“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

sáb
26
out
2013

O governador Ricardo Coutinho inaugurou, nesta sexta-feira (25), a pavimentação asfáltica do contorno de Juru, no Sertão Paraibano. Construída com recursos próprios, na ordem de R$ 2.676.210,93, por meio do programa rodoviário estadual Caminhos da Paraíba, a obra vai beneficiar mais de 10 mil habitantes do município.

Ricardo Coutinho falou sobre mudança de realidade e crescimento econômico proporcionado nas mais diversas regiões graças ao programa rodoviário realizado pelo Governo do Estado. “A Paraíba vai ser outra depois que estiver toda interligada. O paraibano vai ter mais oportunidade, qualidade de vida, acesso à saúde, distâncias diminuídas. Essas demandas surgem do Orçamento Democrático Estadual, foram necessidades apontadas pelo próprio povo. Eu quero que, cada vez mais, as pessoas possam participar das plenárias”, afirmou o governador.

A melhora na qualidade de vida é percebida pelos que precisam passar diariamente pela rodovia. O comerciante Ezequias da Silva, morador desde criança da cidade de Juru, lamentou os amigos que perdeu em acidentes automobilísticos. “O maior valor dessa obra é a vida. Perdemos muitas pessoas queridas em acidentes. A grande importância dessa obra é que vidas serão poupadas. A população pediu e o governador atendeu a nossa solicitação, graças a Deus”, comemorou o comerciante.

O prefeito de Juru, Luiz Galvão, agradeceu a obra: “Agradecemos ao governador por esta obra. É uma grande alegria para a nossa cidade. Graças a Deus o perigo acabou, antes, tivemos muitas vítimas, mas graças a esse contorno isso não acontecerá mais. Nos sentimos honrado com sua presença neste dia”, agradeceu o prefeito.

De acordo com o diretor de Obras do Departamento de Estradas e Rodagens, Hélio Cunha Lima, a rodovia vai promover o desenvolvimento econômico da cidade e região, além de modernizar a infraestrutura rodoviária do Estado, reduzindo acidentes e possibilitando um maior conforto para os motoristas e passageiros que trafegarem pelo local.

O agricultor Paulo José Ribeiro comemorou o fim dos longos trajetos que fazia antes do contorno. “Diminuiu muito as distâncias, melhorou o trajeto. Antes passava mais de uma hora para fazer um caminho que hoje faço em menos de 30 minutos”, comemorou o agricultor.

Ainda de acordo com o diretor do DER, na obra foram executados os serviços de terraplanagem em corte de aterro, sistema de drenagem para águas pluviais e subterrâneas, pavimentação asfáltica, cercas delimitadoras de faixa e domínio, gramagem e paisagismo, além de sinalização horizontal e vertical.

Participaram da solenidade os deputados estaduais, Hervázio Bezerra, Antônio Mineral, João Henrique; os secretários Adriano Galdino (Secretário Chefe do Governo do Estado), Ricardo Barbosa, além dos prefeitos: Domingos Sávio (Princesa Isabel); Tarcísio Firmino (Água Branca); Rosangela de Fátima Leite (Desterro); Léo Terto (Cacimbas) e Aldo Lustosa (Imaculada).

Caminhos da Paraíba – Em dois anos e dez meses de gestão o Governo da Paraíba já construiu mil quilômetros de rodovias, outros 650 quilômetros, entre pavimentação, restauração e rejuvenescimento, estão em obras em todo Estado. Doze municípios, que antes viviam isolados, foram contemplados com acesso rodoviário pavimentado. Outras 23 cidades estão com as obras em andamento.

Secom-PB


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sáb
26
out
2013

No que depender do conselheiro Fábio Túlio Filgueiras Nogueira, presidente do Tribunal de Contas da Paraíba, com a ajuda da Justiça Estadual, a maioria dos débitos de gestores públicos imputados pela corte de fiscalização e controle será recuperado. E isso não é pouco: só este ano, segundo Nogueira, entre multas e outras penalidades aplicadas a prefeitos, presidentes de câmaras e dirigentes de órgãos resultam em pendências na ordem de R$ 7,5 milhões.

Ao longo deste ano, segundo informa Fábio Nogueira, nada menos que 436 gestores públicos foram enquadrados em diversas irregularidades pelo TCE-PB.

Na manhã da última terça-feira (22), Fábio Nogueira se reujiu com o conselheiro Marcos Loreto, presidente em exercício do Tribunal de Contas de Pernambuco. Na pauta do encontro, entre outros assuntos, incluiu-se a obtenção de subsídios sobre parceria firmada entre a Corte pernambucana e o Tribunal de Justiça daquele Estado, com objetivo de recuperar recursos dos débitos imputados pelo TCE-PE.

Reforçando o caráter preventivo e pedagógico do tribunal, o conselheiro-presidente da corte de contas da Paraíba destaca que é preciso também agilizar as ferramentas de acompanhamento da gestão e também de punição efetiva aos que insistem em cometer irregularidades com o dinheiro público.

Marcos Alfredo (www.marcosalfredo.com.br)


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sáb
26
out
2013

O governador Ricardo Coutinho assinou, na tarde desta sexta-feira (25), em Princesa Isabel, convênios do Pacto Social no valor de R$ 1.798.994,49 com os prefeitos dos municípios de Água Branca, Imaculada, Juru, Manaíra, Princesa Isabel, São José de Princesa e Tavares. Os projetos são nas áreas de reforma e ampliação de escolas, pavimentação de ruas e recuperação de açudes.

Os convênios, assinados na Escola Estadual Nossa Senhora do Bom Conselho, são destinados para a reforma e ampliação das escolas Antônio Virgulino Batista e Mãe Iaiá, em Água Branca, no valor de R$ 250 mil; da escola Maria Madalena, em Imaculada, no valor de R$ 150 mil; e das escolas Cornélio de Sousa Nascimento e Manoel Barbosa na zona rural de Juru (R$ 245 mil); para a ampliação do açude na comunidade Caroá, em Manaíra; para o asfaltamento de travessia urbana, em Princesa Isabel (R$ 450 mil); para a reforma da escola Sebastião Francisco dos Santos, em São José de Princesa (R$ 142 mil); e para reforma e ampliação das escolas Padre Tavares, Isabel Maria Freitas e José Nascimento da Silva, em Tavares (R$ 312 mil).

O governador Ricardo Coutinho destacou que o Pacto pelo Desenvolvimento Social aposta no fortalecimento dos municípios para que invistam na educação, na saúde, na infraestrutura e melhorem os indicadores sociais deste Estado. Ele ressaltou que o Estado está investindo R$ 100 milhões nos municípios porque acredita que este é o melhor caminho para o desenvolvimento da Paraíba e para que os paraibanos vivam melhor. “Estamos conseguindo avanços como a redução do analfabetismo que em 2010 era de 21,8% para 14,2%. Queremos empenho dos prefeitos para a ampliação dos alunos no ensino fundamental, nas creches e na ampliação dos exames”, completou.

Pacto Social– O município de Princesa Isabel receberá investimentos para pavimentação da travessia urbana das ruas Manoel Maia, Paulo Frazão, Solon de Lucena e entorno de três praças. O prefeito do município, Domingos Sávio, afirmou que esse é um sonho antigo da população de Princesa, pois calçamento é muito antigo e está bastante danificado, o que prejudica o trânsito dos veículos nas saídas para Tavares e Manaíra. “Essa é uma conquista muito importante e representativa, pois é a primeira vez que recebemos um recurso do Governo do Estado para uma obra escolhida pela prefeitura e pela população. Também receberemos uma ambulância completa dentro da segunda etapa do Pacto Social e ganhamos a recuperação da estrada ligando Princesa a Maturéia”.

O prefeito de Tavares, Ailton Nixon, destacou os recursos do Pacto para a recuperação de uma escola na zona urbana e duas na zona rural, que irão representar uma grande melhoria da estrutura e da qualidade da educação no município. “Essas escolas serão totalmente recuperadas e ganharão laboratórios, refeitório, pátio coberto. Esses recursos chegam numa hora muito importante e vamos providenciar as licitações para que as obras possam ser iniciadas o mais rápido possível”, afirmou.

Participaram da solenidade os prefeitos Domingos Sávio e a vice-prefeita Germana Diniz (Princesa Isabel), Luiz Ferreira de São José de Princesa, Rosângela Fátima (Desterro), Luiz Galvão (Juru), José Simão (Manaíra), Tarcísio Alves (Água Branca), Ailton Nixon (Tavares) e Aldo Lustosa, (Imaculada), dos deputados João Henrique, Hervázio Bezerra e Antônio Mineral, além dos secretários de Articulação e Desenvolvimento dos Municípios, Manoel Ludgério, secretário de governo, Adriano Galdino, superintendente da Suplan, Ricardo Barbosa, e do diretor de obras do DER, Hélio Cunha Lima. Antes da solenidade, o governador se reuniu com oito prefeitos da Associação dos Municípios da Serra do Teixeira e recebeu os pleitos dos gestores e fez os devidos encaminhamentos.

Secom-PB


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sex
25
out
2013

O presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), jornalista Maurício Azêdo, morreu hoje (25) aos 79 anos de idade, de insuficiência cardíaca, no Hospital Samaritano, em Botafogo, zona sul da capital fluminense, onde estava internado há duas semanas. O corpo será velado a partir das 8h deste sábado (26) no Memorial do Carmo e o enterro está marcado para as 16h no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, zona norte da cidade.

Nascido no Rio de Janeiro, em 1934, Oscar Maurício de Lima Azêdo era advogado formado em 1966 pela então Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. No jornalismo, iniciou sua trajetória em jornais do Partido Comunista Brasileiro (PCB), do qual era militante. Na grande imprensa, trabalhou como repórter, redator, editor e cronista no Jornal do Commercio, Diário Carioca, Jornal do Brasil, Jornal dos Sports, Última Hora, O Dia, O Estado de S. Paulo e Folha de S.Paulo, além das revistas Realidade e Manchete.

Durante a ditadura militar, colaborou com jornais de resistência da imprensa alternativa, como o Movimento e Opinião. Nos anos 1980, filiou-se ao PDT, partido pelo qual se elegeu vereador por três mandatos, chegando a exercer a presidência da Câmara Municipal do Rio no biênio 1983-1985.

A primeira eleição de Maurício Azêdo para a presidência da ABI ocorreu em 2004, para um mandato de três anos. O jornalista continuou à frente da entidade por mais dois triênios: 2007-2010 e 2010-2013.

A presidenta do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, Paula Mairan, lamentou a morte e disse que nome de Azêdo já está escrito na história do jornalismo brasileiro.

“O Maurício Azêdo foi um militante de grande importância não só para a história do jornalismo, mas para todas as lutas de resistência em nosso país contra o autoritarismo e a ditadura. Deixa um legado de muitas batalhas em defesa dos direitos humanos, da democracia e de um Brasil melhor e mais justo. Com todas as dificuldades da idade e de saúde, enquanto pôde esteve na ABI lutando para tornar aquele espaço sempre democrático e aberto aos movimentos sociais. A idade não o impediu de se manter militante até os seus últimos dias e o seu nome está registrado na história dos jornalistas que honraram a profissão”, disse.

O presidente da Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da ABI, Mário Augusto Jakobskind, ressaltou o lado combativo e o trabalho de Azêdo na reconstrução da entidade. “Realmente o Brasil perdeu uma grande figura do jornalismo, em um momento em que o país está precisando de quem combata o bom combate, como sempre, por toda a vida, o Maurício Azedo combateu. Nós estamos abalados com a perda de uma figura como ele, que recuperou a ABI”, disse Jakobskind, que também faz parte do Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

O diretor-presidente da EBC, Nelson Breve, lamentou a morte do presidente da ABI, destacando o seu trabalho como jornalista e defensor dos direitos humanos. “A comunicação e a cultura do país perderam uma grande referência com a morte do Maurício Azêdo. Ele trabalhou em quase todos os veículos de comunicação relevantes do Brasil nas últimas cinco décadas. Tanto na mídia tradicional, quanto na imprensa alternativa que resistiu à ditadura militar. Como editor-chefe do antigo Boletim da ABI, foi um vigoroso denunciante das violações dos direitos humanos, cobrando persistentemente a responsabilidade do Estado pelos crimes cometidos. Também foi um grande divulgador do audiovisual brasileiro, fundando cineclubes e criando várias publicações voltadas para as artes, especialmente o cinema brasileiro”, disse.

O governador Sérgio Cabral também lamentou, em nota, a morte de Maurício Azedo e decretou luto de três dias no estado do Rio de Janeiro. "Maurício Azedo foi um grande brasileiro. Jornalista militante que sempre se dedicou às causas da democracia e das liberdades. Homem público exemplar sempre dedicado às causas do Rio de Janeiro e do Brasil. Liderou a ABI nos últimos anos com o entusiasmo e o espírito de Barbosa Lima Sobrinho. Amigo fraterno e querido".

Agência Brasil


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sex
25
out
2013

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A Prefeitura de Princesa Isabel decretou ponto facultativo nas repartições públicas municipais na próxima segunda-feira (28), data em que se comemora o Dia do Servidor Público.

Os serviços essenciais de saúde (urgência e emergência) e limpeza pública funcionarão normalmente.

O decreto, assinado pelo prefeito Dominguinhos (PSDB), foi divulgado hoje (25) pela Secretaria Municipal de Comunicação.


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sex
25
out
2013

O valor da produção agrícola brasileira cresceu 4,3 % em 2012 e chegou a R$ 204 bilhões, segundo a pesquisa Produção Agrícola Municipal (PAM) divulgada hoje (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A área agrícola cultivada em 2012 chegou a 69,2 milhões de hectares, 1 milhão a mais do que em 2011. Segundo o estudo, o resultado maior deveu-se ao aumento das áreas cultivadas com soja e milho.

Milho, feijão e algodão deram as maiores contribuições para o aumento do valor da produção, com altas de 20,7%, 20,7% e 11,8%, respectivamente. Mas a soja continua com a maior participação no valor da produção agrícola do país (24,7%), seguida da cana-de-açúcar (19,8%) e do milho (13,2%).

São Desidério, na Bahia, foi o município com o maior valor de produção no ano passado (R$ 2,3 bilhões) e superou Sorriso, em Mato Grosso. Entre as 64 culturas investigadas, 41 tiveram queda na produção em relação a 2011, com destaque para o feijão (-18,6%), arroz (-14,3%), a soja (-12,1), mandioca (-9,1%), o algodão (-2%) e a cana (-1,8%).

São Paulo continua sendo o estado com a maior participação (17,8%) no valor da produção agrícola nacional, com aumento de R$ 1,7 bilhão. Mato Grosso passou a ser o segundo no ranking de maior valor de produção (R$ 26 bilhões), ao ultrapassar o Paraná e Minas Gerais. O motivo, de acordo com o IBGE, foi a maior produção de milho, soja e algodão.

O estudo mostrou também concentração de produtos e regiões na produção agrícola brasileira. A soja é o principal produto em nove estados e a cana-de-açúcar em seis. Além disso, mais da metade do valor da produção agrícola brasileira (55,4%) vêm de apenas quatro estados: São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais e Paraná.

O IBGE demonstrou preocupação com o fato de que a agricultura está concentrada em poucos produtos em alguns estados, o que pode trazer “sérios prejuízos em caso de intempéries ou queda nos preços”. Os exemplos que a pesquisa destacou foram Alagoas, onde a cana-de-açúcar responde por 86% do valor de produção, e o Espírito Santo, que tem mais de dois terços (70,4%) do valor da produção agrícola provenientes do café.

A PAM investiga 64 produtos agrícolas em quase todos os 5.565 municípios do país e traz informações sobre as áreas plantada e colhida, a quantidade produzida e o valor da produção. O estudo possibilita o acompanhamento da evolução das principais culturas: soja, cana-de-açúcar, milho e demais grãos, algodão, arroz, feijão, entre outros, assim como 22 espécies de frutas. Em 2012, pela primeira vez, a PAM traz informações sobre a produção das espécies de café arábica e canephora, separadamente.

EBC


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sex
25
out
2013

Senador Cássio Cunha Lima

Em missão acertada com o presidenciável tucano Aécio Neves, o senador paraibano Cássio Cunha Lima, vice-presidente do PSDB federal, se reuniu nesta quinta-feira com o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso e, na sequência, fez uma visita ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. O tema das conversas foi Eduardo Campos, o potencial candidato ao Planalto pelo PSB.

A exemplo do mineiro Aécio, o pernambucano Campos tenta estruturar-se em São Paulo, maior colégio eleitoral do país. Sem melindrar o correligionário Aécio, Alckmin revela em privado o desejo de ceder uma nesga do seu palanque reeleitoral a Campos, cujo partido já integra o seu governo, na Secretaria de Turismo.

Diante da evidência de que o palanque duplo é praticamente uma fatalidade, Aécio move-se em duas direções. Numa, tenta reduzir os danos, fixando regras que permitam estabelecer uma política de boa vizinhança com Campos sem avacalhar o ninho tucano. Noutra, busca amarrar a reciprocidade do PSB em outros Estados.

Cunha Lima foi a São Paulo ciente de que lida com um paradoxo. O melhor dos mundos para um candidato ao Planalto seria o apoio exclusivo do governador do seu partido, diz ele. O ideal para um candidato a governador é ter do seu lado o maior número possível de candidatos à Presidência, ele admite. Assim, conforma-se o senador, não resta senão harmonizar em São Paulo o interesse de Aécio com a conveniência de Alckmin.

A parceria entre PSDB e PSB sempre esteve no horizonte. Isso ficara bem entendido no mês passado, num jantar que Campos servira em sua casa ao próprio Aécio. Os entendimentos prévios foram, porém, sacudidos por uma novidade chamada Marina Silva.

Sem o apoio da criadora da Rede, Campos era, por assim dizer, um candeeiro no qual o PSDB se dispunha a injetar querosene para reduzir o risco de Dilma Rousseff prevalecer no primeiro turno por falta de concorrência. A energia provida pela ligação com Marina deu ao governador de Pernambuco algo que o deputado federal Márcio França, presidente do PSB em São Paulo, chama de PAC —Plano de Aceleração do Campos.

No intervalo de duas semanas, atestou o Datafolha, Campos saltou do patamar de um dígito para luminosos 15%. De lamparina, converteu-se em abajur. Dono de 21% das intenções de voto, Aécio não ignora que o segundo turno depende da combinação do seu desempenho com a pontuação de Campos. Seu dilema consiste em não se deixar ultrapassar pelo ex-candeeiro. Daí a preocupação em regular a parceria.

Se Marina Silva e sua “nova política” não criarem caso, o PSB de Campos gostaria de trocar o seu tempo de propaganda no rádio e na tevê pela presença na chapa de Alckmin, na posição de vice, do deputado Márcio França. De resto, o PSB apreciaria imprimir as fotos de Alckmin e de Campos, lado a lado, nos milhões de santinhos que os seus cerca de 250 candidatos a deputado federal e estadual distribuirão em todo o Estado de São Paulo.

Se Alckmin der ouvidos a Aécio e seu grupo, a presença de Campos na vitrine do PSDB será menos vistosa. Santinhos bipartidários, nem pensar. Alega-se que são proibidos. Algo que uma resolução do TSE deixa em dúvida. Palanque duplo? Só como metáfora. Na prática, cada partido cuidaria do seu presidenciável. Nas passagens por São Paulo, Campos poderia visitar Alckmin. E ficaria nisso.

Do sucesso dos entendimentos que serão costurados em São Paulo depende a reprodução do modelo em outros Estados governados pelo PSDB e pelo PSB.

Marcos Alfredo, com o Blog de Josias de Souza


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