Diversas participações em torneios de saltos ornamentais, que culminaram na conquista do título da Taça Brasil Adulto, aos 16 anos. Esse foi o principal fator que fez com que a paraibana Luana Lira fosse convocada para a seleção brasileira da modalidade. Revelação da Vila Olímpica Ronaldo Marinho, em João Pessoa, Luana chegou ao local ainda criança em busca de uma vaga na equipe de Ginástica Olímpica.
Ao lado de mais sete atletas, a estudante viajou recentemente com a seleção brasileira para um período de treinos na China. Luana passou a conviver com uma rotina mais rigorosa de treinamentos, além de encarar uma nova cultura. O retorno está previsto para maio, quando ela disputa o Sul-Americano Júnior, no Chile.
Para isso, o atual técnico da modalidade, Edmundo Vergara, realiza um trabalho constante de descoberta de talentos. “É um trabalho de renovação, buscando crianças de 8 a 10 anos para um trabalho de longo prazo para substituir os atletas de alto nível que temos hoje”, explicou. E, com base nos investimentos que estão sendo feitos, há a expectativa de crescimento.
Atualmente, o Governo do Estado está reformando a Vila Olímpica Ronaldo Marinho. A expectativa é que a obra esteja pronta até 2014. “São cerca de R$ 15,5 milhões e é uma coisa nunca vista. O pessoal que pratica esporte aqui vai ganhar um enorme presente. Na década de 90 houve uma pequena reforma no parque aquático, mas nesse nível nunca houve”, explica o coordenador operacional da Vila Olímpica, Antônio Meira.
De acordo com coordenador da Vila, todo o parque aquático será reformado, com a construção de arquibancada com capacidade para 1.900 espectadores, vestiários, novos equipamentos, além de um ginásio preparado para cada modalidade.
O campo de futebol com medidas oficiais, por exemplo, está recebendo um sistema de drenagem e um gramado que ficará entre os melhores do Brasil. Atualmente, o centro esportivo tem cerca de 400 atletas que disputam diversas competições. Após a reforma, a expectativa é que esse número dobre.
A estudante Luana, que cresceu treinando na Vila Olímpica, está animada com a reforma. A esperança é que a atleta seja a primeira a conquistar a medalha brasileira nos saltos ornamentais nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. “Minha obrigação é treinar”, afirma.
SECOM-PB
O governo brasileiro pretende atrair não somente médicos cubanos para trabalhar nas regiões mais carentes do país, mas também profissionais de Portugal e da Espanha. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse hoje (7), que desde o início do ano estuda alternativas para suprir a deficiência desses profissionais nas regiões mais remotas do país. "Esse é um dos nós mais críticos para levar a saúde para a população. Não se faz saúde sem médicos. O Brasil precisa de mais médicos com mais qualidade e mais próximos da população".
Sobre as críticas do Conselho Federal de Medicina à decisão, Padilha disse que concorda que a contratação tem que considerar a qualidade e a responsabilidade desses profissionais. Ele destacou que o governo já descartou a validação automática de diplomas e a contartação de médicos de países que tenham menos profissionais que o Brasil, como é o caso da Bolívia e do Paraguai.
Dados do Ministério da Saúde mostram que no Brasil existe 1,8 médico para cada mil habitantes. Na Argentina, a proporção é de 3,2 médicos para mil habitantes e, em países como Espanha e Portugal, essa relação é de 4 médicos. No início do ano, os prefeitos que assumiram apresentaram ao governo federal uma série de demandas na área de saúde. Entre os pontos destacados estava a dificuldade de atrair médicos para as áreas mais carentes, para as periferias das cidades e para o interior.
Padilha disse que o governo estuda várias alternativas. "A ´principal medida que temos adotado é estruturar os serviços de saúde e ampliar o número de vagas nos cursos de medicina nas universidades". Outra bandeira do ministério é o Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab), que oferece salários mensais de R$ 8 mil e pontos na progressão de carreira dos médicos que vão para o interior e as periferias. Até hoje só 4 mil médicos aceitaram participar do programa.
"Como ministro da Saúde, não vou ficar vendo a situação de Espanha e Portugal – que têm médicos de muita qualidade, que falam português e que vivem uma situação de 30% de desemprego – sem pensar em alternativas de intercâmbio para trazer esses profissionais".
De acordo com Padilha, o Brasil está acompanhando experiências de países desenvolvidos como a Inglaterra, onde 40% dos médicos foram atraídos de outros países, Canadá onde 22% dos médicos são estrangeiros ,e Austrália, onde essa participação é 17%. No Brasil, apenas 1% dos médicos veio de outros países.
Agência Brasil
A missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em julho, a ser celebrada pelo papa Francisco no Rio de Janeiro, deverá ter mais de 1 milhão de pessoas, segundo estimativa do arcebispo do Rio, dom Orani João Tempesta. Ele participou hoje (7) de uma coletiva de imprensa para falar sobre os detalhes da agenda do pontífice na cidade, divulgada nessa manhã pelo Vaticano.
De acordo com dom Orani, já foram inscritas mais de 200 mil pessoas para o evento e cerca de 60% dos participantes vivem no Brasil. “A tradição do Hemisfério Norte é que a participação da missa final é três vezes maior que a do número de inscritos. Normalmente, os inscritos representam um terço dos participantes da missa final”, disse ele.
Ele disse ainda que, apesar da grande quantidade de turistas, não deve faltar hospedagem na cidade, devido ao trabalho das paróquias de oferecer locais de repouso aos beatos. A 80 dias do início da JMJ, o evento já conta com mais de 60 mil voluntários de diferentes países, principalmente brasileiros.
Ainda segundo o arcebispo do Rio de Janeiro, a agenda do papa pode ser alterada se ele quiser. “O papa pode tudo, pode sair da agenda e fazer o que desejar e nós vamos ajudá-lo a fazer”, comentou dom Orani. Segundo ele, as visitas a uma favela do Rio e a jovens dependentes químicos foram pedidos pessoais do papa Francisco.
O assessor de Comunicação da Polícia Federal do Rio de Janeiro, Cláudio Bernardo, disse que a quantidade de policiais federais deve sofrer aumento de 160% a 180% no efetivo do estado para garantir a segurança do pontífice. O número exato é uma informação sigilosa, segundo ele.
Agência Brasil
O redesenho parcial do perfil do 1º escalão do governo Dominguinhos II já começou a ser esboçado e, nos próximos dias, o gestor tucano deve anunciar algumas mudanças pontuais.
A reconfiguração administrativa, no início da nova gestão, nada tem a ver com acomodação política de grupos e tendências supostamente em permanente rota de colisão interna, segundo revelou uma fonte governamental.
O objetivo é, a um só tempo, assegurar eficiência de gestão e harmonia política ao governo tucano que, vez por outra, é chamado para eliminar atritos isolados entre auxiliares do primeiro escalão e subordinados.
Sete testemunhas já foram ouvidas hoje (7), segundo dia de julgamento dos acusados de envolvimento no assassinato de Paulo César Farias, conhecido como PC Farias, e da namorada, Suzana Marcolino, em 1996. Entre os ouvidos está um dos irmãos de PC, o ex-deputado Augusto César Farias, que chegou a ser apontado como mandante do crime no início do inquérito. Também foi ouvida Milane Valente, ex-namorada de Augusto.
Ontem (6), foram ouvidas duas testemunhas: o caseiro da casa de praia onde o empresário foi morto, Leonino Carvalho, e o garçom Genival da Silva França, que serviu a última refeição do casal.
De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Júri de Maceió, a previsão é que o julgamento prossiga até as 21h, uma hora a mais do que ontem (6), por determinação do juiz Maurício Breda, da 8ª Vara Criminal. Ao longo de todo o julgamento, que deve terminar na sexta-feira (10), serão ouvidas 25 testemunhas, entre acusação e defesa.
Os réus são Adeildo Costa dos Santos, Reinaldo Correia de Lima Filho, Josemar Faustino dos Santos e José Geraldo da Silva, policiais militares que trabalhavam como seguranças de PC. O Ministério Público pede a condenação dos quatro por homicídio qualificado. Segundo a tese do promotor Marcos Mousinho, os quatro participaram do crime, no mínimo, por omissão, uma vez que deveriam garantir a integridade do empresário. A promotoria tenta desmontar a tese de crime passional, em que Suzana teria matado PC e se suicidado em seguida.
Agência Brasil
A Organização Mundial do Comércio (OMC) elegeu hoje (7) o diretor-geral da entidade. O escolhido é o embaixador brasileiro Roberto Carvalho de Azevêdo, de 55 anos. O brasileiro disputou com o mexicano Herminio Blanco, de 62 anos. O novo diretor-geral assume o cargo em 31 de agosto substituindo o francês Pascal Lamy. A eleição foi disputada até o último minuto. O número de votos obtido pelo brasileiro só deve ser revelado mais tarde.
Azevêdo teve apoio do grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), além dos países de língua portuguesa e de várias nações da América Latina, da Ásia e da África. Desde 2008, ele é representante permanente do Brasil na OMC. Azevêdo está diretamente envolvido em assuntos econômicos e comerciais há mais de 20 anos.
O embaixador brasileiro, que é diplomata de carreira, foi chefe do Departamento Econômico do Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, de 2005 a 2006, e chefiou a delegação brasileira nas negociações da Rodada Doha da OMC, sobre liberalização de mercados.
Ontem (6) a União Europeia e a Croácia, que têm 28 votos, fecharam o apoio ao mexicano. Mas os negociadores brasileiros mantiveram o otimismo, pois o processo eleitoral na OMC não envolve apenas o voto. É necessário negociar um acordo que agrade à maioria, eliminando ao máximo o índice de rejeição.
Na eleição da OMC, cada um dos 159 países que integram o órgão vota no nome de sua preferência. Para vencer, é preciso ter um mínimo de 80 votos. A escolha é feita em três etapas.
O processo de eleição para a OMC começou no final de março, com nove candidatos. Na segunda fase, encerrada no dia 25, ficaram cinco. No final de abril, a OMC comunicou que tinham passado à fase final apenas os candidatos brasileiro e mexicano. Os presidentes do Brasil, Dilma Rousseff, e do México, Enrique Peña Nieto, participaram diretamente das negociações, dando telefonemas e conversando com os líderes mundiais.
Agência Brasil
Imagem ( R7 )
Adeus a tinturas e a fórmulas que prometem reduzir ou acabar com os cabelos brancos. Os cientistas descobriram os motivos do aparecimento dos fios sem coloração e também afirmam que encontraram um tratamento eficaz que combate a descoloração. A informação é da Nature World News da última sexta-feira (3).
De acordo com os cientistas da Bradford University’s School of Life Sciences, da Inglaterra, os cabelos grisalhos aparecem por causa do acúmulo de peróxido de hidrogênio no folículo capilar. Segundo eles, é exatamente isso que causa o branqueamento de dentro para fora dos fios. Além de descobrirem a causa, os pesquisadores desenvolveram um método para atingir este acúmulo de hidrogênio. Trata-se de um composto de raios ultravioleta B ativado com luz solar.
Além de atacar a causa dos cabelos brancos, este tratamento ajuda no tratamento do vitiligo, doença que provoca despigmentação de partes da pele. Segundo o editor da médica Faseb Journal, Gerald Weissmann, por "gerações, inúmeras soluções têm sido inventado para esconder os cabelos grisalhos", mas agora, pela primeira vez, um tratamento real que chega à raiz do problema foi desenvolvido.
– Essa é uma notícia emocionante, o que é ainda mais interessante é que isso também funciona para vitiligo. O desenvolvimento desse tratamento eficaz para esta doença tem o potencial para melhorar radicalmente a vida de muitas pessoas.
Apesar de vitiligo não provocar dor ou ser perigoso, é algo que angustia os pacientes portadores, de acordo com a Academia Americana de Dermatologia. Um a dois milhões de pessoas em os EUA têm vitiligo, segundo o Instituto Nacional de Artrite e Doenças.
R7