Colunista Raymundo Costa, do Valor, diz que ideia de renúncia seguida do apoio a candidata do PSB, Marina Silva, ronda o presidenciável tucano Aécio Neves: “Em áreas afins de sua campanha e do próprio PSDB, esta saída é vista como a melhor maneira de despachar o PT já no primeiro turno, sem correr o risco de uma eventual virada no segundo turno”; assessor direto de Aécio, Danilo de Castro disse que isso não teria o menor cabimento e que ideia nunca foi colocada em discussão
SÃO PAULO – Em meio aos rumores de que Aécio Neves (PSDB) poderia desistir da candidatura, tanto para que aumentasse as chances de que Marina Silva (PSB) vencesse no primeiro turno, tanto para "salvar" a campanha em Minas Gerais, o nome de confiança de Aécio no estado, Danilo de Castro, disse que a hipótese é completamente fora de cogitação, de acordo com informações do jornal Valor Econômico.
Nos últimos dias, surgiram alguns rumores de que Aécio poderia renunciar a sua candidatura à presidência e se candidatasse ao governo de seu estado, uma vez que o candidato do PSDB ao governo, Pimenta da Veiga, estaria atrás nas pesquisas de intenção de voto em relação à Fernando Pimental (PT). Algumas publicações chegaram a citar uma postagem de um coordenador de redes sociais do PSDB no Facebook que sugeria que, “se Marina passar muito Aécio, ele sai, apoia ela (sic), ganha no primeiro turno, e vira Governador de Minas Gerais”.
Vale ressaltar que, ontem, o coordenador geral da campanha presidencial de Aécio, senador Agripino Maia, sinalizou aliança com Marina Silva, candidata do PSB, em possível segundo turno na eleição presidencial, informou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.
A hipótese já é levantada pelo PSDB caso não passe para o segundo turno. "O sentimento que nos move – PSDB, DEM e Solidariedade – é garantir a ida de Aécio para segundo turno. Se não for possível, avalizar a transição para o segundo turno. Ou seja, com uma aliança com Marina Silva, por exemplo", disse ao Broadcast.
Outro coordenador da campanha do tucano, Alberto Goldman, disse que a declaração de Agripino foi "infeliz e inoportuna". A declaração também foi criticada pelo deputado José Aníbal,que disse que não falaria algo do tipo.
Brasil 247