“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

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05
dez
2013

batinga

O deputado Carlos Batinga (PSC) acusou, nessa quarta-feira (04), o governador Ricardo Coutinho (PSB) de está promovendo um verdadeiro desmonte da gestão pública no Estado. O deputado citou como exemplo do caos administrativo promovido pelo gestor o fechamento de delegacias da Polícia Civil; de Coletorias; e a falta de ações de combate à seca; e o péssimo relacionamento com todas as categorias de servidores.

“O governador depois de fechar as delegacias do interior, fechou 33 na Grande João Pessoa. Na região do Cariri é um absurdo, no final de semana só funciona a delegacia de em Monteiro. Em Caraúbas um agente de investigação vai uma vez por semana na cidade. Então, como se combate a criminalidade deste jeito”, indagou.

Batinga destaca que realidade de Caraúbas mostra que a situação é bem pior do que mostra as estatísticas alarmantes do Estado. “Se as estatísticas mostra um quadro preocupante, a realidade é bem pior, pois em várias cidades só são registrados os crimes mais graves. Um cidadão de Coxixola não vai a Monteiro registrar um BO de uma ocorrência menor”, declarou. 

Coletorias

O deputado criticou o fechamento de 25 coletorias por parte do Governo do Estado no início do mês de agosto. Segundo ele, a mudança tem causado prejuízos enormes para pequenos comerciantes, pois eles não conseguem deslocamento para emitir notas fiscais na hora de realizar vendas, o que prejudica seus negócios.

Abastecimento de Água

Com relação à politica de abastecimento de água do Governo do Estado, o deputado disse que é praticamente inexistente. “A perfuração de poços para atender a população da zona rural é precária, inexistente. Há uma distancia muito grande do Estado com o povo e o estado de calamidade está se ampliando à medida que a seca se intensifica no final do ano”, afirmou.

Relacionamento com servidores

Batinga finalizou dizendo que a falta de relacionamento do chefe do Executivo com todas as categorias de servidores “contribui de forma decisiva para o desmantelamento administrativo verificado na Paraíba”. “Isso afeta a qualidade das prestação de serviços, pois existe um verdadeira guerra entre o governo e servidores, dos professores aos procuradores e dos policiais aos engenheiros”, completou.

Assessoria


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05
dez
2013

Três em cada dez brasileiros que vivem em cidades com mais de 15 mil habitantes dizem ter sofrido ao longo da vida algum dos 12 tipos de crimes ou ofensas contemplados na Pesquisa Nacional de Vitimização, divulgada hoje (5) pelo Ministério da Justiça. Além disso, dois em cada dez foram vítimas desses casos pelo menos uma vez nos 12 meses anteriores ao levantamento. Agressões e ameaças são os mais comuns, com 14,3% dos entrevistados tendo sofrido situações do tipo nesse período. Em seguida, aparecem relatos de discriminação (10,7%), furtos de objetos (9,8%) e fraudes (9,2%).

Além desses itens, também compõem o levantamento, feito pela primeira vez no Brasil, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), acidentes de trânsito (4,2%), roubo de objeto (3,6%), furto de carro (1,0%), ofensa sexual (0,8%), furto de moto (0,4%), roubo de carro (0,4%), roubo de moto (0,2%) e sequestro relâmpago (0,1%). Ao todo, foram entrevistadas 78 mil pessoas, em 346 municípios, no período de junho de 2010 a maio de 2011 e de junho de 2012 a outubro de 2012.

A pesquisa destaca que a maior parte das ocorrências relatadas se dá dentro da casa da vítima (38,3%) ou em locais próximos, como a rua onde mora (33,3%), seu bairro (14,9%) ou na garagem de sua residência (11,1%). Em geral, os casos mais comuns no ambiente doméstico são furto de objetos (53,9%), agressões (34,2%) e ofensas sexuais (21,7%). Furto e roubo de automóveis são mais frequentes na rua onde vivem (40,7% e 31,5%, respectivamente). O local de trabalho está mais associado à discriminação (20,5%), à agressão (15,3%) e ao furto de objeto (12,6%). Na maioria dos casos relatados, considerando todos os crimes e ofensas, não há uso de nenhum tipo de arma (72,5%) nem ferimentos (81,6%).

O levantamento traz um recorte específico para os casos de agressão, ofensa sexual e discriminação e revela que, na maioria das vezes, o autor da ofensa era conhecido da vítima, mesmo que de vista. O tipo de ofensa em que isso menos ocorre é na sexual, onde pouco menos da metade dos agressores (49,3%) é um desconhecido. Entre os que sofreram discriminação, destacam-se como agressores pessoas que a vítima conhece de vista (17%), mas também amigos com quem convive no dia a dia (11,1%). Nos casos de agressão e ameaça, os acusados, além de serem conhecidos de vista pela vítima (11,9%), também são, em boa parte, seus vizinhos (10,7%).

A análise regional aponta que o Norte (30,5%) tem a mais elevada taxa de vitimização do país, considerando os 12 meses anteriores à pesquisa. Amapá (46%) e Pará (35,5%) são os estados com os índices mais altos. Por outro lado, o Sul tem o mais baixo (17,2%), sendo Santa Catarina (17%), o Rio Grande do Sul (17,2%) e o Paraná (17,4%) os estados com menores taxas de vitimização nos 12 meses anteriores ao levantamento.

Agência Brasil


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04
dez
2013


Volume crítico, forte calor e evaporação da água provocam baixa oxigenação e consequente morte de peixes, comprometendo a potabilidade da água do Jatoba II 

O tempo segue seco e quente em Princesa Isabel, onde o açude Jatobá II, que abastece o municípío, registra o menor volume em quase 50 anos após sua construção.

Com apenas 9,6% (620,946 m³) da capacidade máxima (6.487,200 m³), o reservatório sofre os efeitos de dois anos de estiagem prolongada, agravados pelo consumo nada responsável da água que ainda resta e, ainda, pelo abastecimento desordenado de carros-pipa de outros municípios [inclusive de Pernambuco], além da retirada clandestina do produto.

Para piorar a situação, o calor intenso aumenta não só o consumo da água distribuída, como também a evaporação, que é mais rápida no semiárido nos últimos meses do ano, o que deve piorar ainda mais o cenário de devastação que se abate sobre o reservatório, cujo solo do leito vazio, em alguns trechos, já apresenta sais minerais – indícios da salinização que chega à superfície do chão. 

Além do mais, a extinção da mata ciliar (vegetação que protege os cursos [cabeceiras] da água e as margens do manancial), piora o quadro, com o aumento do aterramento do açude, o tal assoreamento. Com reduzido volume de água, a baixa oxigenação já começa a afetar o ciclo de vida de peixes  (mortandade) e da vegetação aquática (apodrecimento), com o consequente comprometimento da qualidade da água, que, se restar, se tornará no curto espaço de tempo imprópria para consumo das famílias.

A água já começa a apresentar coloração incomum e cheiro atípico.

Para minimizar os efeitos irreversíveis do ‘apocalipse now’ com o colapso total no abastecimento, é preciso que, em meio a outras medidas igualmente indispensáveis, a Cagepa racione a distribuição, a população economize sem freio, a construção civil seja impedida de usar a água do Jatobá II (tratada ou não) e carros-pipa sejam disciplinados.

Caso contrário, teremos um dilúvio de problemas sem solução, pois a esperança na intervenção dos podres poderes mingua a cada gota que o açude, na sua agonia  líquida, tem evaporada, subtraída, desperdiçada.

Outrora copioso, agora quase sumido, o Jatobá II ainda chora por nós, inconsolável com a secura das autoridades, com a erosão das leis e, finalmente, vergado,  espraia-se inerte ante o imobilismo árido, cúmplice e não menos criminoso de todos ditos cidadãos.

Assim caminham o Jatobá II e Princesa Isabel!

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No leito vazio e petrificado do açude, galhos de árvore centenária lembram cruzes

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A vasta extensão do leito seco mostra uma paisagem árida, com solo enrugado

 

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A garrafa vazia de água mineral tem aspecto múltiplo de assombração futura

 

Desaprecie sem moderação, com ilimitada indignação, mais imagens do Jatobá II em sua lenta agonia:

 

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(Fotos: Irismar Mangueira e Iram Pinto)


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04
dez
2013

Moto

O Brasil atingiu, em outubro último, a marca de 5,63 milhões de consumidores no sistema de consórcios, número que é o dobro do registrado em 2000 e o maior dos últimos 15 anos, segundo balanço mensal divulgado hoje (4) pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios. Em relaçãoo a outubro do ano passado houve um aumento de 10,4%.

O volume financeiro dos negócios cresceu 3,2% no acumulado desde janeiro com um total de R$ 67,9 bilhões, embora as vendas de novas cotas tenham-se mantido, praticamente, estáveis nesse período em 2,09 milhões antes 2,08 milhões, nos dez primeiros meses de 2012. Já as contemplações ou os consorciados que conseguiram ter o bem adquirido somaram 1,04 milhão com alta de 3%.

A motocicleta continua líder nesse mercado com 49% de participação, seguida pelos veículos leves com 46,6%; imóveis (12,3%); veículos pesados (4,4%); bens duráveis (0,6%) e serviços (03,%).

A cada duas motocicletas vendidas no país, uma foi adquirida por meio de consórcios e de janeiro a outubro, o total de participantes alcançou 4,89 milhões, 12,2% mais do que em igual período de 2012. O número de contemplados aumentou 3,3% com 960,3 mil e a compra de novas cotas avançou 2,1% com 1,91 milhão.

Em relação aos automóveis e demais veículos leves outubro foi o mês que reuniu o maior número de participantes do ano com 2,28 milhões, 18,1% acima do registrado em janeiro deste ano e 25,3% superior a outubro do ano passado. Desde janeiro, as vendas de novas cotas tiveram uma elevação de 10% com 791,5 mil. O tíquete médio manteve-se estável em R$ 41,1 mil e o total negociado atingiu R$ 33 bilhões ou 8,9% maior do que no acumulado de janeiro a outubro de 2012.

Quanto aos veículos pesados o índice caiu em 4,8%  referente a venda de novas cotas, mas o número de consorciados que estão pagando as mensalidades teve expansão de 8,6% com 214 mil. Um total de 27,3 mil participantes foram contemplados, o que indica estabilidade. Também ficou, praticamente estável, o valor do tíquete médio de R$ 147 mil antes R$ 146 mil, em outubro do ano passado.

EBC


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04
dez
2013

Foto Carlos Dunga

O deputado estadual Carlos Dunga (PTB) apresentou projeto de lei na Assembleia Legislativa da Paraíba que obriga aos fabricantes de bebidas a colocarem lacre protetor removível nas latas de cerveja, refrigerante, sucos e similares. De acordo com o Carlos Dunga, atualmente os consumidores ficam vulneráveis tendo em vista que não há uma correta higienização desses produtos antes de serem comercializados.

O parlamentar lembrou que inúmeros casos de morte por leptospirose já foram registrados no país. "A nossa iniciativa tem o objetivo de resguardar a vida e a saúde das pessoas, garantindo que o consumo adequado desses produtos, que são muito comercializados em nosso país", destacou.

Conforme a proposta de Dunga, as empresas que comercializam essas bebidas terão o prazo de seis meses para se adequarem e disponibilizarem o lacre nas latas.

Assessoria


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04
dez
2013

Esta quarta-feira (4) é de sol entre poucas nuvens e apresenta probabilidade (5%) mínima de chuva em Princesa Isabel, Água Branca, Manaíra, Juru, São José de Princesa e Manaíra, segundo aponta o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).

Na maioria dos municípios, a temperatura se eleva. A máxima prevista é de 33°C, e a mínima, de 20°C.

Abaixo, a previsão do CPTEC para a região Nordeste:

No sul da BA: muitas nuvens e chuva intensa. No centro-sudoeste da BA: nublado e com chuva isolada. Nas demais áreas da região: sol entre poucas nuvens. Temperatura estável. Temperatura máxima: 37ºC no norte do PI. Temperatura mínima: 18ºC no interior da BA.


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04
dez
2013

caatinga_3dez

Quem chegar ao Centro de Convenções de João Pessoa a partir desta quarta-feira, 4, irá se deparar com uma estrutura inflável em formato de mandacaru. Trata-se de uma espécie de “iglu” onde acontece a exposição interativa “Caatinga: um novo olhar”, promovido pela Associação Caatinga, do Ceará, com apoio da Associação Nacional para Inclusão Digital (Anid).

A exposição acontecerá durante os dias em que acontece a programação oficial e paralela da Conferência Internacional Brasil-Canadá 3.0. Dentro do “mandacaru inflável”, será possível ver e manusear as peças que trazem informações sobre preservação ambiental, animais característicos da caatinga e paisagens da região.

O coordenador da exposição, Sandino Moreira Silva, conta que é a primeira vez que a exposição sai do estado do Ceará. “Juntamos os dois projetos e fizemos uma exposição pedagógica e didática sobre as defesas do bioma. E produzimos essa ferramenta itinerante, que pode ir pra qualquer parte do Brasil, no intuito de mostrar os cuidados que temos que ter com a caatinga e o valor que ela tem”, explicou.

Ao entrar na exposição, o visitante se depara com informações do chão ao teto. Em cada uma delas, ele é convidado a interagir, seja apertando botões, girando manivelas e puxando alavancas, de modo a compreender as belezas ambientais desta região.

O evento tem o apoio da Associação Nacional para Inclusão Digital (Anid), cujo presidente, Percival Henriques, acompanhou de perto a abertura. “Não dá pra imaginar que a telinha do celular possa ser a única mídia. Estamos falando de novas maneiras de interagir com as pessoas, sob um olhar criativo e diferenciado”, avaliou.

Depois de encerrada a conferência, a exposição interativa segue para o município de Cajazeiras, onde ficará disponível para visitação de 10 a 14 de dezembro.

Sobre a conferência – A conferência Brasil-Canadá 3.0 é uma realização do Governo do Estado da Paraíba e do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e tem como patrocinadores master a Associação Nacional para Inclusão Digital (Anid), Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC), Governo do Canadá e da Empresa Paraibana de Turismo (PBTUR). A edição deste ano acontecerá mais uma vez na Paraíba nos dias 5 e 6 de dezembro, no Centro de Convenções Poeta Ronaldo Cunha Lima, no polo Cabo Branco, em João Pessoa.

A Conferência reunirá Governo, Pesquisadores e Indústria de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) para debater assuntos relacionados ao desenvolvimento e inovação. O título desta edição será “Processos criativos na indústria da convergência: oportunidades e desafios para a produção de conteúdo no ambiente da economia digital”.
Ascom


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