“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

seg
15
jul
2013

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, reiterou hoje (15) que aguarda as informações oficiais do governo dos Estados Unidos sobre as denúncias de espionagem de cidadãos brasileiros, por agências norte-americanas. O chanceler disse ainda que considera “insuficientes” os esclarecimentos fornecidos até o momento. Na semana passada, o governo brasileiro pediu explicações ao Departamento de Estado norte-americano e à Embaixada dos Estados Unidos em Brasília.

“Alguns esclarecimentos foram fornecidos, nós consideramos insuficientes”, disse Patriota, após reunião com o ministro das Relações Exteriores da Nigéria, Olugbenga Ayodeji Ashiru. “Não há nenhum desenvolvimento adicional em relação aos esclarecimentos que eu forneci à Comissão de Relações Exteriores do Senado e da Câmara, quarta-feira passada.”

Patriota ressaltou que os técnicos dos ministérios da Justiça, da Defesa, da Ciência, Tecnologia e Inovação, do Itamaraty, e do Gabinete de Segurança Internacional trabalham na elaboração de perguntas para a solicitação de mais esclarecimentos. “Ainda não decidimos sobre a missão técnica. Ainda está em consideração como será a próxima etapa [de trabalhos]”, disse ele.

Com base em dados obtidos pelo norte-americano Edward Snowden, que trabalhava para uma prestadora de serviços à Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos, aos quais teve acesso, o jornal O Globo publicou reportagens segundo as quais há indicações de que cidadãos brasileiros foram monitorados.

As reportagens mostram ainda que havia uma espécie de escritório da NSA em parceria com a Agência de Serviço de Inteligência norte-americana (CIA) em Brasília.

Na última quarta-feira (10), Patriota e os ministros Celso Amorim (Defesa) e José Elito Siqueira (GSI) participaram de audiência pública conjunta do Senado e da Câmara sobre as denúncias de espionagem.

Patriota acrescentou hoje que as conversas entre os chanceles dos países do Mercosul (Brasil, Uruguai, Argentina e Venezuela, o Paraguai não está incluído porque a suspensão ainda é válida) evoluem no sentido de pedir explicações aos embaixadores da Itália, da Espanha, de Portugal e da França sobre a proibição de sobrevoo e aterrissagem ao avião do presidente Evo Morales. A proibição foi motivada pela suspeita de Snowden estar escondido na aeronave.

Para o Mercosul, é fundamental que os europeus prestem esclarecimentos e peçam desculpas ao presidente boliviano.

Agência Brasil


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seg
15
jul
2013

Aguinaldo Ribeiro 2

O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), fez um balanço do primeiro mês de vigência da linha de crédito Minha Casa Melhor no estado da Paraíba. A iniciativa já ultrapassou o número de 100 mil famílias beneficiadas com o valor contratado de R$ 500 milhões no país. No estado da Paraíba, já foram realizados 3.605 contratos com um investimento de R$ 17,9 milhões. As famílias com renda de até R$ 1,6 mil, Faixa I do programa Minha Casa, Minha Vida concentram 80% das contratações no país.

O Governo Federal lançou a linha de crédito em junho deste ano para oferecer aos beneficiários do programa MCMV condições especiais de financiamento para aquisição de móveis e eletrodomésticos. A Caixa Econômica Federal atua como agente financeiro da operação. “Esta é outra etapa que vencemos para melhorar a vida da população que mais precisa. Quem realizou o sonho da casa própria, agora tem a oportunidade de viver dentro dela com conforto e qualidade”, disse o ministro.

Como contratar – Os beneficiários do MCMV podem contratar a linha de crédito Minha Casa Melhor a partir da entrega das chaves. Estão habilitadas a participar as famílias que estão em dia com as prestações do imóvel. O limite de financiamento é de R$ 5 mil. As prestações são pagas em até 48 meses, por boleto bancário ou débito em conta, com taxa de juros de 5% ao ano. O crédito ficará disponível por até 12 meses.

A partir da entrega das chaves do imóvel contratado pelo programa MCMV, os beneficiados podem acessar a linha de crédito Minha Casa Melhor, da Caixa Econômica Federal, para adquirir: guarda-roupas, cama de casal e de solteiro (com ou sem colchão), mesa com cadeiras, sofá, refrigerador, fogão, máquina de lavar roupas, TV digital e computador.

A contratação pode ser pelo telefone 0800-726-8068 ou nas agências da Caixa. Em até dez dias úteis, o cliente receberá um cartão de compras em sua residência. O lojista também poderá conceder um desconto de 5% no valor total da compra efetuada pelo Minha Casa Melhor As informações sobre os produtos e a relação de lojas credenciadas estão disponíveis no site www.minhacasamelhor.com.br.

ASSESSORIA


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seg
15
jul
2013

 

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Em jogo de volta, o União Princesa Clube de Veteranos empatou com a equipe de veteranos de Santa Terezinha (PE) por 3 a 3, nesse domingo (14), no estádio municipal O Gonzagão, em Princesa Isabel.

Os gols do time local foram assinalados por Nêgo, Chico Prego e Jonas Tadeu.


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seg
15
jul
2013

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Serra do Gavião amanhece com 17°C e neblina nesta segunda-feira

Esta segunda-feira (15) é de muitas nuvens com curtos períodos de sol e chance (30%) de chuvas isoladas em algumas áreas de Princesa Isabel, Tavares, Juru, Manaíra, Água Branca e São José de Princesa, segundo aponta o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).

A temperatura continua baixa em Princesa Isabel, com máxima de 25°C, e a mínima, de 17°C.

Abaixo, a previsão do Centro para a região Nordeste:

No sul da BA: possibilidade de chuva a tarde. Entre o litoral da BA e o litoral da PB: tempo instável. No oeste do RN, grande parte do CE, norte do PI e norte do MA: nebulosidade variável e pancadas de chuva. No oeste da BA, sul do CE e demais a´reas do PI e do MA: predomínio de sol. Nas demais áreas da região: muitas nuvens e chuvas isoladas. Temperatura estável. Temperatura máxima: 34°C no interior do PI. Temperatura mínima: 14°C no sul da BA.


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seg
15
jul
2013

Composto por cerca de 210 mil profissionais no estado do Rio de Janeiro e responsável por um faturamento de R$ 5,5 bilhões por ano, o setor de asseio e conservação avalia que um dos principais desafios para o crescimento da atividade nos próximos anos é a capacitação profissional dos funcionários, cuja maioria são mulheres (92%) e negros (62%), com ensino fundamental incompleto.

A conclusão é da pesquisa A Força do Setor-RJ, lançada pelo Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Estado do Rio de Janeiro (Seac-RJ), com dados referentes ao ano de 2012. O documento projeta um crescimento de 13% do setor em 2013, em virtude dos grandes eventos no Rio, mas destaca a dificuldade de superar uma “carência generalizada de formação”.

“Isto [a capacitação profissional] passou a ser uma exigência mercadológica, até porque, sem esta mínima formação (nível fundamental), o empregado não tem como entender tarefas que fazem parte de sua profissão”, destacou o diretor de Relação com o Mercado do Seac-RJ, José Barbosa. Segundo ele, o setor é um dos que mais contrata mão de obra com baixo nível de escolaridade.

Segundo o presidente da entidade, Ricardo Garcia, por causa da baixa qualificação é necessário “um enorme e constante esforço de treinamento e retreinamento”. Em 2012, foram investidos entre R$ 14 milhões e R$ 15 milhões em cursos na área. Porém, por causa da alta rotatividade de profissionais, de cerca de 40% ao ano, os gastos são importantes e frequentes.

A média salarial nas atividades de abrangência da pesquisa, como servente, é R$ 1,2 mil, com os benefícios. Na avaliação do presidente do Seac, apesar de “precisar melhorar”, o valor atrai quem trabalha para complementar a renda familiar. Neste caso, atrai mais as mulheres, que segundo Ricardo Garcia, pela condição cultural, estão “mais qualificadas” e disponíveis para a área de limpeza.

Agência Brasil


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seg
15
jul
2013

“Tentavam devolvê-lo ao mar, mas ele queria a terra, a firmeza da terra, o socorro da terra, as pessoas da terra”.

Sitônio Pinto*

O golfinho foi ferido pelo hélice de um barco, a casa que os peixes da terra usam para espancar os mares. Mal ferido, Delfim procurou a praia onde os humanos brincam na água rasa. Queria socorro, perdia sangue pelo corte na cauda, as lâminas dos hélices causam feridas profundas. Ouviu dizer que um panda adoentado procurou ajuda na casa dos homens, lá nas montanhas, e dele trataram e curaram. Os humanos receberam bem o cetáceo, brincaram com ele nas águas rasas, tiraram até fotografias com seus telefones.

Mostrou-lhes o corte profundo na cauda. As pessoas lamentavam, mas nada faziam para mitigar a dor e estancar o sangue da criatura das águas. Pensava que os humanos fossem mais inteligentes, pois têm fama de serem mais perspicazes que os delfins. Se o são, porque ainda não resolveram o problema dos hélices, que tantos acidentes causam até a eles mesmos?

Tentou contar, em algumas palavras, o seu drama aos humanos que o abraçavam e fotografavam, mas nada faziam de concreto para resolver o sofrimento do irmão das águas que se tingiam de vermelho-sangue. Experimentou falar nas várias línguas de roaz que conhece, línguas dos povos dos mares em que habitam sob todos os ventos. Foi inútil, as pessoas insistiam em tirar fotografias, não viam seu ferimento e sofrimento.

Estava no raso e cansado. Deixava-se repousar sobre a areia. As outras pessoas pensavam que ele estava encalhado, mas estava apenas esgotado pela perda de sangue. Tentavam devolvê-lo ao mar, mas ele queria a terra, a firmeza da terra, o socorro da terra, a gente da terra. Eram alegres, riam, falavam, abraçavam, alisavam seu dorso, magoavam sua dor, mas ninguém tomava uma providência, uma iniciativa. Ninguém chamava o homem médico, que ele sabia existir, e por isso procurou a praia com o sangue que lhe restava.

Há homens que pescam delfins, mas, não era o caso daqueles. Não tinham anzóis nem arpões, nem redes traiçoeiras, somente máquinas fotográficas em que, às vezes, falavam como se estivessem sós, sem interlocutor visível. Deixou-se levar para a arrebentação, para mostrar que não queria voltar para o mar; queria o apoio da terra, o calor da praia, de que falavam os mais velhos no mar. Mas ninguém entendia o que dizia.

As pessoas humanas, tão engenhosas, ainda não conseguiram inventar um protetor para os hélices, algo que envolva aquelas lâminas cortantes, que ferem tanto os seres do mar quanto os da terra. Ouviu dizer que os homens já haviam decodificado dezenas de palavras das línguas de algumas etnias dos delfins; mas aqueles não compreendiam seu pedido de socorro, sua confissão de dor, sua pungente emergência. Talvez os humanos não soubessem o que era dor nem morte. Por isso, usavam aqueles hélices nas suas casas flutuantes.

Estava acostumado a ver as pessoas na praia de Sanya, “o fim do céu e do mar”, no sul da China, mas nunca tinha tentado contato com elas. Também nunca precisou daqueles álacres banhistas. Só agora, neste domingo dorido, precisou dos humanos. Eles, que inventaram o hélice, deviam saber sua cura. Mas aqueles só sabiam rir, fazer inúteis carinhos e tirar fotografias, abraçados com ele, como se o dolorido ser fosse uma estrela do mar. Breve, ele seria uma das estrelas mortas que brilham alumiando as rotas, há milênios, entre os mis luzeiros do céu.

*Jornalista, escritor, poeta, ensaísta e publicitário


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dom
14
jul
2013

O secretário municipal de Meio Ambiente e Agricultura (SEMA), José Ivonildo, disse neste domingo (14) que o objetivo maior da 1ª Conferência Municipal de Meio Ambiente de Princesa Isabel, que vai acontecer no dia 31 de julho, “é estimular a participação da população no desenvolvimento e formulação de políticas públicas voltadas ao meio ambiente”.

Ele destacou que, entre os assuntos que vão ser debatidos no encontro estão a redução dos impactos ambientais, geração de empregos e renda, educação ambiental e produção e consumo sustentável.


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