“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

dom
21
jul
2013

PF diz que empresa do JampaDigital operou mesmo esquema em PE com Eduardo Campos
Eduardo e Ricardo

A Polícia Federal pediu abertura de investigação sobre contratos da empresa Ideia Digital com a gestão do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), cotado para disputar a Presidência da República em 2014.

A empresa assinou contratos de R$ 77,5 milhões no Estado para informatizar escolas –já foram pagos R$ 51,2 milhões.

A Polícia Federal pediu abertura de investigação sobre contratos da empresa Ideia Digital com a gestão do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), cotado para disputar a Presidência da República em 2014.

A empresa assinou contratos de R$ 77,5 milhões no Estado para informatizar escolas –já foram pagos R$ 51,2 milhões. Segundo a PF, um dos contratos em Pernambuco tem indícios de superfaturamento. O pedido de investigação foi enviado ao Ministério Público Estadual.

A PF também pede que as investigações sobre outras autoridades sejam aprofundadas –entre elas a do ministro Aguinaldo Ribeiro (Cidades) e a de dois deputados federais.

A Ideia Digital é suspeita de financiar ilegalmente campanhas do PSB e do PSD.

Como a Folha publicou ontem, investigação da PF aponta que verbas de convênio do Ministério da Ciência e Tecnologia com a Prefeitura de João Pessoa foram desviadas para financiar campanha do governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), em 2010.

O dinheiro teria sido desviado em contrato com a Ideia Digital, vencedora de licitação para implantar um projeto de internet grátis em João Pessoa. Na época, Coutinho era prefeito de João Pessoa.

Em dois contratos em 2011, o governo de Pernambuco usou os mesmos critérios usados no caso da Paraíba. Outro contrato foi assinado em 2012.

Em depoimento já no final da investigação da PF, um dos suspeitos afirmou que a Ideia Digital tinha "tinha acesso irrestrito ao próprio Ministério da Ciência e Tecnologia", que foi comandado por Campos em 2004 e 2005.

POLÍTICOS

Como políticos com foro privilegiado só podem ser investigados com autorização do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e do STF (Supremo Tribunal Federal), a PF sugere que as investigações sejam encaminhadas a esses tribunais.

No caso do ministro das Cidades, uma testemunha apontou uma relação entre Ribeiro e representantes da Ideia Digital "antes mesmo do procedimento licitatório". Ribeiro era secretário de Ciência e Tecnologia de João Pessoa quando o programa foi lançado.

A PF também viu indícios de pagamentos da Ideia aos deputados Efraim Filho (DEM-PB) e Valtenir Pereira (PSB-MT) e diz haver "reluzentes suspeitas" de que a empresa pagou R$ 235 mil em material de campanha de Pereira usando empresas fantasmas.

Folha de São Paulo


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dom
21
jul
2013

Após 15 dias de licença não remunerada, Romero Rodrigues (PSDB) reassume neste domingo (21) a prefeitura de Campina Grande que estava sendo comandada pelo vice Ronaldo Filho

Após 15 dias d licença não remunerada, Romero Rodrigues (PSDB) reassume neste domingo (21) a prefeitura de Campina Grande que estava sendo comandada pelo vice Ronaldo Filho (PSDB). Romero se afastou do comando desde o dia 7, logo que as festas do ‘Maior São João do Mundo’ foram encerradas.

Ronaldinho, que volta ao cargo de vice-prefeito, postou nas redes sociais o sentimento de estar a frente da prefeitura durante esse tempo.

“Está chegando ao fim a minha interinidade como prefeito de Campina Grande. Foram dias intensos, densos em alegrias, tristezas e muitas responsabilidades. Acredito ter cumprido o meu papel: manter a rotina administrativa e não dar solução de continuidade aos projetos e ações do prefeito Romero. Estarei pronto pra abraçar qualquer nova missão que me seja delegada. Estarei pronto! Bom dia a todos e muito obrigado”, disse.

PolíticaPB


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dom
21
jul
2013

A utilização de softwares livres, ou seja, programas de internet com códigos abertos, que podem ser copiados e modificados por qualquer pessoa, pode ser uma opção para evitar problemas de espionagem como os que foram denunciados recentemente. A avaliação é do diretor-presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Marcos Mazoni.

“O mundo do software livre é uma belíssima resposta a tudo isso que está acontecendo no mundo hoje. Se nós trabalhamos com códigos fechados, que não nos permitem saber o que estão fazendo, é muito mais propício a uma decisão desse fornecedor se vai nos espionar ou não. No mundo do software livre, a decisão passa para nós, muda de lado, passa para o mundo do usuário”, explica. Mazoni lembra que a implementação do software livre em plataformas de governos sempre teve como foco aumentar a segurança dos dados dos países.

Para debater essas e outras questões, o Serpro promove, de 13 a 15 de agosto, a sexta edição do Congresso Internacional Software Livre e Governo Eletrônico (Consegi), em Brasília. O tema deste ano é Portabilidade, Colaboração e Integração. “São temas muito atuais: estamos trabalhando com a lógica de que o mundo da tecnologia vai ter que suportar mobilidade, rede social, grandes quantidades de informações”, disse Mazoni.

O evento terá 50 oficinas e 150 palestras, com a participação de representantes de diversos países, entre agentes públicos, movimentos sociais, hackativistas, pesquisadores e estudantes para debater tecnologias que podem ampliar o acesso à informação e agilizar a prestação de serviços públicos.

O Consegi também irá prestar uma homenagem ao ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela. “Especialmente pela questão do respeito à individualidade e às diferenças. Associando a tecnologia à razão mais importante do ser humano que é o respeito. E colaboração só acontece com respeito”, diz Mazoni.

No ano passado, o evento reuniu cerca de 5 mil participantes, e a expectativa é que esse número se amplie para até 6 mil participantes neste ano. O evento é gratuito e as inscrições podem ser feitas pelo site da organização . Entre as oficinas oferecidas estão edição de músicas e vídeos ou criação de aplicativos móveis e robôs com softwares livres.

Agência Brasil


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sáb
20
jul
2013

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O ex-prefeito de Princesa Isabel e atual chefe de Gabinete do governo municipal, Thiago Pereira (PMDB), será o entrevistado do programa radiofônico ‘Microfone Aberto’ deste domingo (21).

Ele publicou em sua página social no Facebook que espera “responder a todas as perguntas e não decepcionar aos ouvintes” e assegurou que “tenham todos a certeza de que serei respeitoso, inclusive com os que não me respeitam, até porque sei que o programa é dedicado aos ouvintes, que não merecem encher seus ouvidos com desmotivadas trocas de farpas públicas e humilhações gratuitas, atitudes comuns de outros”.

O programa de entrevistas vai ao ar ao vivo na Rádio Princesa a partir do meio dia, e pode ser acompanhado também na internet, no site da emissora (www.radioprincesa970.com).


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sáb
20
jul
2013

Em artigo de página inteira, empresário tenta se explicar

Eike Batista faz  'mea culpa' às vésperas de pagamento ao BNDES relativos a empréstimos

O empresário Eike Batista, dono do conglomerado EBX, publicou nesta sexta-feira (19/7) artigo de página inteira no jornal O Globo dando explicações para o derretimento de seu império. Ele acusa consultorias de renome e ex-diretores da petrolífera OGX por terem lhe passado informações que não corresponderam às reais condições de produção da empresa. No artigo, Eike afirma que acreditou no cenário otimista que haviam lhe apresentado e se diz solidário com os investidores que perderam quase todo o investimento feita na petrolífera. Segundo ele, esses problemas contaminaram as outras empresas de seu conglomerado. “Fui tão surpreendido quanto cada um de meus investidores, colaboradores e todo o mercado”,afirma.

O “mea culpa” de Eike, curiosamente, foi feito praticamente às vésperas do pagamento de R$ 400 milhões ao BNDES relativos a um empréstimo-ponte, concedido pelo banco em 2011 a OSX, empresa de construção naval, e que vence agora em agosto. Outro financiamento nas mesmas condições, no total de R$ 518 milhões, feito à LLX, empresa de logística responsável pela construção do porto do Açú, vence em setembro. Esses empréstimos são na prática adiantamentos de um financiamento maior, que nesse caso totalizaria R$ 1,344 bilhão, aprovado em junho de 2012, para construção do estaleiro do empresário em São João da Barra, no Norte do Rio de Janeiro.

Eike reconhece que quebrou várias outras empresas antes de quebrar as que compõem hoje o Grupo EBX. Ele cita, por exemplo, uma montadora que fabricava jipes, diversas minas no exterior e uma empresa para concorrer com os Correios. Em seguida, explica que mineração e exploração de petróleo são atividades de alto risco, mas os retornos são elevados. “O que deveria ter feito de diferente?”, questiona-se o empresário, para ressaltar que talvez tenha errado no modelo de financiamento, recorrendo ao mercado de ações.

Eike afirma no artigo que se pudesse voltar no tempo não recorreria ao mercado de ações para se financiar, mas não explica, no entanto, se foi erro, sorte ou privilégio que teve em relação aos empréstimos do BNDES para suas empresas, que somam mais de R$ 10 bilhões, e são oriundos, vale ressaltar, de recursos públicos. Parte desses empréstimos, segundo o próprio banco, possuem garantias, mas cerca de R$ 300 milhões não tem qualquer tipo de cobertura. Além disso, seriam essas garantias parte de seu patrimônio empresarial, que está perdendo valor diariamente?

Apesar de toda a crise que vem enfrentando, o midiático empresário não perde a fleuma e afirma em seu artigo que “se enxerga e continuará se enxergando como um parceiro do Brasil”. Cabe então a pergunta: parceiro só para contrair dívida, sem dar nada em troca? Um parceiro que chafurda em obrigações que não honra é tudo que o Brasil não precisa. Por fim, Eike afirma que “a cada dia sua cabeça fervilha com ideias novas, que nascem do nada e tomam forma aos poucos”. Pelo que se vê, seria melhor que ele não as executasse, mas apenas desse a descarga.

Jornal do Brasil


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sáb
20
jul
2013

A secretária de Comunicação do Estado, Estela Bezerra, condenou na noite dessa sexta-feira (19) a veiculação de matéria no Jornal Nacional dando conta do indiciamento por parte da Polícia Federal de 23 pessoas em razão da implantação do projeto Jampa Digital em João Pessoa. A secretária descartou que o governador Ricardo Coutinho, citado na matéria, tenha sido indiciado pela PF e declarou que ele sequer foi ouvido durante toda a investigação.

“Até o momento o governador não foi notificado para prestar quaisquer esclarecimentos por nenhum dos órgãos oficiais de controle ou investigação envolvidos, ou seja, CGU, PF e TCU. Causa estranheza esse questionamento por parte da imprensa, pois até onde se sabe o nome do governador não está relacionado”, declarou Estela.

Ela disse ainda que o Jornal Nacional sequer se propôs a ouvir a versão do governador ou do vice-governador do Estado.

Segundo ela, qualquer divulgação de material na imprensa insinuando o indiciamento do governador será passível de processo judicial para reparação da verdade. Advogados ligados ao governo alegaram que ninguém pode ser indiciado sem sequer ser citado ou ouvido num inquérito ou processo.

O procurador-geral do Estado, Gilberto Carneiro, declarou que vai tomar as providências jurídicas cabíveis para evitar abusos cometidos, seja no desenrolar do processo, seja pela imprensa. “Lamento que o inquérito esteja servindo mais para especulações pela imprensa que faz oposição ao governo do que para o conhecimento das pessoas citadas”.

Gilberto Carneiro, que respondia pela Secretaria de Administração de João Pessoa na época da implantação do Jampa Digital, declarou que o processo de licitação, o pregão 19/2009, foi acompanhado e aprovado pelo Tribunal de Contas do Estado. A Secretaria de Administração apenas licitou o projeto, que foi executado pela Secretaria de Ciência e Tecnologia, ocupada, à época, por Aguinaldo Ribeiro, ministro das Cidades.

Política-PB


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sáb
20
jul
2013

O líder da oposição na Câmara de Vereadores de Princesa Isabel, Irismar Mangueira (PC do B), antecipou ao blog que o programa radiofônico ‘Agenda Positiva’ deste sábado (20) vai denunciar “mais um mau procedimento da administração tucana do prefeito Dominguinhos”.

De acordo com o parlamentar comunista, um levantamento feito no Sistema de Acompanhamento da Gestão dos Recursos da Sociedade (Sagres), do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB), sobre o mês de maio de 2013, aponta fortes indícios de escândalo com a contratação de carros pela Prefeitura”.

O programa político da oposição é transmitido ao vivo todo sábado, das 11h às 12h, na Rádio Princesa, e pode ser acompanhado também na internet, no site da emissora (www.radioprincesa970.com).


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