“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

seg
28
out
2013

Edmilson Lucena

A vida pública, com raras e contadas exceções, se transformou em um espaço mafioso, em uma avenida transitada por governantes corruptos, políticos cínicos e gangues especializadas no assalto ao dinheiro público. Os protestos que tomam conta das cidades precisam ser interpretados à luz da corrupção epidêmica, da impunidade cínica e da incompetência absoluta da gestão pública.

A história mundial está repleta de exemplos inspiradores. E a saga brasileira também. Os defeitos pessoais e as limitações humanas dos homens públicos, inevitáveis e recorrentes como as chuvas de verão, não matavam a política. Hoje, no entanto, assistimos ao advento da pornopolítica.

A violência “black bloc”, equivocadamente, visa chamar atenção de um Estado ausente. O universo black bloc é composto por jovens de 17 a 25 anos. São de classe média baixa, a maioria trabalha, alguns formados ou se formando em universidades particulares. Ficou claro que para esses jovens a violência simbólica funciona como uma forma de se expressar socialmente, um elemento provocador que tem o intuito de captar a atenção de um Estado percebido como totalmente ausente.

O uso da violência simbólica também serve, na versão deles, para induzir a sociedade a refletir sobre a necessidade de uma mudança sistêmica: “Protesto pacífico não adianta nada, só com violência o governo enxerga nossa revolta”. A intenção é transgredir, incomodar, deixar visibilidade, chamar para um debate. Uma frase que retrata isso é “a causa de o black bloc agir é o descaso público. As pessoas estão sendo torturadas psicologicamente pelo cotidiano, não somos vândalos, vândalo é o Estado que deixa as pessoas horas esperando na fila do SUS”.

A violência, não obstante eventuais matizes ideológicos e fortes marcas de vandalismo antissocial, está intimamente relacionada a uma percepção de que o Estado está na contramão da sociedade. O cidadão paga impostos extorsivos e tudo o que depende do Estado funciona mal. A corrupção rola solta e a percepção de impunidade é muito forte. O julgamento do mensalão, independentemente das razões técnicas que fundamentaram alguns votos, transmitiu ao cidadão médio a convicção de que a lei não vale para todos. Estão conseguindo demonizar a política e, consequentemente, empurrando a democracia para uma zona de risco.

Os governantes precisam acordar. As vozes das ruas, nas suas manifestações legítimas e mesmo nos seus excessos, esperam uma resposta efetiva e não um discurso marqueteiro. A crise que está aí é brava. A gordura dos anos de bonança acabou. A realidade está gritando no bolso e na frustração das pessoas.

Transparência nos negócios públicos, ética, boa gestão e competência são as principais demandas da sociedade. Memória e voto consciente compõem a melhor receita para satisfazê-las. Devemos condenar a violência black bloc, sem dúvida. Mas devemos também bater forte na pornopolítica. Ela está na raiz da espiral de violência que sequestra a esperança dos jovens e ameaça nossa democracia. E tenho dito!


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seg
28
out
2013

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Esta segunda-feira (28), Dia do Servidor Público, é ponto facultativo nas repartições públicas municipais em Princesa Isabel.

Os serviços essenciais de saúde (urgência e emergência) e de coleta de lixo funcionam normalmente.


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seg
28
out
2013

EUA espionaram 60 milhões de chamadas na Espanha em um mês

Os Estados Unidos espionaram mais de 60 milhões de chamadas telefônicas na Espanha em apenas um mês, entre o fim do ano passado e o início de 2013, de acordo com documentos citados hoje (28) pelo jornal espanhol El Mundo.

O jornal explica que a confirmação da espionagem feita pela National Security Agency (NSA) está no documento Spain Last 30 Days (Espanha – Últimos 30 Dias), que detalha o fluxo de comunicações interceptadas entre 10 de dezembro de 2012 e 8 de janeiro de 2013. Segundo o jornal, ficaram registrados os telefones conectados e a duração das chamadas, o que é um delito do Código Penal.

Segundo o El Mundo, trata-se de documento obtido mediante acordo com o jornalista Glenn Greenwald, que tem divulgado o que identifica como “documentos Snowden”. Edward Snowden é um ex-analista da inteligência norte-americana que tornou públicos detalhes de vários programas confidenciais usados pelos Estados Unidos para a vigilância eletrônica de governos em todo o mundo. Entre os alvos da espionagem estão 35 líderes mundiais, incluindo a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, François Hollande.

Na análise, o El Mundo informa que 11 de dezembro foi o dia em que mais chamadas foram interceptadas. Essa espionagem, explica o jornal, não registra o conteúdo das chamadas, mas sim o número de série dos aparelhos usados, o local onde ficou registrada a comunicação, o número de telefone e dos cartões SIM usados, assim como a duração das chamadas.

As operações incluem invasões em informações de caráter pessoal por meio do navegador de internet, do correio eletrônico e das redes sociais, como o Facebook ou o Twittter.

A revelação do jornal ocorre no dia em que o embaixador dos Estados Unidos em Madri irá ao Ministério dos Negócios Estrangeiros para dar explicações sobre a questão da espionagem. Segundo a imprensa, o embaixador James Custos prestará esclarecimentos ao secretário de Estado para a União Europeia, Iñigo Méndez de Vigo, dada a ausência do chefe da diplomacia, José Manuel García-Margallo. Fontes diplomáticas disseram ao jornal que a reunião será na sede do ministério, no Palácio de Santa Cruz, no centro de Madri.

Seguindo instruções diretas do presidente do Governo, Mariano Rajoy, o Ministério de Assuntos Exteriores convocou sexta-feira (25) o embaixador, que se encontrava em Oviedo, na cerimônia de entrega do Prêmio Príncipe de Astúrias.

Hoje, porém, José Manuel García-Margallo está em viagem à Polônia, enquanto o secretário de Estado de Assuntos Exteriores, Gonzalo de Benito, também está fora da Espanha, em uma visita aos países do Golfo Pérsico.

De Benito manteve, em julho, conversas em Washington com diversos responsáveis pela administração norte-americana, a quem pediu explicações sobre a denúncia de espionagem.

García Margallo disse, na sexta-feira passada, que, se for confirmada, uma espionagem massiva aos aliados dos Estados Unidos seria "inadmissível" porque a "proteção da privacidade" é uma "linha vermelha" que não se pode cruzar, pelo menos para a Espanha.

Agência Lusa


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seg
28
out
2013

Esta segunda-feira (28) é de muitas nuvens com curtos períodos de sol e pequena chance (inferior a 30%) de chuva a qualquer hora do dia em Princesa Isabel, Tavares, Juru, Água Branca, São José de Princesa e Manaíra, segundo aponta o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).

Na maioria dos municípios, a temperatura máxima prevista é de 30°C, e a mínima, de 20°C.

Abaixo, a previsão do Centro para a região Nordeste:

No norte e nordeste da região: variação de nuvens e possibilidade de pancadas de chuva. No leste da região: sol e variação de nuvens. No litoral da PB até o Recôncavo Baiano: nublado com possibilidade de chuva. Nas demais áreas da região: sol entre poucas nuvens. Temperaturas estáveis. Temperatura máxima: 38ºC no oeste do MA. Temperatura mínima: 16ºC no sul da BA.


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seg
28
out
2013

O paraibano Aguinaldo Ribeiro (PP), Ministro das Cidades e deputado federal licenciado, não deve disputar a reeleição em 2014, mas seguir um rumo diferente. De acordo com o jornal o Estado de São Paulo, o pepista deve brigar pela única vaga para o Senado Federal a qual a Paraíba terá direito no próximo pleito. Para isso, ele deve estar, já nos próximos dias, deixando a o cargo de ministro.

Confira a reportagem na íntegra:

Dono da quarta maior bancada de deputados e de mais de três minutos e meio de tempo de propaganda na TV por dia, o PP deverá apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff, ao contrário do que ocorreu na eleição passada, quando optou por não fazer aliança com nenhum candidato. Se firmarem a aliança, será um golpe para o presidente do PSDB, Aécio Neves, provável candidato à Presidência, que trabalha nos bastidores para manter o PP neutro.

Pesou na decisão – ainda não fechada, mas bem encaminhada – a pressão feita pelo PT e pelo governo sobre o partido, detentor do Ministério das Cidades. Pelo pré-acordo costurado, o PP manterá a pasta, mesmo depois da saída do ministro Aguinaldo Ribeiro, que deverá disputar o Senado pela Paraíba.

A coligação com a presidente Dilma, no entanto, não conseguirá amarrar o partido ao PT nos Estados. Como não há possibilidade de aliança com os petistas no Acre, Amazonas, Goiás, Minas, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, os diretórios serão liberados para fazer alianças com o PSDB, com o DEM, PPS, entre outros. Só em São Paulo é que a decisão terá de ser referendada pela direção nacional, numa combinação feita com o deputado Paulo Maluf.

"Hoje, a maioria dos diretórios é pela reeleição da presidente Dilma Rousseff", disse ao Estado o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI). Nas contas dele, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul são contrários à coligação e votarão para que o partido repita o que foi feito em 2010, quando não deu apoio a ninguém. Para evitar rachas internos, ficou decidido então que nos Estados o PP não será obrigado a repetir a aliança nacional. "Não há mais verticalização. Cada um pode fazer a coligação que quiser", disse Nogueira.

O acordo para que o PP apoie a reeleição de Dilma Rousseff vem sendo costurado desde agosto. Ciro Nogueira teve reuniões com o presidente do PT, Rui Falcão, o ministro Aloizio Mercadante (Educação), provável coordenador da campanha de Dilma, o ministro Alexandre Padilha (Saúde), a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e a presidente Dilma. Nas negociações, o PP acertou ainda a indicação do candidato a vice-governador na chapa de Wellington Dias (PI) para o governo do Piauí, o que resolveu a situação de Ciro Nogueira no Estado.

Desde que a aliança começou a ser feita, Ciro Nogueira tem se aproximado cada vez mais do Palácio do Planalto. Para começar, ajudou a retirar da liderança do partido na Câmara o deputado Arthur Lira (AL), muito próximo do líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), nome que o governo detesta. No lugar de Lira foi eleito o deputado Eduardo da Fonte (PE).

Agora, com a autorização do presidente do partido, o PP negocia um bloco governista com o PROS, que tem 17 deputados. Juntos, os dois partidos poderão ficar com 58 deputados, o que garante muita força para o grupo, além de aumentar o capital político na hora de negociar apoio a Dilma.

Obstáculos. Se na aliança federal as negociações estão bem encaminhadas, em alguns Estados o PP tem problemas incontornáveis com o PT. No Acre, por exemplo, o governador Tião Viana (PT) se recusou a apoiar a candidatura do deputado Gladson Cameli (PP) para o Senado. O PP, que indicou César Messias para vice de Viana na eleição de 2010, decidiu então romper a aliança.

No Amazonas, a deputada Rebecca Garcia, do partido, que vai disputar o governo, foi abandonada pelo PT, que preferiu fazer aliança com o senador Eduardo Braga, do PMDB, atual líder do governo no Senado. Em Goiás, o vice-governador José Eliton, do PP, apoia o tucano Marconi Perillo contra o PT. Em Minas Gerais, o vice Alberto Pinto Coelho ficará ao lado do provável candidato à Presidência Aécio Neves, do PSDB. No Rio de Janeiro, o senador Francisco Dornelles, ex-presidente do PP, apoia o candidato tucano, seu sobrinho.

E, no Rio Grande do Sul, a senadora Ana Amélia será candidata ao Palácio Piratini contra o governador Tarso Genro (PT). Se a eleição fosse realizada agora, Ana Amélia poderia ser eleita em primeiro turno, situação que é admitida até mesmo pelos petistas.

O PP terá candidatos fortes ao governo também em Mato Grosso, onde filiou, na última hora, o empresário Eraí Maggi Scheffer, primo do senador Blairo Maggi (PR), hoje o maior plantador de soja do País, e em Tocantins, com a entrada na política do empresário Roberto Pires. Neste Estado, o PP deve fechar uma chapa com o PMDB, dando apoio à reeleição da senadora Kátia Abreu, que deixou o PSD e se filiou ao partido.

Nice Almeida, com informações d´O Estadão


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seg
28
out
2013

A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (28) que o leilão da exploração do pré-sal no Campo de Libra, na Bacia de Santos, é um "verdadeiro passaporte para o futuro", na medida em que trará ao país mais investimentos, tecnologia, emprego e renda. Ao participar do programa semanal Café com a Presidenta, ela lembrou que o governo vai exigir que praticamente 60% dos equipamentos e serviços usados na produção sejam fabricados em território nacional.

O leilão de Libra, na semana passada, foi o primeiro feito sob o regime de partilha. Um consórcio formado por cinco empresas – a anglo-holandesa Shell, a francesa Total, as chinesas CNPC e CNOOC e a Petrobras – venceu a disputa. Na ocasião, Dilma fez um pronunciamento na rede nacional de rádio e TV e declarou que há “equilíbrio justo” entre os interesses do Estado e das empresas que vão explorar e produzir o petróleo.

No programa desta segunda-feira, a presidenta enfatizou que, pelo modelo de partilha, o Brasil fica com 85% do petróleo retirado do fundo do mar e pode transformar essa riqueza em educação, saúde, desenvolvimento e criação de empregos. Segundo a presidenta Dilma, o leilão do Campo de Libra vai render R$ 1 trilhão para o governo federal, os estados e os municípios nos próximos 35 anos, além de fortalecer a indústria naval brasileira.

"Libra é a prova de que é perfeitamente possível preservar o interesse do povo brasileiro e atrair o interesse das empresas privadas", disse. Dilma também explicou que o modelo de partilha é adotado quando há petróleo de boa qualidade no campo e já se sabe a localização. Quando há dúvida em relação a esse aspecto – localização do combustível fóssil – o modelo adotado, segundo ela, é outro: o de concessão.

"Como o risco de não encontrar petróleo é alto [quando não se sabe a localização], as empresas petroleiras que o assumem, pagam royalties e participações especiais para o governo federal, os estados e para as prefeituras, e ficam com o petróleo. É justo, pois a taxa de sucesso é de apenas 20%, no melhor dos casos. No pré-sal é diferente. É por isso que nós chamamos de regime de partilha, porque dividimos o petróleo”, explicou.

A presidenta acrescentou que no próximo mês as empresas vencedoras do leilão vão pagar, ao assinar o contrato com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), R$ 15 bilhões ao governo federal. A expectativa é que a produção no Campo de Libra comece em cinco anos.

Agência Brasil


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dom
27
out
2013

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Com público recorde, o jornalista e escritor princesense Tião Lucena lançou na noite desse sábado (26) o livro “A Guerra de Princesa”, em Princesa Isabel.

O evento aconteceu no salão de festas da AABB local, e reuniu dezenas de pessoas, inclusive de cidades vizinhas. Estudantes, empresários, professores, profissionais liberais, jornalistas, radialistas, políticos, escritores e familiares do autor marcaram presença no lançamento.

Aberto ao público em geral, o evento teve como mestre de cerimônia a jornalista e radialista Sabrina Barbosa. O escritor e jornalista princesense Aldo Lopes de Araújo fez a apresentação da obra, publicada pela Edições Bagaço.

Amigo e admirador de Tião Lucena, Aldo Lopes destacou que a obra “resgata a história dos ‘vencidos’ sem ranço acadêmico, através de uma linguagem própria, cujo único estilo é o seu próprio estilo, fluente, ágil e certeiro”.

Aldo ainda acrescentou que “A Guerra de Princesa” também consegue, a um só tempo, “dessacralizar ícones da historiografia oficial dos vencedores e fazer a necessária revisão histórica, redimensionando personagens até então barbarizadas pela pena dos escribas do poder”.

“A tudo isso, soma-se sua perspicácia investigativa pessoal que, através de uma narrativa enxuta, ímpar, consegue colocar as coisas no lugar, isto é, a saga do povo de Princesa através da figura do Coronel Zé Pereira na chamada ‘Revolta de Princesa’, um episódio fora do comum na história latino-americana do século passado”, completou Aldo.

Emocionado, Tião Lucena disse que Aldo Lopes, com sua apresentação, praticamente lhe retirou as palavras. “Tudo que queria dizer, Aldo o fez. Mas gostaria de lembrar que a obra procura, a seu jeito, sem academicismo, mostrar o outro lado da História, ser um contraponto à ‘estória’ cruenta, perversa, escrita pelos vencendores”, afirmou Tião.

Nas palavras do autor, o livro intenta “desmascarar falsos heróis, desnudar farsas, revelar intrigas, ódios e paixões que autenticamente marcaram a Guerra de Princesa, sem subterfúgios, apenas com a verdade objetiva dos fatos”.

“ A história do coronel José Pereira Lima, o famoso Zé Pereira de 30, é algo que se sobrepõe à narrativa oficial, tem nuances que foram omitidas criminosamente pelas versões dos vencedores. Procuro, assim, evidenciar contextos políticos e históricos, sem perder de vista a perspectiva humana, a dimensão interior de um homem de letras, que foi um empresário arrojado, quase advogado, deputado e, acima de tudo, um líder inconteste, um sertanejo destemido, herói do seu povo”, afirmou Tião.

Ele disse ainda que ficou surpreso com o público que compareceu ao lançamento e com a enorme fila que se formou durante a sessão de autógrafos. “Minha terra me emocionou. Esperava um evento grande, mas assim não. Foi demais. Estou sem palavras”, revelou Tião.

O evento teve decoração assinada pela empresa Tayane Festas, que também fez o serviço de bebidas e iguarias, e contou com música ao vivo, com Beto dos Teclados.

O blog participou do lançamento. Acompanhe na sequência de fotos abaixo:

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