“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

seg
13
jan
2014

A alta do preço do papel, do dólar e a elevada carga tributária são os principais vilões do aumento do preço dos livros didáticos e de material escolar, segundo entidades ligadas ao setor. Em 2013, o dólar subiu pouco mais de 15% em relação ao real, encarecendo os produtos importados. Já o papel, segundo o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), aumentou em torno de 12%. Somado a esse cenário, a Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae) aponta a alta cobrança de tributos, que pode chegar a 47% do preço final.

Na hora de comprar, os altos preços são evidentes. Mãe de três filhos, a bacharel em direito Raíres Cunha, chegou a gastar cerca de 20% a mais que no ano passado. O valor pago, relata, deve superar a mensalidade que paga no colégio particular onde os filhos estudam. As compras ainda não terminaram e ela já desembolsou mais de R$ 800. “E isso apenas para um dos filhos”, diz.

De acordo com as entidades do setor, os aumentos têm justificativa. Em relação aos livros, a presidenta do Snel, Sônia Machado Jardim, explica que ainda não foi feito um levantamento do reajuste este ano. “Vários aumentos ocorreram no último ano, causando impacto no custo de produção do livro. Por exemplo, o papel aumentou em torno de 12%, o dissídio da categoria foi 6,40%. Infelizmente, esses aumentos acabaram refletindo no preço do livro”.

Segundo ela, as isenções concedidas ao setor não são suficientes para garantir a diminuição dos preços. Desde 2004, o livro é isento do PIS e da Cofins, inclusive na importação, que variavam entre 3,65% e 9,25%, dependendo do regime tributário da empresa. “No mesmo período, só o reajuste salarial da categoria foi 79,96%, ou seja, o benefício da isenção fiscal teve seu reflexo acumulado ao longo desses dez anos pelo aumento dos insumos”, explica Sônia.

Nos itens de papelaria, como cadernos, canetas, cola, giz de cera, que fazem parte da lista de material dos estudantes, a Abfiae, que reúne marcas como a Faber-Castell, Tilibra e Bic, diz que não é possível padronizar a taxa de aumento. O setor é “bastante pulverizado e os preços variam muito de acordo com a concorrência”, argumenta o presidente da associação, Rubens Passos. Segundo ele, são os tributos que encarecem os produtos. 

Um levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) mostra que a carga tributária responde por 47,49% do preço de uma caneta, por exemplo. No caso de uma régua, a taxa chega a 44,65%, e de um lápis, a 34,99%. A associação acredita que uma redução do PIS e da Cofins e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) poderia significar queda de 10%.

O professor da Fundação Getulio Vargas, no Rio de Janeiro, e especialista em varejo Roberto Kanter acrescenta outro componente para o aumento: o dólar. A alta da moeda norte-americana tem impacto nos produtos importados do setor, o que nem sempre é fácil de identificar. “Quando vemos na papelaria que um produto é de outro país, é fácil evitar a compra e economizar, mas boa parte dos produtos e insumos é importada pelas indústrias e elas revendem”.

Kanter ressalta que, no início do ano, a demanda cresce e o comércio aproveita para lucrar. “O ano de 2013 não foi bom para o varejo, o empresário aproveita então esse período de maior demanda para aumentar os preços. E nem sempre isso é proporcional ao aumento dos índices. Se um produto custa R$ 0,70, ele arredonda para R$ 1, sem perceber que isso representa um aumento de 40%”.

A dica do professor é fazer uma boa pesquisa de preço e optar por lojas menores, onde se possa negociar preços menores. Raíres Cunha está fazendo a pesquisa e deixou os itens de papelaria para as últimas compras. Ela adianta que na capital federal são encontrados produtos de todo preço. "Achei canetas bem baratinhas e canetas de até R$ 6”.

Veja abaixo a carga tributária sobre o material escolar:

Agenda Escolar: 43,19%
Apontador: 43,19%
Borracha: 43,19%
Caderno Universitário: 34,99%
Caneta: 47,49%
Cola Tenaz: 42,71%
Estojo para Lápis: 40,33%
Fichário: 39,38%
Folhas para Fichário: 37,77%
Lancheira: 39,74%
Lápis: 34,99%
Livro: 15,52%
Mochilas: 39,62%
Papel Pardo: 34,99%
Papel Carbono: 38,68%
Papel Sulfite: 37,77%
Pastas Plásticas: 40,09%
Régua: 44,65%
Tinta Guache: 36,13%
Tinta Plástica: 36,22%

Fonte: Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação

Agência Brasil


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dom
12
jan
2014

O Sindicato dos Servidores Municipais de Princesa Isabel (SINSEMUPI) vai comunicar formalmente ao Ministério Público (MP) em Princesa Isabel nesta segunda-feira (13), o descumprimento, por parte da Prefeitura, de liminar que determina o pagamento dos salários dos servidores municipais até o dia 10 do mês posterior ao trabalhado.

Segundo o assessor jurídico da entidade, advogado Rivaldo Rodrigues, “nesse caso, cabe acionar novamente a Justiça, tendo em vista que o prefeito descumpriu uma determinação judicial”.

Rivaldo informou ainda que “o Sindicato vai solicitar ao MP a aplicação de multa contra o gestor e o bloqueio das contas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para regularizar o pagamento dos salários do funcionalismo público municipal’.


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dom
12
jan
2014

Este domingo (12) é de períodos curtos de sol intercalados com períodos de nuvens e apresenta possibilidade (5%) reduzida de chuva em Princesa Isabel, São José de Princesa, Manaíra, Juru, Água Branca e Tavares, segundo aponta o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).

Na maioria dos municípios, a temperatura varia entre a máxima de 30°C e mínima de 19°C.

Abaixo, a previsão do CPTEC para a região Nordeste:

No MA e oeste do PI: variação de nuvens e pancadas de chuva. No interior da BA, oeste de PE e leste do PI: possibilidade de pancadas de chuva pela tarde. No litoral leste da região: instável, com curtos períodos de sol e chuva. No oeste da BA e leste do PI: sol e poucas nuvens. No interior da região: variação de nuvens. Nas demais áreas da região: possibilidade de pancadas de chuva isoladas. Temperatura estável. Temperatura máxima: 34ºC no RN.


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dom
12
jan
2014

Diretórios terão que estabelecer conta específica para receber doações

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estabeleceu que os diretórios nacionais e estaduais dos partidos políticos que quiserem receber doações eleitorais devem abrir conta bancária específica com essa finalidade. Para solicitar a abertura da conta específica ao banco, o partido precisa procurar o portal do TSE e gerar o Requerimento de Abertura de Conta Bancária Eleitoral (Racep).

Depois de gerado, o Racep deve ser entregue na instituição financeira, possibilitando a abertura de conta bancária para a movimentação de recursos de campanha e permitindo ao banco verificar a autenticidade do documento.

A arrecadação de recursos para campanha, com a conta bancária específica, será feita pela emissão do recibo eleitoral referente a cada doação recebida. O TSE informou que os diretórios nacionais e estaduais poderão solicitar e imprimir faixa de recibos eleitorais, por meio do Sistema de Recibos Eleitorais (SRE), também disponível no portal do TSE.

O recibo, segundo o TSE, assegura ao doador o registro da sua contribuição à campanha e permite a fiscalização das contas pela Justiça Eleitoral. Todos os sistemas necessários e os detalhes para evitar dor de cabeça com a Justiça encontram-se no portal do TSE. Os candidatos e os comitês financeiros só poderão iniciar a arrecadação de campanha após o registro das candidaturas na Justiça Eleitoral.

EBC


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dom
12
jan
2014

Tribunais têm até dia 30 para informar julgamento de crimes de corrupção

Os tribunais têm até o próximo dia 30 para informar ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) os dados finais sobre o cumprimento da Meta 18 de 2013, que estabeleceu prioridade para o julgamento de todos os processos de improbidade administrativa e de crimes contra a administração pública distribuídos até o final de 2011.  Somente após o  recebimento dos dados, o CNJ fechará o balanço de 2013, informou Ivan Bonifácio, diretor do Departamento de Gestão Estratégica do CNJ.

De acordo com os dados disponíveis até o momento, os tribunais cumpriram apenas 54,51% da meta, indicando que parte dos processos que deveriam ser julgados em 2013 ficou para este ano. Dos 37 órgãos envolvidos na meta, 8 superaram 75% de cumprimento.

Ivan Bonifácio comentou que, segundo as informações prestadas pelos Tribunais, em números relativos a Justiça Federal obteve melhor desempenho que a Justiça Estadual, uma vez que julgou em média 70% (21.659)  do acervo pendente de Julgamento, com destaque para o TRF da 3ª Região, que cumpriu  87% da meta,  representando a solução de 4.828 processos. Esse Tribunal abarca os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.

A Justiça Estadual, por sua vez,  julgou em média apenas 50% dos processos pendentes, mas solucionou mais casos que a Federal: 38.666. Entre os Tribunais de pequeno porte, o destaque, até o momento, é o TJ do Amapá, que cumpriu 95% da meta, solucionando 744 feitos. Já o TJ do Rio de Janeiro é o que figura com melhor desempenho entre os Tribunais de grande porte, ao julgar mais de 4 mil processos em 2013, cumprindo 73% da meta.

A Justiça Militar Estadual apresentou melhor performance relativa, julgando 95% dos processos contemplados pela meta, com a resolução de 705 ações judiciais.

Em 2014, a meta inclui o compromisso de julgar os processos de improbidade e contra a administração pública distribuídos até 2012, passando a ser denominada Meta 4.

Agência CNJ de Notícias


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dom
12
jan
2014

O vereador Bruno Farias enviou torpedo à reportagem do WSCOM informando  que se mantém na base aliada do prefeito Luciano Cartaxo com quem manteve entendimentos recentemente expondo seus pontos-de-vista na conjuntura de forma a alinhar o discurso e a posição de apoio. Ele observou, contudo, que se o senador Cássio Cunha Lima for candidato ao Governo certamente contará com seu apoio e do PPS, já com conhecimento do presidente nacional, Roberto Freire.

– Estive esta semana com Zennedy e o próprio Cartaxo conversando sobre a administração, as minhas impressões sobre a cidade, sobre os novos desafios deste segundo ano de gestão, como também sobre a nossa base na CMJP e alguns pontos a serem colocados em prática para ajustarmos a sintonia entre a bancada e a gestão. Conversa alias boa, fluente e muito franca – afirmou ele negando qualquer fissura ou possibilidade de afastamento, como se deu com vereador Raoni Mendes.

Bruno Farias lembrou ainda que “conversei com Bira a respeito destes temas e até de forma embrionária falamos sobre 2014, afinal, é preciso construir um nível de amadurecimento político por parte de nossas lideranças que faça com que os posicionamentos de 2014 preservem intacta a aliança que ganhou as eleições de 2012 e governa a cidade de João Pessoa – observou.

Para ele, “este amadurecimento político é necessário porque, além a disputa estadual, teremos a eleição para presidente da República e nem todas as legendas que fazem parte da base de sustentação do Governo Municipal estão alinhadas com o PT em termos nacionais como é o caso do PPS que nacionalmente, apóia Eduardo Campos – frisou o vereador para complementar:

– Em nosso estado, caso se confirme a candidatura de Cássio já há um indicativo de apoio utilizando os termos de Roberto Freire para que fiquemos com a candidatura do PSDB para o Governo do Estado. Essas posições, no entanto, não têm o condão de arranhar a aliança com o PT em João Pessoa já que, quando fora firmada, todos os agentes políticos de nossas diferenças no plano federal mas de nossas igualdades de propósitos e da construção comum de uma plataforma de governo aqui em João Pessoa.

Por isso, completou, que “o que nos une na capital é tão forte que disputas de outras esferas não são capazes de desintegrar o que construído com base na transparência,na verdade e na comunhão de princípios”.

WSCOM Online


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dom
12
jan
2014

vital-aguinaldo

A partir da próxima semana, a presidente Dilma Rousseff começará a ouvir os partidos políticos para dar início à reforma ministerial.

De acordo com o jornal ‘O Globo’, a maior dúvida da petista é sobre quem ocupará o Ministério das Cidades, comandado hoje pelo ministro paraibano, Aguinaldo Ribeiro (PB), que sairá para ser candidato. A presidente já decidiu que só manterá o Ministério nas mãos do PP se o partido garantir que apoiará sua reeleição, já que em 2010, a legenda optou pela neutralidade.

Outra incógnita é o que será feito do Ministério da Integração Nacional. Pleiteado pelo PMDB do Senado, que já escolheu o senador paraibano Vital do Rêgo para o posto, o Ministério também é alvo de cobiça dos irmãos Ciro e Cid Gomes.

O PMDB já prometeu reação caso o comando do Ministério da Integração Nacional caia nas mãos do governador do Ceará.

Blog do Luís Tôrres


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