“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

ter
29
jul
2014

O alinhamento do prefeito de Tavares Dr. Ailton Suassuna (PMDB) à campanha do senador e candidato a governador Cássio Cunha Lima (PSDB) gerou uma série de manifestações adversas no ninho tucano local.

Algumas lideranças do PSDB, sintonizadas com a reação popular, já ensaiam voos além da rota original.

Aguardem…


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ter
29
jul
2014

Apesar da chuva que cai na Serra da Borborema e algumas cidades do Compartimento da Borborema, a situação do açude Epitácio Pessoa em Boqueirão, é preocupante e o risco de um colapso no sistema de abastecimento de Campina Grande é iminente. Responsável pelo abastecimento de água de Campina Grande e mais 19 municípios, o açude de Boqueirão, atingiu ontem o nível mais baixo dos últimos 15 anos e o menor de sua história.

De acordo com a Agência Estadual de Gestão das Águas (Aesa) e do Departamento Nacional de Obras Contra Seca (Dnocs), Boqueirão amanheceu com 29% do seu volume de armazenamento o que corresponde a 123 milhões de metros cúbicos de sua capacidade total. A bacia do Rio Paraíba, do qual o manancial faz parte, também é uma das mais secas, com 15 açudes, dos quais três já secaram e oito tem menos de 35% da capacidade.

A Aesa ainda alerta que a tendência é que o açude continue perdendo volume sem perspectivas de recargas até dezembro, por conta estiagem na região do Cariri onde se localizam os reservatórios da bacia. O racionamento d’água já está sendo discutido.

De acordo com o gerente de Monitoramento e Hidrometria da Aesa, Alexandre Magno, a última vez que o Boqueirão registrou seu menor nível, foi em 1999, quando o Estado vivenciou uma de suas maiores secas e o manancial chegou aos 14% de capacidade. Na época, Campina Grande e outros 19 municípios abastecidos pelo reservatório tiveram que enfrentar racionamento.

Segundo ele, desde fevereiro o Epitácio Pessoa vinha se mantendo com volume de até 32%, mas começou a perder com mais rapidez após o mês de maio, quando acabou o período chuvoso no Cariri.

Diante da redução drástica de água, a Cagepa já estuda a possibilidade de realizar um novo racionamento. O engenheiro da AESA Isnaldo Cândido fez um apelo a população para que evite desperdiçar a água, mas uso o líquido tão escasso na região de forma racional.O Açúde de Boqueirão é responsável por garantir o abastecimento de uma população superior a 1 milhão de pessoas, e tem  uma função importante na economia local. 

PBAgora


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ter
29
jul
2014

A fabricação de teias de aranha em laboratório é realidade para pesquisadores brasileiros, que, no futuro, podem também fazê-las crescer em plantas (Wilson Dias/Agência Brasil)
A fabricação de teias de aranha em laboratório é realidade para pesquisadores brasileiros

Por essa, nem o Homem-Aranha, super-herói dos quadrinhos, esperava. A fabricação de teias de aranha em laboratório é realidade para pesquisadores brasileiros, que, no futuro, podem também fazê-las crescer em plantas.

A pesquisa é desenvolvida na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, em Brasília, e liderada pelo pesquisador Elíbio Rech. Ele explica que a teia de aranha é um produto com alta aplicabilidade comercial e a forma como pode ser produzida define o conceito de sustentabilidade e uso racional da biodiversidade.

“Nós não precisamos mais entrar na floresta para pegar nenhuma aranha. Você vai lá, conhece as propriedades, pega alguns poucos organismos, retira o que precisa e nunca mais volta, você faz sintético. Esse é o caminho real de sustentabilidade, usar a tecnologia para que você não tenha que devastar a floresta para isolar um determinado composto”, disse o pesquisador.

Rech conta o caso da artemisina, produzida pela planta artemísia, um forte componente contra a malária. “Foi feita uma avaliação e começaram a produzir em larga escala, mas foi economicamente inviável porque precisava de áreas enormes. Então, usando a engenharia genética, um grupo da Califórnia produziu em levedura e o composto foi lançado por uma empresa farmacêutica no ano passado. Um produto contra a malária, que veio de uma planta, mas que não precisa mais usar a planta, você faz tudo sintético.”

A pesquisa da Embrapa começou em 2003 com a prospecções na Amazônia, na Mata Atlântica e no Cerrado de aranhas que produzem fibras e o mapeamento genético das glândulas que produzem as proteínas que vão dar origem à seda da teia.

Segundo a pós-doutoranda da Universidade de Brasília (UnB) Valquíria Lacerda, que trabalha no projeto, a criação em laboratório das proteínas da aranha é feita pela bactéria Escherichia coli. “Ainda não existe um organismo ideal para produzir em grande quantidade. Tem pesquisadores que já colocaram em células de mamíferos, de insetos, em bactéria, o mundo inteiro ainda procura uma biofábrica ideal para fazer extração reduzindo o custo desse material”, disse a bióloga.

O passo seguinte consiste na extração das proteínas. Para isso, a massa de bactérias E. Coli é diluída em meio líquido e as proteínas de teia de aranha são resgatadas com uma sequência de DNA específica. Com auxílio de uma seringa especial que simula a espirineta (órgão da aranha que expele a teia), os pesquisadores vão liberando e enrolando a fibra.

“Da última vez, de 100 microlitros, que é a décima parte de um mililitro, conseguimos fazer um fio muito grande, foram mais de 10 metros, rendeu bastante”, contou Valquíria, explicando que as fibras de teia de aranha natural podem variar de 2 a 4 nanômetros e a produzida na Embrapa tem em torno de 40 nanômetros. “De 20 a dez vezes mais espesso do que encontramos na natureza, o que pode ajudar a ser mais forte”, destacando que os próximos passos envolvem testes de extensão e resistência.

Para explicar os possíveis usos dessa fibra, o pesquisador Elíbio Rech faz a comparação com o plástico, ou seja, serve para quase tudo. “É um material novo que tem duas características, flexibilidade e resistência, e também é biodegradável. Ele tem uma característica física que permite um melhor desempenho para tudo.”

Pode ser usado na produção de tecidos, em fios para sutura, para quem tem alergia ao nylon, por exemplo, e também em nanopartículas para o endereçamento preciso de drogas e medicamentos no corpo humano.

Também em composições metálicas e plásticas para placas e peças de aviões e para os cascos de navios. “Qualquer material que dure mais vai reduzir o custo de manutenção. Ao conseguir fazer com que um material trabalhe mais e seja mais leve, você também reduz o gasto de combustível, reduz emissão de gás carbônico na atmosfera, então tem todo um ganho direto e indireto do uso de um material como esse”, disse Rech.

Além das inúmeras aplicações e benefícios para o desenvolvimento de diversos setores da economia, o fato de os estudos serem baseados em aranhas brasileiras permite agregar valor à biodiversidade nacional.

Segundo Rech, a tecnologia da produção de fios de teias de aranha já está dominada. O próximo passo é definir um meio econômico, rápido e seguro para a sua produção em larga escala. “O nosso interesse era juntar as duas coisas, que nós possamos produzir essa fibra, que está sendo feita hoje em bactéria, em uma semente de soja ou em outra planta, de forma a reduzir o custo de produção.”

Os pesquisadores já fizeram testes preliminares para introduzir em plantas, mas precisam de mais pessoas para compor o grupo. “No setor público temos dificuldade em manter os grandes cérebros, as pessoas vêm, ficam um tempo, recebem outras propostas e acabam saindo. Isso não é ideal para o projeto, mas faz parte da formação, o país ganha com isso”, disse Rech.

Para o pesquisador, a empresa pública já cumpriu seu papel de gerar um ativo tecnológico ao produzir essas fibras em bactérias. “Esse é um potencial produto muito importante, agora o setor privado tem que fazer a outra parte, escalonar e transformar isso em um produto comercial. Ainda precisamos reduzir um pouco o custo de produção, nós saberíamos como fazer, também com outro laboratório e equipamentos, mas, como eu disse, faltam pessoas para colaborar com a gente.”

A utilização de plantas, micro-organismos e animais geneticamente modificados como biofábricas é estudada para a produção não apenas desses fios, mas também de medicamentos e outros insumos essenciais à população.

Na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia são desenvolvidos estudos em plantas de soja transgênica capazes de produzir o fator IX, uma proteína responsável pela coagulação do sangue (Wilson Dias/Agência Brasil)
Na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia são desenvolvidos estudos em plantas de soja transgênica capazes de produzir o fator 9, uma proteína responsável pela coagulação do sangue

Na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia são desenvolvidos estudos em plantas de soja transgênica capazes de produzir o fator 9, uma proteína responsável pela coagulação do sangue. Os hemofílicos não produzem essa proteína e precisam dela para melhorar a sua qualidade de vida.

Também há a soja com gene que estimula o hormônio do crescimento (GHC) e plantas transgênicas para combater a aids. “A soja é uma planta realmente maravilhosa porque é uma semente que tem 40% de proteína e o restante de óleo”, disse Rech. “Você tem uma semente e um sistema de produção fenomenais. É imbatível.”

Segundo a Embrapa, o faturamento da biotecnologia na indústria farmacêutica mundial cresceu muito nas últimas décadas e hoje alcança aproximadamente US$ 10 bilhões ao ano. Os produtos biotecnológicos estão em franco desenvolvimento e hoje alcançam 10% dos novos produtos atualmente no mercado.

Todas essas pesquisas são realizadas em parceria com outras unidades da Embrapa, instituições de pesquisa e universidades do Brasil e do exterior.

EBC


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ter
29
jul
2014


Romero Marcelo assume o governo da Paraíba, se tornando o 17º desembargador do Poder Judiciário a comandar o Estado.

O governador Ricardo Coutinho passa hoje a chefia do Poder Executivo Estadual para o desembargador Romero Marcelo da Fonseca, presidente em exercício do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB). O ato solene de transferência do cargo ocorrerá às 11h, no Salão Nobre do Palácio da Redenção. A Secretaria de Comunicação do Estado não deu maiores explicações para o afastamento do governador. Informou apenas que ele estará ausente do cargo até o dia 3 de agosto “por motivos particulares”.

De acordo com a Constituição do Estado, em caso de afastamento do governador, os substitutos imediatos seriam o vice-governador Rômulo Gouveia (PSD) e o presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Marcelo (PEN). Eles estão impedidos de assumir, uma vez que disputam as eleições de outubro e poderiam se tornar inelegíveis. A presidente do TJPB, desembargadora Fátima Bezerra Cavalcanti, também não vai assumir o cargo por se encontrar de licença médica.

Esta é a primeira vez que Romero Marcelo assume o governo da Paraíba, se tornando assim o 17º desembargador do Poder Judiciário a comandar o governo do Estado. Ele se disse honrado com o convite para assumir a chefia do Poder Executivo, mesmo que por pouco tempo. “Assumir o governo é uma honra muito grande. Eu me sinto muito honrado com essa deferência do governador”, disse o magistrado. Na gestão de Ricardo Coutinho, a desembargadora Maria de Fátima Bezerra Cavalcanti também chegou a assumir o cargo de governadora. Ela tomou posse no dia 24 de março e permaneceu por 3 dias no governo.

Com a posse de Romero Marcelo no governo do Estado, haverá troca de comando no TJPB. A Presidência do TJPB será ocupada interinamente pelo desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque, que é o decano da Corte. Já na Vice-Presidência ficará o desembargador Joás de Brito Pereira.

O presidente da Associação dos Magistrados da Paraíba (AMPB), Horácio Melo, destacou a importância da posse de Romero Marcelo. “A associação se sente lisonjeada em ter um membro do Poder Judiciário assumindo os destinos do Estado”.

Jornal da Paraíba


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ter
29
jul
2014

Esta terça-feira (29) é de sol entre poucas nuvens e apresenta probabilidade (5%) mínima de chuva em Princesa Isabel, Juru, São José de Princesa, Manaíra, Tavares e Água Branca, segundo aponta o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).

Na maioria dos municípios, a temperatura máxima prevista é de 27°C, e a mínima, de 17°C.

Abaixo, a previsão do CPTEC para a região Nordeste:

No MA, norte e oeste do PI, norte do CE e oeste da BA: sol e poucas nuvens. No sul da BA, do CE, noroeste e leste de PE: nublado com possibilidade de chuva. No nordeste da BA, em SE e AL e sul de PE: nublado. No leste da PB: muitas nuvens e chuva. Nas demais áreas da região: muitas nuvens e chuva isolada. Temperatura estável. Temperatura máxima: 35°C no PI.


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ter
29
jul
2014

Sede do TRE-PB

No próximo dia 4 de agosto o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), realizará o sorteio da ordem de veiculação dos programas no primeiro dia do Guia Eleitoral gratuito no rádio e na TV, do tempo de distribuição para cada partido ou coligação.

Representantes dos partidos políticos e coligações poderão assistir ao sorteio que acontecerá às 9 horas na sala de sessões do TRE.

Resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), estabelece que um terço do tempo no Guia Eleitoral deve ser dividido de forma igualitária e dois terços proporcionalmente considerando a representação de cada partido na Câmara Federal.

Nos dias em que for ao ar os programas das chapas majoritárias – governador, vice e senador – os candidatos terão o tempo das legendas que fazem parte da coligação que representam.

Paraíba Já


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seg
28
jul
2014

A campanha para as eleições gerais deste ano ainda nem começou em Princesa Isabel.

Nenhum grupo sequer começou a botar o bloco na rua.

Sem manifestações, um início de disputa realmente atípico.


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