“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

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15
ago
2014

CARTAZ

A cidade de Patos já se encontra em clima de festa para receber cerca de 5 mil motociclistas visitantes de todo o Brasil que estão chegando para participar do Patosmofest 2014, evento tradicional que este ano acontece pela 5° vez consecutiva.

Este ano a organização do evento espera superar a marca de 300 motoclubes inscritos no ano passado.

O evento acontecerá nesta sexta-feira e sábado, dias 15 e 16 de agosto. Nesta sexta, a programação musical acontecerá a partir das 18h00. No sábado, a programação musical terá início após o desfile e escolha da garota Patosmotofest 2014.

Ainda como parte festiva do evento, no sábado a tarde, será comemorado o 10° aniversário do Motoclube Jovem Guarda, com um churrasco 0800, que terá como atrações a banda de reggae patoense Nação Nativa e o cantor Renato Marinho.

Além da programação musical o evento contará com uma variedade de stands de empresas patrocinadoras e expositores de produtos relacionados ao universo motociclístico. Também haverá premiações e troféus.

O Patosmotofest que já ocupa a segunda posição como mais importante no calendário festivo da cidade de Patos, ficando atrás apenas do São João, é organizado por uma comissão formada por representantes de 10 motoclubes e grupos de motociclistas locais. O Patosmotofest é realizado com o apoio da iniciativa privada e da Prefeitura de Patos.

Programação Musical:

Sexta, dia 15 de agosto

Moto Culto

Banda Rockadillac

Max e Banda

Banda Motoradio

Arthur Kane

Sábado, dia 16 de agosto

Franklin Dias

Blecaute

Caixa Pop

Beatitude

Secom-Patos


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sex
15
ago
2014

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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, afirmou ontem (14) que o adiamento do início da propaganda eleitoral, no rádio e na televisão, depende de consenso entre as coligações que disputam a Presidência da República.

O adiamento entrou em discussão após o pedido do candidato Eduardo Jorge (PV), que protocolou uma carta no TSE, na qual solicita a suspensão do horário eleitoral por três dias. A transmissão dos programas começa na terça-feira (19) e vai até 2 de outubro.

Segundo Toffoli, o pedido isolado de adiamento feito pelo PV não deve prosperar no TSE, porque a data de início da transmissão dos programas eleitorais foi definida em lei. “Isso poderia ser analisado na hipótese de eventual consenso de todas as campanhas. Mas uma campanha isolada ou outra requerer isso, o tribunal não tem como deferir, porque é uma imposição da lei o dia de início”, disse.

No pedido, Eduardo Jorge alegou que o adiamento é necessário para permitir que a coligação de Eduardo Campos possa adaptar os programas que seriam veiculados. Campos morreu anteontem (13) em acidente aéreo no litoral paulista.

“Essa medida significa respeito ao luto das famílias atingidas pela tragédia e ao pesar do povo brasileiro. Podemos ter, assim, um interregno necessário para se dar início ao debate político tão essencial à nossa democracia”, defendeu o candidato.

Agência Brasil


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15
ago
2014

Com períodos curtos de sol intercalados com períodos de nuvens, esta sexta-feira (15) apresenta chance (5%) mínima de chuva em Princesa Isabel, Água Branca, São José de Princesa, Tavares e Manaíra, de acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).

Na maioria dos municípios, a temperatura máxima prevista é de 26°C, e a mínima, de 15°C.

Abaixo, a previsão do CPTEC para a região Nordeste:

No leste da região: sol e poucas nuvens. No nordeste do MA: possibilidade de pancadas chuva pela tarde. No litoral de PE e do RN: possibilidade de pancadas de chuva. No Recôncavo Baiano: chuva isolada. Nas demais áreas da região: predomínio de sol. Temperatura estável. Temperatura máxima: 35°C no PI.


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qui
14
ago
2014

COMITÊ PRÓ-RICARDO

O comitê de apoio à campanha da reeleição do governador Ricardo Coutinho (PSB) em Princesa Isabel deve ser inaugurado no penúltimo sábado (23) deste mês.

Segundo o presidente do PC do B e líder da oposição Ricardo Pereira, “a inauguração estava programada para este fim de semana, mas foi adiada por causa da morte do candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, que alterou a agenda do governador da Paraíba, entre outros candidatos.”

O espaço, já estruturado, fica localizado no início da avenida Presidente Suassuna, perto do Big Supermercado.

O local servirá também de apoio às campanhas do deputado estadual João Henrique (Democratas)  e do candidato a deputado federal Edvaldo Rosas, presidente estadual do PSB.


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14
ago
2014

As eleições deste ano têm atípica na Paraíba e marcada por desistências de candidatos a vaga na Assembleia Legislativa. Quatro parlamentares já renunciaram a condição de candidatos a cadeira na Casa de Epitácio Pessoa.

O primeiro a renunciar a candidatura à reeleição na Assembleia Legislativa, foi o deputado Assis Quintans (DEM). O parlamentar não concordou com a coligação entre o DEM e o PSB, por isso, não participará do pleito este ano. Ele revelou que irá ser um dos coordenadores da campanha do senador Cássio Cunha Lima (PSDB), candidato a governador do Estado. O deputado Domiciano Cabral (Democratas) também desistiu de disputará a reeleição. Em discurso na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), ele revelou que irá coordenar a campanha do senador Cássio Cunha Lima (PSDB) ao Governo da Paraíba. Domiciano disse, ainda, que seu filho – Arnon Domiciano (PSDB) – substituirá sua candidatura a deputado estadual.

Esta semana deputado estadual Ivaldo Morais também anunciou que iria desistir de disputar a reeleição na Paraíba. O parlamentar teria declarado dificuldades financeiras “para tocar a campanha” .

Agora foi a vez da ex-prefeita de João Pessoa, ex-deputada e ex-primeira-dama do Estado, Lúcia Braga (PV) desistiu nesta quarta-feira de disputar uma das vagas da Assembleia Legislativa da Paraíba. A informação foi confirmada pelo advogado Johnson Abrantes, que trabalha para a família.

Mulher do ex-governador Wilson Braga, Lúcia conseguiu registro no Tribunal Regional Eleitoral, apesar do pedido de impugnação do Ministério Público Eleitoral. O TRE não acatou o pedido do MPE.

Lúcia e o marido fizeram uma avaliação mais profunda sobre o cenário eleitoral e decidiram declinar da postulação.

O pedido de desistência foi protolocado no TRE no começo da noite. Lúcia é filiada ao Partido Verde, legenda integrante da coligação encabeçada pelo PSB do governador Ricardo Coutinho.

PB Agora


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14
ago
2014

Os seis candidatos a governador da Paraíba cancelaram suas atividades de campanha após a morte do candidato do PSB à Presidência Eduardo Campos  nessa quarta-feira (13).

Em sinal de luto, os candidatos Antônio Radical (PSTU), Major Fábio (PROS), Cássio Cunha Lima (PSDB), Tárcio Teixeira (PSOL), Ricardo Coutinho (PSB) e Vital do Rego (PMDB) desmarcaram seus compromissos políticos agendados para ontem e esta quinta-feira (14).

Entre a comoção nacional e a disputa presidencial, sempre o mês de agosto e a politização dos cadáveres em ano de eleições aqui, ali, lá, em todo lugar…


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qui
14
ago
2014

PML

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  • A falta de cerimonia exibida por tantos colunistas conservadores para emplacar Marina Silva de qualquer maneira como candidata presidencial do PSB, menos de 24 horas depois da morte de Eduardo Campos, é um sintoma de vários elementos da campanha de 2014.

O maior é o receio de que Aécio Neves já tenha chegado a seu limite eleitoral – muito longe daquilo que seria necessário para dar a seus aliados esperanças reais de vencer o pleito – e é preciso encontrar um atalho para tentar derrotar Dilma. Desse ponto de vista, a oportunidade-Marina veio a calhar.

Ao contrário de Aécio Neves, herdeiro identificado com o mais tradicional conservadorismo brasileiro, onde até a denúncia de caráter moral se compromete com a descoberta da pista de aeroporto de R$ 14 milhões na fazenda do tio-avô, Marina consegue apresentar-se como candidata do “novo.”

Uma década de esforço permanente para criminalizar a política a pretexto de combater a corrução não poderia deixar de produzir resultados. O mais visível deles, na campanha de 2013, é Marina.

Foi adotada por eleitores , especialmente jovens, sem partido político, para quem todo político é ladrão e só pensa em se arrumar. Basta reparar quais foram partidos que Marina frequentou e quais aliados cultivou ao longo de sua já longa existência política para ponderar o que há de verdade e de mentira nessa visão – mas este é assunto para um longo debate politico, destinado a proteger e recuperar nossos valores democráticos.

Basta registrar que sua assessoria é formada por economistas que transformaram a austeridade e o baixo crescimento num horizonte de busca permanente, usando o argumento ecológico como instrumento para impedir o crescimento econômico. Veja só. Ao contrário de conservadores tradicionais, partidários de políticas de austeridade por um período determinado, para derrubar a inflação, por exemplo, eles defendem o baixo crescimento como um valor em si. Sei que é meio difícil de acreditar, num país que tem tanto emprego para criar, tanta infraestrutura para desenvolver, tanta carência para sanar. Mas é verdade.

Referindo-se a preservação ambiental, o mais conhecido deles, Eduardo Gianetti da Fonseca, já foi capaz de dizer que é preciso combater o consumo excessivo…de carne e leite. Juro. Para ele, como ninguém respeita os padrões ambientais, é preciso encarecer o preço dessas proteínas para que o consumo seja reduzido. Está lá, no livro “O que os economistas pensam sobre sustentabilidade,” página 72 e seguintes:

“Comer um bife é uma extravagância do ponto de vista ambiental. O preço da carne vai ter de ser muito caro, o leite terá de ficar mais caro. Tudo o que tem impacto ambiental vai ter de embutir o custo real e não apenas monetário. Essa é a mudança decisiva.”

Aderindo a palavra de ordem do candidato vizinho de palanque, que falou em medidas impopulares, Gianetti admite na mesma entrevista: “O caminho que estou propondo é sofrido.”
Seu parceiro ideologico, André Lara Rezende, advoga ideias curiosas, próprias de quem admite uma postura de subordinação entre nações. Para ele “a questão Estado-Nação ficou ultrapassada.”

Depois de apontar para um futuro onde uma catástrofe ecológica capaz de reduzir a humanidade para 500 milhões de pessoas (hoje somos sete bilhões) já se tornou “irreversível” e “tangível”, Lara Rezende advoga o baixo crescimento, também, mas adverte: “crescimento material com Ecologia é difícil.”

É certo que uma candidata com essas ideias teria uma vida difícil no PSB, partido nascido à sombra de Miguel Arraes, o líder popular que resistiu a ditadura de forma exemplar, chegando a ser preso em Fernando de Noronha para não entregar o cargo que os generais de 64 pretendiam lhe tomar. Imagine esses cidadãos no comando da política econômica um partido que pede votos em sindicatos de trabalhadores e que, em 2014, conseguiu apoio de lideranças operárias de tradição, como Ubiraci Dantas de Oliveira, o veterano Bira, metalúrgico de São Paulo, que já era possível encontrar em comícios do 1o de maio no final dos anos 1970, e que hoje é dirigente da CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil).

Ninguém deve ignorar que Marina e Eduardo Campos fizeram um casamento de conveniências quando a presidente da ex-Rede ficou sem partido. Campos lhe abriu uma legenda, na esperança de receber uma necessária transferência de votos. Marina conquistou um palanque, indispensável para quem corria o risco de ficar calada em 2014. Mostrando uma grande capacidade política para agregar apoios e somar contrários, Eduardo Campos transformou-se no grande ponto de equilíbrio político dentro do PSB. Era o protetor de Marina, o que pedia tolerância para suas opiniões e divergências. Querer usar a tragédia do Guarujá para alterar a natureza desse acordo é cometer uma violência. Numa comparação abusada, mas que faz sentido do ponto de vista das diferenças entre PSB e a Rede, o verdadeiro partido de Marina, seria igual a chamar Michel Temer para ser titular na chapa do PT — caso Dilma Rousseff fosse impedida de disputar a presidência por uma razão qualquer.

Um elemento a favor da escolha de Marina não chega a ser especialmente “novo,” como gostam de enxergar seus aliados. Espera-se que, com sua popularidade, ela ajude o partido a engordar a bancada de parlamentares, estaduais e federais. Isso costuma acontecer, mas nem sempre. Em 2010, num caso clínico de sucesso individual, Marina chegou perto de 20% dos votos como candidata presidencial mas não conseguiu acrescentar um único novo parlamentar à bancada do Partido Verde — desempenho que está na origem de boa parte de suas dificuldades para permanecer no PV.

Ainda assim, a popularidade de Marina provoca justo temor no PSDB, pois pode transformar-se numa candidatura capaz de atropelar Aécio e jogá-lo para terceiro lugar e fora da campanha no segundo turno, o que seria, para os tucanos, uma derrota pior que todas as outras desde 2002.

Para o PT, a recíproca, no caso, também é verdadeira. Para o QG da campanha petista, o cenário ideal – fora a hipotética vitória em primeiro turno, cada vez menos realista – é enfrentar Aécio Neves numa segunda votação.

Os petistas sempre estiveram convencidos de que, num segundo turno, a maioria dos parlamentares, dirigentes e eleitores do PSB não serão capazes de abandonar a própria história para votar no PSDB, que sempre denunciaram como partido conservador, e farão o caminho de volta para uma aliança com o PT. Era com essa possibilidade que Dilma e Lula sempre trabalharam nos últimos meses. Evitaram atitudes hostis e indelicadas, reservado a artilharia mais pesada para Aécio. Qualquer mudança, neste horizonte, irá atrapalhar os planos de Dilma.
E é por isso que nossos conservadores já apostam em Marina.

 

Paulo Moreira Leite

Paulo Moreira Leite é diretor do 247 em Brasília. É também autor do livro "A Outra História do Mensalão". Foi correspondente em Paris e Washington e ocupou postos de direção na VEJA, IstoÉ e Época. Também escreveu "A Mulher que Era o General da Casa".


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