Meta é chegar à convenção com o apoio de 16 partidos e mais de 150 prefeitos.
Dirigente disse que o partido vai conversar com o PMDB, o PTB e com o PP
O presidente estadual do PSB, Edvaldo Rosas, anunciou para 30 de junho, no Forrock, a realização da convenção do partido que vai homologar a candidatura à reeleição do governador Ricardo Coutinho.
Ele disse que a meta dos socialistas é chegar à convenção com o apoio de 16 partidos e mais de 150 prefeitos paraibanos. A revelação de Rosas foi feita no último final de semana em Campina Grande, onde acompanhou o governador e se reuniu com o PSB local e lideranças de outras siglas.
“Costuramos a aliança com mais de dez partidos, vamos avançar até o dia 30 de junho para selar uma aliança com 16 partidos apoiando a reeleição de Ricardo Coutinho”, projetou Rosas.
O dirigente disse que o partido vai conversar com o PMDB, o PTB, do ex-senador Wilson Santiago, e o PP, do deputado Aguinaldo Ribeiro. Edvaldo Rosas lembrou que em 2014 o PP só decidiu a posição nos últimos dias das convenções. Ele ainda acrescentou que na chapa majoritária cabe também o PMDB, mas ressaltou que o vice-governador Rômulo Gouveia (PSD) já está garantido na aliança majoritária.
“O PSD é importante, está na majoritária, pois Rômulo Gouveia é muito forte. Ele quer ser candidato a senador e é um nome positivo, tem uma densidade eleitoral no Estado muito grande. Na chapa de Ricardo, cabe também o PMDB”, avisou Edvaldo.
PREFEITOS
De acordo com Rosas, em 2010 Ricardo Coutinho, tinha o apoio de 67 gestores e atualmente já conta com mais de 140 prefeitos, que declaram abertamente o desejo de continuidade do projeto em curso no Estado.
Ele destacou que os gestores municipais reconhecem na gestão de Ricardo o caráter republicano e o forte apoio aos municípios. “É uma gestão municipalista, que fortalece os municípios através do Pacto Social”, pontuou o presidente estadual do PSB.
CENÁRIO DIFERENTE
Ao comentar o rompimento do PSDB com o PSB, Edvaldo Rosas disse que até hoje o senador Cássio Cunha Lima não explicou o motivo da cisão.
“É uma coisa que ele não consegue explicar. Cássio não rompeu com o PSB, mas com o trabalho tocado por Ricardo Coutinho no governo”, afirmou.
Todavia, o presidente do PSB ressaltou que o partido trabalha com o cenário de que Cássio não será candidato ao Palácio da Redenção.
“Duvido muito que ele possa ser candidato, do ponto de vista jurídico. Ele é inelegível. O candidato será o irmão dele”, frisou Rosas.
Ele lembrou, ainda, que o fato de Ronaldo Filho ter decidido não assumir mais a prefeitura de Campina Grande até as eleições sinaliza que ele será o postulante ao governo.
Jornal da Paraíba