“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

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28
nov
2013

Taina

Usar camisetas ou vestidos com estampas personalizadas já não é nenhuma novidade no cotidiano, mas a startup PhD PhotoDress – http://www.phdress.com/ – encontrou um diferencial neste mercado, e irá apresentá-lo na Conferência Internacional Brasil-Canadá 3.0. Trata-se de possibilitar a impressão de obras de arte nos itens de vestuário, e os artistas ainda podem levar 15% de royalties pela venda das peças.

Segundo Taina Barrionuevo, que representa a PhD PhotoDress no evento, a startup é a “Primeira Galeria de Arte para Vestir do Mundo". Ela oferece aos artistas a possibilidade de reproduzir as suas obras em vestidos e camisetas em formato full print e atingir um público consumidor de moda especial e pela internet.

“Com a colaboração dos artistas, criamos um catálogo de artes para vestir, que são produzidas sob encomenda e em tiragens limitadas, ou seja, estampamos a camiseta apenas após a compra pelo site ou pelo atacado. Todas as nossas camisetas são produzidas por nós, com uma modelagem especial em 2D, de maneira que a arte não fique com defeitos ou marcas brancas no ombro ou na cava (como normalmente aconteceria ao estampar uma camiseta comum)”, explicou.

O conceito da PhD surgiu há cerca de cinco anos, logo após Taina graduar-se na faculdade de moda. “Na época eu não tinha experiência alguma com empreendedorismo e estava me aprofundando nas práticas de comércio eletrônico. No final de 2011, comecei a desenhar o plano de negócios da PhD de maneira que eu conseguiria unir Moda, Arte e Internet, minhas paixões”, disse. A oportunidade de concretizar o sonho da PhD apareceu quando foi convidada a se inscrever na Aceleratech e recebeu treinamento.

Os contatos com o público e com os artistas que colaboram ou que podem vir a colaborar acontecem através de emails pessoais e redes sociais como Facebook e Instagram. “Também chegamos ao público através de projetos chamados "Edital PhD", para o qual firmamos uma parceria com uma instituição e lançamos um tema para ser desenvolvido artisticamente e posteriormente transformado em produto. O lançamento desta linha de produtos é feita em meio offline. Desta maneira atingimos um público que normalmente não conversaria conosco online”, completou.

Participante da competição entre startups dentro da programação da Conferência, Taina diz que está curiosa em saber o que vai acontecer, mas sem altas expectativas. “Somos mais calorosos e animados!”, resume.

Aconselhando futuros empreendedores online, ela recomenda acreditar “que você tem um negócio, mesmo que ele seja você, seu computador e um caderno na mesa da sala de jantar. Você não consegue fazer tudo sozinho, mas também não se associe a qualquer um só para ter um sócio e fazer bonito. E não abra um negócio para ganhar dinheiro (apenas), abra para você se sentir bem consigo mesmo e poder fazer seguir seu próprio calendário. O dinheiro virá, não se preocupe”, aconselha.

Para ela, o principal erro é acreditar que a sua ideia é única, exclusiva e especial e que ninguém mais tem ou pode fazer melhor. “Você não pode se achar a ‘última bolacha do pacote’, mas tem que se valorizar”, finaliza.

Sobre a conferência – A conferência Brasil-Canadá 3.0 é uma realização do Governo do Estado da Paraíba e do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e tem como patrocinadores master a Associação Nacional para Inclusão Digital (Anid), Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC), Governo do Canadá e da Empresa Paraibana de Turismo (PBTUR). A edição deste ano acontecerá mais uma vez na Paraíba nos dias 5 e 6 de dezembro, no Centro de Convenções Poeta Ronaldo Cunha Lima, no polo Cabo Branco, em João Pessoa.

A Conferência reunirá Governo, Pesquisadores e Indústria de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) para debater assuntos relacionados ao desenvolvimento e inovação. O título desta edição será “Processos criativos na indústria da convergência: oportunidades e desafios para a produção de conteúdo no ambiente da economia digital”.
Ascom Anid


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28
nov
2013

CDR - Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo

A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) do Senado aprovou, nessa quarta-feira (27), requerimento para a realização de uma reunião com representantes do governo da Paraíba, na sede da Agência Nacional de Águas (ANA), a fim de buscar uma solução de emergência para a situação de falta de abastecimento de água enfrentada por vários municípios do sertão paraibano. O requerimento foi aprovado após audiência pública que tratou da gestão do açude Epitácio Pessoa, mais conhecido como Boqueirão, que abastece 20 municípios, entre eles Campina Grande.

Na audiência pública, requerida pelo senador Cícero Lucena (PSDB-PB), os convidados expuseram que a situação do semiárido nunca foi tão grave, devido à rigorosa seca e à má gestão dos recursos hídricos. De acordo com eles, o açude do Boqueirão está com 39,7% do seu volume e chegará a seu volume morto, ou seja, ao volume indisponível para captação de água, se não chover, em janeiro de 2015. Durante a audiência, os senadores e os convidados ressaltaram a importância da transposição do rio São Francisco, que dará segurança hídrica a todo o semiárido nordestino.

O presidente da Aesa, João Vicente Machado Sobrinho, revelou que 29 açudes na Paraíba estão com menos de 20% da sua capacidade de armazenamento e outros 28 com menos de 5%.

Seca

Segundo o diretor-presidente da Agência Nacional de Águas, Vicente Andreu Guillo, estima-se que a seca atual é a pior entre 30 e 50 anos no semiárido nordestino. Ele afirmou ainda que o registro de precipitação é o pior nos últimos cem anos. Para Guillo, outra causa da situação alarmante que vive a região é o fato de o país ter um nível de reservação de água muito pequeno.

– O Brasil tem, de uma maneira geral, uma grande fragilidade em termos de reservação hídrica. Nós estamos defendendo a retomada de uma política de construção de grandes reservatórios neste país – afirmou o diretor da ANA.

O presidente da ANA explicou ainda que o nível de reservação de água na Paraíba está em torno de 30% e grande parte desse volume se deve ao açude do Boqueirão.

– Se nós retirarmos desses 30% o reservatório de Boqueirão, que está próximo de 40% e tem um grande volume, a média da Paraíba baixaria drasticamente – afirmou.

Para o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), a ANA precisa tomar uma atitude emergencial para o caso de não chover nos próximos meses.

– São necessários planos de contingência, para que possamos estar preparados para o pior. E se não chover, o que faremos? Não podemos deixar chegar janeiro, não podemos é deixar chegar o colapso completo para depois decidir o que será feito – afirmou.

Má gestão

Além da seca, os problemas enfrentados por cerca de um milhão de pessoas que vivem nos municípios dependentes do açude também são causados pelo desperdício de água, má gestão e presença de irrigantes que usam a água do açude sem outorga para tal e sem fiscalização. O presidente da ANA disse que a agência está fazendo um acordo com os irrigantes para diminuir a captação de água e desenvolvendo um trabalho em parceria com a Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), o Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Denocs), o Ministério Público e a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) para melhorar a gestão da água.

De acordo com o professor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Janiro Costa Rêgo, o principal problema causador da falta de água no açude é a má gestão. Ele explicou que, segundo a Lei de Águas (Lei 9433/1997), as bacias hidrográficas interestaduais e os reservatórios de águas federais devem ser geridos pela União, ou seja, pela ANA. Por sua vez, as bacias hidrográficas estaduais, devem ser geridas pelo estado. No entanto, o açude do Boqueirão, embora seja um reservatório de águas federais, faz parte de uma bacia hidrográfica estadual, que é a Bacia Hidrográfica do rio Paraíba.

– Isso leva a uma complicação na gestão – afirmou o professor, que sugeriu uma delegação da gestão do açude à Aesa.

O presidente da ANA afirmou que é de interesse da agência o fortalecimento dos órgãos gestores no estado, mas que são necessárias condições mínimas para que essa delegação possa ser feita, como a realização de concurso público na Aesa.

O Ministério Público da Paraíba também fez um Termo de Ajustamento de Conduta com a Cagepa para um melhor controle do desperdício da água. Segundo a promotora de Justiça Adriana Amorim de Lacerda, houve perdas relacionadas a vazamento nas cidades.

– Essa companhia, tendo em vista todos esses setores, deve fazer a sua parte verificando a questão das perdas, que são inconcebíveis diante da situação em que nos encontramos – afirmou Adriana.

Rio São Francisco

As obras da transposição do rio São Francisco foram consideradas pelo presidente da ANA como indispensáveis para solucionar o problema da água no semiárido nordestino, especialmente na Paraíba. Segundo ele, depois da seca deste ano ganhou importância a construção dos canais a partir do rio.

– Diferentemente do momento em que esse projeto foi lançado e até da resistência de algumas parcelas da sociedade brasileira em relação a essa obra, hoje se mostra a importância estratégica que é a construção desses conjuntos de canais – afirmou.

Para o presidente da Federação das Indústrias da Paraíba, Francisco de Assis Benevides Gadelha, sem a transposição do rio São Francisco, a Paraíba não tem futuro.

– Nós vamos ter que pressionar para ter a água do São Francisco – disse.

Para o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), é preciso, além de cobrar as obras da transposição do rio São Francisco, cobrar as obras complementares que o estado precisa desenvolver na região. Ele sugeriu que seja feita uma reunião com o governo do estado para saber como andam as obrigações estaduais com as obras complementares para o abastecimento de água.

Cícero Lucena concordou com Vital do Rêgo e disse que é preciso cobrar eficiência das empresas de saneamento básico, e do estado em relação às obras paralelas à transposição do São Francisco.

– Como foi dito pelo professor Janiro e por João, nós estamos entrando no limite de risco em Boqueirão em 2014 e no total desabastecimento em 2015 se não houver reversão de muita chuva ou da transposição. Então, isso é calamidade pública! – disse.

Ascom com Agência Senado


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27
nov
2013

Rio de Janeiro – O ex-jogador Nilton Santos, craque da Seleção Brasileira de Futebol nos campeonatos mundiais de 1950, 1954, 1958 e 1962, morreu às 15h50 de hoje (27), aos 88 anos, no hospital da Fundação Bela Lopes, em Botafogo, onde estava internado, com  infecção pulmonar. Nilton Santos, que, além da seleção brasileira, jogou apenas no Botafogo, sofria há anos do mal de Alzheimer.

O corpo do ex-jogador está sendo velado na sede do Botafogo, na Rua General Severiano, no bairro de mesmo nome. O sepultamento está previsto para amanhã (28), às 16h, no Cemitério São João Batista,também em Botafogo.

Conhecido como “a enciclopédia do futebol”, por seus conhecimento sobre o esporte, o bicampeão mundial Nilton Santos foi eleito pela Fifa, em 2000, como o melhor lateral-esquerdo de todos os tempos. Ele disputou 84 partidas pela seleção brasileira, pela qual fez três gols.

Ídolo do Botafogo, foi também o jogador que mais atuou em partidas pelo clube: 723 jogos em 16 anos. Carioca da Ilha do Governador, nascido em 16 de maio de 1925, Nilton Santos começou a carreira em 1948 no Botafogo. O time em que sempre jogou, hoje o homenageia com uma estátua em frente à sede do clube, na Rua General Severiano.

Em nota oficial, o Botafogo de Futebol e Regatas lamentou o falecimento do ídolo. “Tão adorado quanto Garrincha. Tão respeitado quanto Pelé. Com sua habilidade e categoria, Nilton Santos ultrapassou o conceito de maior lateral-esquerdo da história do futebol mundial. Ao ser chamado de "enciclopédia do futebol", teve de forma definitiva o merecido reconhecimento de sua incrível capacidade de encantar o torcedor.”, diz a nota.

De acordo com texto publicado no site do clube, segurança na marcação era uma de suas virtudes como jogador. "Com sua dinâmica de jogo, tornou-se o precursor dos laterais que buscavam o ataque, tendo marcado um gol na Copa de 1958, contra a Áustria, fato raro na época em que lateral era apenas marcador de ponta. Se, taticamente, tinha sua importância para o esquema do Botafogo e da seleção, foi fora de campo que marcou um de seus mais belos gols: quando, após enfrentar Mané Garrincha num treino, Nilton praticamente forçou o Botafogo a contratar o então desconhecido ponta-direita”, diz ainda  a nota do clube.

Em nota, a  Confederação Brasileira de Futebol (CBF) disse que Nilton Santos foi um jogador "à frente de seu tempo: um lateral-esquerdo que tinha como característica ajudar o ataque, com suas investidas pelo lado do campo. "Jogador de estilo clássico, daqueles que dificilmente davam ‘carrinho’ para desarmar um atacante, Nilton se gabava brincando com a frase futebol foi feito para jogar com de cabeça em pé, não deitado", lembrou a CBF.os os brasileiros apaixonados pelo bom futebol.

O presidente da CBF, José Maria Marin, decretou luto e determinou a observação de um minuto de silêncio em todas as partidas das competições organizadas pela entidade. O luto e o minuto de silêncio valem também pelos dois operários mortos hoje em um no Itaquerão, em São Paulo.

Em seu site, a Federação Internacional de Futebol (Fifa) destacou que o ex-jogador foi uma das maiores referências do futebol mundial. Segundo a Fifa, o lateral esquerdo Nilton Santos fez história com a camisa da Seleção Brasileira e do Botafogo entre os anos 50 e 60.

Agência Brasil


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27
nov
2013

O ex-prefeito de Princesa Isabel, Dr. Sidney (PSDB), deve tomar uma ‘decisão firme’ sobre o quadro político local a partir de janeiro, segundo disse ao blog uma fonte tucana.

A decisão do líder – principal responsável pela vitória do prefeito Dominguinhos – não implica pressão sobre aliados no ninho tucano ou abrigados nas agremiações que formam a tal aliança “Paz, União e Progresso”.

O que Dr. Sidney vai solicitar mesmo é a definição clara da coalizão partidária sobre o seu projeto eleitoral para 2014, que prevê – inclusive e principalmente, uma candidatura a deputado estadual egressa das hostes tucanas com matiz familiar.

Na avaliação do ex-prefeito tucano, o efeito político e o resultado eleitoral de um nome competitivo à Assembléia Legisaltiva, inclusive localmente, são bastantes expressivos e alargam o caminho da corrida sucessória municipal de 2016.

Se a aliança vai se manter incólume ou não, é algo que compete aos protagonistas políticos decidirem, mas não se pode omitir que um há certo mal-estar entre os integrantes do pacto, acentuado mais por especulações do que propriamente por definições prévias. 

Uma coisa é inevitável: a hora da onça beber água se aproxima. Se o poço tá pra traíra, piaba ou piranha, só a linha do tempo próximo dirá.


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27
nov
2013

Hilario e Eduardo Campos

A aliança PSB-Rede para 2014 apresenta nesta quinta-feira (28), na capital paulista, um ‘decálogo’ que irá orientar a discussão do seu programa de governo.

As dez diretrizes serão anunciadas pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e pela ex-ministra Marina Silva, que anunciarão também o lançamento de uma plataforma digital para acolher sugestões sobres os assuntos.

O documento, elaborado a partir do primeiro encontro programático realizado entre as duas legendas, há aproximadaemnte um mês, traz temas como a reforma do Estado e o investimento no agronegócio sustentável.

Da Redação do Blog com informações da Comissão Provisória da Rede Sustentabilidade Paraíba


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27
nov
2013

benjamin

O deputado federal Benjamin Maranhão,  que deixou o PMDB para se filiar ao Partido da Solidariedade, admitiu uma composição com o bloco formado pelo PT, PP e PSC e até mesmo com o governador Ricardo Coutinho (PSB), adversário político de seu tio, o ex-governador José Maranhão (PMDB). “Quando criamos o Solidariedade foi justamente para ter liberdade, nem eu tenho obrigação de votar no candidato da oposição, nem no candidato do governo, nós vamos trabalhar isso com tranquilidade”, falou.

Benjamin afirmou também que a possibilidade do surgimento de uma “terceira via” nas eleições de 2014 pode ser “salutar” para o estado. “De repente, pode aparecer um terceiro nome que venha apaziguar esse conflito eterno que existe na Paraíba entre o amarelo e o vermelho e que só trouxe atraso para o nosso estado”, declarou.

Ele disse que ainda não conversou com o governador Ricardo Coutinho sobre política ao acrescentar que o debate sobre o assunto está “precoce” e só deve acontecer em 2014. “Todas as possibilidades estão abertas, o que nós queremos é que haja uma solução para a Paraíba que venha a conciliar o interesse do povo e que o estado venha ganhar um desenvolvimento concreto”, finalizou.

Blog do Luís Tôrres


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27
nov
2013

O Supremo Tribunal Federal (STF) começa a decidir hoje (27) se os bancos devem pagar a diferença das perdas no rendimento de cadernetas de poupança causadas pelos planos econômicos Cruzado (1986), Bresser (1998), Verão (1989), Collor 1 (1990) e Collor 2 (1991). O plenário da Corte vai julgar cinco ações que tratam do assunto.

O julgamento não deve ser concluído hoje devido ao grande número de sustentações orais de entidades que vão se manifestar no processo. Os ministros Luis Roberto Barroso e Luiz Fux declararam-se impedidos e não vão participar do julgamento. Ao todo, 390 mil processos estão parados em várias instâncias do Judiciário aguardando a decisão do Supremo.

A principal ação a ser julgada é da Confederação Nacional do Sistema Financeiro (Consif), que pretende confirmar a constitucionalidade dos planos econômicos. Os ministros também vão analisar conjuntamente ações do Banco do Brasil, Itaú e Santander.

Na mesma ação, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) pede que os bancos paguem aos poupadores os prejuízos financeiros causados pelos índices de correção dos planos inflacionários.

Nesta semana, antes do julgamento, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, reuniram-se com ministros do STF para defender a manutenção da validade dos planos.
De acordo com o procurador do Banco Central, Isaac Sidney Menezes Ferreira, o sistema bancário deve ter prejuízo de aproximadamente R$ 149 bilhões se o Supremo decidir que os bancos devem pagar a diferença. Segundo ele, o governo federal prevê a retração de crédito nos bancos públicos e privados, com a redução de crédito no sistema financeiro.

O Idec discorda da estimativa de perdas feitas pelo Banco Central. De acordo com o instituto, o montante a ser pago pelos bancos aos poupadores é R$ 8,465 bilhões. Para o Idec, o cálculo do governo está superestimado porque não levou em consideração uma série de fatores. O primeiro deles foi incluir na conta o Plano Collor 1, que corresponde a 54% do valor apresentado pela autoridade monetária. O plano, no entanto, não poderia ser levado em conta, pois há jurisprudência do próprio Supremo desfavorável aos poupadores. Com isso, a conta seria reduzida em quase R$ 68 bilhões, informa Flávio Siqueira Júnior, advogado do instituto.

Outro fator que não foi levado em conta pelo Banco Central, ao apresentar o cálculo, diz respeito aos poupadores que já tiveram demanda na Justiça e obtiveram ganho de causa. Esse valor, no caso, reduz em mais R$ 5 bilhões a conta. O governo, no entanto, argumenta o Idec, acrescentou na conta as cadernetas de poupança com valores baixos. Esses valores desestimularam as ações na Justiça, já que ficariam mais caras as custas do processo do que o valor reivindicado.

Agência Brasil


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