“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

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02
jul
2014

Em 2012, 112.709 pessoas morreram em situações de violência no país, segundo o Mapa da Violência 2014, divulgado hoje (2). O número equivale a 58,1 habitantes a cada grupo de 100 mil, e é o maior da série histórica do estudo, divulgado a cada dois anos. Desse total, 56.337 foram vítimas de homicídio, 46.051, de acidentes de transporte, e 10.321, de suicídios.

Entre 2002 e 2012, o número total de homicídios registrados pelo Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, passou de 49.695 para 56.337, também o maior número registrado. Os jovens foram as vítimas em 53,4% dos casos, o que mostra outra tendência diagnosticada pelo estudo: a maior vitimização de pessoas com idade entre 15 e 29 anos. As taxas de homicídio nessa faixa passaram de 19,6 em 1980, para 57,6 em 2012, a cada 100 mil jovens.

Segundo o responsável pela análise, Julio Jacobo Waiselfisz, coordenador da Área de Estudos da Violência da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, ainda não é possível saber “se o que ocorreu em 2012 foi um surto que vai terminar rapidamente ou se realmente está sendo inaugurado novo ciclo ou nova tendência”. Ele lista situações que podem ter gerado o aumento, como greves de agentes das forças de segurança ou ataques de grupos criminosos organizados.

Uma tendência já confirmada é a disseminação da violência nas diferentes regiões e cidades. Entre 2002 e 2012, os quantitativos só não cresceram no Sudeste. As regiões Norte e Nordeste experimentaram aumento exponencial da violência. No Norte, por exemplo, foram registrados 6.098 homicídios em 2012, mais que o dobro dos 2.937 verificados em 2002. O Amazonas, Pará e Tocantins tiveram o dobro de assassinatos registrados no mesmo intervalo de tempo. No Nordeste, o Maranhão, a Bahia e o Rio Grande do Norte mais que triplicaram os homicídios.

Na década, o Sul e o Centro-Oeste tiveram incrementos percentuais de 41,2% e 49,8%, respectivamente. No Sudeste, a situação foi mais variada, com diminuição significativa em estados importantes, como o Rio de Janeiro e São Paulo.  Já em Minas Gerais, os homicídios cresceram 52,3% entre 2002 e 2012.

As desigualdades são vivenciadas entre as regiões e também dentro dos estados. Nenhuma capital, em 2012, teve taxa de homicídio abaixo do nível epidêmico, segundo o Mapa da Violência. Todas as capitais do Nordeste registraram mais de 100 homicídios por 100 mil jovens. Maceió, a mais violenta, passou dos 200 homicídios. No outro extremo, São Paulo, com a menor taxa entre as capitais, ainda assim registra o número de 28,7 jovens assassinados por cada 100 mil.

O balanço da década mostra, contudo, que não é possível afirmar que há tendência comum de crescimento. Entre 2002 e 2012, as capitais evidenciaram queda de 15,4%, com destaque para meados dos anos 2000, quando a redução foi mais expressiva, o que, segundo o organizador, comprova que a situação pode ser enfrentada com políticas públicas efetivas.

Em cidades do interior, o número tem crescido. Jocobo disse que são especialmente os municípios de pequeno e de médio porte os que têm sofrido com a nova situação. Ele cita dois possíveis motivos para isso: por um lado, o investimento financeiro em políticas públicas nos grandes centros urbanos, como Rio e São Paulo, ajudaram a diminuir a violência. Por outro, houve o desenvolvimento de novos polos econômicos no interior, que atraíram investimentos e também criminalidade, “sem a proteção do Estado como nas outras cidades”.

Se o país precisará esperar alguns anos para verificar o comportamento das taxas de homicídios, no caso dos acidentes de transporte há pouca ou quase nenhuma dúvida, dado o crescimento dos registros, à revelia das leis de trânsito que, na década de 1980, foram responsáveis pela redução desses acidentes.

As principais vítimas, segundo o estudo, são os motociclistas. Em 1996, foram 1.421 óbitos. Em 2012, 16.223. A diferença representa cerca de 1.041% de crescimento. Há “uma linha reta desde o ano de 1998, com um crescimento sistemático de 15% ao ano”, conforme a pesquisa.

Segundo o sociólogo responsável pela publicação, a situação é fruto “de um esquema ideológico que apresentou a motocicleta como carro do povo, por ser econômica, de fácil manutenção”. Assim, “em vez de se investir em transporte público, o trabalhador pagaria sua própria mobilidade”. E mais, fez dela o seu trabalho, seja como motoboy, entregador ou mototaxista, “em situação de escassa educação no trânsito, pouca capacidade de fiscalização e baixa legislação”, avalia Julio Jacobo Waiselfisz.

Ao todo, foram registradas 46.051 mortes por acidentes de transporte em 2012,  2,4% a mais que em 2011. Os dados oficiais reunidos para o estudo mostram que ocorreram, naquele ano, 426 mil acidentes com vítimas, que devem ter ocasionado lesões em 601 mil pessoas. A situação “é muito séria e grave”, alerta o autor do trabalho, que destaca que é preciso lembrar que “o cidadão tem o direito a uma mobilidade segura e é obrigação do Estado oferecê-la”.

O suicídio também teve aumento na taxa de crescimento. Diferentemente das outras situações, a elevação vem se dando desde os anos 1980. Conforme o relatório, o aumento foi 2,7% entre 1980 e 1990; 18,8%, entre 1990 e 2000; e 33,3%, entre 2000 e 2012. Nesse caso, a idade das pessoas envolvidas é também menos precisa. Tanto jovens quanto idosos têm sido vítimas.

Com a publicação do estudo, feito com o apoio da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, da Secretaria Nacional de Juventude e da Secretaria-Geral da Presidência da República, espera-se, conforme o texto, “fornecer subsídios para que as diversas instâncias da sociedade civil e do aparelho governamental aprofundem sua leitura de uma realidade que, como os próprios dados evidenciam, é altamente preocupante”.

EBC


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qua
02
jul
2014

Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada hoje (2) no Diário Oficial da União, suspende a distribuição, o comércio e o uso, em todo o território nacional, do lote 3K865 (validade: 11/2015) do medicamento dipirona sódica 500 MG fabricado pela empresa Prati, Donaduzzi & Cia Ltda.

De acordo com o texto, laudo emitido pelo Instituto Adolfo Lutz considerou o lote insatisfatório no ensaio de aspecto, por ter sido constatada mancha irregular de cor cinza na superfície do comprimido.

A Anvisa determinou ainda que a empresa Prati, Donaduzzi & Cia Ltda. promova o recolhimento do estoque existente no mercado relativo ao lote.

A resolução entra em vigor hoje.

Agência Brasil


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02
jul
2014

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A chapa “AMPB Para Todos” lançou mais um instrumento para promover a interação entre os magistrados paraibanos e a divulgação das propostas do grupo para as eleições da Associação dos Magistrados da Paraíba.

Por meio da página no Facebook (facebook.com/ampbparatodos), os juízes podem acompanhar as notícias sobre a chapa “AMPB Para Todos”, conhecer as linhas de trabalho, conferir fotos das atividades e assistir vídeos.

Outro destaque é a possibilidade de os magistrados utilizarem a página como um canal de diálogo e comunicação com os integrantes da chapa. “Uma das nossas propostas de trabalho é estimular e favorecer a participação dos juízes  nas decisões sobre os caminhos da AMPB. Queremos criar instrumentos que possibilitem a consulta on line aos magistrados bem como a implantação de fóruns de debate. A participação democrática é essencial para a mudança que queremos promover”, destacou o juiz Marcial Henrique Ferraz da Cruz, candidato a presidente.

Ainda entre as propostas da chapa AMPB Para Todos está a criação do Criação do “Canal da Transparência” na área restrita do site da AMPB, com publicação das atas das reuniões da diretoria e prestação de contas das ações desenvolvidas pela associação junto ao Tribunal de Justiça.

Veja quem são os integrantes da chapa AMPB para Todos:

Diretoria Executiva

Presidente – Marcial Henrique Ferraz da Cruz (1ª Bayeux)

1º Vice-presidente – Euler Paulo de Moura Jansen (3ª Bayeux)º Vice-presidente – Antônio Carlos Coelho da Franca (Desembargador aposentado)

3º Vice-presidente – Flávia da Costa Lins Cavalcanti (4ª Santa Rita)

Secretário – Antônio Maroja Limeira Filho (Juiz Auxiliar – João Pessoa

Secretário adjunto – Barbara Bortoluzzi Emmerich (2ª Vara Piancó)

Tesoureiro: Antônio Carneiro de Paiva Júnior (4ª Fazenda Pública – João Pessoa)

Tesoureiro Adjunto – João Benedito da Silva (Desembargador)

Conselho Fiscal – Titulares:

1º Membro – Manoel Gonçalves Dantas de Abrantes (3ª Mangabeira)

2º Membro – João Machado de Souza Júnior (5ª Cabedelo)

3º Membro – Jailson Shizue Suassuna (Bananeiras)

4º Membro – Rossini Amorim Bastos (Santa Luzia)

Conselho Fiscal – Suplentes:

1º Suplente – Antonio Eugenio Leite Ferreira Neto (1ª Conceição)

2º Suplente – Adhailton Lacet Correia Porto (1ª Infância e Juventude – João Pessoa)

3º Suplente – Hermance Gomes Pereira (JE Criminal – João Pessoa)

4º Membro – Gustavo Procópio Bandeira de Melo (1º JECível – Campina Grande)

Assessoria


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ter
01
jul
2014

O governador Ricardo Coutinho (PSB), candidato à reeleição, anunciou na noite desta terça-feira (1º) a escolha da médica Lígia Feliciano (PDT) como candidata a vice-governadora na chapa socialista.

Lígia é mulher do deputado federal Damião Feliciano, presidente estadual da agremiação pedetista.

O anúncio foi feito na sede da Associação Campinense de Imprensa (ACI), durante entrevista coletiva.

Com a definição do nome da campinense, acaba o mistério sobre a composição da chapa majoritária.


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ter
01
jul
2014

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O governador Ricardo Coutinho sancionou na sexta-feira (27) a lei 10.333 que denomina de “Prefeito José Nunes Diniz” a rodovia estadual que liga Manaíra à Santana de Mangueira.

A denominação foi proposta pelo deputado estadual João Henrique (Democratas) e entrou em vigor no sábado (28), com a publicação da sanção governamental no Diário Oficial do Estado.

Segundo o vereador Irismar Mangueira (PC do B), “o deputado João Henrique foi feliz ao apresentar o projeto de lei em homenagem ao saudoso ex-prefeito José Nunes Diniz, que administrou Santana de Mangueira por duas vezes e deixou um legado político-administrativo imcomparável”.

O deputado João Henrique disse que sua iniciativa “traduz o reconhecimento justo a um homem que, em vida, foi um exemplo de sertanejo batalhador, ousado, probo e vitorioso na vida empresarial e igualmente na atividade política”.

Para o parlamentar, “a biografia de João Nunes é modelo como cidadão íntegro, empresário arrojado, político competente e honesto e chefe de família exemplar”.


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ter
01
jul
2014

Esta terça-feira (1º) é de sol entre poucas nuvens e apresenta possibilidade (5%) mínima de chuva em Princesa Isabel, Juru, Manaíra, Água Branca, São José de Princesa e Tavares, segundo aponta o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).

Na maioria dos municípios, a temperatura máxima prevista é de 29°C, e a mínima, de 16°C.

Abaixo, a previsão do Centro para a região Nordeste:

No nordeste da região: chuva isolada. No litoral de PE : muitas nuvens e chuva. No norte do RN, leste da BA: possibilidade de chuva. No litoral sul da BA: sol e variação de nuvens. No norte do MA: variação de nuvens e pancadas de chuva à tarde. No interior do MA: variação de nuvens e possibilidade de pancadas de chuva. Nas demais áreas da região: sol e poucas nuvens. Temperatura estável. Temperatura máxima: 34°C no PI. Temperatura mínima: 14°C no sul da BA.


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ter
01
jul
2014

Termina nesta quarta-feira (2) o prazo de matrícula para os selecionados na segunda chamada do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A lista dos estudantes está disponível no site do Sisu.  O candidato selecionado deverá verificar, na instituição de ensino em que foi aprovado, o local, horário e os procedimentos necessários. Caso não cumpra o prazo, perde a vaga.

Aqueles que não foram selecionados em nenhuma das chamadas poderão acessar o boletim pessoal e clicar no botão que confirma o interesse em participar da lista de espera até o dia 7 de julho. Também podem integrar a lista os candidatos que foram selecionados na segunda opção de curso, mesmo os que já fizeram a matrícula.

Os candidatos serão convocados pelas instituições a partir do dia 14. A lista de espera é apenas para a primeira opção feita na hora da inscrição. 

O Sisu é o sistema informatizado do Ministério da Educação (MEC) no qual instituições públicas de ensino superior oferecem vagas para candidatos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A seleção é feita duas vezes por ano.

Nesta edição, foram ofertadas 51.412 vagas em 1.447 cursos de 67 instituições de educação superior federais e estaduais. Segundo o MEC, 1.214.259 candidatos se inscreveram.

Agência Brasil


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