“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

seg
15
jul
2013

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Serra do Gavião amanhece com 17°C e neblina nesta segunda-feira

Esta segunda-feira (15) é de muitas nuvens com curtos períodos de sol e chance (30%) de chuvas isoladas em algumas áreas de Princesa Isabel, Tavares, Juru, Manaíra, Água Branca e São José de Princesa, segundo aponta o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).

A temperatura continua baixa em Princesa Isabel, com máxima de 25°C, e a mínima, de 17°C.

Abaixo, a previsão do Centro para a região Nordeste:

No sul da BA: possibilidade de chuva a tarde. Entre o litoral da BA e o litoral da PB: tempo instável. No oeste do RN, grande parte do CE, norte do PI e norte do MA: nebulosidade variável e pancadas de chuva. No oeste da BA, sul do CE e demais a´reas do PI e do MA: predomínio de sol. Nas demais áreas da região: muitas nuvens e chuvas isoladas. Temperatura estável. Temperatura máxima: 34°C no interior do PI. Temperatura mínima: 14°C no sul da BA.


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seg
15
jul
2013

Composto por cerca de 210 mil profissionais no estado do Rio de Janeiro e responsável por um faturamento de R$ 5,5 bilhões por ano, o setor de asseio e conservação avalia que um dos principais desafios para o crescimento da atividade nos próximos anos é a capacitação profissional dos funcionários, cuja maioria são mulheres (92%) e negros (62%), com ensino fundamental incompleto.

A conclusão é da pesquisa A Força do Setor-RJ, lançada pelo Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Estado do Rio de Janeiro (Seac-RJ), com dados referentes ao ano de 2012. O documento projeta um crescimento de 13% do setor em 2013, em virtude dos grandes eventos no Rio, mas destaca a dificuldade de superar uma “carência generalizada de formação”.

“Isto [a capacitação profissional] passou a ser uma exigência mercadológica, até porque, sem esta mínima formação (nível fundamental), o empregado não tem como entender tarefas que fazem parte de sua profissão”, destacou o diretor de Relação com o Mercado do Seac-RJ, José Barbosa. Segundo ele, o setor é um dos que mais contrata mão de obra com baixo nível de escolaridade.

Segundo o presidente da entidade, Ricardo Garcia, por causa da baixa qualificação é necessário “um enorme e constante esforço de treinamento e retreinamento”. Em 2012, foram investidos entre R$ 14 milhões e R$ 15 milhões em cursos na área. Porém, por causa da alta rotatividade de profissionais, de cerca de 40% ao ano, os gastos são importantes e frequentes.

A média salarial nas atividades de abrangência da pesquisa, como servente, é R$ 1,2 mil, com os benefícios. Na avaliação do presidente do Seac, apesar de “precisar melhorar”, o valor atrai quem trabalha para complementar a renda familiar. Neste caso, atrai mais as mulheres, que segundo Ricardo Garcia, pela condição cultural, estão “mais qualificadas” e disponíveis para a área de limpeza.

Agência Brasil


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seg
15
jul
2013

“Tentavam devolvê-lo ao mar, mas ele queria a terra, a firmeza da terra, o socorro da terra, as pessoas da terra”.

Sitônio Pinto*

O golfinho foi ferido pelo hélice de um barco, a casa que os peixes da terra usam para espancar os mares. Mal ferido, Delfim procurou a praia onde os humanos brincam na água rasa. Queria socorro, perdia sangue pelo corte na cauda, as lâminas dos hélices causam feridas profundas. Ouviu dizer que um panda adoentado procurou ajuda na casa dos homens, lá nas montanhas, e dele trataram e curaram. Os humanos receberam bem o cetáceo, brincaram com ele nas águas rasas, tiraram até fotografias com seus telefones.

Mostrou-lhes o corte profundo na cauda. As pessoas lamentavam, mas nada faziam para mitigar a dor e estancar o sangue da criatura das águas. Pensava que os humanos fossem mais inteligentes, pois têm fama de serem mais perspicazes que os delfins. Se o são, porque ainda não resolveram o problema dos hélices, que tantos acidentes causam até a eles mesmos?

Tentou contar, em algumas palavras, o seu drama aos humanos que o abraçavam e fotografavam, mas nada faziam de concreto para resolver o sofrimento do irmão das águas que se tingiam de vermelho-sangue. Experimentou falar nas várias línguas de roaz que conhece, línguas dos povos dos mares em que habitam sob todos os ventos. Foi inútil, as pessoas insistiam em tirar fotografias, não viam seu ferimento e sofrimento.

Estava no raso e cansado. Deixava-se repousar sobre a areia. As outras pessoas pensavam que ele estava encalhado, mas estava apenas esgotado pela perda de sangue. Tentavam devolvê-lo ao mar, mas ele queria a terra, a firmeza da terra, o socorro da terra, a gente da terra. Eram alegres, riam, falavam, abraçavam, alisavam seu dorso, magoavam sua dor, mas ninguém tomava uma providência, uma iniciativa. Ninguém chamava o homem médico, que ele sabia existir, e por isso procurou a praia com o sangue que lhe restava.

Há homens que pescam delfins, mas, não era o caso daqueles. Não tinham anzóis nem arpões, nem redes traiçoeiras, somente máquinas fotográficas em que, às vezes, falavam como se estivessem sós, sem interlocutor visível. Deixou-se levar para a arrebentação, para mostrar que não queria voltar para o mar; queria o apoio da terra, o calor da praia, de que falavam os mais velhos no mar. Mas ninguém entendia o que dizia.

As pessoas humanas, tão engenhosas, ainda não conseguiram inventar um protetor para os hélices, algo que envolva aquelas lâminas cortantes, que ferem tanto os seres do mar quanto os da terra. Ouviu dizer que os homens já haviam decodificado dezenas de palavras das línguas de algumas etnias dos delfins; mas aqueles não compreendiam seu pedido de socorro, sua confissão de dor, sua pungente emergência. Talvez os humanos não soubessem o que era dor nem morte. Por isso, usavam aqueles hélices nas suas casas flutuantes.

Estava acostumado a ver as pessoas na praia de Sanya, “o fim do céu e do mar”, no sul da China, mas nunca tinha tentado contato com elas. Também nunca precisou daqueles álacres banhistas. Só agora, neste domingo dorido, precisou dos humanos. Eles, que inventaram o hélice, deviam saber sua cura. Mas aqueles só sabiam rir, fazer inúteis carinhos e tirar fotografias, abraçados com ele, como se o dolorido ser fosse uma estrela do mar. Breve, ele seria uma das estrelas mortas que brilham alumiando as rotas, há milênios, entre os mis luzeiros do céu.

*Jornalista, escritor, poeta, ensaísta e publicitário


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dom
14
jul
2013

O secretário municipal de Meio Ambiente e Agricultura (SEMA), José Ivonildo, disse neste domingo (14) que o objetivo maior da 1ª Conferência Municipal de Meio Ambiente de Princesa Isabel, que vai acontecer no dia 31 de julho, “é estimular a participação da população no desenvolvimento e formulação de políticas públicas voltadas ao meio ambiente”.

Ele destacou que, entre os assuntos que vão ser debatidos no encontro estão a redução dos impactos ambientais, geração de empregos e renda, educação ambiental e produção e consumo sustentável.


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dom
14
jul
2013

Já está valendo a lei que permite às operadoras de telefonia celular alugarem suas redes para a implantação de sistemas de localização de pessoas desaparecidas. A Lei 12.841 foi sancionada pela presidenta Dilma Rousseff na última terça-feira (9) e altera a Lei Geral de Telecomunicações para estabelecer essa possibilidade.

O autor do projeto de lei que foi aprovado na Câmara dos Deputados e no Senado, deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), explicou que o principal objetivo da proposta é integrar todas as informações sobre pessoas desaparecidas para facilitar a sua localização. “Colocar na internet os dados das pessoas desaparecidas tem um alcance muito maior do que colocar um folheto nas paredes das delegacias”, avaliou. Outra ideia do projeto é o uso do sistema GPS para localização de celulares de pessoas desaparecidas.

A lei não estabelece como será a remuneração das operadoras pelo uso das redes, apenas diz que o sistema de localização está sujeito às regras de mercado. Colatto prevê que os governos poderão fazer convênios com as empresas para interligar as informações. “Ou as empresas podem prestar um serviço social, depois diluem dentro do processo”, disse.

Ele lembrou que muitas vezes os desaparecidos são pessoas com dificuldade de locomoção, como idosos, ou com limitações de natureza mental. “O governo pode, em um clique, integrar todas as informações sobre pessoas desaparecidas no país inteiro. Com isso, vai ter um instrumento muito forte de acesso facilitado das pessoas”, explicou.

Agência Brasil


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dom
14
jul
2013

O sistema de produção de palma resistente à cochonilha do carmim por agricultores familiares acompanhados pela Emater Paraíba, que se adapta ao clima da região do Sertão, será modelo para Estados do Nordeste, como parte de ações voltadas para se criar alternativa de convivência com a estiagem.

Acompanhado de técnicos, o presidente do Instituto de Pesquisa Agronômica de Pernambuco (IPA), Júlio Zoé de Brito, visitou a Unidade Demonstrativa de Palma Forrageira, em São José do Bonfim, na região de Patos, onde é cultivada com o sistema de irrigação localizada através do método de micro aspersão e xiquexique com bombeamento usando placas de energia solar.

Depois de conhecer os trabalhos ali desenvolvidos com assessoramento da Emater, o presidente do IPA, que também preside a Associação Brasileira de Empresas de Extensão Rural (Asbraer), considerou satisfatória a experiência de cultivo de palma que se adaptou muito bem ao clima e solos da região do Sertão por se tratar de uma cultura cultivada principalmente no Cariri. Júlio Zoé vai difundir essa experiência entre os outros Estados do Nordeste para que seja utilizada.

Na visita à unidade de demonstração, estavam presentes o coordenador regional da Emater em Patos, Francisco Acácio da Silva; os assessores José Bezerra de Araújo Filho e João Bosco de Sousa, além do técnico do escritório local, Simeão de Oliveira Medeiros. A iniciativa tem recebido atenção especial por parte da diretoria da Emater, diante das vantagens apresentadas para a produção de ração para os rebanhos em período de estiagem.

Na oportunidade, o técnico José Bezerra fez uma explanação sobre o manejo cultural da palma, desde a sua implantação até a colheita, enfatizando principalmente a quantidade e qualidade da água utilizada no sistema de irrigação. A água usada é retirada de um poço tubular profundo com vazão de apenas 1.000 litros hora, além de baixa qualidade para irrigação, porque tem alta salinidade e sodicidade.

Foi explicado o comportamento da palma da variedade orelha de elefante (Palmepa) produzida pela Emepa, destacando-se o espaçamento utilizado, níveis de adubação mineral e orgânico, manejo de colheita, irrigação, tratos culturais, etc.

Na comunidade é usada a energia captada por meio de placa solar, principalmente a viabilidade técnica e econômica do sistema que pode ser aplicado nas pequenas propriedades rurais que dispõem de um potencial em água que não é aproveitado com o uso da energia convencional.

SECOM-PB


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dom
14
jul
2013

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Prefeitos, vereadores, deputados, senadores e lideranças políticas do PMDB paraibano se reúnem neste domingo (14), em João Pessoa, para participar da convenção municipal do partido, a partir das 9h.

A convenção que acontece na sede do Diretório Estadual do partido, na Avenida Duarte da Silveira, 751, no bairro da Torre, está sendo organizado pela Comissão Provisória do PMDB de João Pessoa, que é presidida por Manoel Junior e conta ainda, com a participação do deputado estadual, Gervásio Maia, do deputado federal, Benjamim Maranhão e dos vereadores Fernando Milanez e João Almeida.

O vereador Fernando Milanez será o vice-presidente, e o deputado Gervásio Filho deverá ser eleito secretário-geral. “Esperamos contar com a participação de todos os filiados, entre vereadores, deputados e a presidente nacional do PMDB Mulher, Fátima Pelaes. O nosso objetivo é fortalecer o partido e contar com a participação de todos”, disse o deputado Manoel Júnior.

Ele afirmou que não comandará o partido sozinho. “Desde o início da minha trajetória, aprendi o quanto é importante a democracia. Por isso, espero que todos estejam opinando. Tenho repetido que vamos dinamizar o partido e interagir com a população pessoense e com os segmentos organizados”.

ASSESSORIA


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