“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

ter
22
jul
2014

TSE lança aplicativo de candidaturas para celulares e tablets

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou um aplicativo para dispositivos móveis, como smartphones e tablets, para acessar o sistema de candidaturas às eleições de outubro.

Com o programa, o eleitor pode acessar os dados pessoais dos candidatos e informações como o número na urna eletrônica, coligação, situação da candidatura e o site pessoal na internet.

Para baixar o programa gratuitamente, basta acessar a página de aplicativos do sistema operacional do aparelho: App Store, para celulares da Apple, e Android, para os demais.

EBC


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ter
22
jul
2014

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicou ontem (21) no sistema de registro de candidaturas das eleições os nomes de todas as pessoas que pediram registro para concorrer ao pleito. De acordo com o levantamento, 24,9 mil candidatos devem disputar vagas de deputado federal, estadual e distrital, senador, governador e presidente da República. O número inclui suplentes de senador e vices aos governos estaduais e à Presidência da República.

Segundo informações do DivulgaCand, sistema do TSE que centraliza as candidaturas, o número maior de candidatos é para o cargo de deputado estadual (16,2 mil). Para deputado federal, são 6,7 mil. No Distrito Federal foram registradas mil candidaturas ao cargo de deputado distrital e 181 candidaturas foram recebidas para senador, primeiro e segundo suplentes. Nos estados, são 171 candidatos a governador e vice. Onze candidatos vão disputar as vagas de presidente da República e 11, de vice-presidente.

Em outubro estarão em disputa 1.059 vagas para deputado estadual. Na Câmara dos Deputados serão eleitos 513. Vinte e sete (um terço) das 81 cadeiras no Senado estão em disputa. A Casa renova alternadamente a cada eleição um terço e dois terços dos parlamentares. Para deputado distrital, são 24 cadeiras.

O número poderá ser atualizado até o dia da eleição, pois os pedidos de registro ainda serão julgados pelos juízes eleitorais e novas informações devem ser recebidas nos tribunais regionais eleitorais.  Após a decisão da Justiça Eleitoral, os candidatos estão aptos a concorrer. Além disso, as coligações podem mudar os candidatos que escolheram.

A entrega do registro não garante a participação do político nas eleições. Após parecer do Ministério Público Eleitoral (MPE), os pedidos são julgados por um juiz eleitoral, que verifica se as formalidades foram cumpridas.

Até o momento, o MPE já impugnou 1.850 registros de candidaturas às eleições em todo o país. Cerca de 20% (367) foram com base na Lei da Ficha Limpa, que impede a candidatura de condenados em segunda instância pela Justiça. O número de impugnações deve aumentar até o levantamento final, previsto para o fim deste mês.

Para estar apto a concorrer às eleições de outubro e ter o registro deferido pela Justiça Eleitoral, além de não se enquadrar na Lei da Ficha Limpa, os candidatos devem apresentar declaração de bens, certidões criminais emitidas pela Justiça, certidão de quitação eleitoral que comprove inexistência de débito de multas aplicadas de forma definitiva, entre outros documentos, como previsto na Lei das Eleições (Lei 9.504/97).

O primeiro turno do pleito deste ano será em 5 de outubro. O segundo está marcado para o dia 26, nos casos de eleições para governador ou à Presidência da República em que o primeiro colocado não obtiver 51% dos votos válidos, excluídos os brancos e nulos.

Agência Brasil


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ter
22
jul
2014

A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB)  se reúne nesta terça-feira (22) para analisar 18 matérias. A reunião ocorre a partir das 8h no plenário Deputado José Mariz.

Após o encerramento da reunião do CCJ, os deputados participam de sessão ordinária, no plenário José Mariz.

Dentre as matérias que serão apreciadas pela CCJ, estão a Medida Provisória 226/14, que dispõe sobre a remissão de créditos tributários relativos ao IPVA e a taxas vinculadas; o projeto de lei 1.898/14, que proíbe a utilização de giz a base de óxido de cálcio; e o 1.897/14 sobre a visibilidade das cozinhas dos estabelecimentos comerciais de alimentação.

Também estão em pauta os projetos 1.910/14 e 1.902/14 que tratam sobre as jornadas de trabalho de psicólogos, nutricionistas, farmacêuticos e enfermeiros das instituições públicas do Estado; o 1.929/14, que institui o Sistema de Informação e Gestão Integrada Policial; o 1.924/14, sobre o uso de máscaras em manifestações; e o 1.927/14 a respeito da extensão das campanhas de vacinação aplicáveis aos adultos no Estado.

Agência ALPB


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ter
22
jul
2014

“Josué feriu toda a terra: a montanha, o Negueb, a planície, as colinas com todos os seus reis, sem poupar ninguém”

Sitônio PintoOtávio Sitônio Pinto*

Continua a guerra de conquista e de extermínio dos israelitas contra os povos do Oriente Médio. Uma guerra que teve início quando Caim matou Abel e continuou com a tomada de Jericó e todos os reinos daquelas bandas. As muralhas de Jericó desabaram diante das trombetas dos sacerdotes e do alarido do povo, e suas ruínas serviram de túmulo para todos os seus habitantes, passados a fio de espada. Assim foi feito a todos os povos daquele mundo, conforme está escrito no texto sagrado:

“O Senhor entregou-a com o seu rei nas mãos de Israel, que passou ao fio da espada a cidade com todo o ser vivo que nela havia, não deixando escapar nenhum. E fez ao seu rei como tinha feito ao rei de Jericó. De Libna passou Josué com todo o Israel a Laquis, onde levantou o seu acampamento, sitiando-a. O Senhor lha entregou, e Israel apoderou-se dela no segundo dia, passando ao fio da espada com todo o ser vivo, como tinha feito a Libna. Então, Horão, rei de Gaser, veio em socorro de Laquis, mas Josué derrotou-o com todo o seu povo até o extermínio completo”.

A guerra sobre os povos de Canaã e seus rios de leite, mel e sangue prossegue contra os palestinos acuados em Gaza: “O Senhor […] entregou todas esta terra nas nossas mãos […] (Josué, 2, 24).

“De Laquis, passou Josué com todo seu povo a Eglon […] e passaram-na ao fio da espada, […] como tinha feito a Laquis. […] tomaram Hebron e passaram ao fio da espada a cidade com o seu rei, seus arrabaldes e todo o ser vivo, sem nada deixar escapar, como tinham feito a Eglon […]. Josué feriu toda a terra: a montanha, o Negueb, a planície, as colinas com todos os seus reis, sem poupar ninguém […] tudo o que respirava, segundo a ordem do Senhor, Deus de Israel. ” (Josué, 10,30, 40).

Só escapou a prostituta Raab e sua família, pois ela tinha dado abrigo aos espiões de Josué. E Raab e os seus estão entre os judeus até hoje, conforme o livro sagrado (Josué, 2,14).

A Terra Prometida tinha donos, gente que nela morava há milênios com seus gados e suas roças. Mas os piratas de Javé tinham sede de rios e fome de terras. É com base nessas “revelações” que os israelitas reivindicam seu “direito histórico” sobre as terras do Oriente Médio, onde alocaram dez milhões de habitantes, retornados depois da última diáspora. Para receber esse fluxo de emigrantes, o espaço da antiga palestina foi evacuado pela força dos tanques de guerra das tropas sionistas. Parte deles está circunscrita à Faixa de Gaza, onde sobrevivem 1,7 milhão de pessoas. Sua capital, Gaza, tem uma das maiores densidades demográficas do mundo.

Até o fechamento desta edição, o bombardeio da artilharia de Israel já havia matado cerca de 400 pessoas em Gaza, inclusive crianças e mulheres. A guerra tem sido uma constante em Gaza, com seu espaço invadido pelos povos do Oriente há milênios. Agora, a guerra prossegue movida por Israel, que se vale de qualquer pretexto para massacrar a população civil, acuada diante de forças superiores.

Implantada no deserto, de onde Israel retira recursos para armar um exército tão poderoso, sofisticado e caro? Da comunidade judaica internacional e do apoio dos Estados Unidos, que têm no enclave de Israel um aliado e uma base estratégica no coração do Oriente Médio. Por si só Israel não teria tido condições de ter retornado aos territórios que conquistou. Só o apoio dos Estados Unidos e da Inglaterra, após a II Guerra Mundial, tornou possível a reocupação da Palestina pelo povo judeu – principal vítima do nazismo, que matou mais de seis milhões de israelitas quando a Alemanha empalmou a Europa.

O pesadelo, agora, se volta contra os palestinos espremidos na Faixa de Gaza. A II Guerra Mundial não terminou para eles. Algumas das armas são as mesmas, como as bombas de fósforo branco, que queimam as pessoas de dentro para fora. Desde a alma.

*Jornalista, escritor, poeta, ensaísta, publicitário e membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, da Academia Paraibana de Letras e da Academia de Letras e Artes do Nordeste.


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seg
21
jul
2014


Ex-prefeito diz que escolha foi pautada por amizade e expectativa partidária

O ex-prefeito e presidente do PSDB de Princesa Isabel, Dr. Sidney, anunciou na noite desta segunda-feira (21) seu apoio à candidatura do também tucano Pedro Cunha Lima para deputado federal.

Dr. Sidney disse que a escolha foi definida por sugestão do senador e candidato a governador Cássio Cunha Lima, pai do postulante à Câmara dos Deputados.

“A opção por Pedro Cunha Lima foi feita com base na amizade que temos com Cássio, mas prevaleceu também o entendimento de que a parceria representa o melhor para as expectativas do nosso grupo como também para o PSDB”, afirmou.

Dr. Sidney ressaltou que o comando tucano também deu total liberdade para que os vereadores que integram o grupo possam fazer escolha por outro nome para compor a chapa proporcional, desde  que faça parte da coligação liderada pelo PSDB.

“O nosso grupo, formado por vários partidos, tem postura democrática. Assim, não vemos qualquer problema no apoio à reeleição do deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP), apoiado pelo prefeito Dominguinhos (PSDB)”, assinalou.


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seg
21
jul
2014

O senador Cícero Lucena (PSDB) anunciou nesta terça-feira (21), por meio de nota distribuída à imprensa, seu afastamento da vida pública na Paraíba.

No texto, o parlamentar tucano enumera as razões pelas quais tomou a decisão e diz que a cúpula de comando do partido negociou com outras agremiações a indicação para a disputa pelo Senado.

Apesar da saída da política, ele mantém seu apoio à candidatura do presidenciável tucano Aécio Neves.

Leia a íntegra da nota:

NOTA DE CÍCERO LUCENA AOS PARAIBANOS

AOS PARAIBANOS

Na vida pessoal, e desde muito cedo, aprendi que não se deve invocar o nome de Deus em vão. Na minha vida pública, tive sempre a clareza de não fazê-lo para avaliar comportamentos humanos, nem muito menos julgá-los. Mas, eis que neste momento peço permissão aos amigos e à opinião púbica do meu Estado para recorrer a uma citação bíblica: “Tudo tem o seu tempo determinado e há tempo para todo o propósito debaixo do céu”.

Hoje, passada esta primeira fase do processo eleitoral paraibano de 2014, em que os partidos escolheram seus candidatos para a eleição de outubro vindouro, é chegado o meu tempo de falar.

Devo fazê-lo com a serenidade que, graças a Deus, sempre me acompanhou; com a honestidade de propósitos que nunca deixou de comandar as minhas ações. E, finalmente, com a lealdade que dediquei, nos bons e maus momentos, aos correligionários, aos amigos, aos adversários e, sobretudo, ao povo da Paraíba.

Fui vice-governador, governador, ministro de Estado, secretário de Estado, prefeito de João Pessoa e estou concluindo o mandato de senador da República, cargo para o qual fui escolhido pela vontade livre de 803.600 paraibanos, aos quais sou eternamente grato. Tenho a exata dimensão do quanto todos esses cargos são passageiros. Afinal, o que fica, o que vale, e o que nos fortalece enquanto cidadãos, são as nossas ações, as nossas práticas.

Entrei na política, em 1990, pelas mãos honradas do meu saudoso amigo e irmão Ronaldo Cunha Lima, que entre outras coisas me ensinou: “Política se faz como sacerdócio, não como negócio”.

Este ano, pleiteei legitimamente disputar a reeleição para o Senado. Pelo que estabelece a tradição política do nosso país, era candidato-nato. Mas o meu nome não constará da cédula eleitoral. Na urna eletrônica, não estarei nem com a foto nem com as minhas ideias em defesa de dias melhores para a Paraíba e pelo Brasil.

Não tenho como deixar de enfrentar a pergunta que muitos se fazem e que, acreditem, eu também faço: por que não tive o direito de tentar a reeleição? Por que o meu partido, o PSDB da Paraíba, ao qual tanto me dediquei, não reconheceu como legítimo um direito que me havia sido conferido por quase 50 por cento do eleitorado?

Durante todo este processo eleitoral, que começou em outubro do ano passado, ofereci várias soluções que viabilizavam a indicação do meu nome na disputa pelo Senado. Abri caminhos e conversas preliminares para a formação de novas alianças, preocupei-me em garantir maior tempo de propaganda para o partido no guia eleitoral e, por fim, articulei entendimentos que ajudariam numa boa composição da chapa majoritária. Nada disso foi suficiente. O desejo deliberado de me tirar do processo falou mais alto.

Por várias vezes, surpreendi-me com as informações de bastidores dando conta de que os detentores do comando partidário negociavam com outros políticos paraibanos a indicação para a disputa pelo Senado. Vi se repetir, agora, o que já ocorrera em 2010, quando fui preterido da legítima postulação ao Governo em nome de uma aliança que hoje a Paraíba inteira sabe no que resultou, e quem tinha razão.

Coerente com a minha história pessoal, que a trajetória política confirma, fui leal o tempo todo. Fui sincero, honesto e transparente. Em nome do partido e da amizade, conciliei conflitos e aparei arestas… Inúmeras arestas. Não foi o que recebi de volta.

No último dia 29 de junho, o PSDB da Paraíba reuniu-se em convenção e indicou os candidatos majoritários e proporcionais. Uma chapa foi composta à minha revelia, sem que meu nome pudesse ser apresentado aos convencionais. É difícil compreender que as coisas tenham chegado a este ponto, mas chegaram.

A esta altura, renovando os agradecimentos aos meus familiares, sempre solidários ao longo tempo; aos meus verdadeiros e fiéis amigos que se revelam no olhar e nos gestos; e, finalmente, a todos os paraibanos que reconhecem a minha postura honrada em todo este episódio, devo informar que estou me afastando da atividade política na Paraíba. Não concordo e não comungo com os procedimentos e as práticas que a contaminaram. Como nunca exerci o poder meramente pelo poder, não há prova maior de desapego que esta de não disputar qualquer mandato eletivo nestas eleições.

Deixo claro que minha decisão é hoje, e sempre será, de respeito a quaisquer das opções que, de forma livre e legítima, serão abraçadas por familiares, amigos e correligionários no atual processo eleitoral do Estado.  

No plano nacional, gostaria de me dirigir àqueles que possam considerar um pedido: vou caminhar com Aécio Neves, que representa hoje a esperança de um Brasil melhor.

Como diz o Eclesiastes, “tudo tem o seu tempo determinado”. Tempo de falar e tempo de ficar calado.

Mas, sobretudo, sempre haverá tempo para os bons propósitos.

Para quem tem Deus, nunca é tarde pra recomeçar.

João Pessoa, 21 de julho de 2014

Senador Cícero Lucena


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seg
21
jul
2014

Prefeitos e vices declaram apoio à reeleição de Eva Gouveia

O prefeito do município de São Miguel de Taipu, Clodoaldo Beltrão (PMDB), reafirmou apoio à candidatura de reeleição do deputado estadual João Henrique (DEM), garantindo que seguirá firme e forte com seu posicionamento de fidelidade política ao parlamentar democrata.

Eles estiveram reunidos esta semana, em João Pessoa, para traçar metas da campanha eleitoral. O objetivo de Clodoaldo é fazer com que João Henrique tenha maioria de votos em seu município, bem como colaborar com o projeto de reeleição em outras regiões do Estado.

De acordo com Clodoaldo, é importante continuar apoiando João Henrique devido ao trabalho que ele tem feito em benefício de São Miguel de Taipu. “Com o apoio de meus amigos e correligionários já estamos trabalhando para que o deputado seja reeleito e continue levando benefícios para nossa cidade”, destacou o prefeito.

Cariri Ligado


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