“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

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qua
16
abr
2014

A crise no PSDB, envolvendo o senador Cícero Lucena, é mais intensa do que se supõe. Depois que o senador Cássio Cunha Lima praticamente fechou a indicação do ex-deputado e ex-senador Wilson Santiago para compor sua chapa como candidato ao Senado, Cícero não esconde sua indignação e já admite deixar o PSDB, e até abandonar a vida pública.

Cícero entende que é o candidato natural do partido, até por já ter o mandato de senador. Lembra que, segundo todas as pesquisas até agora divulgadas, ele está bem à frente de Santiago, “três por um”. Também acredita que pode somar muito mais do que o petebista na chapa do PSDB. Por fim, lamenta que esteja sendo descartado “pela terceira vez”.

A primeira foi em 2002, quando era o nome da preferência para disputar o Governo do Estado, inclusive com o apoio do então governador Zé Maranhão, e seria praticamente candidato único. Mas, Cícero decidiu recuar, a pedido de Ronaldo Cunha Lima, em favor de seu filho Cássio, que foi candidato e derrotou Roberto Paulino.

A segunda, lembra ele, foi em 2010, quando foi estimulado por Cássio a percorrer o Estado para consolidar sua candidatura ao Governo. Mas, após retornar de uma viagem aos Estados Unidos, Cássio resolveu descartar sua candidatura e emprestar seu apoiar a Ricardo Coutinho, na disputa contra Zé Maranhão.

Agora, caso sua candidatura ao Senado seja descartada pelo PSDB, será a terceira vez. Há poucos dias, Cícero confidenciou a amigos que vai aguardar o desfecho dos entendimentos com o PTB e, se houver de fato a aliança para Santiago ser o candidato a senador, ele vai avaliar a possibilidade deixar o PSDB e até mesmo a vida pública.

E, nesse caso, pretende emitir um “manifesto à Paraíba”, detalhando as suas razões.

Paraíba Confidencial


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qua
16
abr
2014

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nessa terça-feira (15) que o seu governo vai avançar com uma revolução fiscal para aumentar o recolhimento de impostos e captar as riquezas do país. "Uma revolução fiscal venezuelana para captar completamente a riqueza do país e convertê-la em educação, em saúde, em habitação, estradas, alimentos, em vida do povo", disse.

Maduro falou no palácio presidencial de Miraflores, quando lembrou a vitória nas eleições presidenciais de 14 de abril de 2013. Ele disse que 64,1% dos recursos usados em programas sociais provêm da indústria petrolífera e dos impostos pagos pelos venezuelanos. "No ano passado, tivemos excedentes na arrecadação de impostos e este ano vamos ultrapassar esse recorde", acrescentou.

O presidente defendeu, no entanto, que é preciso ampliar a base de recolhimento de impostos aos que têm mais e apelou por uma revolução fiscal. "Peço o apoio máximo de todo o país, porque é para o bem social, o bem econômico do país".

O chefe de Estado anunciou que na próxima semana iniciará "nova ofensiva econômica" para equilibrar a economia, mais ambiciosa que a de 2013, que obrigou o comércio a baixar os preços dos produtos, depois de acusar os comerciantes de especulação.

"Na próxima terça-feira [22], começa a nova ofensiva econômica para a produção, o abastecimento, os preços justos. Vamos equilibrar toda a economia".

A Venezuela registrou 56% de inflação em 2013 e mais de 20% de escassez de vários produtos.

Agência Brasil com informações da Agência Lusa


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ter
15
abr
2014

A presidente Dilma assinou nessa segunda-feira (14), em Serra Talhada (PE), ordem de serviço para a 2ª Etapa da Adutora do Pajéu, que vai beneficiar, além de municípios pernambucanos, duas cidades paraibanas, entre elas Princesa Isabel.

O anúncio foi feito durante a inauguração do último trecho da primeira etapa do sistema adutor.

“A maior seca na vida de um sertanejo sempre foi a seca da falta de oportunidades", disse a presidenta, ao lembrar a distribuição desigual de oportunidades observada no país. Durante o evento, a presidenta inaugurou a primeira etapa e assinou ordem de serviço para a segunda fase das obras da Adutora Pajeú, que vai captar água do Rio São Francisco e distribuir água de qualidade para várias cidades pernambucanas e dois municípios da Paraíba.

Para ela, tais obras são motivo de orgulho para o governo. “Estamos transformando a questão da convivência com a seca – falta de chuva, vai haver, o que não pode é não ter políticas adequadas para conviver com a chuva ou com a falta de chuva.”

Na cerimônia, a presidenta anunciou também o edital do Ramal do Agreste Antiga Estação Ferroviária, que vai garantir segurança hídrica para cerca de 2 milhões de pessoas em 72 municípios. “Essas obras representam a força da humanidade para fazer frente à diversidade do clima.”

Segundo a presidenta, foi importante que as obras tenham entrado em operação ainda no ano passado, quando havia risco de falta d’água em Serra Talhada, em Pernambuco. “Nós aceleramos as obras, e a entrada em operação foi decisiva para evitar a falta d’água”, lembrou Dilma. “Por isso, acho que não existe nada melhor, para quem não tem água em casa, que este momento, que é quase mágico, que é quando se abre a torneira e a água jorra.”

A etapa da obra inaugurada ontem  tem 198 quilômetros e vai beneficiar mais de 177 mil habitantes de seis cidades de Pernambuco (Afogados da Ingazeira, Calumbi, Carnaíba, Flores, Floresta, Serra Talhada), além do distrito de Canaã, em Triunfo. De acordo com o governo, foram investidos cerca de R$ 200 milhões na obra.

Blog com informações da Agência Brasil


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ter
15
abr
2014

(Fotos: Reprodução/Facebook Fábio Arruda)

A paróquia de Princesa Isabel iniciou na noite dessa segunda-feira (14) as celebrações da Semana Santa.

Sob chuva fina, centenas de fiéis, cantando e rezando, acompanharam a procissão da Via-Sacra conduzida pelo vigário local, Frei Aloisio.

O trajeto foi realizado em vários pontos da cidade e contou a história de condenação e morte do Nazareno, através das 14 estações que representam as principais cenas da Paixão de Cristo.


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ter
15
abr
2014

A chuva fraca caída ontem (14) em Princesa Isabel registrou   apenas 1,3 milímetro e foi a única anotada na região.

Com variação de nebulosidade, isto é, períodos curtos de sol intercalados com períodos de nuvens, esta terça-feira (15) apresenta probabilidade (5%) mínima de chuva em Princesa Isabel, Água Branca, Manaíra, Juru, Tavares e São José de Princesa, segundo aponta o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).

Na maioria dos municípios, a temperatura máxima é 29°C, e a mínima, de 20°C.

Abaixo, a previsão do CPTEC para a região Nordeste:

Na PB, centro-leste de PE e norte da BA: sol e variação de nuvens. Em AL e SE: possibilidade de chuva. No litoral sul da BA: nublado. No interior e leste da BA: chuva isolada. Nas demais áreas da região: muitas nuvens com pancadas de chuva localizadas a qualquer hora. Temperatura estável. Temperatura máxima: 35ºC no SE. Temperatura mínima: 15ºC no interior da BA.


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ter
15
abr
2014


Na RCTV, Vitalzinho aproveitou para avisar a prefeitos que se enquadrem logo às regras do PMDB

Os prefeitos paraibanos do PMDB que anunciaram apoio ao projeto político do governador Ricardo Coutinho (PSB) que se cuidem. Se depender exclusivamente da vontade do senador Vital do Rego Filho, os que tiverem direito à disputa da reeleição poderão não obter legenda e ficarem de fora da disputa daqui há dois anos.

“Se o prefeito não estiver com o partido agora como é que vai pedir solidariedade daqui há dois anos?”, indagou o senador durante entrevista concedida na noite desta segunda-feira (14) à RCTV, de João Pessoa, numa visível ameaça àqueles  que se mantiverem afinados com o projeto da situação.

Segundo Vitalzinho, o PMDB apenas liberou os seus prefeitos para se engajarem administrativamente com o Governo do Estado. “Mas se isso evoluiu para outro campo, nós temos que exigir o realinhamento dessa posição”, disse o senador.

Advertido por um dos apresentadores do programa – Heron Cid – de que essa posição poderia se mostrar contraditória, uma vez que o PMDB não puniu o deputado federal Wilson Santiago Filho, nem tampouco o seu pai, ex-senador Wilson Santiago, que praticaram infidelidade partidária ao deixarem a legenda migrando para o PTB, o que poderia levar os prefeitos a ficarem inteiramente à vontade no apoio a Coutinho, Vital do Rego Filho foi generoso: “É diferente. Nós entendemos as razões deles e tivemos um gesto de compreensão”, finalizou.

Blog do Tião Lucena


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ter
15
abr
2014

“Ela me disse que pretende fazer uma experiência com a música mediterrânea”

Otávio Sitônio Pinto*

Lula Pena passou por aqui. Foi sexta-feira, dia 12 deste abril. Apresentou-se na sede da Energisa, antiga Saelpa, a velha estação de Força e Luz de Cruz do Peixe, no velhíssimo Tambiá. Tem esse nome porque era um ponto de venda de frutos do mar, no entroncamento de caminhos que veio a se chamar Cruz do Peixe – mais tarde a usina de força e luz, movida a lenha até chegar a energia da cachoeira de Paulo Afonso, a força do Rio São Francisco transposta para todo o Nordeste Brasileiro.

Essa a verdadeira transposição do São Francisco, o rio que acende as luzes do Nordeste. Quando a energia ainda estava para chegar, pilheriava-se dizendo que as lâmpadas iam se encher da água que viria pelo fio. O fato é que se deixou de cortar árvores para acender a luz e movimentar a força das usinas elétricas. A natureza agradece.

Hoje, o espaço da usina de Cruz do Peixe – que era também garagem de bondes – é utilizado para a prática de eventos artísticos e culturais, onde Lula Pena se apresentou sexta-feira. Nascida Maria de Lurdes Pena, em 15 de maio 1974 (falta um mês pra seu aniversário), ganhou esse apelido de Lula, simples como ela, cantora única no mundo com seu estilo personalíssimo e sua voz inconfundível – poderosa voz de fada e de bruxa, as duas juntas, numa confluência difícil de ser conseguida. Uma voz grave, que vem das entranhas da terra, vulcânica, rubra, plena de força. Veja.

Lula Pena é também única na maneira de tocar seu violão, digo sua guitarra – pois é assim que se diz em Portugal, onde ela nasceu, vive e renasce, cantando sua mistura de músicas em que a base é portuguesa, mas onde há lugar para muitas culturas, inclusive a brasileira. Ela faz um cadinho, um “pot-pourrir”, um “medley” de todas as origens musicais, entrando e saindo de um e de outro filão como se fazia outrora com as histórias de Trancoso, pelas pernas de pinto e de pato, que El Rei mandou. Foi assim que se apresentou no 6º Cineport – Festival de Cinema de Países de Língua Portuguesa.

Lula recompõe o que canta, dá sua marca personalíssima às músicas que interpreta com estilo só dela. Sorte dos compositores, que são eternizados. Chico César é um deles, agraciado por esse encantamento. O violão, digo, a guitarra, é o único instrumento a fazer companhia à voz de Lula. Ela não se apresenta com banda; somente seu violão a companha, numa economia de notas em que insinua a melodia, na sua mágica de fada e de bruxa. Na verdade, sua guitarra são dois instrumentos – de cordas e de percussão, por vezes simultâneos, a mão esquerda fazendo pizzicato, a direita espancando o tampo no momento exato como quando, em “O meu amor”, de Chico Buarque, bate à porta na frase “desfruta do meu corpo como se meu corpo fosse a sua casa”. Veja no Youtube, pois os discos de Lula são raros.

Seu corpo é casa da música. O cineasta Vladimir Carvalho observou que todo o corpo de Lula integra-se com a guitarra quando toca a música e nossa atenção. O público concentra-se de forma absoluta na cantoria de Lula. Parece que ninguém respira, dedicado a ouvir o que dizem a voz e o violão da cantora. Dizem muito, como dizem as encantadoras. O outro cineasta, Walter Carvalho, também foi testemunha do que digo, pois estava presente e entende de arte como poucos ouvintes e videntes.

Ela me disse que pretende fazer uma experiência com a música mediterrânea e provençal. Se Lula ler estas mal traçadas, lembro que Dom Diniz, o rei poeta, escreveu poemas em provençal. Será uma bela parceria, rei e rainha portugueses, poeta e musa, a cantar numa das línguas mais belas do mundo. Talvez chovendo no molhado, lembro ainda a tradução que Augusto de Campos fez de Arnaut Daniel e Rimbaud d’Aurenga, “Mais provençais”, publicada em edição bilíngue. Desconfio que estou chovendo no molhado, sim, pois se Lula achou o caminho da Força e Luz, sabe também as veredas dos bardos da Provença, sábios de melodias, que encantaram Dante como Lula nos encantou.

*Jornalista, escritor, poeta, ensaísta, publicitário e membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, da Academia Paraibana de Letras e da Academia de Letras e Artes do Nordeste.


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