Pregando o discurso de que falta um projeto de Estado para a Paraíba, o ministro das Cidades Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) disse que o blocão formado pelo PT, PP e PSC representa uma nova maneira de se fazer política. Segundo Aguinaldo, o grupo partidário conta com o apoio da presidenta Dilma Rousseff (PT) e tem a capacidade de viabilizar as condições da Paraíba competir economicamente com outros estados.
“O blocão vai oferecer alternativa para a Paraíba definir se vai continuar com os números que ela já conhece no nosso Estado em todas as áreas ou se ela quer reagir como outros estados reagiram e passaram a ter um círculo virtuoso de desenvolvimento e distribuição de renda e riqueza no estado. O Estado hoje tem surfado na própria situação do País, que passou por um círculo de desenvolvimento e distribuição de riqueza. A nossa Paraíba tem o direito a ter mais”, afirmou.
Aguinaldo não quis estabelecer uma antecipação do processo eleitoral, quando foi questionado sobre os nomes do blocão. “Estamos marcando uma série de reuniões para definirmos o projeto e, a partir daí, com este projeto definido, vamos definir os critérios. Mas existe o desprendimento de todos que integram o blocão porque não é um projeto pessoal, é um projeto de Estado”, frisou Ribeiro.
Quanto à liberação de recursos por parte de sua pasta, o deputado federal licenciado, salientou que está com completo desprendimento para estabelecer parcerias, quer seja com o Governo do Estado ou com as diversas prefeituras da Paraíba:
“Ressaltei que é necessário que sejam apresentados os projetos… que a partir dessas demandas dos projetos nós possamos aportar recursos para os investimentos. O que não pode acontecer, e muitas vezes acontece, é que nós lancemos um programa e as vezes um ente federativo não consegue apresentar essa demanda”, pontuou o vice-presidente do PP paraibano.
Assessoria
Em entrevista neste final de semana, o governador Ricardo Coutinho (PSB) deu efusivas declarações a respeito do desempenho do ministro Fernando Bezerra, da Integração Nacional, notadamente por conta de "seu interesse, boa vontade e espírito público" em contemplar a Paraíba em sua gestão. Ricardo se permitiu até mesmo fazer uma inconfidência: antes de sair do ministério, esta semana, Bezerra vai deixar assegurados recursos para uma importante obra estruturante do Estado.
– O ministro me assegurou que, antes de formalizar sua saída da pasta, após conversa com a presidenta Dilma, vai assinar a liberação de recursos para nosso projeto do Sistema Adutor da Borborema – comemorou o governador.
A assinatura do ministro assegura, pelo menos, recursos na ordem de de R$ 7 milhões para a elaboração do projeto do sistema adutor da Borborema, que com sua realização possibilitará a distribuição de água para 70 municípios do Cariri e Curimataú.
Fernando Bezerra está deixando a Esplanada dos Ministérios após decisão da executiva nacional do partido na semana passada por se afastar do governo, num primeiro passo para o lançamento da pré-candidatura do conterrâneo e governador Eduardo Campos, de Pernambuco, à Presidência ad República.
Na avaliação positiva de Ricardo Coutinho, a gestão de Fernando Bezerra é incomparavelmente a que mais beneficiou a Paraíba em toda a história, pelo volume de recursos e pela boa vontade permanente em fazer tramitar a tramitação dos projetos. O governador paraibano revela até um outro detalhe que reforça essa sua admiração pelo ministro demissionário de Dilma:
– Mal tinha completado 20 dias no governo, em janeiro de 2011, Fernando Bezerra me telefonou e perguntou se eu poderia recebê-lo, em audiência – conta, admirado, Ricardo Coutinho, ao lembrar que a postura historicamente é exatamente a inversa, principalmente para um Estado pequeno como a Paraíba.
Desde então, segundo o governador, o titular da Integração Nacional nunca deixou de manifestar boa vontade em seu trabalho frente a uma das pastas mais estratégicas e importantes entre os ministérios do governo federal em relação à Paraíba e suas demandas históricas.
Blog do Marcos Alfredo
Bem aceito por boa parte da sociedade, legalizado e promovido pela publicidade, o consumo de álcool deve ser tema de conversa entre pais e filhos, defendem especialistas. Eles acreditam que é a melhor forma de combater o uso durante a adolescência. O tempo certo para a conversa, no entanto, é variável e depende de cada família.
"É bom que não seja depois dos 12 anos, que é a idade em que muitos têm o primeiro contato com o álcool, mas é claro que a necessidade de aconselhar a criança depende do grau de exposição à bebida. Tudo depende do contexto. Se a criança começa a ser exposta ao álcool mais cedo, vendo as pessoas e os próprios pais beberem, isso tem que ser conversado", argumenta a professora do departamento de medicina preventiva da Universidade Federal de São Paulo Zila Sanchez, integrante do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas.
No 6º Levantamento Nacional sobre o Consumo de Drogas Psicotrópicas entre Estudantes do Ensino Fundamental e Médio das Redes Pública e Privada, nas 27 capitais brasileiras, com dados de 2010, os pesquisadores do centro de pesquisa constataram que a idade média do primeiro contato com as bebidas alcoólicas é 13 anos.
Foram ouvidos 50.890 estudantes, e 15,4% dos que tinham entre 10 e 12 anos declaram que tinham consumido álcool no ano da pesquisa. A proporção sobe para 43,6% entre 13 e 15 anos, e para 65,3% entre 16 e 18 anos. De todo o universo pesquisado, 60,5% dos estudantes declararam ter consumido álcool. A taxa foi maior entre os alunos das escolas privadas (65%) do que entre os das públicas (59,3%). Mais que um quinto dos estudantes (21,1%) tinha consumido álcool no mês da pesquisa.
Outro estudo, divulgado pela companhia cervejeira Ambev mostra que 33% dos pais brasileiros não conversam com os filhos sobre o consumo de álcool, apesar de 98% dizerem que consideram importante. Entre os 11 países pesquisados, o Brasil só fica na frente da Ucrânia (34%) e da China (53%). Na Alemanha, apenas 15% dos pais disseram não ter falado.
Quase metade dos pais brasileiros, que disseram não ter tocado no assunto, consideram que o filho é muito novo para isso (48%), apesar de a idade média que os entrevistados consideraram a ideal para a conversa ser 9 anos. Vinte e dois por cento disseram não saber como tocar no assunto, 15% afirmaram confiar nos filhos e 9% alegaram que acham estranho ou têm vergonha de conversar sobre isso.
"Geralmente eles mesmos consomem e até de forma exagerada. É difícil falar de uma coisa que você faz, às vezes, na frente dos filhos. Os pais que não consomem de maneira abusiva na frente dos filhos, os protegem do consumo. É uma questão de avaliar o quanto você está expondo seu filho. O ideal é que não consuma, mas, se consumir, é importante deixar claro que é bebida de adulto", diz Zila.
A professora chama a atenção para o fato de a porcentagem de jovens que consomem bebida alcoólica ter caído entre as duas pesquisas do centro de informações sobre drogas. Em 2004, eram 41,2% os estudantes de 10 a 12 anos que tinham consumido álcool, percentual que caiu para 27,9%. Para Zila, a queda é resultado de políticas públicas e conscientização, mas é preciso maior convencimento sobre o problema, uma vez que o consumo excessivo tem crescido.
"A queda é uma questão de políticas públicas e maior controle, mas o aumento do consumo em grande quantidade tem mais a ver com uma cultura que tolera a embriaguez, e que a favorece. Ela é estimulada de várias formas, como em músicas e festas", diz a pesquisadora. Ela recomenda que os pais sejam presentes na vida dos filhos para acompanhar essa questão. "A melhor forma que os pais têm de conhecer os hábitos e os ambientes que o filho frequenta é levando-o a festas e casa dos amigos e buscando-os. Assim ele sabe se o local vai ter álcool, quem está lá, e em que estado o adolescente volta para casa".
Agência Brasil
O que fazer com a TIM e os provedores de internet em Princesa Isabel?
O governador Ricardo Coutinho entregou nessa sexta-feira (20), em solenidade na Pirâmide do Parque do Povo, em Campina Grande, o primeiro lote de máquinas para perfuração e instalação de poços com seis caminhões, duas perfuratrizes, dois compressores de ar portáteis, dois munks, dois conteiners para alojamento, dois tanques “pipa” e ferramentas. Os investimentos somam R$ 5,2 milhões, por meio de parceria entre o Governo do Estado e o Ministério da Integração Nacional.
As máquinas perfuratrizes e equipamentos, que foram entregues aos operadores da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Minerais da Paraíba (CDRM), serão capazes de perfurar até 250 metros de profundidade e capacidade de abrir até 100 poços por mês e 1.200 por ano.
De acordo com o governador, uma nova equipe de trabalho está sendo treinada pela própria Prominas, empresa fabricante dos equipamentos, e no dia 7 de outubro serão perfurados os dois primeiros poços, um no presídio Serrotão e outro no Batalhão da Polícia Militar, em Campina Grande. “Teremos com as máquinas perfuratrizes a capacidade de instalar 1.200 poços por ano, o que é muito importante para levar água aos municípios e às comunidades rurais”.
Secom-PB
Em parecer enviado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Ministério Público Eleitoral disse ontem (20) que o partido Rede Sustentabilidade, fundado pela ex-senadora Marina Silva, tem apenas 20% das assinaturas necessárias para obter registro no tribunal. Para disputar as eleições do ano que vem, o partido precisa ser aprovado pelo TSE até o dia 5 de outubro.
No parecer, o vice-procurador eleitoral, Eugênio Aragão, afirma que a legenda da ex-senadora teve validadas 102 mil das 483 mil assinaturas de apoiadores em todo o país. “O partido cujo registro se pretende ainda não demonstrou o implemento do requisito de caráter nacional’, diz o vice-procurador.
Para obter registro, o partido precisa validar 483 mil assinaturas, o que corresponde a 0,5% dos votos registrados na última eleição para a Câmara dos Deputados. Também é exigido que as assinaturas tenham sido colhidas em pelo menos nove estados.
De acordo com a legislação, a Rede Sustentabilidade deve validar as assinaturas restantes até 5 de outubro, um ano antes do primeiro turno das próximas eleições. No entanto, a possiblidade de a ex-senadora ficar sem partido para disputar o pleito do ano que vem não compromete a participação da legenda em eleições futuras, ressalta Aragão.
“A diminuição que eventual e episódica não participação [da Rede Sustentabilidade] representa ao regime democrático constitucional é ínfima – se é que existe – comparada com o dano que causaria o deferimento definitivo para todos pleitos seguintes de registro de partido sem efetivo âmbito nacional comprovado”, destaca o vice-procurador.
O pedido de registro do partido foi protocolado no dia 26 de agosto no TSE. Segundo Marina Silva, os cartórios eleitorais estão atrasando os procedimentos e anularam assinaturas sem justificativa.
EBC
“Saída de Célio do governo Dominguinhos foi uma decisão pessoal”, afirma Kelly
O rompimento do vereador Célio de Zé Birô (PMDB) com o prefeito de Princesa Isabel, Dominguinhos (PSDB), não afeta a relação da sigla com o parlamentar dissidente.
“A saída de Célio da base aliada do prefeito Dominguinhos foi um posicionamento pessoal, que não envolve o PMDB diretamente. Temos com Célio um tratamento respeitoso, que é mútuo”, afirmou hoje (21) a presidente municipal da legenda, Kelly Antas.
A dirigente peemedebista disse ainda que mesmo com o afastamento do vereador do governo tucano, “o PMDB local continua unido em seu projeto político, inclusive para 2014”.