“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

sáb
23
ago
2014

Duas grandes carreatas, envolvendo ao todo 13 municípios de três regiões da Paraíba. Isto é o que reserva a agenda deste final de semana do candidato a governador pela Coligação A Vontade do Povo, senador Cássio Cunha Lima (PSDB). Na companhia dos companheiros de chapa Ruy Carneiro (vice) e Wilson Santiago (senador), Cássio vai estrear nestes sábado e domingo a modalidade de campanha na qual ele historicamente faz grande sucesso nas rodovias e avenidas do Estado.

De acordo com a programação, neste sábado, a carreata cobrirá oito municípios do Brejo e Curimataú. Com saída de Guarabira, a partir das 10 horas, o circuito de veículos percorrerá rodovias e ruas de Pirpirituba, Belém,  Riachão, Tacima, Araruna, Cacimba de Dentro e  Solânea.

Já neste domingo, além do Brejo e Curimataú,  a região agreste será contemplada com uma grande carreata. Com saída de Arara, a partir das 9 horas, o circuito desta vez  envolverá também os municípios de  Remígio, Esperança, Lagoa de Roça, Lagoa Seca e será concluída em Campina Grande.

No encerramento em Campina Grande, aliás, na noite deste domingo, o local escolhido para concluir a rodada das duas grandes carreatas já fez história nos comícios realizados em outras campanhas após esse tipo de jornada: a Odon Bezerra, no bairro da Liberdade.
Confirma o circuito das carreatas:

Neste sábado:

• Guarabira – Concentração no Distrito Industrial, a partir das 9h
• Pirpirituba
• Belém
• Riachão
• Tacima
• Araruna
• Cacimba de Dentro
• Solânea

Neste domingo:

• Arara – Concentração não lado do Santuário Padre Ibiapina, a partir das 9h
• Remígio
• Esperança
• Lagoa de Roça
• Lagoa Seca
• Campina Grande – Encerramento com um comício na Rua Odon Bezerra, bairro da Liberdade

Assessoria


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sáb
23
ago
2014

O prefeito de Santa Cruz, Raimundo Antunes Batista (PT) anunciou apoio à reeleição do governador Ricardo Coutinho (PSB), em uma reunião na tarde dessa sexta-feira (22), em João Pessoa. A liderança da região de Sousa disse que a gestão de Ricardo colaborou com o desenvolvimento de todas as cidades do estado, independente do tamanho do município.

“Em Santa Cruz, tivemos avanços na saúde, na educação, na infraestrutura. O governo de Ricardo levou ações para todos os municípios da Paraíba e tenho certeza que a população reconhecerá este trabalho”, analisou o prefeito.

Assessoria


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sáb
23
ago
2014

Apesar de o governo ter anunciado a isenção de impostos para mais 174 remédios há menos de dois meses, a indústria farmacêutica defende que 211 itens estão aptos e ainda não estão na chamada lista positiva. A isenção pode significar, para o consumidor, a queda em média de 12% no preço de remédios importantes, como para o tratamento de câncer, de hipertensão e de diabetes.

A Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), que calculou a defasagem, mandou esta semana ofício ao Ministério da Saúde, ao Ministério da Fazenda e à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) solicitando a complementação da lista, que é a relação de medicamentos isentos de PIS/Cofins.

Depois de sete anos sem fazer alterações, o Ministério da Saúde atualizou a lista positiva no final de junho, incluindo 174 remédios. Segundo a pasta, com esta inclusão,  75% dos medicamentos de tarja vendidos no país são isentos de PIS/Cofins. Para a Interfarma, a atualização da lista positiva deveria ser constante.

Não existe um prazo determinado para a atualização da lista, porém, há critérios para a inserção de novos remédios, como, por exemplo, ele deve ser destinado para tratar doenças crônicas e degenerativas e atender aos programas de saúde do governo instituídos por meio de políticas públicas.

Para ter o incentivo, os medicamentos precisam ainda estar sujeitos à prescrição médica, ser identificados por tarja vermelha ou preta e destinados à venda no mercado interno.

EBC


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sáb
23
ago
2014

“Foram dar autógrafos no Inferno, onde a cangaceira faz companhia a Lílite, primeira mulher de Adão, atual de Lúcifer”

Sitônio PintoOtávio Sitônio Pinto*

Perguntei a um da Funai porque os Pataxós Rã Rã Rãe são chamados assim, de Rã Rã Rãe. Antes de me responder ele me corrigiu. Queria que eu tratasse os Pataxós no singular, com o artigo no plural. Quem fala assim são os ianques, argumentei. E os antropólogos brasileiros vão atrás. Pronunciam os nomes de tribos e de famílias no singular. Mas não dizem “os francês”, ou “os ianque”, ou ainda “os árabe”.

O da Funai devia estar com preguiça de responder, pois insisti para saber porque os Pataxós têm o complemento de Rã Rã Rãe e ele me disse que era porque eles são assim mesmo, Rã Rã Rãe. Quem sabia essas coisas era meu outro primo Zé Elias, mas já cantamos e dançamos seu Quarup. Zé respondia essas e outras. Ficamos sem resposta, sem explicações para nossas dúvidas.

– Zé, quantas e quais disciplinas você ensina ou já ensinou?

– Ao todo dezessete, de Esgotos a Linguística: ensinei Higiene das construções, Esgotos, Mecânica dos solos, Linguística, Literatura inglesa, Literatura americana, Literatura francesa, Literatura portuguesa, Literatura brasileira, Teoria da Literatura, Jornalismo comparado, Latim, Português, Francês, Inglês, Matemática, Física, Antropologia…

Uma vez estávamos em cabaré e ela perguntou o que ele era. Elas são interesseiras e curiosas. Ele não disse que era engenheiro, disse simplesmente: “professor”. Era o que meu primo era. Um baita professor, um professor rã rã rãe. Quando era menino, Zé inventou uma língua. Isso antes de aprender Interlíngua e Esperanto, Latim, Espanhol, Italiano, Francês, Inglês, Alemão, Russo, Tupi e o que restou do Cariri.

Zé olhava para a cara das pessoas e dizia que o fulano descendia de tal tribo. Dizia que eu era Tarairiú, a grande tribo que habitou os sertões do Nordeste e brigou com os portugueses na Guerra dos Bárbaros. Uma tribo alta e branca, que veio da Ásia Central, onde tem parentes com seus traços étnicos. Os Tarairiús calçavam sandálias e não dormiam em redes, como os outros índios, mas em esteiras.

Esses índios brancos praticavam o endocanibalismo: assavam e comiam seus parentes mortos para tê-los dentro de si, numa demonstração extrema de afeto. Tinham rei; o maior deles foi Janduhy, que reinou sobre várias tabas e comandou a Guerra do Sertão, ou dos Bárbaros, por muito tempo. Lutaram até o último homem, numa guerra de cem anos. Deles só escaparam as mulheres, feitas escravas sexuais pelo invasor. (Boa publicação a “Revista Tarairiú”, editada em Campina Grande. Acesse.)

Os Pataxós são Rã Rã Rãe mesmo. Ainda hoje estão resistindo à presença do invasor branco. Tempo desses mataram à borduna onze brancos (mais ou menos brancos) que estavam desmatando suas terras. Agora mesmo estão em conflito declarado na Bahia contra “produtores rurais”. Ora, os índio (é pra dizer assim?), primeiros e legítimos donos da terra, de onde foram expropriados, sempre foram produtores rurais: plantavam mandioca, milho, batata, amendoim etc. Plantavam etcs (sic) em grande quantidade.

Essa dos Pataxós terem matado onze brancos de uma vez lembra a surtida que meus avoengos Tarairiús fizeram no Rio Grande do Norte, ocasião que mataram dezenas de colonos refugiados numa igreja. Tempo desses a Igreja canonizou esse grupo de fiéis, pois morreram na igreja. Um grupo de santos anônimo que ninguém sabe seus nomes, nem Zé sabia.

Onze também foram os cangaceiros que a polícia de Alagoas matou na Grota dos Anjicos, em 28 de julho de 1938. Quer dizer, matou dez cangaceiros e uma cangaceira, amásia do chefe do bando. O resto correu, pois sempre corriam quando a briga esquentava. A polícia matou e degolou, rã rã rãe. Dizem que a bandida ainda estava viva. Depois arrumou as cabeças para a última foto do bando. Foram dar autógrafos no Inferno, onde a cangaceira faz companhia a Lílite, primeira mulher de Adão, atual de Lúcifer.

Notícias vindas do front dão conta de que as tropas e bombardeiros de Israel já mataram mais de dois mil civis palestinos na Faixa de Gaza – pois lá não tem militares, só paisanos, crianças paisanas. Mas o povo palestino continua resistindo, é o destino. Rãça rã rã rãe.

*Jornalista, escritor, poeta, ensaísta, publicitário e membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, da Academia Paraibana de Letras e da Academia de Letras e Artes do Nordeste.


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sex
22
ago
2014

 

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Reportagem da revista Época deste fim de semana sugere que o PSB cometeu crime eleitoral ao usar a aeronave PR-AFA, que caiu em Santos (SP), matando Eduardo Campos e outras seis pessoas; legalmente, o avião, que serviu a Eduardo e também a Marina Silva, não poderia ter sido usado pela campanha e, além disso, as horas de voo não constam da prestação de contas do partido; “Em último estágio, pode haver até mesmo a impugnação da candidatura”, disse à revista o advogado Bruno Martins, especialista em direito eleitoral

247 – A campanha de Marina Silva à presidência da República mal começou e já pode ter de enfrentar sua primeira séria turbulência. Reportagem da revista Época deste fim de semana sugere que a campanha do PSB cometeu crime eleitoral ao utilizar um avião fantasma – sim, o PR-AFA que desabou em Santos (SP), matando Eduardo Campos e outras seis pessoas.

Documentos obtidos pela revista (leia aqui a reportagem de Murilo Ramos, Marcelo Rocha e Diego Escosteguy), apontam que o avião continua sendo de propriedade do grupo AF Andrade, do setor sucroalcooleiro, que enfrenta grave crise financeira. Desta forma, não poderia ter sido cedido para a campanha de Eduardo Campos e Marina Silva, que também voou na mesma aeronave.

Ainda que pudesse ser utilizado como táxi aéreo, o que não é o caso, o avião deveria constar nas prestações de contas apresentada à Justiça Eleitoral pelo PSB, o que não foi feito. Confira um trecho:

ÉPOCA procurou a campanha do PSB à presidência da República com perguntas sobre o uso da aeronave PR- AFA. Entre outros questionamentos, perguntou se a chapa fizera pagamentos para usar a aeronave, se arcara com as despesas de manutenção e se declarara tais despesas na prestação de contas eleitoral. Na prestação parcial, referente ao mês de julho, não há citação às empresas BR Par e Bandeirantes. ÉPOCA perguntou, ainda, quantas vezes a candidata Marina Silva voou no avião e se ela tinha conhecimento sobre quem arrendara a aeronave. Até o fechamento desta reportagem, o PSB não respondera aos questionamentos. De acordo com a legislação eleitoral, uma empresa não pode fazer doações de bens ou serviços sem relação com sua atividade fim. Por isso, uma empresa do ramo sucroalcooleiro, como da AF Andrade, não poderia emprestar um avião. Se o alugasse, teria de comunicar a Anac. “A Anac não foi informada sobre nenhuma cessão onerosa da aeronave”, informou em nota.

A revista também ouviu um especialista em direito eleitoral, que falou até na hipótese de impugnação da candidatura:

Para o especialista em direito eleitoral Bruno Martins, se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) chegar à conclusão de que houve omissão nas informações prestadas pela chapa, pode haver uma desaprovação das contas. “Em último estágio, pode haver até mesmo a impugnação da candidatura”, afirma.

Brasil 247


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sex
22
ago
2014

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João Paraibano (no centro) com Irismar Mangueira e o irmão e também poeta Severino Pereira, durante homenagem concedida na Câmara de Vereadores de Princesa Isabel

Uma cantoria beneficente, que terá todo o dinheiro arrecadado revertido para o tratamento do repentista princesense João Paraibano, acontece nesta sexta-feira (22) em Princesa Isabel, às 20h, na casa de eventos Patativa Show.

A apresentação “De repente, a solidariedade” é organizada por violeiros, familiares e amigos de João Paraibano, que está internado desde a semana passada em estado grave na UTI de um hospital do Recife , após ser atropelado por uma moto na cidade de Afogados da Ingazeira (PE), onde mora desde o início dos anos 70.

Repentista consagrado, premiado nacionalmente, João Paraibano – proclamado “o menestrel do Sertão”  – foi homenageado em 2009 pela Câmara Municipal de Princesa Isabel, por iniciativa do vereador Irismar Mangueira (PC do B).


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sex
22
ago
2014

Nova patente é mais uma conquista na carreira militar de quase duas décadas. Com 39 anos, comandante cursa Direito para ampliar formação.

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O comandante da 5ª Companhia de Polícia Militar Independente (5ª CPMI) de Princesa Isabel, capitão Elder Ribeiro, foi promovido a major nesta quinta-feira (21).

O ato de promoção deve ser publicado na edição desta sexta-feira (22), no Diário Oficial do Estado (DOE).

A nova patente culmina 19 anos de carreira do militar e estudante de Direito, de 39 anos.

Elder está no comando da 5ª CPMI desde 17 de julho de 2013.

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Nas ruas, em mais uma operação de combate à violência e à criminalidade

 

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O comandante com a família


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