“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

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seg
31
mar
2014

A secretária Flora Diniz (Assistência Social e Juventude) deixa hoje (31) o cargo para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa da Paraíba.

De acordo com a legislação eleitoral, o prazo de afastamento dos cargos de agentes públicos que vão concorrer às eleições de 2014 termina no dia 5 de abril.

Flora (PSDB), com sua saída da Prefeitura de Princesa Isabel, se prepara para organizar sua pré-campanha de deputada estadual.


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seg
31
mar
2014

A chuva caída entre a tarde de ontem (30) e a madrugada desta segunda-feira (31) registrou maiores índices em Juru (29,6 mm) e Manaíra (27,4 mm). Choveu também em São José de Princesa (18,4 mm), Princesa Isabel (9,6 mm) e Água Branca (3.0 mm). A chuva se estendeu ainda a Tavares, cujo volume ainda não divulgado.

Os volumes pluviométricos foram informados pelo Escritório Regional da Emater de Princesa Isabel.

Para hoje, o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) aponta sol entre poucas nuvens e possibilidade (5%) mínima de chuva em Princesa Isabel, Água Branca, São José de Princesa, Manaíra e Tavares.

Na maioria dos municípios, a temperatura máxima prevista é de 29°C, e a mínima, de 20°C.

Abaixo, a previsão do Centro para a região Nordeste:

No centro-sul da BA: nublado com possibilidade de chuva. Em AL e SE: possibilidade de chuva. No nordeste do MA, norte do PI, no CE e noroeste do RN: nublado com pancadas de chuva. No nordeste da BA, sudeste do PI, em PE e sul da PB: sol e poucas nuvens. Nas demais áreas da região: nebulosidade variável e pancadas de chuva isoladas. Temperatura estável. Temperatura máxima: 34ºC no nordeste da BA.


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seg
31
mar
2014

Dominguinhos reeleito

Não causou nenhuma surpresa o anúncio do prefeito de Princesa Isabel, Dominguinhos (PSDB), de apoio ao senador  Cássio Cunha Lima (PSDB), pré-candidato a governador.

A decisão confirmada hoje (31) já era prevista, por conta do alinhamento do gestor com o líder tucano local, o ex-prefeito Dr. Sidney, cassista de primeira linha.


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seg
31
mar
2014

Em uma declaração reveladora, o governador Ricardo Coutinho (PSB) afirmou neste final de semana em entrevista à rádio Rural de Guarabira que o seu ex-aliado senador Cássio Cunha Lima (PSDB), já planejava pular fora do seu arco de alianças desde que assumiu o Senado.

Segundo Ricardo Coutinho, o rompimento da aliança política entre o PSDB e o PSB, já estava planejado há quase dois anos. Ricardo disse que tinha um compromisso com Cássio e esperava com a aliança fosse duradoura.
“Eu tinha um compromisso de governo e fiz questão de ir à posse do senador em Brasília, mas não fui nem citado, por coincidência ou esquecimento”, afirmou Ricardo.

Ele disse que lamentou a indiferença de Cássio na posse mas preferiu o silêncio para não abrir margens para interpretações.
“Se fosse o contrário tinha sido um verdadeiro bombardeio contra minha pessoa”, emendou o governador.

PBAgora


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seg
31
mar
2014

“O oficial não mandou baixar o cacete, nem soltar bombas de gás; ele ordem de “fogo”

Otávio Sitônio Pinto*

– Vi o Golpe –, me disse Bau, vulgo Giovani Montenegro. Ele arranjou esse nome nas peladas de futebol, por conta de Bauer (vulgo José Carlos Bauer), o volante brasileiro da Copa de 50. Aquela Copa que o Brasil perdeu no Maracanã, como pode perder esta, depois de ter goleado todas as equipes com quem jogou. Barbosa, Augusto, Juvenal; Bauer, Danilo, Bigode; Friaça, Zizinho, Ademir, Jair e Chico pareciam uma equipe invencível. Até hoje, ninguém conseguiu explicar como aquela esquadra perdeu a partida que jogava pelo empate.

Mesmo sem ganhar a Copa Ademir foi o artilheiro do certame, vestindo a camisa 9. Era o Pelé daquele tempo. Ou o Garrincha, se preferem. Ou Pelé foi o Ademir do depois. Bauer garantia o meio-campo, capitão de todas as equipes em que jogou, tamanha era sua liderança. E Giovani não fazia por menos, daí o nome de guerra, Bau, firmado nas peladas e nas mesas do PC do Bar. Principalmente o Bar de Leodécio, ou Casa dos Frios – a choparia que ficava a pouca distância da Igreja da Misericórdia, onde estão os restos mortais de Duarte da Silveira, fundador da Capitania Real do Paraíba (sic).

Bau foi cassado e demitido da Chesf, para ser readmitido anos depois, com a redemocratização, devidamente indenizado. Mas antes testemunhou o Golpe Militar de 1964, segundo me contou, o que repasso ao leitor pelo preço da fatura:

“Vi o Golpe. Eu estava no Recife Velho, perto da Pracinha do Diário, quando chegou uma passeata de estudantes. Iniciaram um comício. Pouco tempo depois desembarcou dos caminhões uma tropa do Exército. O oficial no comando da operação mandou os estudantes se dispersarem, no que não foi obedecido. Então, deu voz de comando à tropa: “preparar, apontar…”. O oficial não mandou baixar a cacete, nem soltar bombas de gás; ele deu ordem de “fogo”. Alguns estudantes tombaram.

“Quando a fumaça dos tiros se dissipou, chegou um sujeito magro, moreno claro, de seus trinta e cinco a quarenta anos, de paletó. Ele ficou entre a tropa e os estudantes perplexos. O de paletó gritou: “Covardes! Atirando em jovens indefesos!” Foi a vez de a tropa ficar perplexa, e os estudantes se retiraram, levando seus mortos e feridos.

“Procurei sair daquela fria, enquanto era tempo. Avistei um jipe da Chesf, com seu motorista ao volante. O chofer era um sujeito forte, avantajado, com fama de valentão, que fumava charutos. O motorista estava pálido, boquiaberto, os olhos esbugalhados, sem reação, inerme. Lá na frente, a tropa com baionetas caladas, os estudantes também calados, sem chorar, recolhendo suas vítimas. Abordei o chofer:

– Com quem você está?

“O homem permaneceu calado, os olhos calados, o toco do charuto caído aceso entre suas pernas, um fio de fumaça subindo de suas virilhas.

– Com quem você está, homem? Insisti.

“Eu queria saber com qual funcionário o motorista estava naquela missão, pois pretendia sair no jipe providencialmente estacionado na trágica paisagem.

– Fale, homem!

“E balancei o ombro do colega pasmo, silencioso.

“O afrodescendente gaguejou:

– Estou com Nosso Senhor Jesus Cristo e as Forças Armadas…

*Jornalista, escritor, poeta, ensaísta, publicitário e membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, da Academia Paraibana de Letras e da Academia de Letras e Artes do Nordeste.


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dom
30
mar
2014

FESTA ALEDSON

O médico e empresário Aledson Moura, presidente do PSB de Princesa Isabel, comemora hoje (30) seu aniversário.

A comemoração pública, em sua terceira edição, acontecerá desta vez no Ácqua Club, nas proximidades do Hospital Regional de Princesa Isabel (antigo Sesp), às 17h.

Dr. Aledson frisou que, “inicialmente, a festa seria realizada na Rua do Cancão, mas o prefeito Dominguinhos não liberou o espaço para o evento, que já virou tradição e é o maior da cidade nos últimos anos”.

De acordo com o aniversariante, “o prefeito tucano não faz e nem quer deixar ninguém fazer festa”.

Para participar da comemoração, que conta com inúmeras atrações musicais, basta apenas doar 2 quilos de alimento não perecível, que serão doados às famílias carentes do município.

Segundo Dr. Aledson, a programação festiva beneficente contará com um grande palco, estrutura de som de última geração, camarotes e esquema de segurança que darão suporte à apresentação, sem intervalo, das Bandas Xote Suingado, Pisanela, Caninana do Forró e Arreio de Ouro.

“Acho que vamos realizar a maior edição do evento que, até as 17h desse sábado (29), já havia arrecadado antecipadamente mais de três toneladas de alimentos. Estou fazendo tudo com o Total Saúde, sem patrocínio de ninguém. Até a segurança particular é por minha conta”, afirmou o aniversariante.


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dom
30
mar
2014

Aprovada na quarta-feira (26) pela Câmara dos Deputados, a reserva de vagas para candidatos negros em concursos públicos é motivo de polêmica. Especialistas ouvidos pela Agência Brasil divergem quanto à pertinência e aos impactos da nova legislação. O Projeto de Lei (PL) 6.783/13 prevê a destinação de 20% das vagas em concursos da administração pública federal, autarquias, sociedades de economia mista e fundações e empresas públicas, por um período de dez anos. Encaminhada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), a proposta ainda deverá ser votada pelo Senado.

O advogado Max Kolbe, especialista em concursos e membro da Comissão de Fiscalização da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF), é contrário à aprovação da lei e acredita que a proposta é prejudicial à boa prestação dos serviços públicos. “Após a Constituição de 1988, houve a transição para o estado gerencial e surgiu a figura do concurso público. [O concurso foi instituído] para aprovar o candidato mais bem qualificado a exercer o serviço público. Isso é meritocracia”, argumenta ele, que também critica o critério para ingresso pelo sistema de cotas.

O projeto de lei determina que poderão concorrer às vagas reservadas os que se autodeclararem pretos ou pardos no ato de inscrição, conforme o quesito cor ou raça usado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O texto também prevê que, na hipótese de declaração falsa, o candidato será eliminado do concurso ou, se já tiver sido nomeado, terá sua admissão anulada. Para Kolbe, a regra traz complicações em função do grande número de brasileiros que podem se declarar pardos. “O Brasil inteiro é multirracial, toda a população brasileira poderá fazer jus à lei de cotas. Se o Brasil inteiro vai poder concorrer, vai virar um tiro pela culatra”, prevê.

No entanto, Alexandre Crispi,  diretor e professor do Alub, grupo educacional no Distrito Federal que prepara candidatos para o vestibular e concursos públicos, não vê prejuízos à meritocracia e prestação dos serviços públicos e cita o sucesso do sistema de cotas na Universidade Brasília (UnB) e Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), pioneiras ao adotá-lo no início dos anos 2000 antes que se tornasse obrigatório. “Não é um argumento forte, pois ele [candidato que entrará pelo sistema de cotas] vai fazer a mesma prova. Vai concorrer nas mesmas condições. Na UnB, perceberam que a nota [de corte] em alguns cursos pelo sistema de cotas chegava a ser maior [do que no sistema universal]. Não caiu a qualidade dos cursos”, defende.

Crispi diz ainda que é preciso acompanhar a aplicação da lei, se o texto passar pelo Senado e for à sanção presidencial, para observar seus impactos sobre os concursos públicos. “Acredito que não haverá grande diferença, até porque a proporção determinada é uma porcentagem baixa. Mas não tem como, a concorrência vai subir um pouco mais. É como aconteceu nas universidades. Mas vai ser esperado um prazo de dez anos [período de vigência da lei] para discutir isso. Vamos verificar como vai ser, se terá os mesmos bons resultados que nas universidades públicas”, diz. Para ele, o mecanismo tornou o ensino público superior mais igualitário. “Infelizmente, na grande maioria estatística [os negros] vieram de colégios da rede pública. Também estão há menos de 100 anos com acesso à educação”, avalia.

A Seppir e o Ministério do Planejamento argumentam que há uma discrepância entre o número de negros na população geral, de aproximadamente 50,7%, e a proporção entre os servidores públicos, de 30%, e que o objetivo da lei é corrigir a distorção. O frei David Raimundo dos Santos, presidente da Educafro, organização não governamental (ONG) que acompanhou as discussões para redação da proposta de lei, destacou que a entidade defendia uma reserva maior, de 30% das vagas de concursos, que os índios também fossem contemplados e a reserva de vagas para cargos de confiança. Ele destacou, no entanto, que a opção será apoiá-la em seu formato atual, já que, se for alterada no Senado, a matéria terá de voltar à Câmara dos Deputados.

Para o frei David dos Santos, a aprovação na Câmara foi um “grande avanço”. “O que vai mudar a vida dos negros e integrá-los plenamente à sociedade é o seu empoderamento financeiro. Estamos na universidade. Queremos cotas para garantir [a presença da população negra] em todos os escalões do serviço público, até para ajudá-lo a melhorar. As cotas vêm consertar o ontem”, declarou.

Agência Brasil


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