelece o limite máximo de venda mensal por beneficiário de 6 mil quilos, respeitando a proporção de preço de até 3 mil quilos a R$ 18,12/60 kg; e até 6 mil quilos a R$ 21,00/60 kg, para produtores que se encontram nos municípios em estado de emergência em decorrência da seca.

O montante que chega pelo porto faz parte das 35,5 mil toneladas acordadas para o Estado com o Governo Federal, em reunião no inicio deste mês, em Brasília, com representantes da Casa Civil, do Mapa, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), e os secretários de Agricultura dos Estados do Nordeste e de Minas Gerais.

O anúncio do fornecimento de 340 mil toneladas de milho que servirão de alimentação para o rebanho dos estados do Nordeste foi feito pela presidenta Dilma Rousseff, durante a última reunião do Conselho Deliberativo da Sudene, em Fortaleza, no início deste mês, com os governadores dos Estados da região e de Minas Gerais.

SECOM-PB


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25
abr
2013


Irismar: ‘Thiago deve explicar doações’

O vereador Irismar Mangueira (PC do B) declarou nesta quinta-feira (25) que a polêmica sobre as doações financeiras, feitas pela Secretaria Municipal de Saúde de Princesa Isabel na gestão do então secretário Ricardo Pereira, não deve ficar apenas em “bate-boca reciclado” entre oposição e situação.

Segundo o parlamentar comunista, a pessoa mais indicada para comentar e igualmente explicar o caso é o ex-prefeito peemedebista que, “objetivamente, autorizou e assinou os cheques das ajudas financeiras a pessoas carentes”.

“Se alegam qualquer irregularidade, acho que quem deve uma explicação é o ex-prefeito Thiago Pereira, que nomeou Ricardo Pereira secretário, hierarquicamente subordinado ao gestor municipal”, afirmou.

E completou: “Ricardo, é óbvio, não tinha poderes legais para autorizar os benefícios e muito menos assinar os cheques”.


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24
abr
2013

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O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) rejeitou por unanimidade, nesta quarta-feira (24), a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) que pretendia acabar com a Lei 9669/2012. De autoria do deputado Gervásio Maia (PMDB), a lei garante aos estudantes o acesso à meia-entrada sem a apresentação da carteira estudantil.

A lei, publicada no Diário Oficial do Estado e em vigor desde agosto de 2012, garante aos estudantes regularmente matriculados o desconto de 50% com a apresentação do comprovante de matrícula e um documento com foto. Porém, a carteira estudantil ainda pode ser usada para garantir o benefício.

O deputado Gervásio Maia elogiou a decisão dos magistrados e destacou a importância do cumprimento da lei em todo o Estado. "Fico feliz com o entendimento do pleno, pois o objetivo da lei é permitir ao estudante um benefício que é dele e que precisa ser acatado. Caso a lei não esteja sendo cumprida, os estudantes devem entrar com ação na justiça", disse o parlamentar, acrescentando que está a disposição dos estudantes para denunciar e cobrar o cumprimento da lei.

Gervásio explicou ainda, que a lei 9669/2012 dá três alternativas ao aluno para adquirir a meia-entrada: carteirinha, declaração e carnê de pagamento. As formas de aquisição do benefício, de acordo com a lei, podem ser feitas com apresentação de documento de identidade válido em território nacional para as crianças de até 12 anos e os idosos acima de 60 anos.

ASSESSORIA


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qua
24
abr
2013

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A Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa) da Paraíba prevê chuvas eventuais em todo Estado para esta quinta-feira (25), principalmente no sentido do Litoral ao Sertão.

A análise metereológica observou a formação de áreas de instabilidade no setor Leste da Paraíba (regiões do Agreste, Brejo e Litoral) associadas ao transporte de umidade trazida pelos ventos de Sudeste e Nordeste em baixos e médios níveis da atmosfera.

Para as próximas horas, o céu deverá permanecer com muitas nuvens e chuvas isoladas nas regiões do Sertão e Alto Sertão. No setor Leste (Agreste, Brejo e Litoral) deverão ocorrer chuvas, por vezes de intensidade moderada a forte.

De acordo com o meteorologista da Aesa, Alexandre Magno, devem continuar a ser registradas precipitações pluviométricas eventuais. “As instabilidades atmosféricas vindas do Oceano Atlântico, associada à presença da Zona de Convergência Intertropical tem induzido o aumento da nebulosidade e a ocorrência de chuvas em todo o Estado, mas consideramos normal para esta época do ano. De ontem para hoje choveu em 80 municípios paraibanos e nesta quinta-feira deverá permanecer a condição de chuvas variáveis em toda a Paraíba”, afirmou o meteorologista.

Dentre os municípios que tiveram maior precipitação pluviométrica estão Areial (28mm), Campina Grande (27,6mm), Lagoa Seca (26mm), Alhandra (21,2mm) e Cabedelo (25mm).

SECOM-PB


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