O deputado estadual e candidato a reeleição Frei Anastácio (PT) reuniu a sua militância, em plenária na noite da última sexta-feira (11), para dar a largada ao seu projeto de reeleição. O encontro ocorreu no Hotel Xênius, em João Pessoa, e reuniu cerca de 150 pessoas de vários municípios. Na oportunidade, o parlamentar fez uma análise da conjuntura política estadual e nacional, destacando a situação atual  do Partido dos Trabalhadores (PT) na Paraíba e no Brasil.

Durante a sua fala, Frei Anastácio deixou claro que a sua “principal prioridade será a reeleição da presidente Dilma [Rousseff (PT)]”. Em nenhum momento, o deputado teria citado claramente o apoio ao governador Ricardo Coutinho (PSB), que disputa a reeleição e mantém aliança com o PT da Paraíba, inclusive, com Lucélio Cartaxo (PT) como candidato ao Senado Federal.

Ainda durante o encontro, foi realizada uma análise da conjuntura política de cada município e as diretrizes sobre como trabalhar durante a campanha eleitoral.

Durante a plenária, os participantes também receberam material informativo sobre os 41 anos de luta de Frei Anastácio, junto aos menos favorecidos na Paraíba, tendo como um dos principais focos os agricultores familiares e trabalhadores sem terra, os sem teto, as mulheres, os idosos, os excluídos da sociedade e combate a toda manifestação de injustiça e discriminação, os servidores públicos, as crianças e adolescentes, entre outros.

“Foi uma plenária muito participativa, com militantes petistas da grande João Pessoa, Brejo, litoral Sul e Norte”, disse Frei Anastácio.

Paraíba Já

"Caipirinha! O melhor remédio para esquecer! Bem gelada e bem forte!", gritava um vendedor ambulante na orla de Copacabana, lotada de torcedores que assistiam aos minutos finais da derrota de 3 a 0 do Brasil para a Holanda. Quando o jogo terminou, no entanto, eram poucos os que manifestavam alguma indignação. A maior parte reagia com apatia, conversando, se dirigindo ao transporte público ou até dançando o funk que começava a tocar no palco.

Torcedores na Fifa Fan Fest do Rio de Janeiro não demonstraram ânimo com disputa do 3º lugar (Tomaz Silva/Agência Brasil)

"Eu estava esperando que seria pior. Depois daquela goleada, não acreditava em vitória hoje", resignou-se o carioca Marcelo Rodrigues, de 31 anos, com sua caipirinha na mão, referindo-se a derrota que o time brasileiro sofreu da Alemanha, por 7 a 1, na semifinal. Vestindo a camisa do Flamengo, ao invés da do Brasil, ele parecia mais preocupado com o jogo de amanhã, a final, que será disputada entre a Alemanha e a Argentina. "Torço para a Flalemanha vai ganhar no Maraca [Maracanã]. Se os argentinos forem campeões, vão nos zoar para sempre", disse, recorrendo ao trocadilho que se popularizou no Rio com o uso do uniforme vermelho e preto pelo país europeu.

A professora Julia Zen, de 27 anos, acertou o placar. "Eu vim com a camisa do Brasil porque, ganhando ou perdendo, não tenho muito orgulho de ser brasileira. Mas aposto que vamos perder", disse no início do jogo. Quando saiu o segundo gol, ela balançou a cabeça como quem recebe uma notícia já esperada: "Não falei?".

O servidor público André Ferreira, de 26 anos, era um dos poucos que pareciam irritados. "Essa Copa não podia ter terminado assim. Eles tiveram todas as condições de treinar. Terminamos humilhados", reclamava ele, que, apesar disso, gostou do Mundial. "Me diverti muito, claro. Foi muito animado até esta semana. Seria melhor ter perdido para a Colômbia".

Enquanto os brasileiros reagiam com desânimo, grandes grupos de argentinos cantavam as músicas que usam para motivar a seleção e também as que zombam do Brasil, como o já constante nas ruas do Rio "Decime que se siente", em que lembram a eliminação do Brasil pela Argentina na Copa da Itália, em 1990, e afirmam que Maradona é melhor que Pelé.

"Não torci contra o Brasil. Mas também não torci a favor. Vim assistir, mas, para a gente, esse jogo não vale nada", desdenhou o argentino Juan Martinez, que, ao contrário dos compatriotas que cantavam, bebia uma capirinha quieto, sentado no meio-fio.

Mais raros e bem mais discretos, grupos de alemães também assistiram à partida. Aproveitando a noite fria em Copacabana, um grupo cantava desafinado: "Olê, olê, olê, olê. Alemanha vai ganhar". "Vai ser de 3 a 0 amanhã", disse otimista Heinz Schaefer, de 47 anos.

Entre os brasileiros, não era difícil encontrar quem já simpatizasse com os alemães e até reagisse às brincadeiras dos argentinos apoiando os europeus. "Nunca vou torcer para a Argentina. Seria como torcer para o Corinthians", disse o palmeirense Gustavo Soares.

A Holanda venceu o Brasil neste sábado por 3 a 0 e ficou com o terceiro lugar na Copa do Mundo de 2014.

No Fifa Fan Fest, em Brasília, cerca de 8 mil pessoas acompanharam a partida, segundo a Coordenadoria de Comunicação para a Copa do Distrito Federal. O número é inferior ao registrado em outros jogos do Brasil, como no jogo com a Colômbia, quando 45 mil pessoas lotaram o local.

Antes da partida, muitos torcedores previam dificuldades para o time do Brasil e apostavam na vitória holandesa. Para o torcedor Fernando Naves, o desânimo na torcida tem explicação na goleada sofrida para a Alemanha na semifinal. “O brasileiro esperava muito, era uma expectativa muito grande por esse título, até por ser dentro da nossa casa. Mas realmente houve um vazio muito grande na torcida, os brasileiros estão um pouco desmotivados".

No entanto, a torcida apoiou a seleção durante a maior parte do jogo. No entanto, depois do terceiro gol holândes, a reação já era outra. Para Márcio Fagundes, que também estava na Fifa Fan Fest, a impressão deixada pela seleção brasileira nos dois últimos jogos da Copa não foi positiva. “Eu gosto de ver futebol bem jogado, mas o resultado foi trágico, muito ruim. Em dois jogos,  tomar dez gols é complicado para qualquer time, ainda mais para um time pentacampeão”.

Agência Brasil

De formação erudita, violonista princesense lança seu primeiro trabalho autoral

O violonista José Ricardo será o entrevistado do programa radiofônico “Microfone Aberto” deste domingo (13), na Rádio Princesa Isabel AM.

José Ricardo da Silva, 28, nasceu em Princesa Isabel. Seus pais (José Batista da Silva e Rita Nogueira da Silva) migraram para Guarulhos (SP) no fim  dos anos 1980, quando ele ainda era criança.

Na cidade paulista, ele iniciou seus primeiros estudos na área e fez o curso completo de música no Conservatório Municipal. Pouco depois, bacharelou-se em Violão Clássico, com habilitação em Regência, pela Universidade Cruzeiro do Sul, de São Paulo.

Com participação em vários trabalhos musicais gravados por grupos e instrumentistas, José Ricardo lança seu primeiro álbum solo ‘Suíte Encontros’, com 11 faixas de repertório próprio e duas composições de outros autores.

Ricardo participou, em janeiro do ano passado, da homenagem comemorativa dos 50 anos de violão do consagrado instrumentista pernambucano Henrique Yannes, no Cine Tehatro Gaurany, em Triunfo (PE).

Na ocasião, o princesense empunhou seu violão com bastante competência, tal qual fez Henrique Annes quando, jovem ainda, acompanhou o grande e imortal Canhoto da Paraíba no seu disco “Único Amor”, gravado pela extinta Rozenblit na segunda metade da década de 1960.

Após a apresentação, Ricardo foi entusiasticamente aplaudido pelo público presente e, em especial, pelo homenageado, que comentou: “Você nasceu com o dedo de Deus apontado para sua  testa”.

No próximo dia 19, ele volta a se apresentar em Triunfo, no mesmo espaço, às 20h, para lançamento do CD.

O programa semanal de entrevistas, que vai ao ar ao vivo a partir do meio-dia, pode ser acompanhado também pela internet no site da emissora (www.radioprincesa970.com).

Políticos locais ignoram alianças estaduais de seus partidos

A Coligação A Força do Trabalho segue firme em caravanas pela Paraíba afora recebendo o carinho dos paraibanos e conquistando adesões de prefeitos, vereadores e demais lideranças políticas. Na noite desta sexta-feira (11) o candidato à reeleição a governador Ricardo Coutinho (PSB) visitou a cidade de São Bento e recebeu apoio de vereadores do PSDB, PSD, PMDB e PR.

A Coligação A Força do Trabalho segue firme em caravanas pela Paraíba afora recebendo o carinho dos paraibanos e conquistando adesões de prefeitos, vereadores e demais lideranças políticas. Na noite desta sexta-feira (11) o candidato à reeleição a governador Ricardo Coutinho (PSB) visitou a cidade de São Bento e recebeu apoio de vereadores do PSDB, PSD, PMDB e PR.

Os sete vereadores Juliano Lúcio (PSDB), Jairo Monteiro (PMDB), vereadora Lucinete de Dimas e Raimundinho (PSD),  Odailton Dantas, João de Ezequiel e Jurandir (PR), declararam que votarão em Ricardo Coutinho para governador. Os vereadores decidiram se manter acompanhando o prefeito Gemilton Souza (PR) e o vice-prefeito John Lúcio (DEM), que já são parceiros do projeto do socialista Ricardo desde 2011.

Na companhia dos vereadores, do prefeito Gemilton, do vice John, do candidato a senador Lucélio Cartaxo (PT), e do deputado federal Efraim Filho, Ricardo Coutinho prestigiou os festejos juninos de São Bento e agradeceu pela entusiasmada recepção que teve da população e de suas lideranças ao circular no meio da multidão que participava da festa.

O prefeito Gemilton destacou que a cidade recebeu com alegria Ricardo e Lucélio e que a população tem sido beneficiada com inúmeras obras do Governo do Estado desde 2011. “Para nós é uma honra receber o governador que tanto tem feito por nosso município e por toda a Paraíba e está nessa caminhada rumo à vitória porque a gente tem uma confiança muito grande no trabalho dele”.

Em São Bento o Governo do Estado constrói uma das seis Escolas Técnicas Estaduais, recebeu ônibus escolares, reforma de escolas, dentre outros benefícios. O município, conhecido como a capital mundial das redes, tem 32 mil habitantes e está localizada na microrregião de Catolé do Rocha e distante 435 km de João Pessoa.

O candidato a senador Lucélio Cartaxo, destacou que está à vontade e confiante na vitória ao lado do governador Ricardo Coutinho e da candidata a vice-governadora Lígia Feliciano. “Estamos firmes e fortes na nossa caminhada apresentando propostas de desenvolvimento da Paraíba. Foi esse o motivo que fez a junção de forças como o PT, PDT, PSB na chapa majoritária bem como os demais partidos para que possamos eleger tanto a chapa majoritária como uma grande bancada na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal”, disse o futuro senador.

O vereador Juliano Lúcio, do PSDB, explicou porque vota em Ricardo Coutinho. “O governador olhou para nossa cidade como nenhum outro governante tinha visto antes. São muitos investimentos em saúde, educação, segurança pública em toda a região e resolvemos acompanhar Ricardo por sua determinação de trabalhar por nossa região e pela Paraíba”.

O vereador Jairo Monteiro, do PMDB, revela que Ricardo Coutinho é um dos melhores governadores que a Paraíba já teve pelo trabalho, o compromisso, a responsabilidade. “São Bento hoje é uma das cidades mais privilegiadas pelo governo com obras, e nossa cidade está satisfeita com o trabalho do governador Ricardo Coutinho.

Para a vereadora Lucinete de Dimas, do PSD, é importante votar em quem trabalha. “São Bento e a Paraíba têm recebido muito desenvolvimento e hoje tenho a mentalidade e penso que a gente deve continuar e votar em quem realmente trabalha e tenho visto no governador um homem trabalhador e que tem o desejo de fazer muito mais”.

Paraíba Já

Cássio Cunha Lima (PSDB) – A coordenação de campanha realiza reuniões com equipes setoriais.

Major Fábio (Pros) – A assessoria não forneceu a agenda.

Ricardo Coutinho (PSB) – Tarde – assiste ao jogo do Brasil na cidade de Patos; Noite – participa da Festa de João Pedro nas cidades de Várzea e Desterro.

Antônio Radical (PSTU) – Manhã – participa de plenária com os apoiadores da campanha; Tarde – assiste ao jogo Brasil x Holanda com a militância.

Vital do Rêgo (PMDB) – Manhã – reunião com candidatos a deputado estadual; Tarde – supervisão do material de campanha para trabalho de campo; Noite: Reunião com lideranças políticas em Campina.

Tárcio Teixeira (PSOL) – Manhã e tarde – reunião com a equipe de design e material gráfico da campanha;
Noite – encontro com a militância da área de cultura no centro histórico de João Pessoa.

Jornal da Paraíba

O candidato a senador da chapa “A Força do Trabalho”, Lucélio Cartaxo (PT) intensificou sua caminhada pela Paraíba e dedicou atenção especial ao Sertão do Estado nesta sexta-feira (11).

“Quero levar uma proposta nova à Paraíba. Quero que acreditem que dá para fazer diferente, porque estou disposto ao esforço; ao trabalho exaustivo em nome disso. Sou filho do Sertão e sei o quanto o povo sertanejo valoriza a dedicação ao trabalho”, destacou o candidato a senador, que é natural de Sousa.

Agenda intensa – A primeira parada dessa foi a cidade de Patos. Lá dividiu um momento descontraído com o governador Ricardo Coutinho (PSB)  junto aos policiais militares e Bombeiros da região, que realizaram com familiares e amigos seu "São João".

De lá a comitiva seguiu para a cidade de São Bento, conhecida nacionalmente pela qualidade, beleza e sofisticação de suas redes, tapetes e cobertas. No primeiro momento da visita, foram recebidos para um jantar com o prefeito Gemilton Souza (PR), o vice-prefeito John Lúcio (DEM), vereadores, lideranças da região e simpatizantes do projeto político da chapa, que lotaram a casa do gestor municipal. Em seguida partiram para o centro da cidade, onde acontecia o “João Pedro”, um misto de "São João" e "São Pedro" fora de época. O caminho até o final da multidão foi longo e demorado, já que a população queria uma foto com Ricardo e Lucélio. “É pra postar no Face e no Instagram”, explicou uma das jovens que registraram o encontro.

“Chama a atenção a beleza da ornamentação da cidade. Mesmo simples nos elementos, o conjunto é de encher os olhos. Parabéns à prefeitura pela realização e ao povo de São Bento por fazer da festa um ambiente tão agradável”, declarou Lucélio, que não poupou elogios ao povo da cidade: “É de guardar na memória tanta demonstração de carinho e educação. Não consegui identificar um cidadão que passassem por nós sem que tivesse um sorriso no rosto, sempre disposto a nos cumprimentar e pedir uma foto ao nosso lado”.

A agenda de Lucélio pelo Sertão segue até domingo, quando volta à João Pessoa para encontro com entidades de classe, prefeitos e lideranças do Estado.

Paraíba Já

“Mercantes brasileiros foram atacados, até um pesqueiro”

Otávio Sitônio Pinto*

A Alemanha torpedeou o Brasil mais uma vez. Neste mundial, meteu sete torpedos nas redes do goleiro Júlio César e pôs a Seleção a pique. Como na II Grande Guerra, quando afundou ou avariou 38 navios brasileiros. Veja nossos mercantes atacados na II Guerra Mundial:

1º) Taubaté, 1 morto, 22.03.1941, Mar Mediterrâneo, ataque aéreo; 2º) Buarque, 1 morto, 15.02.1942, litoral da Carolina do Norte, EE.UU, torpedeado; 3º) Olinda, zero mortos, 18.02.1942, litoral da Virgínia, EE.UU, canhoneado; 4º) Cabedelo, 54 mortos, desaparecido sem sobreviventes, 25.02.1942, Atlântico Norte Central; 5º ) Arabutã, 1 morto, 7.03. 1942, litoral da Carolina do Norte, EE.UU, torpedeado; 6º) Cairu, 53 mortos, 8.03.1942, litoral de Nova York, EE.UU; 7º) Parnaíba, 7 mortos, 1. 5. 1942, Atlântico Norte Central, leste de Trinidad-Tobago, torpedeado; 8º) Comandante Lyra, 2 mortos, 18.05.1942, Atlântico Norte Central, torpedeado.

Sequer o veleiro Gonçalves Dias foi poupado: nono a ser agredido, foi posto a pique a tiros de canhão, em 24 de maio de 1942, deitando seis mortos ao Mar do Caribe:

9º) Gonçalves Dias, veleiro, 6 mortos, 24.05.1942, Caribe, canhoneado; 10º) Alegrete, zero mortos, 1.6.1942, Caribe, torpedeado; 11 º) Parachute, (quantos mortos?), 5.06.1942, Caribe, canhoneado; 12º) Pedrinhas, zero mortos, 26.06.1942, Caribe, 500 km NE Porto Rico, torpedeado; 13º) Tamandaré, 4 mortos, 26.07.1942, Atlântico Norte Central, NE Trinidad-Tobago, torpedeado; 14º) Barbacena, 6 mortos, 28.07.1942, Atlântico, leste de Barbados, torpedeado; 15º) Piave, navio-tanque, 1 morto, 28.07.1942, Caribe, 100 milhas náuticas a leste de Barbados, torpedeado.

Ataques a três navios, Baependi, Araraquara e Benévolo, causaram 551 mortos:

16º) Baependi, 270 mortos, 15.08.1942, largo da foz do Rio Real, divisa Sergipe/Bahia, torpedeado; 17º) Araraquara, 131 mortos, 15.08.1942, ao largo da foz do Rio Real, divisa Sergipe/Bahia, torpedeado; 18º) Aníbal Benévolo, 150 mortos, 16.08.1942, litoral norte da Bahia, torpedeado; 19º) ITAGIBA, 36 mortos, 17.08.1942, 30 milhas náuticas ao sul de Salvador, Bahia, torpedeado; 20º ARARÁ, 20 mortos, 17.08.1942, 30 milhas náuticas ao sul de Salvador, Bahia, torpedeado; 21º) JACIRA, barcaça de carga, zero mortos, 19.08.1942, ao largo de Ilhéus, Bahia, dinamitada; 22º) OSÓRIO, 5 mortos, 28.09.1942, costa do Pará, torpedeado; 23º) LAGES, 3 mortos, 28.09.1942, litoral do Pará, torpedeado;

Mercantes brasileiros voltaram a ser atacados fora de nossa costa, até um pesqueiro:

24º) ANTONICO, 16 mortos, 28.09.1942, costa da Guiana Francesa, torpedeado; 25º PORTO ALEGRE, 1 morto, 3.11.1942, litoral da África do Sul, torpedeado; 26º) APALOIDE, 5 mortos, 22.11.1942, Caribe, leste das Pequenas Antilhas, torpedeado; 27º) Brasiloide, zero mortos, 18.02.1943, 60 km ao norte de Salvador, Bahia, torpedeado; 28º) AFONSO PENA, 125 mortos, 2.03.1943, ao largo de Porto Seguro, Bahia, torpedeado; 29º ) TUTOIA, 7 motos, 1.7. 1943, litoral de Iguape, São Paulo, torpedeado; 30º) PELOTASLOIDE, 5 mortos, costa de Salinópolis, Pará, torpedeado; 31º) SHANGRI-LÁ, pesqueiro, 10 mortos, sem sobreviventes, 22.07.1943, litoral do Arraial do Cabo, Rio de Janeiro, canhoneado.

A foz do Rio Real teve nova tragédia: 32º) BAGÉ, 28 mortos, 31.07.1943, Sergipe/Bahia, torpedeado; 33º) ITAPAGÉ, 22 mortos, 26.09.1943, litoral de Alagoas, torpedeado; 34º) CAMPOS, 12 mortos, 23.10.1943, costa de São Paulo, torpedeado; 35º) VITAL DE OLIVEIRA, 99 mortos, navio auxiliar, 19.07.1944, ao largo do farol de São Tomé, Rio de Janeiro, torpedeado.

Total das vítimas: 1081 mortos.

Leia mais: 36º) Suloide naufragou quando bateu nos restos do Hutton, em 23.03.1943, na costa atlântica dos EUA, navio norte-americano torpedeado no ano anterior; 37º) Santa Clara desapareceu no Atlântico Norte, em março de 1941, sem sobreviventes, e Cisne Branco (38º), afundou misteriosamente em setembro de 1943, no litoral cearense.

Não grite pelos mortos do mar. Todos mudam de nome.

*Jornalista, escritor, poeta, ensaísta, publicitário e membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, da Academia Paraibana de Letras e da Academia de Letras e Artes do Nordeste.