“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

sáb
13
set
2014

O candidato ao governo do Estado pela Coligação A Vontade do Povo, Cássio Cunha Lima (PSDB), disse que vai trazer de volta o Programa do Cheque Moradia para viabilizar casas para as famílias de baixa renda. No Guia eleitoral desta sexta-feira (12), Cássio disse que vai possibilitar a troca das casas de taipa pelas de alvenaria na Paraíba.

O Cheque Moradia tinha como finalidade fazer a melhoria, ampliação ou a reconstrução de casas. Através dele foi possível fazer a reforma das unidades habitacionais em 82 municípios e construção em mais 109. Com este programa foi possível ainda reformar e construir 4.500 casas no município de Boqueirão e adjacências.

Segundo Cássio, é preciso facilitar o aceso da casa própria às famílias de baixa renda. “É por isso que vamos trazer de volta o Cheque Moradia, que foi um programa muito bem sucedido que fizemos no nosso governo e que, infelizmente, o atual governo acabou. Vamos trazer de volta, principalmente, para gradativamente erradicar as casas de taipas e atender com prioridade as famílias que vivem em área de risco”, respondeu.

O candidato a governador do PSDB lembrou ainda que, durante o seus dois mandatos consecutivos, foram quitados mais de 55 mil contratos de casas financiadas pela Cehap, beneficiando 300 mil paraibanos, bem como, a construção e reforma de mais de 21 mil casas em 191 municípios.

Em seu governo Cássio construiu os conjuntos residenciais Colinas do Sul, com 1.100 unidades habitacionais, em João Pessoa e o Bairro da Glória, em Campina Grande, com 784 casas para dar mais dignidade aos moradores da antiga comunidade da Cachoeira. Esta construção recebeu premiação como um dos dez melhores projetos do Brasil.

Cássio vai oferecer as prefeituras obras de infraestrutura que viabilizem a construção de casas do Programa Minha Casa Minha Vida.  Ele explicou que muitas cidades pequenas não recebem o programa porque as prefeituras não podem oferecer a contrapartida que o governo federal exige.

Ele vai levar aos municípios saneamento, drenagem e pavimentação que são como condições de contrapartida para o Programa Minha Casa Minha Vida para que as prefeituras possam fazer mais casas para quem precisa.

Assessoria


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sáb
13
set
2014

O Sistema Único de Saúde (SUS) passará a oferecer o primeiro medicamento para tratar os sintomas do autismo. O remédio, conhecido como Risperidona, será incorporado na rede pública e vai auxiliar na diminuição das crises de irritação, agressividade e agitação, sintomas comuns em pacientes com a doença.

A Risperidona deverá estar disponível no início de 2015. De acordo com o Ministério da Saúde, o órgão investirá R$ 669 mil para a compra do remédio. A estimativa do governo é de que o tratamento esteja disponível para a população a partir do início de 2015 e que beneficie cerca de 19 mil pacientes por ano.

A doença

O autismo aparece nos primeiros anos de vida. Apesar de não ter cura, técnicas, terapias e medicamentos, como o Risperidona, podem proporcionar qualidade de vida para os pacientes e suas famílias. Entre os sintomas comuns, o autista olha pouco para as pessoas, não reconhece nome e tem dificuldade de comunicação e interação com a sociedade. Com variação do grau da doença, pacientes apresentam comportamento agressivo, agitado e isso exige cuidado e dedicação permanentes.

De acordo com a estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), 70 milhões de pessoas no mundo tenham a doença. No Brasil, a estimativa é que este número alcance duas milhões de pessoas.

O medicamento

O remédio é usado para tratar as chamadas psicoses. Isto significa que ele tem um efeito favorável sobre um certo número de transtornos relacionados ao pensamento e às emoções. De acordo com o fabricante do remédio, a Risperidona é indicada para o tratamento de transtornos do comportamento, para pacientes com demência nos quais os sintomas como agressividade, transtornos psicomotores ou sintomas psicóticos são comuns. Além do uso em pessoas com autismo, o medicamento é usado para os tratamentos de esquizofrenia e transtorno bipolar.

EBC


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sáb
13
set
2014

“Foi um navio que se suicidou, metralhando as bombas de profundidade na popa, quando testava as novas metralhadoras de 20 mm”

Sitônio PintoOtávio Sitônio

Uma vez ele marcou um encontro comigo na Praça da Independência, onde costumava fazer caminhadas. Não sei mais qual era a pauta do encontro; sei que nos sentamos num banco a oeste da praça, na frente do colégio Pio X. Ainda posso localizar o banco. Muitas vezes atravessei o espaço da praça, indo e vindo para o colégio de onde fui expulso porque reagi a uma provocação do irmão diretor. Estirei o dedo para o irmão, e ele achou que isso era motivo de expulsão.

Por que não foi ele o expulso? O pau se quebra no lugar mais fraco, e naquele tempo eu era o mais fraco: um adolescente de 15 anos com fama de indisciplinado. Mas valeu a expulsão, pois fui parar no Liceu onde tive por mestres dois professores egressos do movimento poético Geração 59: Vanildo Brito e Geraldo Medeiros. O primeiro ensinava Filosofia, e o segundo Português. De quebra, o maestro Pedro Santos ensinava educação artística. Valeu a pena, ó eu aqui.

Quando estava chovendo, eu e Cláudio Caçapa atravessávamos a praça e vínhamos para casa a pé, chapinhando os pés nas poças de lama. Morávamos na mesma rua, a Expedicionários, homenagem aos brasileiros que foram para a Segunda Guerra Mundial. Uns não voltaram, mas a homenagem é para os dois grupos, os que ficaram em Pistoia e os que voltaram para casa. No caminho da missa morava um marinheiro solitário. Só os burros falavam com ele, a quem iam pedir pão doce.

Dizia-se que era neurótico de guerra. Será que o marinheiro era sobrevivente do Bahia, o cruzador que afundou depois que a guerra se acabou, no meio do Atlântico? Foi um navio que se suicidou, metralhando as bombas de profundidade na popa, quando testava as novas metralhadoras de 20 mm. Foram brincar de guerra, guerra não é brincadeira. Como se chamava o herói de macacão azul? O bairro era em sua homenagem, e seu nome não devia ter desaparecido.

Não me lembro mais o que Gonzaga queria. Parece que falar comigo sobre o planejamento de um de seus livros. Sei que sugeri a ele fazer um livro temático, focado em assuntos determinados. É o tipo de livro que rende muito, principalmente livro de crônicas e artigos. Gonga gostou da ideia, mas ainda não fez um livro assim. Agora, ele está organizando outro, com a ajuda de

Paulo seu filho. É um rapaz capaz, e o livro deve sair bom, claro que vai ser bom.

Esta semana o vigilante Gonzaga escreveu uma crônica sobre a Praça da Independência, que está para ser reformada pela Prefeitura. Não gosto de reformas, prefiro revoluções. Principalmente reformas em prédios velhos, em logradouros antigos. As paisagens urbanas da Europa são intocáveis; depois da guerra, aquelas casas velhas foram restauradas uma a uma, tijolo por tijolo, telha por telha. E as pessoas vão de longe ver os velhos prédios reerguidos, como se nunca tivessem sido bombardeados.

Agora o vigilante reclama contra o projeto de se reformar a praça. Não vi o projeto, apenas li a crônica. Diz que vão mexer no traçado da praça, que é uma projeção da bandeira da Inglaterra. E arrancar o obelisco. E o coreto? O vigilante não diz o que vão fazer com o coreto. Como já disse, não gosto de reformas. Mas concordo que se delete o traçado da bandeira da Inglaterra. A ilha foi o primeiro país a reconhecer a independência do Brasil, daí a homenagem. Por que deletar a bandeira inglesa?

O governo inglês fez uma sacanagem: capou, do empréstimo que o Brasil lhe tomou logo após a Independência, o valor dos investimentos que Portugal fez no Brasil. Portugal não fez mais que a obrigação de investir na colônia. A Inglaterra agiu como a Companhia das Índias Ocidentais, quando esta cobrou de Portugal despesas que os holandeses tiveram no Brasil.

A Prefeitura não deve homenagem à Inglaterra. Mas deve considerar a crônica de Gonzaga, no sentido de preservar o espírito da praça, plantada no começo ou nos confins de Tambiá.

*Jornalista, escritor, poeta, ensaísta, publicitário e membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, da Academia Paraibana de Letras e da Academia de Letras e Artes do Nordeste.


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sex
12
set
2014

LOURIVAL SINSEMUPI
Lourival Gambarra, presidente do SINSEMUPI

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Princesa Isabel (SINSEMUPI), Lourival Gambarra, afirmou nesta sexta-feira (12) que vai requerer a aplicação de multa diária de R$ 10 mil fixada em decisão judicial contra o prefeito Dominguinhos (PSDB), como também abertura de processo criminal e o bloqueio de recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), em decorrência de descumprimento de decisão judicial.

Segundo o dirigente da entidade, o gestor tucano já desobedeceu quatro vezes a determinação da Justiça de garantir o pagamento de salários do funcionalismo municipal até dia 10  subsequente ao mês trabalhado.

Lourival acrescentou ainda que, “apesar das quatro reuniões de negociação entre o sindicato e a prefeitura, mediadas pelo Ministério Público (MP), o prefeito continua sem pagar na integralidade  os salários dos servidores”.

“Ontem (11), apenas algumas folhas da Educação foram pagas e ficou uma boa parte da categoria sem receber agosto, uma prática que se tornou frequente nos últimos meses, a despeito da decisão judicial,” informou.

Ele afirmou que a postura do prefeito é de “desrespeito, omissão e descumprimento da decisão judicial e de desprezo total à categoria dos servidores”.

“Como o impasse continua sem solução por aqui, vamos agora pedir socorro ao Tribunal de Contas do Estado, Procuradoria Geral de Justiça e ao próprio Tribunal de Justiça”, anunciou.

“O atraso é intencional, injustificável, pois, no caso da Educação, nós fizemos um levantamento e constatamos que, no período de 1º de agosto a 10 de setembro, entrou mais de meio milhão de reais para o Fundeb, precisamente R$ 579.188,27”, assegurou.

“Como explicar esse atraso se em julho, por exemplo, a folha da Educação somou algo em torno  R$ 518 mil?”, questionou.

Veja abaixo os repasses do Fundeb enumerados pelo sindacalista Lourival Gambarra.

FUNDEB 1

FUNDEB 2

FUNDEB 3

FUNDEB 4


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sex
12
set
2014

O governador Ricardo Coutinho (PSB), candidato à reeleição pela coligação ‘A Força do Trabalho’, lamentou, no debate desta quinta-feira (11) promovido TV Clube, que o ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB), não tenha comprado nenhum armamento e munição nos sete anos que passou administrando a Paraíba.

Segundo Ricardo, enquanto seu governo investiu R$ 4,2 milhões na compra de munições para a área de segurança do Estado, a gestão de Cássio só investiu R$ 198 mil. Isso tá no Sagres (do Tribunal de Contas do Estado), pode conferir”, ressaltou o socialista, acrescentou: “Já o investimento do governo de Cássio em armamento foi zero”.

Ricardo afirmou, ainda, que a gestão de Cássio foi improdutiva, já que o tucano não soube governar o Estado, apesar de ter passado quase sete anos no cargo. “Ao contrário da gestão do PSDB, a nossa não só adquiriu armamento, como também investiu na contratação de novos policiais e na qualificação profissional”, salientou.

Assessoria


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sex
12
set
2014

O senador Cássio Cunha Lima, candidato a governador pelo PSDB, confessou na noite desta quinta-feira (11), durante debate promovido pela TV Clube, em João Pessoa, que recebe um supersalário R$ 52 mil. A remuneração do parlamentar tucano ultrapassa o teto constitucional brasileiro de R$ 29.462,25, valor que é pago mensalmente a um ministério do Supremo Tribunal Federal (STF).

A confissão de Cássio veio a público a partir do questionamento feito pelo governador Ricardo Coutinho (PSB), candidato à reeleição pela coligação ‘A Força do Trabalho’, que perguntou se era verdadeira a informação de que o tucano recebia mais que um ministro do STF.

Ao responder ao questionamento, Cássio confessou a informação, mas alegou que parte da remuneração que recebe é destinada ao pagamento da pensão de sua ex-esposa. “O senhor (Cássio) não pode pagar pensão com dinheiro do tesouro. O senhor está transgredindo a lei”, observou o socialista.

Visivelmente irritado com a revelação que foi instado a fazer publicamente, Cássio acusou Ricardo de ser oportunista. “Eu não estou agindo com oportunismo. Eu exijo respeito a minha pessoa e aos telespectadores que estão assistindo esse debate. A população merece respeito”, rebateu o socialista.

Blog do Tião Lucena


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sex
12
set
2014

Vital defende implantação de Polo Industrial na Paraíba na área de tecnologia.

Com visão de futuro, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), candidato ao governo do Estado pela Coligação Renovação de Verdade, está defendendo a implantação de um Polo Industrial na Paraíba na área de ciência tecnologia. A ideia do peemedebista é implantar políticas de apoio aos novos empreendedores na área de tecnologia, atraindo assim, empresas de fora.

Vital destacou que à Paraíba tem hoje polos de referência tecnológica reconhecidos nacional e internacionalmente, a exemplo do polo tecnológico de Campina Grande.

Em seu plano de Estado, Vital pretende utilizar o potencial das universidades paraibana – Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e o Instituto Federal da Paraíba (IFPB), além das universidades privadas e o Parque Tecnológico da Paraíba, para incentivar o avanço do empreendedorismo tecnológico na Paraíba. Essa medida segundo acredita o senador, irá não só atrair empresas de outros países, mais gerar emprego e ainda impulsionar o desenvolvimento econômico do Estado.

“Por isso, o PMDB entende que uma política voltada para apoiar os novos empreendedores na área de Ciência e Tecnologia é fundamental. Isso passa por uma grande integração entre as universidades – UEPB, UFPB, UFCG, IFPB e até as privadas, juntamente com os parques tecnológicos de Campina Grande e João Pessoa” disse.

O candidato do PMDB garantiu que tem projetos que visam  apoiar de forma objetiva esses polos de excelência em tecnologia, atraindo também outras empresas que possibilitem a implantação de um parque industrial na Paraíba.

Assessoria


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