“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

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26
fev
2014

Com predomínio de sol na maior parte do período, esta quarta-feira (26) apresenta probabilidade (5%) mínima de chuva em Princesa Isabel, Manaíra, Juru, São José de Princesa, Água Branca e Manaíra, segundo o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).

Na maioria dos municípios, a temperatura máxima prevista é 30°C, e a mínima, de 20°C.

Abaixo, a previsão do Centro para a região Nordeste:

No noroeste da BA, no MA e sul e oeste do PI: nebulosidade variável e pancadas de chuva isoladas e localmente fortes. Nas demais áreas do PI e nordeste do CE: sol e nebulosidade variável. No litoral da BA e de SE: possibilidade de pancadas de chuva. No sudoeste e nordeste da BA e demais áreas da região: sol e poucas nuvens. Nas demais áreas da BA: possibilidade de pancadas de chuva a partir da tarde. Temperatura estável. Temperatura máxima: 36°C no oeste do RN. Temperatura mínima: 17°C no interior da BA.


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26
fev
2014

O ano de 2014 será um marco para o desenvolvimento industrial da Paraíba, quando o Estado se consolidará como polo cimenteiro operado por seis grandes fábricas, uma delas existente há décadas em João Pessoa. Neste ano a produção já será a segunda maior do Brasil.

A Paraíba tem história na fabricação de cimento, já abrigou a primeira fábrica do país, construída em 1892. Agora, cinco grandes empresas formarão o Polo Cimenteiro no Litoral Sul, elevando em 400% a produção atual.

Atualmente, a Paraíba produz 2,5 milhões toneladas de cimento por ano. E a projeção é de que atinja 10 milhões de toneladas por ano. Este potencial alimentará, entre outros, a cadeia de concreto e pré-moldados, construção civil industrial e residencial, além de todo setor imobiliário.

A região litorânea foi escolhida por ter solo rico em calcário e por sua localização estratégia no Nordeste. Os empreendimentos em execução tem investimentos de R$ 2,3 bilhões, gerando 6.600 oportunidades de trabalho.

As construções já trazem novos ares para o desenvolvimento econômico das cidades. No município de Alhandra, a fábrica da Elizabeth Cimentos está com obras em andamento, bem como em Pitimbu, onde se instalará a Brennand Cimentos.

Além dessas, a Cimpor, que já possui uma unidade em João Pessoa, está construindo sua segunda fábrica paraibana na cidade do Conde, e o Grupo Votorantim avança também com seu projeto na cidade de Caaporã, cidade que terá a indústria Lafarge ampliada.

Polo cimenteiro é base para demais áreas

A formação do Polo Cimenteiro da Paraíba é parte de uma estratégia para consolidação de um setor econômico de base que fornecerá subsídios às demais indústrias. A diretriz de uma política de longo prazo para a atração de empresas foi fixada com estudos de potencialidades e negociações com as grandes empresas produtoras de cimento.

Ainda em 2011, a Paraíba realizou o 1º Fórum de Fomento da Cadeia Produtiva do Polo Cimenteiro que discutiu assuntos relacionados à cadeia produtiva para formação do polo setorial no Estado. O evento reuniu técnicos do Governo, representantes de instituições ambientais, indústrias cimenteiras e fornecedores de máquinas e equipamentos, transporte e logística.

Tradição paraibana

A tradição da Paraíba na fabricação de cimento vem do final do século 19. Com o crescimento da população houve um aumento também nas obras públicas e residenciais. Assim, o Brasil precisava acompanhar essa evolução e começar a produzir seu próprio cimento. Então, em 1888, o engenheiro Louis Felipe Alves da Nóbrega, na Paraíba, e o comendador Antônio Proost Rodovalho, em São Paulo, deram o início aos primeiros dois projetos de implantação de fábricas de cimento no país.

A fábrica da Paraíba foi a primeira do Brasil, inaugurada no ano de 1892. Porém, por razões que vão desde a deficiência técnica até as condições econômicas adversas, a indústria só funcionou por três meses. No ano de 1933, foi construída em João Pessoa uma nova fábrica de cimento, a oitava do país. Desde 1999, a indústria passou a fazer parte do Grupo Cimpor e opera até os dias de hoje.

Projeto ‘Mãos dadas com o futuro

As cidades em que as cimenteiras estão se instalando já vivenciam os efeitos do desenvolvimento. Em Pitimbu, a Brennand Cimentos iniciou o projeto ‘Mãos Dadas com o Futuro’ para capacitação dos moradores da região em uma parceria com o Governo do Estado, Prefeitura de Pitimbu, Federação das Indústrias da Paraíba (Fiep), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e a ong Mais Consultoria Social.

Os jovens que tradicionalmente trabalhavam na atividade rural passaram a se capacitar para trabalhar no meio industrial. Até a conclusão do projeto, serão formados 900 alunos que recebem aulas voltadas à construção civil e ao setor metal mecânico, como montador de andaimes, eletricista, instalador hidráulico, pedreiro, servente, entre outros.

Como forma de incentivo aos estudos, os alunos também ganham uma cesta básica por mês e, ao final do curso, recebem certificado do Senai. Em seguida, participam de seleção para atuar na construção e operação da fábrica. “Conhecemos o perfil, o potencial do município e, por isso, queremos que os moradores de Pitimbu acompanhem o desenvolvimento local. Assim, disponibilizamos infraestrutura, material didático e logística para que eles participem e se dediquem às capacitações”, explicou o coordenador do projeto, Francisco Carlos da Silveira.

Durante as aulas, os candidatos têm a oportunidade de conhecer uma nova profissão e aprimorar noções de cidadania, segurança do trabalho e conhecimentos do mercado de trabalho. Grande parte dos alunos seguia a tradição de pesca das famílias e hoje estão inseridos no setor produtivo industrial.

Secom-PB


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26
fev
2014

O secretário de Estado de Planejamento e Gestão, Gustavo Nogueira, entrega hoje a carta de exoneração do cargo ao governador Ricardo Coutinho. Ele segue a orientação do PSDB, que recomendou aos filiados na última segunda-feira a entrega dos cargos. Gustavo Nogueira aguardou o retorno do governador do interior, onde cumpria agenda desde a última segunda-feira, para oficializar a saída do governo. O secretário adjunto da pasta, Renan Germano Costa, deve assumir o cargo interinamente.

“Eu estava aguardando o governador voltar do interior para entregar a carta pessoalmente. Sou um secretário de Estado e isso faz parte das relações de pessoas com a estatura que o governador tem e que eu também tenho”, disse Nogueira, que ficou na Seplan por três anos. Gustavo Nogueira foi citado pelo PSDB como o único nome indicado pelo partido para compor o governo de Ricardo Coutinho.

Jornal da Paraíba


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26
fev
2014

Principal “pétala do jardim dos girassóis” no Brejo paraibano, o prefeito de Remígio, Melchior Batista, (PSB), garantiu que o provável rompimento da aliança PSDB/PSB, anunciado anteontem pelo senador Cássio Cunha Lima, só vai favorecer o governador Ricardo Coutinho que disputará `a sua reeleição. Segundo ele, Cássio está isolado na região do Brejo e dificilmente mudará o cenário.

Em entrevista ao Correio da Manhã veiculado na 98 FM de Campina Grande, Melchior Batista revelou que o cenário atual é amplamente desfavorável ao senador Cássio Cunha Lima. Citando o exemplo de algumas cidades controladas pelo PSB e pelo PMDB, ele acredita que a disputa este ano será polarizada entre o governador Ricardo Coutinho e o ex-prefeito de Campina Grande Veneziano Vital do Rêgo (PMDB).

Segundo Melchior Batista, o senador Cássio não terá espaço nas principais cidades do Brejo, que já estão com os seus espaços políticos demarcados pelo governador socialista e por Veneziano. Segundo “Chior”, como é mais conhecido, seria mais cômodo o governador Ricardo Coutinho ter no palanque a presença do PSDB, porém com o rompimento, ele acredita, que o senador tucano não deu um bom passo, pois muitos prefeitos, principalmente da região do brejo ou estão com o PSB ou com o PMDB.

– Talvez quem é de Campina Grande tenha uma falsa sensação de achar que Cássio é imbatível, mas observando a minha região não vejo um prefeito que vote com o senador. Vai ser natural ocorrer algumas mudanças e migrações, mas na atual conjuntura todos os prefeitos do Brejo votam com o PSB ou com o PMDB – opinou “Chior”.

O prefeito remigense disse ainda que não via razão do rompimento, já que o PSDB detinha a maioria dos cargos de primeiro e segundo escalão no governo, causando, inclusive, muitas reclamações dos socialistas pela atenção dada aos tucanos.

– Por trás deste rompimento estão questões políticas e ao favoritismo propalado na mídia do senador Cássio para uma possível disputa estadual. Imagino que o senador estava muito pressionado, ele tinha que sair candidato de novo, pois ninguém sabe o que pode acontecer daqui a quatro anos. A política é feita de momentos – afirmou.

Melchior Batista que é irmão do secretário do secretário de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca, Marenilson Batista, reafirmou de forma enfática que desconhece algum prefeito na sua região que votará em Cássio.

“Não conheço nenhum prefeito da minha região que vote em Cássio. Em Lagoa Seca, o prefeito Tadeu não vota com Cássio, em Lagoa de Roça é o PMDB de Veneziano, em Esperança o prefeito vota em Veneziano, em Areia, Arara e Picuí vota com Ricardo. Ou seja, Cássio está isolado na nossa região”, disse o prefeito socialista, que prevê um embate entre Ricardo e Veneziano nesse território.
PBAgora


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26
fev
2014

Este ano, o Carnaval de rua da Capital vai contar com 22 orquestras de frevos.

Sitônio Pinto*

Antigamente o Carnaval começava antes do ano terminar. As rádios transmitiam as músicas que os compositores faziam para a festa que se aproximava. Criavam o clima: despertavam o povo para o chamado tríduo momesco, revivendo a saudade do Carnaval que passou e preparando os foliões para vestir a fantasia do próximo. O rádio tocava não só as novas músicas, como os velhos sucessos. Frevos, marchinhas e sambas enchiam as casas com os rádios ligados em volume alto.

Não havia TV, e os rádios podiam ser ouvidos sem atrapalhar o trabalho ou mesmo os estudos. O rádio tem essa vantagem: pode ser ouvido enquanto se trabalha, até enquanto se dirigem automóveis ou se exerce alguma atividade intelectual. Por exemplo: enquanto estou escrevendo essa crônica, escuto “Vassourinhas”, executado pela banda Sinfônica Cidade do Recife, tocado pelo mesmo computador em que redijo estas mal traçadas.

Nesse aspecto, o computador se parece com o rádio. Não interfere na atividade de ninguém. E a banda vai tocando o frevo creditado a Mathias da Rocha e Joana Batista. Só que há uma letra mais comprida, com melodia mais lenta. É aquela cantiga de ninar, ou de roda, que diz assim:

“Nesta rua, nesta rua,/ tem um bosque, tem um bosque / que se chama Solidão. / Dentro dele, dentro dele / mora um anjo, que roubou /que roubou meu coração. E outra voz respondia: “Se eu roubei, se eu roubei / teu coração, / tu roubaste, tu roubaste / o meu também. / Se eu roubei, se eu roubei teu coração, / é porque, é porque te quero bem.” Pode cantar mais depressa que dá na melodia de Vassourinhas, ou cante Vassourinhas devagar que vai sair nessa cantiga de roda ou de ninar – sem a repetição do segundo verso.

Será que Vassourinhas virou folclore, e, de frevo de rua, se transformou em cantiga de roda e no lento acalanto? Notícia há que havia um clube em Bom Jardim, Pernambuco, O Homem da Madrugada, cuja marcha tinha a segunda parte igual à primeira de Vassourinhas. É o depoimento do maestro Francisco Correia de Castro a Leonardo Silva. O maestro disse que viu uma partitura da música datada de 1873. Portanto, Vassourinha já teria 141 anos, a dar crédito ao maestro Correia de Castro, e 125 se foi da autoria dos primos Mathias da Rocha e Joana Batista.

Aviso aos navegantes e suas orquestras de bordo: prefiro Vassourinhas com tuba, mesmo que a peça fique mais lenta. A tuba dá mais peso, moral e autoridade ao frevo. Mas deve ser tocada com moderação, para não sufocar os outros instrumentos. Você já ouviu a Orquestra Tambaú de Frevos? Do maestro Zerinaldo Barros? Foi fundada um mês depois do centenário de Vassourinhas (crédito de Mathias da Rocha e Joana Batista), em 6 de fevereiro de 1989. Tem tuba e tudo de bom, inclusive a introdução, com Vassourinhas tocada à capricho.

Uma notícia boa para quem gosta de frevos: este ano, o Carnaval de rua da Capital vai contar com 22 orquestras de frevos. As rádios podem não tocar músicas de carnaval, estão tocando até músicas em inglês às vésperas da festa de Momo, mas não vão faltar orquestras nas ruas. Você se lembra da grande Orquestra Paraibana de Frevos, do maestro Amaury? Faz tempo que ela se dissolveu, desde que o maestro foi removido para Brasília, pois ele é músico militar, agora reformado. Mas a Paraibana se fez semente e germinou em 22 orquestras. Vale a pena ouvi-las.

Houve quem dissesse que o frevo é paraibano. Prefiro a opinião do maestro Pedro Santos, meu professor de Educação Artística no clássico do Lyceu: “o frevo é de Itamaracá”. E Sivuca: “é eslavo”. Sivuca não me disse a rota do frevo para chegar a Itamaracá. Não perguntei. Glorinha Gadelha acha que eu pergunto demais, feito um jornalista, um delegado, um cretino. Não perguntei, Sivuca não disse. São longas as léguas da Rússia até Itamaracá, mais ainda pra quem não sabe o caminho.

*Jornalista, escritor, poeta, ensaísta, publicitário e membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, da Academia Paraibana de Letras e da Academia de Letras e Artes do Nordeste.


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ter
25
fev
2014

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Vereador comunista denuncia ‘fraude’ em pagamentos de serviços de transporte

Dados disponíveis no SAGRES On Line, do Tribunal de Contas da Paraíba (TCE-PB) e o depoimento do suposto prestador dos serviços revelam um esquema de fraudes na Prefeitura de Princesa Isabel, denunciou nesta terça-feira (25) o vereador Givaldo Morais (PC do B).

O parlamentar comunista revelou que, na última quinta-feira (20), foi procurado por José Wilson Barbosa, que pediu ajuda para esclarecer a inclusão do nome dele na malha fina da Receita Federal.

“Fomos juntos à Secretaria de Finanças da Prefeitura para obter cópias de empenhos e recibos em nome de Wilson, da Macambira dos Dionísios, que fez o transporte escolar até março de 2012, quando Dominguinhos assumiu provisoriamente o governo municipal”, relatou Givaldo.

Segundo ele, o setor competente ficou de entregar os documentos solicitados até ontem (24), “mas, de acordo com Wilson, ao procurar receber o material nessa segunda-feira, a explicação dada foi a de que as cópias não estavam prontas”.

Givaldo afirmou ainda que o José Wilson Barbosa assegurou que o serviço do transporte escolar foi desfeito assim que Dominguinhos (PSDB) assumiu a Prefeitura, com a cassação do então prefeito Thiago Pereira (PMDB), pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba.

O vereador do PC do B relatou que, após consultar o Sagres On Line na presença de Wilson, descobriu mais de dez  pagamentos que, somados, atingem a cifra de R$ 20.534,33.

“São serviços de supostas viagens feitas em 2012, que envolvem transporte escolar, pagos pela Educação, até despesas com o deslocamento de pacientes para Campina Grande e Custódia (PE), pagas pela Secretária de Saúde do Município”, denunciou Givaldo.

Ele acrescentou que “a Prefeitura procurou usar de artifícios para efetuar o pagamento dos serviços em nome do suposto proprietário com veículos e placas diferentes, algumas fictícias, conforme o relatório do Sagres.”

Na avaliação do vereador comunista, “ é estranho, muito estranho, pois a maioria dos donos dos veículos que fazia o transporte escolar em 2012 ingressou na Justiça para receber os pagamentos atrasados, enquanto um prestador, sem vínculo contratual e sem realizar o serviço, ‘recebia’ regularmente.”

“Wilson me garantiu que vai levar o caso à Promotoria de Justiça da Comarca de Princesa Isabel, pois só trabalhou até março de 2012. A partir da denúncia dele, farei a minha parte, pois, conforme ele, tudo isso é uma fraude”, assegurou Givaldo.

Abaixo, reprodução da consulta ao Sistema de Acompanhamento da Gestão dos Recursos da Sociedade (SAGRES), enviada ao Blog pelo parlamentar autor da denúncia:

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ter
25
fev
2014

A arrecadação de impostos e contribuições federais em janeiro de 2014 registrou número recorde em comparação à receita obtida em qualquer mês da história : alcançou R$ 123,667 bilhões, contra R$ 122,548 bilhões de janeiro do ano passado (já corrigido pela inflação), segundo informou a Receita Federal. A receita representa uma sinalização de que o governo está consolidando os alicerces da economia para alcançar o superávit primário (poupança necessária para o pagamento de juros da dívida pública) de 1,91% do Produto Interno Bruto (PIB) anunciado para este ano.

Em teleconferência com jornalistas estrangeiros e analistas financeiros internacionais, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, já havia antecipado que o governo não vai descuidar do esforço fiscal em 2014 . “Não está previsto aumento de tributos, embora isso possa ocorrer. Vai ser uma espécie de reserva que temos, se for necessário, para melhorar a arrecadação”, declarou o ministro.

O estabelecimento de um reforço na arrecadação busca garantir uma receita capaz de atender às necessidades do país, embora não haja previsão para este de um leilão do pré-sal, como ocorreu no ano passado, que permitiu a arrecadação extra de R$ 15 bilhões. Também não está prevista, até o momento, a reabertura do Refis, um programa do governo que abre – por meio de redução de juros – uma janela de oportunidade para os devedores de impostos do governo.

EBC


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