“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

seg
12
ago
2013

O número de pessoas que já sofreram ou conhecem alguém que tenha sido vitima de crime digital passou de 12,7%, no ano passado, para 17,9% este ano, revela a quinta edição da pesquisa O Comportamento dos Usuários na Internet, feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo no Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Segundo a pesquisa, apresentada hoje (12), os homens continuam sendo os mais atingidos, com 20,6% dizendo já ter sido vítima, contra 15,2% das mulheres. Feita em maio, a pesquisa fez 33 perguntas a 1.000 pessoas na capital paulista.

Mesmo com os riscos frequentemente apontados para operações na internet, a pesquisa mostra que, no ano passado, 79,8% dos usuários usavam alguma ferramenta de prevenção e que, neste ano, o número caiu para 65,4%. Entre os entrevistados, 66,6% disseram conhecer a nova lei de crimes cibernéticos e 16,3% acreditam que ela será suficiente. Perguntados sobre conteúdos ilegalmente espalhados pela rede, 65,9% disseram que o material irregular deve ser removido imediatamente, a pedido da vítima, e 34,1% responderam que isso deve ser feito por ordem judicial.

De acordo com a pesquisa, 49,8% dos usuários acreditam que as empresas usam seus dados pessoais ou os compartilham com outras empresas sem autorização e 72,3% não confiam na forma como essas informações são armazenadas. Mesmo assim, 87,8% disseram que os sites deveriam armazenar os dados para o caso de serem necessárias futuras investigações de crimes eletrônicos. Quando questionados sobre compras na internet, 55,9% confirmaram que fazem. Entre os que não fazem, o principal fator que interfere é o receio de fraudes (32,9%).

Uma das questões novas abordadas pela pesquisa mostrou que 48,7% dos internautas usam seus dispositivos pessoais no ambiente de trabalho, sendo que 29,7% levam dados ou informações da empresa em seus aparelhos. A maioria (86,4%) disse ter medo de fraudes ou ataque de hackers (especialistas em informática capazes de modificar programas e redes de computadores) Mesmo assim, 59,7% dos entrevistados costumam baixar aplicativos nos seus dispositivos.

Segundo a economista Kelly Carvalho, da Fecomercio, o crescimento do número de pessoas que sofreram algum tipo de crime eletrônico preocupa, porque o tema está em evidência com a discussão sobre inovações nas formas de ataque e de ferramentas para evitar as fraudes. “Até se tornarem vítimas, as pessoas pensam que estão protegidas e deixam de tomar alguns cuidados e usar ferramentas de proteção. Publicar fotos e divulgar dados pessoais, nome completo, nome da empresa onde trabalha nas redes sociais, por exemplo, é muito perigoso, assim como senhas de fácil acesso, fazer check-in no local onde estão.”

Kelly explicou que, apesar de todas as recomendações, as pessoas têm se descuidado da segurança na internet justamente por não ter sofrido nenhum tipo de crime. “Por isso, as pessoas esquecem de atualizar seu navegador, o antivírus. Até que ela faz uma compra pela internet e tem seu cartão clonado, ou seu dinheiro desviado no meio dessas transações. É preciso estar atento porque os hackers estão 24 horas procurando formas de cometer crimes”, alertou.

A economista chamou a atenção para o expressivo número de pessoas que caem no golpe dos e-mails com links maliciosos. Para ela, apesar de o truque ser antigo, ainda há pessoas que acreditam e, mesmo com os frequentes avisos, acabam clicando nos links suspeitos ou deixando dados armazenados em sites. “Por isso, a prática desse crime vem crescendo – pela falta de atenção das pessoas, pela falta de conhecimento de que aquilo, de fato, é um crime", disse Kelly, ao lembrar que existem também os que atualizam as ferramentas de prevenção, mas se esquecem de que é preciso ter atitudes seguras.

Agência Brasil


  Compartilhe por aí: Comente

seg
12
ago
2013

DSC02719

A equipe de veteranos do Tenente Oliveira Clube (TOC) empatou por 0 a 0 em jogo amistoso realizado nesse domingo (11) em Manaíra, no estádio municipal.

O time principal do TOC jogou desfalcado e, mesmo assim, conseguiu equilibrar a disputa contra a equipe de veteranos manairense.


  Compartilhe por aí: Comente

seg
12
ago
2013

O Plano Juventude Viva será lançado oficialmente na Paraíba nesta segunda-feira (12) pelo governador Ricardo Coutinho e os ministros Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República; Luiza Bairros, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, e a secretária nacional de Juventude, Severine Macedo. A solenidade está marcada para às 10h, no Palácio da Redenção, e contará ainda com a presença dos prefeitos das cidades onde o programa irá funcionar, além de outras autoridades.

O Juventude Viva é um plano de prevenção à violência contra a juventude negra no país. O evento marca a chegada do projeto nos municípios paraibanos onde a população jovem negra se encontra mais vulnerável. Além de João Pessoa, serão contemplados os municípios de Cabedelo, Santa Rita, Bayeux, Campina Grande e Patos, que, juntas, somaram 68,15% das mortes de jovens registradas no Estado em 2011.

SECOM-PB


  Compartilhe por aí: Comente

seg
12
ago
2013

DSC02329

O jogo de volta entre o União Princesa Clube de veteranos e o combinado de veteranos das equipes pernambucanas de Santa Terezinha, Brejinho e São José do Egito deixou satisfeitos os torcedores que foram ontem (11) ao estádio municipal O Gonzagão.

A vitória da equipe princesense por 3 a 1 , definida no segundo tempo, surpreendeu, uma vez que no primeiro tempo as duas equipes tiveram uma atuação abaixo do esperado, apesar do equilíbrio técnico.

Os gols do União foram marcados por Carlos Aldir, Plínio e André – este último o destaque da partida.


  Compartilhe por aí: Comente

seg
12
ago
2013

Com nebulosidade variável, esta segunda-feira (12) apresenta pequena possibilidade (5%) de chuva em Princesa Isabel, Água Branca, Manaíra, Juru, São José de Princesa e Tavares, segundo aponta o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).

Na maioria dos municípios, a temperatura continua baixa, com a máxima prevista de 25°C, e a mínima, de 17°C.

Abaixo, a previsão do CPTEC para a região Nordeste:

Na faixa litorânea entre a BA e a PB: tempo instável. Entre o sul da BA e o leste da PB: nublado com possibilidade de chuva. No oeste da BA e sul do PI e do MA: predomínio de sol. No norte do MA: pancadas de chuva. Entre o norte do PI e o oeste do MA: possibilidade de pancadas de chuva a partir da tarde. Temperatura máxima: 35°C no PI. Temperatura mínima: 15°C no interior da BA.


  Compartilhe por aí: Comente

seg
12
ago
2013

Quem deseja concorrer a uma vaga gratuita no ensino técnico tem até hoje (12) para fazer a inscrição no Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec). Para se cadidatar é preciso ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2012 e obtido nota maior que zero na redação. As inscrições devem ser feitas pela internet e os candidatos podem escolher até duas opções de curso em todo o país.

O sistema vai selecionar candidatos para 239.792 vagas em cursos técnicos. O resultado da primeira chamada será divulgado no dia 14, com matrículas nos dias 15 e 16.

A seleção dos alunos será feita de acordo com a nota no Enem 2012. Do total de vagas, 85% são destinadas aos candidatos que cursaram o ensino médio na rede pública ou na rede privada na condição de bolsista integral. As vagas são ofertadas em instituições da rede publica, privada e do Sistema S. Os cursos têm de um a dois anos de duração, com carga horária entre 800 e 1.200 horas-aula.

Os cursos com maior oferta de vagas são os ligados à tecnologia da informação, saúde e área industrial. Lideram a lista os de técnico em informática (23 mil), técnico em enfermagem (14 mil), técnico em logística (13 mil), técnico em segurança do trabalho (13 mil) e técnico em redes de computadores (11 mil). Os estados onde há maior oferta são São Paulo (76 mil), Pernambuco (40 mil), Minas Gerais (27 mil), Paraná (17 mil) e o Distrito Federal (8 mil).

Agência Brasil


  Compartilhe por aí: Comente

seg
12
ago
2013

“A PM estava inquieta, queria saber quem foi, como foi.”

Sitônio Pinto*

A perícia do caso da família de PMs assassinada em São Paulo foi apressada. Em duas horas, os legistas apontaram a solução da tragédia: o pré-adolescente matou os pais, a tia e a avó, depois se matou com um tiro de pistola semiautomática 40. Nenhuma perícia criminal poderia ser tão eficiente, expedindo um laudo sobre a morte violenta de cinco pessoas, em apenas duas horas. A perícia foi mais rápida de que os assassinos, ou o assassino.

Não estou duvidando da perícia. Estou apenas questionando a rapidez da solução de caso tão grave e, talvez, complexo. Lembro-me do que aprendi numa agência de propaganda onde fui redator. Um colega mais velho recomendou-me a não levar o texto para os cartolas assim que o concluísse, pois eles mandariam redigi-lo outra vez. “Guarda o texto e leva mais tarde, ou amanhã; diz que está trabalhando no anúncio” – disse o colega veterano.

Mesmo que tivesse matado (sem trocadilho) a charada, os peritos de São Paulo deviam ter botado o laudo na gaveta e ter dito que estavam procurando (ou esperando) mais provas, maiores e menores detalhes. E ficasse mesmo esperando, ou reexaminando as evidências que possuía. Mas os peritos tiveram pressa. Será que foram pressionados para dar uma resposta? A PM estava inquieta, queria saber quem foi, como foi. E o laudo saiu como um café expresso.

Outra mais: sepultaram os corpos muito depressa. Os cadáveres resultados de homicídios não deviam ser sepultados rapidamente. Deviam ir para a geladeira e lá ficar até que não houvesse mais dúvidas sobre suas mortes. Estou muito distante da tragédia da família Pesseguini, de São Paulo, para emitir qualquer opinião; mas, em tese, entendo que houve pressa – na perícia e no sepultamento. Duas horas é o tempo de uma aula de Medicina Legal. Pouco tempo para se periciar cinco cadáveres.

Há um detalhe que a imprensa ainda não comentou: o conjunto geométrico formado pelo braço do pseudo-suicida, mais o comprimento da pistola, mais a altura do cone de esfumaçamento (a figura formada pela área da pele esfumaçada, servindo como base de um cone que tem por vértice a boca do cano da arma que disparou contra a vítima ou o suicida), ou a tatuagem, quando a marca na pele é formada por resíduos da pólvora queimada.

O pré-adolescente era de reduzida estatura, e seu braço era pequeno, compatível com seu tamanho – o que dificultaria o acionamento do gatilho com o cano da arma afastado 10 centímetros do ouvido. Isso não é um detalhe, mas um componente importante que não se pode descartar na análise da tragédia. Foi um fato como esse que derribou por terra a tese suicidista do assassinato do deputado Raymundo Asfora, ocorrido uma semana antes de sua posse como vice-governador da Paraíba.

A trajetória do projétil que vitimou Marcelo definirá a posição da arma no momento do disparo. Esse fator não foi relatado pela imprensa. No entanto, deve constar do laudo pericial. Muito se tem falado sobre a capacidade do pré-adolescente segurar uma pistola 40 no momento do disparo, mas é possível. O recuo da arma não é dos maiores; sua munição foi projetada para substituir a de 10 mm, que tinha forte coice. Ponto quarenta refere-se a centésimos de polegada, e corresponde a 10 mm.

Assim, os calibres – ou diâmetros internos do cano – são os mesmos. O que é diferente nessas munições é a quantidade de pólvora, maior no estojo de 10 mm. Um rapazinho de 13 anos tem condições de segurar e disparar uma ponto 40 após o tiro, o que não faz diferença; um de 12 anos talvez já não possa. Mas dificilmente poderão disparar a pistola com o cano a 10 cm do ouvido.

*Jornalista, escritor, poeta, ensaísta, publicitário e membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, da Academia Paraibana de Letras, da Academia de Letras e Artes do Nordeste.


  Compartilhe por aí: Comente