O discurso ácido do ministro das Cidades Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), realizado durante evento na última quinta (24), no Palácio do Planalto, em que alfinetou a dupla presidenciável Marina Silva e Eduardo Campos, ambos do PSB, foi alvo de elogios por parte da imprensa nacional.
Importantes Veículos de Comunicação como: o Jornal o Estado de São Paulo, a Folha de São Paulo e a Revista Exame em seu site fizeram referencias, ao tom ‘contundente’, adotado pelo ministro paraibano que na sua fala, tirou a máscara da ‘nova’ política pregada pelos socialistas no Brasil. O Estadão chegou a definir Aguinaldo como uma “grata surpresa”.
"Nos próximos meses vamos assistir a um dos mais velhos, antigos e bolorentos debates neste País. O debate sobre o que é novo e o que é velho na vida pública brasileira", disse Ribeiro, a presidente Dilma endossou a disputa entre o "novo" e o "velho", dizendo que seu governo representa "o novo", porque "tem foco".
Confira a matéria publicada pelo Estadão intitulada:
“Ministro alfineta Marina e Campos em evento no Planalto”
Por TÂNIA MONTEIRO E RAFAEL MORAES MOURA
Em mais uma contraofensiva para responder à aliança entre Marina Silva e Eduardo Campos, a presidente Dilma Rousseff fez cerimônia em clima de campanha no Palácio do Planalto para demonstrar que a administração petista é que representa "o novo" na política. Marina e Campos têm reiterado que eles representam o novo, que precisam se contrapor ao velho, referindo-se ao governo petista, e salientado que é preciso acabar com a polarização entre PT e PSDB, inaugurando novas práticas na política.
Coube ao ministro das Cidades, Agnaldo Ribeiro, em seu discurso, dar o tom da disputa, acentuando que as ações da presidente Dilma apresentam "um novo Brasil", que ao contrário de governos anteriores, preferiam deixar "obras faraônicas" ou "pirâmides", que eram feitas sem considerar a necessidade ou o tamanho dos gastos.
"Saneamento é obra escondida. Depois que você faz, ela desaparece, mas ela aparece nos dados de saúde pública", disse a presidente mais cedo, em seu Twitter, reagindo indiretamente às acusações de que nos últimos dias está se dedicando a eventos com objetivos eleitorais. "Colocar tanto dinheiro em saneamento e pavimentação seria impensável uma década atrás", prosseguiu a presidente em seu microblog, alfinetando o governo tucano.
Na cerimônia do Planalto, depois de ouvir e ajudar os prefeitos que lotavam o salão nobre a aplaudir as estocadas do ministro Agnaldo Ribeiro à neo-aliança de Marina e Campos, a presidente Dilma endossou a disputa entre o novo e o velho dizendo que seu governo representa "o novo", porque "tem foco". Dilma anunciou R$ 13,5 bilhões para obras de saneamento e pavimentação para 1.198 municípios por todo o Brasil, e listou as distintas áreas de atuação de seu governo. "São várias áreas, vai de saneamento até petróleo, vai de médico até pavimento, pavimentação. Mas tem um foco e o foco é que nós temos de garantir qualidade de vida, e isso significa serviços públicos, infraestrutura para nossa população", declarou a presidente, avisando que não está fazendo isso, olhando a quantidade de obras, "que é imensa". "Nós temos de fazer isso olhando um indicador: a melhoria de vida da população brasileira", completou.
O tom contundente de Agnaldo Ribeiro e as respostas pontuais a cada uma das alfinetada dos adversários foi uma "grata surpresa" para auxiliares da presidente. Agnaldo Ribeiro comanda a pasta que centraliza os principais investimentos pleiteados pelos prefeitos. Após salientar que a presidente Dilma representa "o novo" na política, o ministro das Cidades afirmou: "este é o novo Brasil, que nesta semana demonstrou os seus novos traços, além da retórica e do discurso político". Para ele, "a cerimônia de hoje é mais um passo na direção do novo, que muitos procuram vender e encarnar, mas que de fato este governo tem conseguido transformar em realidade". O ministro reconheceu que "nos próximos meses vamos assistir a um dos mais velhos, antigos e bolorentos debates neste País. O debate sobre o que é novo e o que é velho na vida pública brasileira".
Assessoria