Com orações, velas e até lágrimas, as famílias fazem neste sábado (2), Dia de Finados, as homenagens aos parentes e amigos no centenário cemitério público Campo Santo, em Princesa Isabel.
Na manhã de hoje, por volta das 9h30, sob um céu nublado e temperatura de 32°C, a circulação de pessoas e veículos era muito pequena na comparação com a mesma data do ano anterior. Gatos e cachorros permaneceram alojados em túmulos sem qualquer inquietação.
Os donos de bancas de comida, velas, flores artificiais, capelas, cruzes e arranjos funenários, entre outros produtos vendidos na data, reclamam do fraco movimento registrado nas primeiras horas da manhã do feriado.
A 5ª Companhia de Polícia Militar Independente (5ª CPMI) de Princesa Isabel colocou uma viatura na frente do cemitério para garantir segurança à população desde às 7h da manhã.
Na visitação aos túmulos, com a tradicional queima de velas e ornamentação temática, a repetição de uma cena comum marca o ritual da veneração póstuma: pessoas choram e são consolodas por outras.
A previsão é de que passem pelo menos 3 mil visitantes até o fim do dia, com fluxo maior e concentrado às 19h, na celebração da missa em homenagem especial aos mortos.
Dentro e fora do cemitério, crianças e profissionais oferecem produtos e serviços, como velas, limpeza e pintura de sepulturas. A falta de água e a má conservação cemiterial provocaram reclamação de muitas pessoas que foram ao local prestar as homenagens aos parentes.
O blog esteve lá. Acompanhe através da sequência de fotos (clique na imagem para ampliar) abaixo:
Hoje no Brasil existem cerca de 210 línguas. É o país com o oitavo maior número de línguas em uso!!! A maioria delas é das comunidades indígenas: 180! Você acha muito? É realmente muita coisa, mas na época do Descobrimento havia muito mais. Eram 1.078. Já pensou? Mas olha só, naquela época também existiam mais índios. Cinco milhões viviam no Brasil quando os portugueses chegaram. Hoje são apenas 734 mil indígenas.
A partir do ano de 1550, há um tempão, chegaram muitos negros vindos da África. Eles não vieram por vontade própria, chegaram como escravos, trazidos à força. A escravidão aconteceu até o ano de 1850, quando foi decretada a Lei Áurea pela princesa Isabel. Enquanto foi permitida, a escravidão trouxe para cá aproximadamente 3 milhões de africanos, muitas culturas e línguas.
Não podemos esquecer de outras línguas: italiano, alemão e japonês. Elas chegaram no Brasil com os imigrantes, que vieram buscar aqui a oportunidade de uma vida melhor. Esses povos chegaram em maior número no Brasil a partir do ano de 1800. Mas antes disso, já estavam por aqui portugueses, espanhóis e holandeses.
Somou isso tudo? O resultado é um povo diverso, que fala, entre tantas outras línguas, o Nheengatu, o Hunsruckisch e a Gira da Tabatinga. O Zé Plenarinho, que adora estudar línguas, convida você para conhecer um pouco da história dessas três línguas!
Lá em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, vive o povo indígena Baniwa. A primeira língua que um indiozinho de lá aprende a falar é o Nheengatu. Essa língua tem uma história muito interessante. Os missionários da igreja na época da colonização, responsáveis por catequizar os índios, esforçaram-se para criar uma única língua indígena para todos os povos. A idéia dos missionários era facilitar a comunicação. Foi assim que surgiu o Nheengatu. Hoje cerca de duas mil pessoas falam essa língua no Brasil.
Quer conhecer outra língua falada no Brasil?! Pois então, fique sabendo do Hunsruckisch (que nome difícil!!) falado por parte da população do Rio Grande do Sul. Essa língua é uma mistura de Alemão e Português. E é resultado da chegada dos alemães na região em 1924.
A Gira da Tabatinga, língua dos filhos, netos e bisnetos de escravos, ainda é falada no nosso país. Ela foi passada de pai para filho e é uma importante forma de resistência da cultura africana.
Curiosidades:
Quer ver como o Português é uma língua rica, resultado da contribuição e mistura de vários povos? Lá vai o desafio: de onde vêm as palavras “cutucar”, “bagunça” e “cochilar”?
Nosso professor Edu Coruja tem a resposta: “Cutucar” vem da palavra kutúk, que em Tupinambá (uma língua indígena) significa tocar com objeto pontudo, ferir.
E “bagunça”? Mesmo não sabendo de onde vem, com certeza você sabe como fazer, não é? Pois fique sabendo que “bagunça” vem da palavra bulungunza, que em Quicongo (língua africana) é nada mais, nada menos que desordem, confusão. E “cochilar” também vem do Quicongo: kushila quer dizer dormir levemente.
Na escola, muitas vezes inventamos algumas línguas diferentes. Talvez você já tenha experimentado se comunicar com seus colegas por meio de algum código secreto, como a Língua do P ou a Língua do I, por exemplo.
EBC
O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), disse durante a entrega de 597 unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) em Mamanguape nesta sexta (1), que o objetivo do programa é atender a população que precisa de casa própria, independente de divergências políticas. “A parceria que nós fazemos é para atender ao povo, que não pode ser penalizado por divergência política de quem quer que seja. Aqui nós estamos consolidando uma parceria nessa linha”, disse Aguinaldo Ribeiro referindo-se a parceria com o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB).
O investimento dos loteamentos Nossa Senhora da Penha I e II, localizados no Bairro Areal, entregues pelo ministro Aguinaldo Ribeiro é de R$ 28,9 milhões. Deste total, R$ 28,6 milhões do Governo Federal, por meio do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), e R$ 321 mil do Governo da Paraíba. As casas tem piso de cerâmica nos cômodos e azulejo na cozinha e do banheiro. A área privativa é de 36,55 m², compostas por dois quartos, circulação, sala, cozinha, banheiro e área de serviço.
O ministro ressaltou que a importância do programa não está somente em entregar moradias a quem precisa, mas também em prezar pelo bem estar dos beneficiários. “No Minha Casa, Minha Vida a gente também preza pelos equipamentos de saúde. Não estamos entregando, simplesmente, um espaço feito de parede, tijolo e concreto e sim dando dignidade, conforto e segurança as famílias”, garantiu.
O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, agradeceu ao ministro e à presidenta Dilma Roussseff, os recursos para o empreendimento que beneficiará muitas famílias em Mananguape.
MCMV – No estado da Paraíba, o MCMV já contratou 64.574 de unidades habitacionais, sendo 28.520 para famílias com renda de até R$ 1,6 mil. Do total de contração no estado, 34.180 unidades já foram entregues. O investimento total do programa do Governo Federal no estado é de R$ 4,1 bilhões. No país já foram investidos R$ 192,2 bilhões. Mais de 2.980 milhões de unidades habitacionais foram contratadas e 1.374 milhão já foram entregues.
Assessoria
Com nebulosidae variável, este sábado (2), Dia de Finados, apresenta pequena probabilidade (13%) de pancada de chuva em Princesa Isabel, Manaíra e São José de Princesa, enquanto Tavares Juru e Água Branca têm chance (30%) de chuva maior, segundo aponta o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).
Na maioria dos municípios, a temperatura máxima prevista é de 30°C, e a mínima, de 20°C.
Abaixo, a previsão do Centro para a região Nordeste:
No leste da BA e na faixa litoral entre AL e o leste do RN: tempo instável. No oeste de PE, oeste da PB, sudoeste do RN e sul do CE: possibilidade de pancadas de chuva. No norte do PI e do MA: possibilidade de pancadas de chuva a partir da tarde. No sul da BA: possibilidade de pancadas de chuva. No oeste da BA, centro-sul do PI e centro-sul do MA: nebulosidade variável e pancadas de chuva isoladas e localmente fortes. No norte do PI e do MA: possibilidade de pancadas de chuva a partir da tarde. Nas demais áreas da região: sol e poucas nuvens. Temperatura estável. Temperatura máxima: 37ºC no norte do PI.
Pressionado pela opinião pública, o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT), resolveu baixar a guarda e afirmou que está disposto a dialogar com o governador Ricardo Coutinho (PSB). O tom ameno do petista vem depois que a população desaprovou a atitude do administrador em embargar obras do estado, que trariam benefícios para a cidade.
Após ter confirmado presença uma reunião com o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, em Brasília, na próxima quarta-feira (6), onde a pauta é o plano de Mobilidade Urbana para a Capital, Cartaxo revelou que está disposto a dialogar para que as obras da prefeitura possam ser executadas. “Quem ganha com as obras é a população e sempre estamos trabalhando para melhorar a vida do nosso povo”, disse.
Conforme anunciado pelo ministro Aguinaldo Ribeiro nesta manhã, a reunião, que contará com a participação do Governo do Estado, servirá para que se chegue a um consenso sobre a construção do Terminal de Integração e o Trevo de Mangabeira. “O objetivo principal é que tanto a Prefeitura, como o Governo possam executar suas obras no bairro de Mangabeira”, destacou.
O ministro Aguinaldo Ribeiro mostrou-se interessado com o projeto de Mobilidade Urbana apresentado pelo prefeito Luciano Cartaxo, entre eles o Terminal de Integração de Mangabeira e a instalação do BRT (Transporte Rápido por Ônibus), que vai garantir cinco corredores exclusivos de ônibus na Capital. “João Pessoa não pode ser prejudicada e vamos dialogar com todos”, revelou.
Mobilidade – As obras do Terminal de Integração de Mangabeira devem iniciar no primeiro semestre de 2014 e tem o objetivo de desafogar o trânsito em toda a Zona Sul da Capital, beneficiando os principais corredores de tráfego como as avenidas Pedro II, 2 de Fevereiro e Josefa Taveira, dentre outras. O investimento desta obra é de R$ 188 milhões.
PolíticaPB com informações da Secom-JP
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou ontem (1º), na capital paulista, a compra de 80 aceleradores lineares, que serão distribuídos em 63 municípios de 22 estados e o Distrito Federal. De acordo com as estimativas do ministério, os equipamentos aumentarão em 25% a oferta de radioterapia no Sistema Único de Saúde (SUS). Está prevista também a instalação de uma fábrica no país que produzirá máquinas para abastecer o mercado nacional. Padilha fez o anúncio durante cerimônia em comemoração ao primeiro ano de funcionamento da Unidade Avançada de Insuficiência Cardíaca do Hospital Sírio-Libanês.
O ministro disse que esta será a maior expansão de centros de tratamento do câncer com radioterapia. “Nós tivemos este ano 14 novos centros. A partir de 2014, começam a ser entregues os equipamentos e feitas as obras para receber os centros”. Ele completou que, por ter sido a vencedora da licitação, a empresa americana será obrigada a construir uma fábrica para atender a demanda nacional. O prazo para a construção é cinco anos.
Os aceleradores lineares são equipamentos de alta tecnologia usados para o tratamento de pacientes com câncer. Comprando os aparelhos da empresa americana Varian Medical Systems, vencedora da licitação, o ministério economizou R$ 176 milhões, segundo Padilha. Os critérios para escolha dos lugares que receberão os equipamentos foram a necessidade global de radioterapia, número estimado de novos casos anuais de câncer, oferta de serviços existentes e percentuais estaduais de cobertura do sistema de saúde suplementar.
De acordo com o Ministério da Saúde, o SUS opera 248 equipamentos de radioterapia que fazem 9,6 milhões de sessões de radioterapia por ano. Com os novos equipamentos o número passa para 328, com capacidade para 13 milhões de sessões por ano.
Agência Brasil
O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, deputado Ricardo Marcelo, falou ontem (1º), ao programa ‘Debate Sem Censura’, sobre a visita da Comissão formada por parlamentares ao Hospital de Trauma na manhã de quinta-feira. Para o Presidente, é dever dos deputados fiscalizar a saúde da Paraíba e ele tem direito de entrar qualquer unidade de saúde do Estado.
Ricardo Marcelo disse que todos ficaram surpresos com a truculência com que foram tratados pelo secretário de Saúde, Waldson de Sousa, que tentou expulsá-los com ameaças e grosserias. Segundo o Presidente da ALPB, o povo merece e precisa saber da aplicação do dinheiro público, “e é isso que a Assembleia quer fazer, desde as ações contra os efeitos da seca até questões relacionadas à saúde”, destacou.
Ele enfatizou que, apesar da má recepção dos deputados no Hospital de Trauma de João Pessoa, “o programa da Comissão vai continuar, ela tem autonomia para fazer o trabalho, visitar hospitais e fiscalizar as ações do Governo”. Ele finalizou dizendo “nós não vamos parar, não adianta nos intimidar porque ninguém tem medo de intimidação”.
Agência Paraibana de Notícias