O compromisso assumido por 164 países, entre eles o Brasil, de melhorar a qualidade da educação até 2015 não será atingido globalmente. A previsão está no 11° Relatório de Monitoramento Global de Educação para Todos divulgado hoje (29) pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O relatório registra, no entanto, que muitos países alcançaram avanços significativos.
O compromisso Educação para Todos traz seis metas que integram o Acordo de Dacar (Senegal), assinado em 2000. Pelo acordo, até 2015, os países devem expandir cuidados na primeira infância e educação, universalizar o ensino primário, promover as competências de aprendizagem e de vida para jovens e adultos, reduzir o analfabetismo em 50%, alcançar a paridade e igualdade de gênero e melhorar a qualidade da educação.
As metas, no entanto, continuarão a ser perseguidas depois de 2015 e serão definidos critérios claros e mensuráveis e objetivos específicos de financiamento para a educação. “É vital que se coloque em prática uma sólida estrutura educacional global pós-2015 para solucionar problemas pendentes e, ao mesmo tempo, lidar com novos desafios”, acrescenta o relatório.
O pior resultado, de acordo com o documento, foi na meta de reduzir o analfabetismo entre adultos. Apenas 29% dos países conseguiram cumprir o compromisso. A paridade de gênero no primeiro nível do ensino secundário teve o melhor resultado – 70% dos países alcançaram a meta.
“Na medida em que nos aproximamos de 2015 e determinamos uma nova agenda a ser seguida, todos os governos devem investir na educação como um acelerador do desenvolvimento inclusivo”, ressalta o texto.
Agência Brasil
O pré-candidato do PSOL a deputado estadual, advogado Rivaldo Rodrigues, o Dr. Rivaldo, afirmou nesta teça-feira (28) que, no período permitido pela legislação eleitoral, realizará uma agenda de visitas às lideranças políticas, comunitárias e sindicais da região de Princesa Isabel.
Segundo ele, “os contatos têm por objetivo formatar uma plataforma de ação parlamentar, a partir de sugestões e indicações dos diversos segmentos da sociedade, além de reunir as demandas mais urgentes dos municípios da região”.
“O nosso propósito é viabilizar a participação popular da maneira mais efetiva e democrática. Isto é, colocar o mandato a serviço do povo – seu legítimo e exclusivo dono”, arrematou.
A chuva caída ontem (27) praticamente atingiu a maioria dos municípios da região. De acordo com o Escritório Regional da Emater de Princesa Isabel, houve registro de chuva em São José de Princesa (26,9 mm), Princesa Isabel (25,4 mm), Tavares (23 mm), Juru (6,6 mm) e Manaíra (5,5 mm).
Para esta terça-feira (28), o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) aponta variação de nuvens com pequena possibilidade (30%) de pancadas de chuva em Princesa Isabel, São José de Princesa, Tavares, Juru, Água Branca e Manaíra.
Na maioria dos municípios, a temperatura varia entre a máxima de 31°C e mínima de 19°C.
Abaixo, a previsão do Centro para a região Nordeste:
No MA, PI e noroeste da BA: muitas nuvens com pancadas de chuva localmente fortes. No sul da BA: variação de nuvens com possibilidade de pancadas de chuva. Na faixa litorânea da BA a AL: possibilidade de chuva. No centro-norte da BA, centro de PE e no AL e SE: sol e poucas nuvens. Nas demais áreas da região: sol e variação de nuvens com pequena chance de pancadas de chuva à tarde. Temperatura estável. Temperatura máxima: 35ºC no PI.
A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realiza solenidade de abertura da quarta sessão deliberativa, da 17ª Legislatura na próxima segunda-feira (3), a partir das 14h30. A sessão ocorre no Plenário Deputado José Mariz. De acordo com o artigo 11 do Regimento Interno, o governador do Estado, ou seu representante, fará a leitura, na tribuna da ALPB, da mensagem com as metas do Poder Executivo para o ano de 2014.
O presidente da ALPB, deputado Ricardo Marcelo (PEN), destaca a continuidade da agenda positiva, iniciada há três anos na Casa de Epitácio Pessoa, além de conquistas recentes para o Poder Legislativo, a exemplo do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) para os servidores; SOS Seca; campanhas contra o tabagismo e de prevenção de doenças; a Caravana da Saúde; e o lançamento da TV Assembleia em sinal digital aberto.
Ainda durante a solenidade, o presidente Ricardo Marcelo fará uma reverência à produtividade da ALPB no último período legislativo. Foram 2.961 proposições apreciadas no ano de 2013. Entre elas, 629 Projetos de Lei Complementar e Ordinária – 297 convertidos em leis sancionadas ou promulgadas, e publicadas no Diário Oficial do Estado (DOE) -, 57 Projetos de Resolução, 18 Propostas de Emenda Constitucional, 79 Vetos, 11 Medidas Provisórias e 1.901 requerimentos diversos.
Agência ALPB
EXCLUSIVO – A ex-primeira dama da Paraíba, Silvia Cunha Lima, está pedindo exoneração de cargo de confiança que ocupa no governo Ricardo Coutinho.
Silvia Cunha Lima, que comandou durante toda a gestão de Cássio Cunha Lima o ‘Programa de Artesanato’ e outras atividades ligadas a cultura paraibana, exercia na gestão Ricardo Coutinho a função de coordenadora de museus.
A exoneração de Silvia Cunha Lima já teria sido encaminhada para publicação no Diário Oficial do Estado (DOE), que deve acontecer nos próximos dias. Silvia foi convidada e aceitou a Coordenação de Arborização e Meio Ambiente na Prefeitura de Campina Grande.
A saída de Silvia da gestão do PSB engrossa as especulações de iminente rompimento entre o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) e o governador Ricardo Coutinho (PSB).
MaisPB
O ex-senador e presidente estadual do PTB, Wilson Santiago, afirmou durante entrevista ao Tambaú Debate que seu partido não participará de blocos. Ele justificou seu posicionamento ao explicar que o PTB, primeiramente, fará a política da aliança.
De acordo com Wilson Santiago, a legenda comandada por ele na Paraíba irá apoiar o nome do melhor candidato que represente as oposições no estado.
Ele também não descartou a possibilidade de o PTB apoiar uma candidatura divergente da presidente Dilma Rousseff no estado. “Alguns partidos da base estarão liberados em palanques isolados ou montando outros palanques para própria candidatura”, declarou.
Santiago ainda assegurou que o PTB irá reivindicar participação na chapa majoritária, seja com seu nome ou de outra liderança política. “O que eu quero é que o partido saia fortalecido e isso só será possível elegendo deputados e participando de uma chapa vitoriosa na majoritária”, disse.
Blog do Luís Tôrres
O ensino de língua estrangeira nas escolas brasileiras deverá ter por objetivo a fluência oral, caso o Senado aprove projeto do senador Cícero Lucena (PSDB-PB) destinado a mudar a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). A iniciativa (PLS 71/2012) tem parecer favorável do senador José Agripino (DEM-RN) e está pronta para ser votada na Comissão de Educação do Senado (CE).
O texto modifica o dispositivo segundo o qual, a partir da quinta série, o currículo escolar deverá incluir obrigatoriamente o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna, cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar. O projeto mantém praticamente a mesma determinação, exigindo contudo que, entre os objetivos deste ensino, esteja a fluência na oralidade.
Na justificação do projeto, Cícero Lucena afirma que não se compreende a cidadania no Brasil do século XXI e o trabalho no mundo atual sem o domínio de uma língua estrangeira. Lembrando que o latim foi a língua da civilização ocidental por 1.500 anos e que o francês foi a língua diplomática por 400 anos, ele observa que esses dois idiomas foram tradicionalmente dominados pelas elites.
Lucena também diz que a paulatina hegemonia do inglês no mundo globalizado foi acompanhada no Brasil pela democratização da educação básica, quando se unificaram os ensinos primário e secundário. É exatamente essa hegemonia que, em sua opinião, torna hoje incompletos o trabalhador e o cidadão que não dominarem este idioma.
No seu relatório, José Agripino afirma que as distâncias no mundo estão cada vez menores e que os contatos entre pessoas e instituições se intensificam, assumindo especial relevo o estudo de língua estrangeira.
“Por isso, nos mais diversos países, as escolas têm conferido destaque ao ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna, na maior parte das vezes a inglesa, dada a sua importância nas transações comerciais e no mundo da tecnologia e do entretenimento”, diz o relator.
José Agripino também argumenta que o estudo de um idioma estrangeiro não deve se concentrar apenas na parte escrita ou na parte oral. Mas considera grave que, no Brasil, a gramática ganhe mais relevo que a oralidade nesse ensino.
“As turmas de educação básica tendem a ser compostas por muitos alunos e isso cria dificuldades para o desenvolvimento da parte oral. Assim, frequentemente, dá-se excessiva ênfase à gramática. Ao final dos estudos, os estudantes acabam por apresentar grande dificuldade em se comunicar oralmente na língua ensinada na escola”, afirma.
José Agripino entende que a fluência oral é um objetivo necessário no ensino de língua. O relator reconhece que sua simples declaração em lei não assegura que esse objetivo será atingido. Mas avalia que consiste num esforço do legislador para mudar a inércia que eventualmente domina o ensino de língua estrangeira nas escolas brasileiras.
Agência Senado