“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

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26
abr
2013

O ex-senador Wilson Santiago oficializa, nesta sexta-feira (26), o seu nome como novo presidente do PTB da Paraíba, numa convenção que promete esquentar o clima entre ele e o antigo comandante da legenda, Armando Abílio. O evento será realizado das 09h às 14h, no Jangada Clube, no Bairro de Cabo Branco, em João Pessoa.
Abílio, que abriu mão da presidência, deve aproveitar o momento para fazer duas cobranças ao seu novo chefe. A primeira diz respeito à filiação do deputado federal Wilson Filho (PMDB) ao partido. A segunda, o cumprimento da promessa de um pedido de licença do ainda peemedebista, na Câmara Federal, abrindo espaço para que ele, que é suplente, assuma a vaga por 120 dias.
Na convenção serão eleitos os componentes da Executiva Estadual e novo Diretório Estadual. A Chapa única foi definida pelos membros do partido. No evento, deverá ser formalizada a eleição de Wilson Santiago como presidente, Armando Abílio para vice-presidente e o deputado estadual Carlos Dunga para segundo vice-presidente.
Wilson foi audacioso e convidou políticos adversários para se fazerem presentes ao evento. Entre as autoridades convidadas estão do governador Ricardo Coutinho, o ex- prefeito Luciano Agra e o vice- prefeito de João Pessoa, Nonato Bandeira.

PolíticaPB


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sex
26
abr
2013

25-4-13_JG  REAJUSTE DOS SERVIDORES PÚBLICO ESTADUAL (108)

A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizou nessa quinta-feira (25) uma sessão especial para discutir o reajuste salarial dos servidores públicos do Estado, instituído pela Medida Provisória 204/2013. Em meio às discussões e questionamentos entre os dirigentes sindicais e as secretárias de Finanças Aracilba Rocha e Administração do Estado Livânia Farias, os deputados garantiram apresentar emendas para modificar a MP e acompanhar as negociações.

A sessão contou com a presença dos deputados estaduais Toinho do Sopão (PEN), Jutay Meneses (PRB), Vituriano de Abreu (PSC), Anísio Maia (PT) e Olenka Maranhão (PMDB), além de Gervásio Maia (PMDB), que secretariou os trabalhos.

O deputado estadual Raniery Paulino (PMDB), autor da propositura, ressaltou que o reajuste de 3% dado pelo Governo do Estado fere os Planos de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCRs) de diversas categorias. Além disso, segundo ele, a falta de valorização dos servidores, que muitas vezes trabalham em condições precárias, só piora a situação que os funcionário públicos passam.

Para o deputado Gervásio Filho, o que está faltando é a interação com os servidores. "Todos estão insatisfeitos com o Governo. É preciso rever os conceitos. Os servidores estão perdendo até as conquistas. Tivemos a oportunidade de exercer funções que nos trouxeram grande aprendizado. Fui líder do Governo Maranhão, mas vi avanços. Vi vários PCCRs sendo aprovados em sessões tumultuadas, sem previsão na LDO e mesmo assim com o governador cumprindo tudo o que tinha sido aprovado nesta Casa”, destacou.

Agência ALPB


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qui
25
abr
2013

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O feriado de Nossa Senhora do Bom Conselho, padroeira de Princesa Isabel, será celebrado por centenas de fiéis nesta sexta-feira (26).

Nesta data, as repartições públicas municipais e estaduais não têm expediente, como também bancos, da mesma forma que o comércio em geral fica fechado ou parte do setor abre em horário especial.

A Lotérica Princesa e os Correios vão funcionar em horário normal no feriado e os serviços nos hospitais públicos vão atender em regime de plantão, enquanto o Samu opera sem interrupção.


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25
abr
2013

O ex-prefeito de Princesa Isabel Thiago Pereira (PMDB) divulgou nota nesta quinta-feira (25) para esclarecer o alcance das responsabilidades exclusivas de sua gestão e de secretários municipais na concessão de ajudas financeiras no rumoroso “Caso das Doações”.

Leia a íntegra da nota divulgada pelo ex-prefeito, atual Chefe de Gabinete do governo municipal:

Esclarecimentos sobre as doações à pessoas carentes  realizadas em minha gestão.

Todas as despesas realizadas pela municipalidade – inclusive atos de doação, só são, efetivamente, cumpridas com a autorização, mediante assinatura, do chefe do Poder Executivo Municipal. Porém, o processo que justifica as concessões financeiras são, integralmente, preparados pela secretaria responsável, ou seja, a recepção e a seleção dos beneficiários, a avaliação da necessidade social e do objetivo do repasse, gerando o parecer final, que é enviado ao Gabinete do Prefeito. Todos esses atos são praticados pela equipe da secretaria específica, isto é, Secretaria de Saúde, bem como a Secretaria de Ação Social, onde existem estas demandas. Só havia autorização de pagamento e a conseqüente realização da despesa, quando o processo se apresentava regular. Portanto, se houver qualquer indício de irregularidade, ele se encontra, seguramente, na manufatura destes processos, realizados, em sua totalidade, pelas secretarias competentes.

Desta feita, havendo alguma anormalidade nos atos, acredito ficar eximida, por completo, a culpa do Gestor Municipal, pois o coordenador e executor dos processos de doação eram os secretários municipais, que até então, detinham minha total confiança, não havendo, assim, qualquer necessidade de avaliação da legalidade dos atos de transferência financeira a pessoas carentes do município, diante da total austeridade e transparência, de determinadas secretarias, que, até aquele momento, se acreditava existir.

Princesa Isabel – PB, 25 de abril de 2013.

Thiago Pereira de Sousa Soares


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25
abr
2013

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O município de Sousa será um das poucas cidades em todo o mundo a receber postumamente um projeto assinado pelo maior arquiteto da História do Brasil. Na terça-feira, 23 de abril, quatro meses após a morte de Oscar Niemeyer, o prefeito de Sousa, André Gadelha, recebeu os esboços de um centro cultural projetado pelo renomado arquiteto. “É um maravilhoso presente oferecido à cidade pela primeira-dama Mabel Mariz”, disse André Gadelha ao receber os desenhos originais, em Brasília, das mãos da viúva do governador Antonio Mariz, que morreu durante seu mandato, em 1995.

Para o deputado federal Leonardo Gadelha (PSC-PB), o centro cultural vai integrar o novo roteiro turístico da região, que inclui o Parque do Vale dos Dinossauros e o Memorial do Couro, com acervo dedicado ao modo de vida no Sertão e instalações em homenagem ao escritor Ariano Suassuna e suas obras literárias. “Desde já iremos buscar recursos para viabilizar a construção deste novo centro cultural, que beneficia tanto a arte quanto o desenvolvimento do turismo”, afirmou o deputado.

O esboço foi feito por Niemeyer também em 1995, a pedido do então governador Mariz, que desejava construir em Sousa um centro que valorizasse a cultura e a educação na Paraíba, além de atrair visitantes de diferentes regiões do Brasil. Com a morte de Mariz, os originais permaneceram com sua esposa, Mabel. “Fico extremamente agradecido por ela presentear Sousa durante a minha administração”, afirmou André Gadelha. “Não mediremos esforços para realizar esse grande sonho.”

O secretário municipal de Educação, Marconi Queiroga, afirmou que já estão sendo pesquisados terrenos disponíveis na cidade para a construção do centro cultural. “Desde já, é uma das prioridades da Secretaria”, disse Queiroga. Os desenhos de Niemeyer serão submetidos a um arquiteto que desenvolverá o projeto final.

Durante a entrega do projeto de Niemeyer ao prefeito de Sousa, em Brasília, o presidente estadual do Partido Social Cristão, Marcondes Gadelha, representava o deputado Federal Leonardo Gadelha, que estava em Sousa participando da cerimônia de entrega do título de cidadão sousense a Ariano Suassuna.

“Esse projeto reúne dois grandes nomes do cenário nacional: Oscar Niemeyer e Antonio Mariz”, afirmou Marcondes Gadelha. “É uma preciosidade, uma verdadeira relíquia, e devemos nossos agradecimentos à sensibilidade de Mabel Mariz por resgatar um projeto tão importante para a cidade de Sousa”, disse.

DECOM-SOUSA


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25
abr
2013

As chuvas caídas na região da Serra do Teixeira nas últimas 24 horas atingiram a maioria dos municípios e Juru registrou o maior volume.

De acordo com dados obtidos pelo blog no Escritório Regional da Emater de Princesa Isabel, as precipitações registradas ficaram assim distribuídas: Juru (55,5 mm), Água Branca (26,4 mm), Tavares (19 mm), Imaculada (12,9), Princesa Isabel (11,5 mm ), Manaíra (7,4 mm) e São José de Princesa (5,7 mm).

Para esta quinta-feira (25), o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC-INPE) aponta chance de 90% de chuva de curta duração e pode ser acompanhada de trovoadas a qualquer hora do dia em Princesa Isabel, Tavares, Juru, Manaíra, São José de Princesa e Água Branca.

Abaixo, a previsão do Centro para a região Nordeste:

No noroeste do MA, no nordeste da BA, no oeste de SE e AL e no sul de PE: nublado com pancadas de chuva localmente forte. No leste da BA: encoberto com chuva isolada. No oeste da BA: sol e poucas nuvens. No litoral entre a BA e AL: nublado com chuva a qualquer momento. No centro-norte da BA: nublado com possibilidade de chuva. No leste da região: chuva de forma isolada. No oeste da BA: predomínio de sol. No sul do PI e do MA e no leste da PB e no RN: sol entre poucas nuvens e pequena chance de pancadas de chuva. Nas demais áreas da região: sol, nebulosidade variável e pancadas de chuva, localmente forte. Temperatura máxima amena no sudoeste da BA. Temperatura máxima: 33ºC no oeste do RN. Temperatura mínima: 15ºC no sudoeste da BA.


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25
abr
2013

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Estudos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) com base em tendências climáticas revelam que, em 2100, parte do Semiárido brasileiro pode se tornar uma região de deserto. De acordo com o pesquisador do Inpe José Marengo, o aumento da temperatura e a falta de chuva podem ser os principais responsáveis pela aridez na região.

“Em 2050, algumas partes do Semiárido já podem passar a ser áridas. Atualmente chove apenas parte do ano e a precipitação é mal distribuída. No caso da aridez, é quando não há chuva”, explica. Para Marengo, a situação atual do Semiárido é preocupante devido à duração da estiagem. A rigorosa escassez de chuvas pelo segundo ano consecutivo impõe à região a pior seca dos últimos 50 anos, que atinge 1.046 municípios.

“O maior problema é que a população ainda não está adaptada à seca. E o fato não é um fenômeno surpresa, já aconteceu antes. Atualmente a população que sofre com os efeitos da estiagem, abandona seus terrenos no campo e migra para as grandes cidades. Isso pode criar um problema social, a pessoa desesperada por comida faz saques. Ela não quer roubar, só quer comer. O impacto da seca já passou a ser um fenômeno social, político, não apenas meteorológico”.

Os efeitos mais agressivos da estiagem estão concentrados na Região Nordeste, onde o Ministério do Meio Ambiente (MMA) já identificou oficialmente quatro núcleos de desertificação: são 1.340 quilômetros quadrados e aproximadamente 1400 municípios em 11 estados. A área abrange 16% do território brasileiro.

Os núcleos estão localizados na região do Seridó, na Paraíba, onde o fenômeno ocorre devido à falta de manejo da caatinga para atender a pecuária extensiva e a demanda energética; na região de Xingó, que compreende municípios nos estados de Alagoas, Pernambuco, Sergipe e Bahia, a ocorrência se dá devido à irrigação sem critérios técnicos, provocando a salinização dos solos; Na região de Gibões (PI), ocorre uma intensa degradação do solo por processo de mineração inadequado; e na região do Irauçuba (CE), por falta de manejo dos recursos naturais.

De acordo com o pesquisador em geoprocessamento da Embrapa Semiárido, Iêdo Sá, o processo de desertificação é consequência de fatores humanos e climáticos. “O Semiárido tem uma série de condicionantes como clima, solo, água e regime de chuvas que é muito favorável a processos de degradação de ambiente. Associados com práticas inadequadas adotadas pelo homem, às vezes por ignorância, por má-fé ou falta de capital, [provocam a desertificação].

Dentre os fatores humanos, ele destaca o desmatamento, a extração excessiva de produtos florestais, as queimadas, a sobrecarga animal, o uso intensivo do solo e seu manejo inadequado e, por último, o emprego de tecnologias não apropriadas para ecossistemas frágeis. “Com respeito às causas climáticas da degradação, é possível mencionar as recorrentes e prolongadas secas que afetam vários países e que [agravam] ainda mais as consequências derivadas da ação humana”

Sá explica que nas áreas em processo de desertificação as proporções de pobreza e de indigência estão acima da média nacional. Segundo ele, no Nordeste brasileiro, uma área maior do que o estado do Ceará já foi atingida pela desertificação de forma grave ou muito grave.

“Do mesmo modo, a pobreza e a indigência, geralmente, afetam a população rural em maior proporção do que a população urbana, mesmo que, em números absolutos, haja mais pobres nas cidades. É comum no meio rural que parte dos membros do grupo familiar migrem, temporária ou permanentemente, em busca de atividades de maior produtividade, seja na própria agricultura seja em outros setores”.

Para combater o processo, o MMA tem destinado em torno de R$ 25 milhões a iniciativas de uso sustentável dos recursos naturais. De acordo com o diretor do Departamento de Combate à Desertificação do ministério, Francisco Barreto Campello, para viabilizar a aplicação dos recursos, a pasta viabilizou um conjunto de projetos que promovem a convivência com a semiaridez para o combate à desertificação, visando à segurança alimentar, energética, hídrica e da biodiversidade.

O processo de desertificação não se observa apenas no Semiárido brasileiro. Segundo Campello, o fenômeno está presente em 34,7% da superfície do planeta, em uma área onde vivem cerca de 41,3% da população. Na América Latina, dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) revelam que mais de 516 milhões de hectares são afetados no mundo. Como resultante do processo perdem-se cerca de 24 bilhões de toneladas por ano da camada arável e produtiva do solo, o que afeta de forma negativa a produção agrícola e o desenvolvimento sustentável.

Sobre os efeitos da longa estiagem provocada pelo clima semiárido, José Marengo destacou a iniciativa de Israel como uma experiência de sucesso no convívio com a falta de chuva. “Israel também tem seca, como a do Semiárido brasileiro, mas não tem os mesmos problemas. Há produção [agrícola] o ano todo. Os investimentos do setor privado são muito fortes. Lá eles aprenderam a conviver com a seca. Um país pequeno, [com alto grau de tecnologia] – ideal para ser aplicado no Brasil, como já é usado em Petrolina. Na cidade, há um investimento forte com a agricultura”.

Segundo o pesquisador do Inpe, a região de Sahel, na África também tem um clima semelhante ao do Semiárido brasileiro. Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) mostram que a piora da situação da seca na região do Sahel já afeta 15 milhões de pessoas, incluindo um milhão de crianças, com a escassez de alimentos e o agravamento da desnutrição. De acordo com o Conselho de Segurança da ONU, a presença de grupos terroristas armados, junto com a pobreza crônica e a alta dos preços dos alimentos, torna o problema ainda mais delicado na região africana.

Agência Brasil


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