“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

ter
29
out
2013

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Acontece nesta sexta-feira, dia 1º de novembro, às 18h30 a solenidade de abertura do 8º Seminário Norte-Nordeste de Kendo e Iaido, duas artes marciais tradicionais japonesas, que fazem uso da espada. A entrada é completamente gratuita.

Para abertura foram confirmadas as presenças: do Presidente da Confederação Latino Americana de Kendo – Ciotoco Kogima, e também do Presidente da Confederação Brasileira de Kendo – Tadao Ebihara. Ainda estarão presentes, mestres e professores de destaque internacional como Henrique Martins – Ex-capitão da seleção Portuguesa de Kendo.

Na solenidade, além do pronunciamento das autoridades presentes, teremos também, demonstrações com espada e apresentação de Taiko (Tambores Japoneses) com o grupo da Associação Cultural Brasil Japão da Paraíba (ACBJ-PB).

O evento é uma realização da Confederação Brasileira de Kendo e conta com apoio da Prefeitura Municipal de João Pessoa e da APCEF-PB.

Serviço:

• Evento: 8º Seminário Norte-Nordeste de Kendo e Iaido.

• Data: 1, 2 e 3 de Novembro.

• Abertura: Dia 1, às 18h30.

• Local: Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal. Av. João Cirilo, s/n – Altiplano Cabo Branco. João Pessoa – Paraíba CEP: 58046-011

Assessoria


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seg
28
out
2013

O jornalista, conterrâneo e amigo Edmilson Lucena passa a integrar o time de primeira linha de colaboradores do blog, ao lado do mestre Otávio Sitônio Pinto.

O lúcido artigo “Política pornô e violência” (vide post anterior) é apenas uma amostra do que virá mais adiante.


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seg
28
out
2013

Edmilson Lucena

A vida pública, com raras e contadas exceções, se transformou em um espaço mafioso, em uma avenida transitada por governantes corruptos, políticos cínicos e gangues especializadas no assalto ao dinheiro público. Os protestos que tomam conta das cidades precisam ser interpretados à luz da corrupção epidêmica, da impunidade cínica e da incompetência absoluta da gestão pública.

A história mundial está repleta de exemplos inspiradores. E a saga brasileira também. Os defeitos pessoais e as limitações humanas dos homens públicos, inevitáveis e recorrentes como as chuvas de verão, não matavam a política. Hoje, no entanto, assistimos ao advento da pornopolítica.

A violência “black bloc”, equivocadamente, visa chamar atenção de um Estado ausente. O universo black bloc é composto por jovens de 17 a 25 anos. São de classe média baixa, a maioria trabalha, alguns formados ou se formando em universidades particulares. Ficou claro que para esses jovens a violência simbólica funciona como uma forma de se expressar socialmente, um elemento provocador que tem o intuito de captar a atenção de um Estado percebido como totalmente ausente.

O uso da violência simbólica também serve, na versão deles, para induzir a sociedade a refletir sobre a necessidade de uma mudança sistêmica: “Protesto pacífico não adianta nada, só com violência o governo enxerga nossa revolta”. A intenção é transgredir, incomodar, deixar visibilidade, chamar para um debate. Uma frase que retrata isso é “a causa de o black bloc agir é o descaso público. As pessoas estão sendo torturadas psicologicamente pelo cotidiano, não somos vândalos, vândalo é o Estado que deixa as pessoas horas esperando na fila do SUS”.

A violência, não obstante eventuais matizes ideológicos e fortes marcas de vandalismo antissocial, está intimamente relacionada a uma percepção de que o Estado está na contramão da sociedade. O cidadão paga impostos extorsivos e tudo o que depende do Estado funciona mal. A corrupção rola solta e a percepção de impunidade é muito forte. O julgamento do mensalão, independentemente das razões técnicas que fundamentaram alguns votos, transmitiu ao cidadão médio a convicção de que a lei não vale para todos. Estão conseguindo demonizar a política e, consequentemente, empurrando a democracia para uma zona de risco.

Os governantes precisam acordar. As vozes das ruas, nas suas manifestações legítimas e mesmo nos seus excessos, esperam uma resposta efetiva e não um discurso marqueteiro. A crise que está aí é brava. A gordura dos anos de bonança acabou. A realidade está gritando no bolso e na frustração das pessoas.

Transparência nos negócios públicos, ética, boa gestão e competência são as principais demandas da sociedade. Memória e voto consciente compõem a melhor receita para satisfazê-las. Devemos condenar a violência black bloc, sem dúvida. Mas devemos também bater forte na pornopolítica. Ela está na raiz da espiral de violência que sequestra a esperança dos jovens e ameaça nossa democracia. E tenho dito!


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seg
28
out
2013

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Esta segunda-feira (28), Dia do Servidor Público, é ponto facultativo nas repartições públicas municipais em Princesa Isabel.

Os serviços essenciais de saúde (urgência e emergência) e de coleta de lixo funcionam normalmente.


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seg
28
out
2013

EUA espionaram 60 milhões de chamadas na Espanha em um mês

Os Estados Unidos espionaram mais de 60 milhões de chamadas telefônicas na Espanha em apenas um mês, entre o fim do ano passado e o início de 2013, de acordo com documentos citados hoje (28) pelo jornal espanhol El Mundo.

O jornal explica que a confirmação da espionagem feita pela National Security Agency (NSA) está no documento Spain Last 30 Days (Espanha – Últimos 30 Dias), que detalha o fluxo de comunicações interceptadas entre 10 de dezembro de 2012 e 8 de janeiro de 2013. Segundo o jornal, ficaram registrados os telefones conectados e a duração das chamadas, o que é um delito do Código Penal.

Segundo o El Mundo, trata-se de documento obtido mediante acordo com o jornalista Glenn Greenwald, que tem divulgado o que identifica como “documentos Snowden”. Edward Snowden é um ex-analista da inteligência norte-americana que tornou públicos detalhes de vários programas confidenciais usados pelos Estados Unidos para a vigilância eletrônica de governos em todo o mundo. Entre os alvos da espionagem estão 35 líderes mundiais, incluindo a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, François Hollande.

Na análise, o El Mundo informa que 11 de dezembro foi o dia em que mais chamadas foram interceptadas. Essa espionagem, explica o jornal, não registra o conteúdo das chamadas, mas sim o número de série dos aparelhos usados, o local onde ficou registrada a comunicação, o número de telefone e dos cartões SIM usados, assim como a duração das chamadas.

As operações incluem invasões em informações de caráter pessoal por meio do navegador de internet, do correio eletrônico e das redes sociais, como o Facebook ou o Twittter.

A revelação do jornal ocorre no dia em que o embaixador dos Estados Unidos em Madri irá ao Ministério dos Negócios Estrangeiros para dar explicações sobre a questão da espionagem. Segundo a imprensa, o embaixador James Custos prestará esclarecimentos ao secretário de Estado para a União Europeia, Iñigo Méndez de Vigo, dada a ausência do chefe da diplomacia, José Manuel García-Margallo. Fontes diplomáticas disseram ao jornal que a reunião será na sede do ministério, no Palácio de Santa Cruz, no centro de Madri.

Seguindo instruções diretas do presidente do Governo, Mariano Rajoy, o Ministério de Assuntos Exteriores convocou sexta-feira (25) o embaixador, que se encontrava em Oviedo, na cerimônia de entrega do Prêmio Príncipe de Astúrias.

Hoje, porém, José Manuel García-Margallo está em viagem à Polônia, enquanto o secretário de Estado de Assuntos Exteriores, Gonzalo de Benito, também está fora da Espanha, em uma visita aos países do Golfo Pérsico.

De Benito manteve, em julho, conversas em Washington com diversos responsáveis pela administração norte-americana, a quem pediu explicações sobre a denúncia de espionagem.

García Margallo disse, na sexta-feira passada, que, se for confirmada, uma espionagem massiva aos aliados dos Estados Unidos seria "inadmissível" porque a "proteção da privacidade" é uma "linha vermelha" que não se pode cruzar, pelo menos para a Espanha.

Agência Lusa


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seg
28
out
2013

Esta segunda-feira (28) é de muitas nuvens com curtos períodos de sol e pequena chance (inferior a 30%) de chuva a qualquer hora do dia em Princesa Isabel, Tavares, Juru, Água Branca, São José de Princesa e Manaíra, segundo aponta o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).

Na maioria dos municípios, a temperatura máxima prevista é de 30°C, e a mínima, de 20°C.

Abaixo, a previsão do Centro para a região Nordeste:

No norte e nordeste da região: variação de nuvens e possibilidade de pancadas de chuva. No leste da região: sol e variação de nuvens. No litoral da PB até o Recôncavo Baiano: nublado com possibilidade de chuva. Nas demais áreas da região: sol entre poucas nuvens. Temperaturas estáveis. Temperatura máxima: 38ºC no oeste do MA. Temperatura mínima: 16ºC no sul da BA.


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seg
28
out
2013

O paraibano Aguinaldo Ribeiro (PP), Ministro das Cidades e deputado federal licenciado, não deve disputar a reeleição em 2014, mas seguir um rumo diferente. De acordo com o jornal o Estado de São Paulo, o pepista deve brigar pela única vaga para o Senado Federal a qual a Paraíba terá direito no próximo pleito. Para isso, ele deve estar, já nos próximos dias, deixando a o cargo de ministro.

Confira a reportagem na íntegra:

Dono da quarta maior bancada de deputados e de mais de três minutos e meio de tempo de propaganda na TV por dia, o PP deverá apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff, ao contrário do que ocorreu na eleição passada, quando optou por não fazer aliança com nenhum candidato. Se firmarem a aliança, será um golpe para o presidente do PSDB, Aécio Neves, provável candidato à Presidência, que trabalha nos bastidores para manter o PP neutro.

Pesou na decisão – ainda não fechada, mas bem encaminhada – a pressão feita pelo PT e pelo governo sobre o partido, detentor do Ministério das Cidades. Pelo pré-acordo costurado, o PP manterá a pasta, mesmo depois da saída do ministro Aguinaldo Ribeiro, que deverá disputar o Senado pela Paraíba.

A coligação com a presidente Dilma, no entanto, não conseguirá amarrar o partido ao PT nos Estados. Como não há possibilidade de aliança com os petistas no Acre, Amazonas, Goiás, Minas, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, os diretórios serão liberados para fazer alianças com o PSDB, com o DEM, PPS, entre outros. Só em São Paulo é que a decisão terá de ser referendada pela direção nacional, numa combinação feita com o deputado Paulo Maluf.

"Hoje, a maioria dos diretórios é pela reeleição da presidente Dilma Rousseff", disse ao Estado o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI). Nas contas dele, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul são contrários à coligação e votarão para que o partido repita o que foi feito em 2010, quando não deu apoio a ninguém. Para evitar rachas internos, ficou decidido então que nos Estados o PP não será obrigado a repetir a aliança nacional. "Não há mais verticalização. Cada um pode fazer a coligação que quiser", disse Nogueira.

O acordo para que o PP apoie a reeleição de Dilma Rousseff vem sendo costurado desde agosto. Ciro Nogueira teve reuniões com o presidente do PT, Rui Falcão, o ministro Aloizio Mercadante (Educação), provável coordenador da campanha de Dilma, o ministro Alexandre Padilha (Saúde), a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e a presidente Dilma. Nas negociações, o PP acertou ainda a indicação do candidato a vice-governador na chapa de Wellington Dias (PI) para o governo do Piauí, o que resolveu a situação de Ciro Nogueira no Estado.

Desde que a aliança começou a ser feita, Ciro Nogueira tem se aproximado cada vez mais do Palácio do Planalto. Para começar, ajudou a retirar da liderança do partido na Câmara o deputado Arthur Lira (AL), muito próximo do líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), nome que o governo detesta. No lugar de Lira foi eleito o deputado Eduardo da Fonte (PE).

Agora, com a autorização do presidente do partido, o PP negocia um bloco governista com o PROS, que tem 17 deputados. Juntos, os dois partidos poderão ficar com 58 deputados, o que garante muita força para o grupo, além de aumentar o capital político na hora de negociar apoio a Dilma.

Obstáculos. Se na aliança federal as negociações estão bem encaminhadas, em alguns Estados o PP tem problemas incontornáveis com o PT. No Acre, por exemplo, o governador Tião Viana (PT) se recusou a apoiar a candidatura do deputado Gladson Cameli (PP) para o Senado. O PP, que indicou César Messias para vice de Viana na eleição de 2010, decidiu então romper a aliança.

No Amazonas, a deputada Rebecca Garcia, do partido, que vai disputar o governo, foi abandonada pelo PT, que preferiu fazer aliança com o senador Eduardo Braga, do PMDB, atual líder do governo no Senado. Em Goiás, o vice-governador José Eliton, do PP, apoia o tucano Marconi Perillo contra o PT. Em Minas Gerais, o vice Alberto Pinto Coelho ficará ao lado do provável candidato à Presidência Aécio Neves, do PSDB. No Rio de Janeiro, o senador Francisco Dornelles, ex-presidente do PP, apoia o candidato tucano, seu sobrinho.

E, no Rio Grande do Sul, a senadora Ana Amélia será candidata ao Palácio Piratini contra o governador Tarso Genro (PT). Se a eleição fosse realizada agora, Ana Amélia poderia ser eleita em primeiro turno, situação que é admitida até mesmo pelos petistas.

O PP terá candidatos fortes ao governo também em Mato Grosso, onde filiou, na última hora, o empresário Eraí Maggi Scheffer, primo do senador Blairo Maggi (PR), hoje o maior plantador de soja do País, e em Tocantins, com a entrada na política do empresário Roberto Pires. Neste Estado, o PP deve fechar uma chapa com o PMDB, dando apoio à reeleição da senadora Kátia Abreu, que deixou o PSD e se filiou ao partido.

Nice Almeida, com informações d´O Estadão


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