“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

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25
out
2013

O presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), jornalista Maurício Azêdo, morreu hoje (25) aos 79 anos de idade, de insuficiência cardíaca, no Hospital Samaritano, em Botafogo, zona sul da capital fluminense, onde estava internado há duas semanas. O corpo será velado a partir das 8h deste sábado (26) no Memorial do Carmo e o enterro está marcado para as 16h no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, zona norte da cidade.

Nascido no Rio de Janeiro, em 1934, Oscar Maurício de Lima Azêdo era advogado formado em 1966 pela então Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. No jornalismo, iniciou sua trajetória em jornais do Partido Comunista Brasileiro (PCB), do qual era militante. Na grande imprensa, trabalhou como repórter, redator, editor e cronista no Jornal do Commercio, Diário Carioca, Jornal do Brasil, Jornal dos Sports, Última Hora, O Dia, O Estado de S. Paulo e Folha de S.Paulo, além das revistas Realidade e Manchete.

Durante a ditadura militar, colaborou com jornais de resistência da imprensa alternativa, como o Movimento e Opinião. Nos anos 1980, filiou-se ao PDT, partido pelo qual se elegeu vereador por três mandatos, chegando a exercer a presidência da Câmara Municipal do Rio no biênio 1983-1985.

A primeira eleição de Maurício Azêdo para a presidência da ABI ocorreu em 2004, para um mandato de três anos. O jornalista continuou à frente da entidade por mais dois triênios: 2007-2010 e 2010-2013.

A presidenta do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, Paula Mairan, lamentou a morte e disse que nome de Azêdo já está escrito na história do jornalismo brasileiro.

“O Maurício Azêdo foi um militante de grande importância não só para a história do jornalismo, mas para todas as lutas de resistência em nosso país contra o autoritarismo e a ditadura. Deixa um legado de muitas batalhas em defesa dos direitos humanos, da democracia e de um Brasil melhor e mais justo. Com todas as dificuldades da idade e de saúde, enquanto pôde esteve na ABI lutando para tornar aquele espaço sempre democrático e aberto aos movimentos sociais. A idade não o impediu de se manter militante até os seus últimos dias e o seu nome está registrado na história dos jornalistas que honraram a profissão”, disse.

O presidente da Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da ABI, Mário Augusto Jakobskind, ressaltou o lado combativo e o trabalho de Azêdo na reconstrução da entidade. “Realmente o Brasil perdeu uma grande figura do jornalismo, em um momento em que o país está precisando de quem combata o bom combate, como sempre, por toda a vida, o Maurício Azedo combateu. Nós estamos abalados com a perda de uma figura como ele, que recuperou a ABI”, disse Jakobskind, que também faz parte do Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

O diretor-presidente da EBC, Nelson Breve, lamentou a morte do presidente da ABI, destacando o seu trabalho como jornalista e defensor dos direitos humanos. “A comunicação e a cultura do país perderam uma grande referência com a morte do Maurício Azêdo. Ele trabalhou em quase todos os veículos de comunicação relevantes do Brasil nas últimas cinco décadas. Tanto na mídia tradicional, quanto na imprensa alternativa que resistiu à ditadura militar. Como editor-chefe do antigo Boletim da ABI, foi um vigoroso denunciante das violações dos direitos humanos, cobrando persistentemente a responsabilidade do Estado pelos crimes cometidos. Também foi um grande divulgador do audiovisual brasileiro, fundando cineclubes e criando várias publicações voltadas para as artes, especialmente o cinema brasileiro”, disse.

O governador Sérgio Cabral também lamentou, em nota, a morte de Maurício Azedo e decretou luto de três dias no estado do Rio de Janeiro. "Maurício Azedo foi um grande brasileiro. Jornalista militante que sempre se dedicou às causas da democracia e das liberdades. Homem público exemplar sempre dedicado às causas do Rio de Janeiro e do Brasil. Liderou a ABI nos últimos anos com o entusiasmo e o espírito de Barbosa Lima Sobrinho. Amigo fraterno e querido".

Agência Brasil


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sex
25
out
2013

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A Prefeitura de Princesa Isabel decretou ponto facultativo nas repartições públicas municipais na próxima segunda-feira (28), data em que se comemora o Dia do Servidor Público.

Os serviços essenciais de saúde (urgência e emergência) e limpeza pública funcionarão normalmente.

O decreto, assinado pelo prefeito Dominguinhos (PSDB), foi divulgado hoje (25) pela Secretaria Municipal de Comunicação.


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sex
25
out
2013

O valor da produção agrícola brasileira cresceu 4,3 % em 2012 e chegou a R$ 204 bilhões, segundo a pesquisa Produção Agrícola Municipal (PAM) divulgada hoje (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A área agrícola cultivada em 2012 chegou a 69,2 milhões de hectares, 1 milhão a mais do que em 2011. Segundo o estudo, o resultado maior deveu-se ao aumento das áreas cultivadas com soja e milho.

Milho, feijão e algodão deram as maiores contribuições para o aumento do valor da produção, com altas de 20,7%, 20,7% e 11,8%, respectivamente. Mas a soja continua com a maior participação no valor da produção agrícola do país (24,7%), seguida da cana-de-açúcar (19,8%) e do milho (13,2%).

São Desidério, na Bahia, foi o município com o maior valor de produção no ano passado (R$ 2,3 bilhões) e superou Sorriso, em Mato Grosso. Entre as 64 culturas investigadas, 41 tiveram queda na produção em relação a 2011, com destaque para o feijão (-18,6%), arroz (-14,3%), a soja (-12,1), mandioca (-9,1%), o algodão (-2%) e a cana (-1,8%).

São Paulo continua sendo o estado com a maior participação (17,8%) no valor da produção agrícola nacional, com aumento de R$ 1,7 bilhão. Mato Grosso passou a ser o segundo no ranking de maior valor de produção (R$ 26 bilhões), ao ultrapassar o Paraná e Minas Gerais. O motivo, de acordo com o IBGE, foi a maior produção de milho, soja e algodão.

O estudo mostrou também concentração de produtos e regiões na produção agrícola brasileira. A soja é o principal produto em nove estados e a cana-de-açúcar em seis. Além disso, mais da metade do valor da produção agrícola brasileira (55,4%) vêm de apenas quatro estados: São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais e Paraná.

O IBGE demonstrou preocupação com o fato de que a agricultura está concentrada em poucos produtos em alguns estados, o que pode trazer “sérios prejuízos em caso de intempéries ou queda nos preços”. Os exemplos que a pesquisa destacou foram Alagoas, onde a cana-de-açúcar responde por 86% do valor de produção, e o Espírito Santo, que tem mais de dois terços (70,4%) do valor da produção agrícola provenientes do café.

A PAM investiga 64 produtos agrícolas em quase todos os 5.565 municípios do país e traz informações sobre as áreas plantada e colhida, a quantidade produzida e o valor da produção. O estudo possibilita o acompanhamento da evolução das principais culturas: soja, cana-de-açúcar, milho e demais grãos, algodão, arroz, feijão, entre outros, assim como 22 espécies de frutas. Em 2012, pela primeira vez, a PAM traz informações sobre a produção das espécies de café arábica e canephora, separadamente.

EBC


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sex
25
out
2013

Senador Cássio Cunha Lima

Em missão acertada com o presidenciável tucano Aécio Neves, o senador paraibano Cássio Cunha Lima, vice-presidente do PSDB federal, se reuniu nesta quinta-feira com o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso e, na sequência, fez uma visita ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. O tema das conversas foi Eduardo Campos, o potencial candidato ao Planalto pelo PSB.

A exemplo do mineiro Aécio, o pernambucano Campos tenta estruturar-se em São Paulo, maior colégio eleitoral do país. Sem melindrar o correligionário Aécio, Alckmin revela em privado o desejo de ceder uma nesga do seu palanque reeleitoral a Campos, cujo partido já integra o seu governo, na Secretaria de Turismo.

Diante da evidência de que o palanque duplo é praticamente uma fatalidade, Aécio move-se em duas direções. Numa, tenta reduzir os danos, fixando regras que permitam estabelecer uma política de boa vizinhança com Campos sem avacalhar o ninho tucano. Noutra, busca amarrar a reciprocidade do PSB em outros Estados.

Cunha Lima foi a São Paulo ciente de que lida com um paradoxo. O melhor dos mundos para um candidato ao Planalto seria o apoio exclusivo do governador do seu partido, diz ele. O ideal para um candidato a governador é ter do seu lado o maior número possível de candidatos à Presidência, ele admite. Assim, conforma-se o senador, não resta senão harmonizar em São Paulo o interesse de Aécio com a conveniência de Alckmin.

A parceria entre PSDB e PSB sempre esteve no horizonte. Isso ficara bem entendido no mês passado, num jantar que Campos servira em sua casa ao próprio Aécio. Os entendimentos prévios foram, porém, sacudidos por uma novidade chamada Marina Silva.

Sem o apoio da criadora da Rede, Campos era, por assim dizer, um candeeiro no qual o PSDB se dispunha a injetar querosene para reduzir o risco de Dilma Rousseff prevalecer no primeiro turno por falta de concorrência. A energia provida pela ligação com Marina deu ao governador de Pernambuco algo que o deputado federal Márcio França, presidente do PSB em São Paulo, chama de PAC —Plano de Aceleração do Campos.

No intervalo de duas semanas, atestou o Datafolha, Campos saltou do patamar de um dígito para luminosos 15%. De lamparina, converteu-se em abajur. Dono de 21% das intenções de voto, Aécio não ignora que o segundo turno depende da combinação do seu desempenho com a pontuação de Campos. Seu dilema consiste em não se deixar ultrapassar pelo ex-candeeiro. Daí a preocupação em regular a parceria.

Se Marina Silva e sua “nova política” não criarem caso, o PSB de Campos gostaria de trocar o seu tempo de propaganda no rádio e na tevê pela presença na chapa de Alckmin, na posição de vice, do deputado Márcio França. De resto, o PSB apreciaria imprimir as fotos de Alckmin e de Campos, lado a lado, nos milhões de santinhos que os seus cerca de 250 candidatos a deputado federal e estadual distribuirão em todo o Estado de São Paulo.

Se Alckmin der ouvidos a Aécio e seu grupo, a presença de Campos na vitrine do PSDB será menos vistosa. Santinhos bipartidários, nem pensar. Alega-se que são proibidos. Algo que uma resolução do TSE deixa em dúvida. Palanque duplo? Só como metáfora. Na prática, cada partido cuidaria do seu presidenciável. Nas passagens por São Paulo, Campos poderia visitar Alckmin. E ficaria nisso.

Do sucesso dos entendimentos que serão costurados em São Paulo depende a reprodução do modelo em outros Estados governados pelo PSDB e pelo PSB.

Marcos Alfredo, com o Blog de Josias de Souza


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25
out
2013

Esta sexta-feira (25) é de sol entre poucas nuvens e apresenta probabilidade (5%) mínima de chuva em Princesa Isabel, Água Branca, Juru, Tavares, São José de Princesa e Manaíra, segundo aponta o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).

A temperatura se eleva na maioria dos municípios, com máxima de 33°C e mínima de 22°C.

Abaixo, a previsão do CPTEC para a região Nordeste:

No norte do MA: possibilidade de pancadas de chuva pela tarde. No interior da região: predomínio de sol. Nas demais áreas da região: sol entre poucas nuvens. Temperatura estável. Temperatura máxima: 37ºC no norte do PI. Temperatura mínima: 17ºC no interior da BA.


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25
out
2013

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A Câmara do Patrimônio Imaterial, instância do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, ligado ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), concedeu parecer favorável à solicitação de Registro das Matrizes do Forró como Patrimônio Cultural do Brasil. O pedido de registro foi aberto no dia 16 de junho de 2011, pela Associação Cultural Balaio Nordeste, que protocolou oficialmente a documentação na Superintendência do Iphan no estado da Paraíba. Na ocasião, subscreveram o pedido de registro a Secretaria de Estado da Cultura da Paraíba (Secult-PB) e a Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), junto a um abaixo-assinado composto por 423 assinaturas advindas da sociedade civil.

Como encaminhamento, a Câmara do Patrimônio Imaterial indicou que o Iphan dê início ao processo de Registro do bem cultural, ressaltando a importância de um aprofundamento teórico sobre a questão. O foco para o desenvolvimento das instruções para o Registro vai ser orientado sobre a expressão “Matrizes do Forró”, que recorta o objeto e o diferencia das manifestações mais atuais do gênero musical.

Outro ponto destacado pelo parecer do Iphan é um estudo sobre os saberes associados ao forró como elemento estruturante de suas matrizes, características estas que agregam maior valor patrimonial ao registro, se adequando a prática preservacionista aplicada pelo Instituto.

Para o secretário de Estado da Cultura, Chico César, “as matrizes do forró inserem-se na definição identitária do homem nordestino que, historicamente, com o forró deixa de ser ‘nortista’, em oposição ao ‘sulista’, e assume aí um lugar simbólico especial, dele, nosso. A própria autoestima do homem nordestino e sua autoimagem, a partir dos cocos, os baiões de viola, o aboio, os brinquedos juninos e natalinos, condensados na figura de Luiz Gonzaga, foram aí redescobertas e reinventadas”.

Neste sentido, Chico César ressaltou ainda a política de registro do patrimônio imaterial como um instrumento fundamental para o fortalecimento simbólico do Estado e da região, e refletiu sobre as possíveis consequências após o registro. “As cadeias produtivas e informais criadas em torno do forró e seus afazeres, como a música, a indumentária, a rica gastronomia e a cachaça, o artesanato, serão potencializados com este reconhecimento”, analisou o secretário.

O processo de registro será realizado em parceria com a Superintendência do Iphan na Paraíba, podendo os demais Estados do Nordeste aderirem ao processo à medida que aconteçam reuniões preliminares do fórum criado para debater o tema e com os entes públicos e privados interessados na preservação do forró tradicional.

Secom-PB


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25
out
2013

Faltando um dia para o início das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os mais de 7,1 milhões de candidatos devem separar o material que precisam levar e garantir que estão com o endereço do local de prova.

O horário merece atenção especial. Os portões serão abertos às 12h e fechados às 13h, no horário de Brasília. Em 18 estados, o horário está diferente do da capital federal e os estudantes precisam acertar o relógio. É bom lembrar que nos finais de semana é menor o número de ônibus, trem e metrô circulando.

Para fazer a prova, é preciso apresentar documento de identidade com foto e ter em mãos uma caneta preta, revestida com material transparente, para preencher o cartão de respostas.

Amanhã (26), serão aplicadas as provas de ciências humanas (história, geografia, filosofia e sociologia) e de ciências da natureza (química, física e biologia). No total, serão 90 questões e o estudante terá quatro horas e 30 minutos para fazer a prova e preencher o cartão de respostas.

Não é permitido ficar com aparelhos eletrônicos ligados durante a prova. Quem levar qualquer eletrônico, como celular e tablet, terá que guardar em um porta-objetos lacrado que ficará embaixo da carteira. O mesmo vale para materiais como lápis, livros e apostilas. Também não é permitido usar óculos escuros, boné, chapéus, gorros ou viseiras.

O estudante só pode deixar o local de prova duas horas após o início do exame e 30 minutos antes do término do horário poderá sair com o caderno de provas. Quem descumprir essas regras, será eliminado.

Nas últimas semanas, a Agência Brasil publicou uma série de matérias em que professores recomendam que os estudantes monitorem o tempo para não correr o risco de deixar questões em branco. Eles sugerem que se gaste em média três minutos para responder a cada questão.

Na redação, é preciso seguir a norma culta da língua portuguesa e ter atenção à concordância e a coesão do texto. A sugestão para a véspera da maratona de provas é que os candidatos relaxem para fazer o exame descansados.

O prazo final para receber o cartão de confirmação pelo correio, com o endereço do local de prova, terminou na sexta-feira (18). Quem não recebeu o cartão, deve acessar a página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e conferir as informações.

As provas serão aplicadas em 1.161 municípios, em mais de 15 mil locais de prova. Para o Enem, foram impressas 442 provas em braile para os candidatos cegos, 1.647 pessoas terão prova com letra ampliada e 5.849 vão receber a prova super ampliada. Os autistas e os que têm dislexia vão contar com o auxílio de leitores e transcritores. Haverá ainda intérprete de Libras e auxílio para transcrição.

Agência Brasil


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