Ainda sob o impacto da artilharia pesada deflagrada pela oposição em programa radiofônico levado ao ar no último sábado (15), a gestão tucana do prefeito Dominguinhos assegura que irá rebater todas as acusações.
Segundo uma fonte oficial, “não vai sobrar nada que não fique esclarecido e, claro, a verdade vai prevalecer. O que existe apenas é mera pirotecnia da oposição liderada pelo PC do B”.
Os principais jornais do mundo publicaram hoje (18) na capa, com destaque, notícias sobre os protestos de ontem (17) em várias cidades brasileiras. O El País, da Espanha, estampou a manchete Nossos 20 centavos são o parque de Istambul, comparando os protestos contra o aumento das tarifas de ônibus no Brasil às manifestações na Turquia contra a transformação de um parque em centro comercial.
Com várias fotografias mostrando os confrontos entre policiais e manifestantes, o El País diz que as manifestações foram as mais violentas, desde 1992, quando houve os protestos contra o então presidente Fernando Collor de Mello. O texto destaca que mais de 200 mil pessoas saíram às ruas das principais cidades do país.
O jornal italiano Corriere della Sera destaca, também na capa, que os manifestantes protestaram contra o aumento dos preços das passagens de ônibus e os gastos públicos com a Copa do Mundo de 2014. As fotos que ilustram a reportagem são do protesto em Brasília, com a ocupação da rampa do Congresso Nacional, e as manifestações nas ruas de São Paulo e do Rio de Janeiro.
O Corriere della Sera menciona a afirmação do secretário-geral da Presidência da República do Brasil, Gilberto Carvalho, que disse que a presidenta Dilma Rousseff está "preocupada" com os protestos.
O jornal britânico The Guardian ressalta, na reportagem, que a maioria das manifestações começou de forma pacífica, mas ao longo dos protestos, houve enfrentamento entre manifestantes e policiais. O jornal destaca a informação da ministra da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas, de que Dilma acredita que “os protestos pacíficos são legítimos e adequados”.
No texto do The Guardian, há informações de que os líderes dos protestos usaram as redes sociais, como o Facebook, para chamar os manifestantes para os atos.
O jornal francês Le Monde publicou uma reportagem, em tópicos, destacando as manifestações em Brasília, São Paulo, no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte. A violência é ressaltada no texto e nas fotografias de manifestantes feridos. Há, ainda, menção ao jogo do Taiti e da Nigéria, em Belo Horizonte, na Copa das Confederações. O estádio em que ocorreu a partida também foi alvo de protestos.
O jornal norte-americano The New York Times publica um texto com vários adjetivos informando que os manifestantes reclamaram do “alto custo de vida e gastos extravagantes” com a Copa do Mundo de 2014. Também faz críticas à ação policial, avaliando que houve o uso da “mão pesada” por parte dos policiais.
No The New York Times, há uma galeria com imagens de manifestações em várias cidades do país. O texto compara os protestos no Brasil aos ocorridos na Turquia, em Nova York e Oakland, nos Estados Unidos, na Espanha, na Síria, na Líbia, no Bahrein, no Egito e na Tunísia.
Agência Brasil
Idealizador do projeto “Semente de Mostarda”, desenvolvido pela equipe de oncologia do Hospital São Vicente de Paulo, o doutor Klécius Leite Fernandes convoca a população paraibana para a luta contra o câncer no estado da Paraíba. O projeto será lançado nesta terça-feira (18), às 15h, durante sessão especial proposta pelo deputado José Aldemir (PEN).
O projeto “Semente de Mostarda” trata-se do tratamento na luta do paciente contra o câncer, feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS) com recordes de resultados positivos e eficaz redução na fila de espera para cirurgias, contando com uma equipe formada por médicos especialistas do Instituto Nacional do Câncer/INCA e AC Camargo.
Em João Pessoa, o projeto “Semente de Mostarda” trabalha estratégias de ação para potencializar a adesão e sensibilização de parceiros, como os governos municipal e estadual, a iniciativa privada e sociedade civil organizada, objetivando obter recursos e equipamentos.
O doutor Klécius Leite explica que a idéia é oferecer às pessoas mais carentes oncologia de qualidade com humanidade. “É um projeto que parafraseando a Bíblia, o grão de mostrada, a menor das sementes, que se plantada em solo fértil se torna a maior das árvores, cuja função é “abrigar e dar sombra” aos nossos pacientes”, disse. “É um projeto que veio para os pobres e pelo os pobres”, completou.
Doutor Klécius Leite lembra ainda que a população pode procurar o Hospital São Vicente de Paulo, uma unidade filantrópica que também entrou na luta contra o câncer. “Já tratamos todas as doenças cirúrgicas, fazemos quimioterapia, e no próximo ano vamos adquirir uma máquina de radioterapia”.
Agência ALPB
O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), destacou um verdadeiro impulso na economia brasileira, em face dos investimentos assegurados por parte do governo federal, na ordem de R$ 18,7 bilhões, na nova linha de financiamento de móveis e eletrodomésticos para famílias que participam do programa Minha Casa, Minha Vida. Chamado de Minha Casa Melhor. O crédito foi apresentado na semana passada e definido pelo ministro paraibano, como sendo o novo desafio do governo Dilma Rousseff (PT).
“Esse programa é muito mais que uma linha de financiamento. É uma linha de governo que eu chamaria de linha Dilma, a linha da preocupação com os mais pobres, da erradicação da miséria, do fortalecimento de nossa economia, através da melhoria da condição de todos”, disse no seu discurso.
Ele explicou que o financiamento só pode ser usado pelos beneficiários do programa e as prestações do imóvel devem estar em dia. Segundo ele, com investimento de R$ 18,7 bilhões, disponibilizados pelo Tesouro Nacional, o novo programa vai dinamizar a economia. “Essa injeção de recursos irá fazer rodar as engrenagens da nossa economia, gerando empregos e crescimento”, afirmou.
Ribeiro citou os programas Bolsa Família e o Luz para todos como exemplos de ações que beneficiaram milhões de pessoas e geraram empregos. “Essas ações estão mudando para melhor o nosso país. Se for um erro colocar o povo em primeiro lugar, como faz Dilma, então vale à pena errar, porque a história irá julgar e aplaudir essa escolha certa”.
Dilma disse que o programa dará crédito a uma faixa da população que, frequentemente, não tinha acesso a financiamentos. Por isso, segundo ela, os eletrodomésticos e móveis poderão ser adquiridos em condições especiais, taxa de juros de 5% ao ano com prazo 48 meses para pagamento.
ASSESSORIA
O senador Vital do Rêgo (PMDB) admitiu, durante entrevista nesta segunda-feira, 17, em João Pessoa, que o nome de seu irmão, o ex-prefeito Veneziano Vital do Rêgo, de Campina Grande, não está totalmente fechado como cabeça da chapa majoritária de oposição nas eleições do próximo ano.
De acordo com o senador, o PMDB está aberto para dialogar com os demais partidos de oposição no Estado para discutirem qual será o melhor nome para disputar o Governo da Paraíba.
“O PMDB não fechou cabeça de chapa ainda. Temos Veneziano como pré-candidato do partido, pois seu nome é forte e recebe o fortalecimento dos partidos da base da presidente Dilma aqui no Estado, mas não temos nenhuma situação fechada. Até porque, existe muito ainda a se dialogar, e o PMDB está aberto para discutir com as demais legendas de oposição na Paraíba qual o melhor nome para 2014”, afirmou ele.
Além do PMDB, integram hoje o bloco de oposição no Estado, partidos como PT, PP, PSC, PR, PPS, PMN, PTB e PEN.
Adaucélia Palitot – Política PB
O blog ficou fora do ar durante boa parte desta segunda-feira (17) enquanto se fazia a migração para uma hospedagem segura. Estamos agora hospedados no UOL HOST.
Grato pela compreensão.
Uma série de manifestações mobilizou milhares de brasileiros em diferentes cidades do país nesta segunda-feira (17). Em São Paulo, os protestos reuniram pelo menos 30 mil pessoas. No Rio de Janeiro, ainda não há estimativas oficiais, mas a Cinelândia ficou tomada de manifestantes. Em Belo Horizonte, entre 18 mil e 20 mil pessoas. Em Brasília, cerca de 10 mil pessoas estão concentradas na Esplanada dos Ministérios e parte dos manifestantes chegou a subir a rampa e está neste momento na cobertura do Congresso Nacional.
Com o mote “Não são apenas 0,20 centavos”, além de se posicionar contra o preço do transporte público, os protestos criticaram a condução da política brasileira, a corrupção, os gastos públicos com as obras para as copas das Confederações e do Mundo de 2014.
As manifestações começaram a tomar corpo na última semana após as ações da Polícia Militar (PM), em São Paulo, que reagiram aos manifestantes contrários ao aumento da tarifa de transporte público na capital paulista. O episódio levou a Defensoria Pública do Estado de São Paulo a questionar a atitude da PM.
Em São Paulo, os manifestantes se concentraram no Largo da Batata e depois ocuparam as oito faixas da Avenida Brigadeiro Faria Lima.
Ao contrário do que ocorreu na última manifestação, na quinta-feira (13) – quando a presença da PM foi ostensiva – ativistas e policiais entraram em acordo e, até o momento, não houve registro de conflito.
No Rio de Janeiro, as dezenas de milhares de manifestantes marcharam pela Avenida Rio Branco e se dirigiram à Cinelândia, na região central da cidade, onde ocuparam as escadarias da Biblioteca Nacional e da Câmara de Vereadores. De lá, seguiram pela Avenida Almirante Barroso em direção à Avenida Presidente Antonio Carlos até a Assembleia Legislativa do Estado (Alerj). Houve confronto com a polícia e algumas pessoas queimaram um carro e depredaram uma viatura da PM.
Na capital mineira, a concentração do protesto teve início na Praça 7, no centro da capital. De lá, os manifestantes se dirigiram à Arena Mineirão, onde foi disputada nesta segunda a partida entre Nigéria X Taiti, pela Copa das Confederações.
Em Brasília, o protesto começou às 17h. Os manifestantes se concentraram em frente ao Museu da República e, de lá, marcharam em direção ao Congresso Nacional, na Esplanada dos Ministérios. No momento, eles estão na cobertura do Congresso e tomam também o gramado em frente ao Parlamento.
Apesar do caráter pacífico das manifestações, ressaltado pela palavra de ordem “Sem violência”, entoada em todos os protestos, confrontos entre policiais e manifestantes foram registrados em Belo Horizonte, em Brasília e no Rio de Janeiro.
Agência Brasil