Usar camisetas ou vestidos com estampas personalizadas já não é nenhuma novidade no cotidiano, mas a startup PhD PhotoDress – http://www.phdress.com/ – encontrou um diferencial neste mercado, e irá apresentá-lo na Conferência Internacional Brasil-Canadá 3.0. Trata-se de possibilitar a impressão de obras de arte nos itens de vestuário, e os artistas ainda podem levar 15% de royalties pela venda das peças.
Segundo Taina Barrionuevo, que representa a PhD PhotoDress no evento, a startup é a “Primeira Galeria de Arte para Vestir do Mundo". Ela oferece aos artistas a possibilidade de reproduzir as suas obras em vestidos e camisetas em formato full print e atingir um público consumidor de moda especial e pela internet.
“Com a colaboração dos artistas, criamos um catálogo de artes para vestir, que são produzidas sob encomenda e em tiragens limitadas, ou seja, estampamos a camiseta apenas após a compra pelo site ou pelo atacado. Todas as nossas camisetas são produzidas por nós, com uma modelagem especial em 2D, de maneira que a arte não fique com defeitos ou marcas brancas no ombro ou na cava (como normalmente aconteceria ao estampar uma camiseta comum)”, explicou.
O conceito da PhD surgiu há cerca de cinco anos, logo após Taina graduar-se na faculdade de moda. “Na época eu não tinha experiência alguma com empreendedorismo e estava me aprofundando nas práticas de comércio eletrônico. No final de 2011, comecei a desenhar o plano de negócios da PhD de maneira que eu conseguiria unir Moda, Arte e Internet, minhas paixões”, disse. A oportunidade de concretizar o sonho da PhD apareceu quando foi convidada a se inscrever na Aceleratech e recebeu treinamento.
Os contatos com o público e com os artistas que colaboram ou que podem vir a colaborar acontecem através de emails pessoais e redes sociais como Facebook e Instagram. “Também chegamos ao público através de projetos chamados "Edital PhD", para o qual firmamos uma parceria com uma instituição e lançamos um tema para ser desenvolvido artisticamente e posteriormente transformado em produto. O lançamento desta linha de produtos é feita em meio offline. Desta maneira atingimos um público que normalmente não conversaria conosco online”, completou.
Participante da competição entre startups dentro da programação da Conferência, Taina diz que está curiosa em saber o que vai acontecer, mas sem altas expectativas. “Somos mais calorosos e animados!”, resume.
Aconselhando futuros empreendedores online, ela recomenda acreditar “que você tem um negócio, mesmo que ele seja você, seu computador e um caderno na mesa da sala de jantar. Você não consegue fazer tudo sozinho, mas também não se associe a qualquer um só para ter um sócio e fazer bonito. E não abra um negócio para ganhar dinheiro (apenas), abra para você se sentir bem consigo mesmo e poder fazer seguir seu próprio calendário. O dinheiro virá, não se preocupe”, aconselha.
Para ela, o principal erro é acreditar que a sua ideia é única, exclusiva e especial e que ninguém mais tem ou pode fazer melhor. “Você não pode se achar a ‘última bolacha do pacote’, mas tem que se valorizar”, finaliza.
Sobre a conferência – A conferência Brasil-Canadá 3.0 é uma realização do Governo do Estado da Paraíba e do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e tem como patrocinadores master a Associação Nacional para Inclusão Digital (Anid), Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC), Governo do Canadá e da Empresa Paraibana de Turismo (PBTUR). A edição deste ano acontecerá mais uma vez na Paraíba nos dias 5 e 6 de dezembro, no Centro de Convenções Poeta Ronaldo Cunha Lima, no polo Cabo Branco, em João Pessoa.
A Conferência reunirá Governo, Pesquisadores e Indústria de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) para debater assuntos relacionados ao desenvolvimento e inovação. O título desta edição será “Processos criativos na indústria da convergência: oportunidades e desafios para a produção de conteúdo no ambiente da economia digital”.
Ascom Anid