“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

sáb
22
jun
2013

A chuva fraca caída na noite dessa sexta-feira (21) em Princesa Isabel registrou 1,8 milímetro.

Para este sábado (22), o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) aponta tempo nublado com possibilidade (30%) de chuva à tarde em Princesa Isabel, Tavares, Juru, Manaíra, São José de Princesa e Água Branca, além de temperatura amena.

Abaixo, a previsão do CPTEC para a região Nordeste:

Entre o litoral de SE e o litoral leste do RN: muitas nuvens e chuva intensa. Nas demais áreas de SE e AL, leste de PE, PB e RN: nublado e pequena possibilidade de chuva. No centro-norte de RN, CE, PI e MA: pancadas de chuva. No leste da BA: sol entre nebulosidade variável. Nas demais áreas da BA, oeste de PE, sul do CE e centro-sul do MA e do PI: sol e poucas nuvens. Temperatura estável. Temperatura máxima: 34°C no sudeste do PI. Temperatura mínima: 16°C no noroeste da BA.


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sáb
22
jun
2013

A presidenta Dilma Rousseff prometeu chamar os governadores e prefeitos das principais cidades do país e os líderes das manifestações populares para um grande pacto em torno da melhoria dos serviços públicos. Em pronunciamento ontem (21) à noite em cadeia nacional de rádio e TV, Dilma anunciou que as ações do governo terão três focos.

O primeiro será a elaboração do Plano Nacional de Mobilidade Urbana, que privilegie o transporte coletivo. O segundo é a destinação de 100% dos royalties do petróleo para a educação, proposta que está em discussão no Congresso. Para melhorar a saúde, Dilma prometeu trazer mais médicos do exterior para ampliar o atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com a presidenta, o vigor das manifestações pode ser aproveitado para que sejam tomadas medidas que beneficiem a população e já começaram a produzir resultados, como a redução das tarifas de ônibus em diversas cidades brasileiras.

“As manifestações desta semana trouxeram importantes lições. As tarifas baixaram e as pautas dos manifestantes ganharam prioridade nacional. Temos que aproveitar o vigor das manifestações para produzir mais mudanças que beneficiem o conjunto da população brasileira”, declarou.

A presidenta citou a trajetória de defesa da democracia durante a ditadura como motivo para levar as reivindicações em consideração. “A minha geração lutou muito para que a voz das ruas fosse ouvida. Muitos foram perseguidos, torturados e morreram por isso. A voz das ruas precisa ser ouvida e respeitada e não pode ser confundida com o barulho e a truculência de alguns arruaceiros”.

Dilma disse ainda que não deixará de combater a corrupção. “Sou a presidenta de todos os brasileiros. Dos que se manifestam e dos que não se manifestam. A mensagem direta das ruas é pacífica e democrática. Ela reivindica um combate sistemático à corrupção e ao desvio de dinheiro público. Todos me conhecem. Disso eu não abro mão”

A presidenta prometeu ainda conversar, nos próximos dias, com os chefes dos outros poderes, governadores e os prefeitos das principais cidades do país para um grande pacto em torno da melhoria dos serviços públicos. Ela anunciou ainda que pretende receber os líderes das manifestações pacíficas, representantes de organizações de jovens, das entidades sindicais, dos movimentos de trabalhadores e das associações populares.

A mensagem foi ao ar em cadeia nacional de rádio e TV. Dilma passou o dia discutindo os protestos e manifestações que ocorrem no país e que anteontem (20) reuniram quase 2 milhões de pessoas em 438 cidades. De manhã, a presidenta se reuniu com ministros, entre eles o da Justiça, José Eduardo Cardozo. Também recebeu o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Raymundo Damasceno.

A onda de manifestações pelo país começou em São Paulo, reivindicando a revogação do reajuste da tarifa de ônibus de R$3 para R$3,20. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito da capital, Fernando Haddad, voltaram atrás no reajuste, mas os protestos continuaram e se ampliaram pelo país.

Entre as causas defendidas pelos manifestantes estão o fim da impunidade, da corrupção e a crítica aos gastos públicos com a Copa das Confederações e a Copa do Mundo. Também são contrários à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37, que limita o poder de investigação do Ministério Público.

Agência Brasil


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sex
21
jun
2013

19.12.12 aesa_apresenta_relatorio_climatica_oda_pb_fotos claudio goes (1)

O primeiro dia do inverno começou com tempo instável no leste paraibano e previsão de mais chuva para as próximas 24 horas no Litoral, Agreste e Brejo. A nova estação teve início às 2h04 desta sexta-feira (21). Segundo dados da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), durante o período que antecede a primavera, os termômetros podem chegar a 15 ºC em algumas cidades paraibanas.

“No solstício de inverno, neste dia 21 de junho, em todo o Hemisfério Sul, o sol atinge a maior distância da Terra em relação à Linha do Equador, proporcionando a noite mais longa do ano, já que o sol se põe mais cedo. Estas são algumas das principais características desta estação: os dias mais curtos e as noites mais longas”, explicou a meteorologista Marle Bandeira.

Outra peculiaridade da nova estação, que se estende até o dia 22 de setembro, é o aumento da amplitude térmica: em alguns municípios do Cariri paraibano, os termômetros podem variar entre 15 ºC e 30 ºC. “Além das temperaturas mais amenas, temos esta forte variação. Madrugadas de frio intenso e forte calor no início das tardes, principalmente nos meses de julho e agosto”, completou Bandeira.

Chuvas Nas regiões do Cariri/Curimataú e Sertão, o inverno apresenta baixos índices pluviométricos. Já no Agreste, Brejo e Litoral o período representa, em média, 40% do total de precipitações do ano. “O principal sistema meteorológico gerador de chuvas na Paraíba é constituído por distúrbios ondulatórios de leste, que são as nuvens que se formam no oceano Atlântico e se deslocam em direção à costa leste”, concluiu.

Açudes Os 124 mananciais monitorados pela Aesa têm capacidade de acumular quase quatro bilhões de metros cúbicos de água. Nesta sexta-feira, 73 açudes estão com volume de água acima de 20% de sua capacidade total. Outros 35 estão com volume abaixo de 20% do total e a situação é crítica em 14 mananciais, com menos de 5% do volume. Além disso, um reservatório está sangrando. A relação detalhada pode ser acessada no portal www.aesa.pb.gov.br. Na página também é disponibilizada a previsão do tempo e temperatura com informações atualizadas a cada 12 horas.

SECOM-PB


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sex
21
jun
2013

“O resultado é Hitler eleito, Collor eleito, o povo súdito de um estado assim comandado.”

Sitônio Pinto*

O estado é a antítese do povo, assim como o cidadão é a antítese do homem. O cidadão é súdito do estado, enquanto o homem é súdito da natureza. Este é real; aquele é misto de realidade com ficção, um ser que passou por debaixo do arco-íris e mudou de sexo cívico: era homem e virou cidadão. Mas, por suprassunção, não perdeu de todo a primeira natureza – sobre a qual vestiu a máscara de tragédia da cidadania.

Em escala, é o que se dá com o povo: é múltiplo do homem, até que se lhe colocam as algemas da lei e ele passa a se reger por códigos, leis maiores e menores, a obedecer a autoridades que ele pensa que elegeu só porque votou no candidato vitorioso, quiçá da oposição. Será que ele, o povo, participou da convenção, será que financiou a campanha milionária do candidato eleito com o voto da maioria tão desprezada por Platão?

O discípulo predileto de Sócrates queria que se convocassem filósofos para resolverem os problemas da política – a mais difícil das artes, a que entretece o tecido social. Mas chamam a todos (menos os escravos, eles não tem cidadania) para opinar sobre política. O resultado é Hitler eleito, Collor eleito, o povo súdito de um estado assim comandado, o cidadão na fila que caracteriza a urbe: a fila do caixa, do ônibus, da saúde.

Eu disse “do ônibus”. Foi preciso o estado mexer no bolso do povo por meio de um reajuste pífio da passagem dos ônibus, Brasil a fora e adentro, para que o cidadão voltasse a sua origem de homem e se revoltasse contra a medida. E a medida completou a medida, e todas as reclamações vieram à tona: a saúde, a educação, a segurança, a corrupção, o superfaturamento. O bolso do povo já estava esgotado por aumentos pífios e se rebelou contra mais um.

Por que o povo não aceitou o circo oferecido na forma de estádios monumentais para a Copa das Nações, a Copa do Mundo e as Olimpíadas? Entre outros motivos, porque o povo não pode pagar os preços exorbitantes que estão sendo cobrados pelos ingressos nesses estádios, preços que vão a quatrocentos reais. Depois, o povo soube que os estádios custaram fortunas, bilhões, dizem que 28 bilhões, que foram superfaturados e pagos com seu tributo suado e sangrado.

Foi por isso que a Presidente da República foi vaiada na tribuna de honra, com o Estádio Manuel Garrincha lotado – não pelo povo, que não pôde pagar o bilhete, mas pela burguesia de Brasília e adjacências. Porque nem a burguesia agüenta mais; ela é mais consciente que o povo – se não sofre o que sofre o povo, tem a informação e formação que não tem o povo. A burguesia é o povo fantasiado de gente; ela também é súdita do estado, mas é a primeira que se rebela.

A Revolta do Passe Livre começou de maneira curiosa: a burguesia vaiando a Presidente no estádio, do lado de dentro; e, do lado de fora, o povo protestando – manifestando-se, como estão a dizer. Outrora, manifestar-se era estar possuído por um espírito desencarnado ou mesmo das profundas. Mas, agora, é uma forma de protesto. Os noticiários insistiam que a manifestação era pacífica. O povo não tinha armas, elas foram entregues ao estado após o Estatuto do Desarmamento.

Só no Rio de Janeiro uma centena de milhar de manifestantes manifestados (sim) foram às ruas, de mãos nuas. E se esse povo ainda tivesse as armas? Mas as garruchas e as espingardas foram entregues à autoridade após o Estatuto, feito com este objetivo: submeter o povo. O povo ficou de mãos vazias, por isso que só atirou pedras.

*Jornalista, escritor, poeta, ensaísta e publicitário


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sex
21
jun
2013

A gari Cleonice Vieira de Moraes, 54, morreu na manhã desta sexta-feira (21) em Belém (PA), após ter inalado gás lacrimogêneo lançado pela Polícia Militar durante confronto com manifestantes no dia anterior. Esta é a segunda morte decorrente da escalada de protestos que começou há duas semanas.

A vítima trabalhava na limpeza noturna do centro de Belém. Ontem, durante a radicalização dos protestos em frente à prefeitura da cidade, Cleonice e outros trabalhadores se protegeram dentro do monumento de um bonde restaurado para visitação turística na cidade.

Após a explosão das bombas, a gari passou mal, teve uma parada cardíaca e foi socorrida. A vítima tomava remédios controlados para hipertensão.

O secretário se Saneamento de Belém, Luiz Otávio Mota, disse que os trabalhadores não foram obrigados a permanecer no local mesmo com os confrontos.

"Não existiu essa ordem, de acordo com as informações que nós temos. O que aconteceu foi uma grande fatalidade", afirma o secretário. Ele disse que as circunstâncias da morte ainda serão melhor avaliadas.

Procurada, a PM informou que o gás usado não estava vencido e que somente depois de um laudo médico será possível dizer se há alguma responsabilidade da polícia na morte da gari.

OUTRO CASO

O estudante Marcos Delefrate, 18, morreu após ser atropelado por um carro que furava um bloqueio de manifestantes em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo).

Pelo menos 25 mil pessoas foram às ruas na quinta-feira (20) para protestar. Outras três pessoas ficaram feridas, uma delas em estado grave. O motorista está foragido.

REUNIÃO

A presidente Dilma Rousseff realiza nesta sexta-feira (21) uma reunião de emergência com seus principais ministros para discutir os efeitos das manifestações por todo o país, que levaram mais de 1 milhão de pessoas às ruas ontem.

Segundo assessores presidenciais, a presidente ficou impressionada com os acontecimentos no Rio e em Brasília e vai ouvir relatos do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo e o diretor da Polícia Federal, Leandro Daiello, sobre os atos. Ainda pela manhã, Dilma conversará com o vice-presidente, Michel Temer, sobre os protestos.

PROTESTOS

Mesmo após a redução em série das tarifas de ônibus, principal reivindicação dos protestos que tomaram conta do país, novos atos levaram mais de 1 milhão de pessoas às ruas em cerca de cem cidades. Hoje há previsão de atoes em cerca de 60 municípios.

No 14° dia de manifestações, cenas de violência e vandalismo foram registradas em 13 das 25 capitais, que tiveram protestos. Ocorreram ataques ou tentativas de invasão a órgãos dos Três Poderes em nove cidades. Ações de repúdio a partidos políticos foram recorrentes.

Em Brasília, que contabilizou mais de 50 feridos, um grupo quebrou os vidros do Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores e houve princípio de incêndio. Dois ministérios foram pichados, e o Banco Central teve vidraça danificada.

"Foi um ato de vandalismo que não pode se repetir. Eu conclamaria a todos os manifestantes que observassem a calma e que respeitassem o patrimônio da nação", disse o chanceler Antonio Patriota à rádio CBN. "Fiquei muito indignado com o que ocorreu."

No Rio, o protesto reuniu 300 mil pessoas e terminou num grande confronto que se espalhou pelo centro e terminou com mais de 60 feridos. Agressores chegaram a atacar um veículo blindado da Polícia Militar, conhecido como "caveirão".

Em São Paulo, a comemoração pela redução da tarifa, de R$ 3,20 para R$ 3, foi marcada por hostilidades de manifestantes contra membros de partidos políticos como PT, PSOL e PSTU. A multidão gritava "fora, partidos, vocês querem o povo dividido". Os petistas, o maior grupo, deixaram o ato.

O Movimento Passe Livre (MPL) emitiu nota no início da madrugada desta sexta-feira em repúdio aos atos de violência contra partidos políticos durante as manifestações. Às 20h, mais de 110 mil pessoas se reuniam na avenida Paulista, segundo o Datafolha.

Petistas foram expulsos do ato, que reuniu 110 mil pessoas às 20h, segundo o Datafolha.

Folha de São Paulo


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sex
21
jun
2013

Esta sexta-feira (21) é de muitas nuvens com curtos períodos de sol e apresenta pequena possibilidade (30%) de chuva a qualquer hora do dia em Princesa Isabel, Tavares, Juru, Água Branca, Manaíra e São José de Princesa, segundo aponta o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).

A região tem hoje temperatura máxima de 27°C, e mínima, de 18°C.

Abaixo, a previsão do Centro para a região Nordeste:

Entre o litoral da BA e o litoral leste do RN: tempo instável com algumas aberturas de sol e chuva a qualquer momento. Na faixa leste da região e no norte do PI e do CE e no norte do RN: nublado com possibilidade de chuva. No oeste da BA: sol entre poucas nuvens e pequena chance de pancadas de chuva. No noroeste do MA: sol, nebulosidade variável e pancadas de chuva isoladas. Nas demais áreas da região: sol e nebulosidade variável. Temperatura estável. Temperatura máxima: 34°C no norte do PI. Temperatura mínima: 17°C no interior da BA.


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sex
21
jun
2013

DSC06394

Hoje é o último dia da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, também chamada de paralisia infantil. Até o fim da manhã de ontem (20), 9,6 milhões de crianças foram imunizadas. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressaltou que é fundamental que todas as crianças entre seis meses e cinco anos incompletos, público-alvo da campanha, tomem as duas gotinhas da vacina, mesmo que já tenham sido imunizadas.

A meta do Ministério da Saúde é imunizar 12,2 milhões de crianças. Balanço parcial da campanha mostra que o estado que mais vacinou crianças este ano foi o Paraná (83,7%).

A campanha é feita em parceria do Ministério da Saúde com as secretarias estaduais e municipais de Saúde. O Ministério da Saúde investiu R$ 13,7 milhões para a compra das vacinas. Em todo o país, foram distribuídas 19,4 milhões de doses.

O último caso de poliomielite registrado no Brasil foi há 24 anos e, desde 1994, o país tem o certificado da Organização Mundial da Saúde (OMS) de erradicação da poliomielite.

Agência Brasil


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