“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

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21
ago
2014

O Ministério Público Federal, através da Procuradoria Regional Eleitoral da Paraíba, referendou a decisão da juíza auxiliar da propagada, Niliane Meira, e emitiu, nesta quarta-feira (20), parecer favorável à suspensão definitiva da pesquisa encomendada pelo Jornal da Paraíba ao Instituto IPESPE

O parecer é do procurador eleitoral auxiliar, João Bernardo da Silva, que pediu ainda a aplicação de multa contra o Jornal da Paraíba e o IPESPE, que pode chegar a R$ 100 mil. “Conclui-se que a referida pesquisa está irregular, por não obedecer aos ditames legais no que se refere ao seu registro junto ao Tribunal Regional Eleitoral”, diz trecho do parecer.

“Isso porque não informou os bairros ou a área em que a pesquisa foi realizada e, na sua divulgação, não constou quem contratou a empresa que realizou a pesquisa, bem como divergência no nível de confiança da pesquisa. Todos estes problemas impedem que a referida pesquisa possa ser utilizada para qualquer finidade, sob pena de influenciar, de forma equivocada, na opinião do eleitorado”, completa o procurador.

A pesquisa IPESPE/Jornal da Paraíba foi suspensa no último final de semana pela juíza Niliane Meira a pedido do candidato a deputado estadual Leandro Wagner Queiroz Barbosa (PPL), mais conhecido como Léo Cigano do Povo, da coligação ‘A Força do Trabalho IV’, através do advogado Francisco Ferreira.

Entre as ilegalidades apontadas pelo advogado, estão a falta de registro obrigatório de informações exigidas pela resolução 23.400 do TSE, que determina o registro do preço de mercado da pesquisa, além da identificação dos bairros e municípios pesquisados, algo que, segundo ele, não foi observado pelo IPESPE.

“Também solicitamos cópias de todos os questionários aplicados na pesquisa, com dados dos pesquisados, cidade, município, bairro, data e horário, com o objetivo de conferir a veracidade dos números apresentados. Questionamos ainda a falta de informação na divulgação dos dados relativos a quem contratou e pagou pela pesquisa, bem como a veiculação de dados que não foram sequer registrados no TRE”, observou o advogado.

Blog do Tião Lucena


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21
ago
2014

Sabedor das potencialidades econômicas da Paraíba, devido entre outras vocações naturais pela sua localização de porto, aeroporto e proximidade com outros Estados, o candidato ao Governo da Paraíba pela Coligação Renovação de Verdade, Vital do Rêgo, revelou que pretende potencializar essa aptidões naturais do Estado, através do seu Plano de Estado que prevê cinco grandes eixos estruturantes.

Segundo Vital, o eixo rodoviário prevê a duplicação da BR-230 até Cajazeiras – cujas verbas para o início já foi garantida pelo peemedebista no orçamento. O eixo ferroviário prevê a implantação, na Paraíba, do ramal da Ferrovia Transnordestina. O eixo aeroviário prevê a modernização dos nossos aeroportos e instituição de aeroportos para aviação regional em Campina, Patos e Monteiro. “Já destinei emenda para o aeroporto de Cajazeiras visando o balizamento e a sua estruturação, mas a obra se encontra atualmente paralisada por conta da inoperância do atual governo”, disse.

O eixo portuário de acordo com Vital prevê a modernização e ampliação do Porto de Cabedelo e construção do Porto de Águas Profundas no Litoral Norte (Porto Oceânico). Projeto esse que segundo Vital foi concebido pelo PMDB. “Esse porto oceânico terá um papel importantíssimo para alavancar de vez o desenvolvimento no Estado. Além do programa de Integração das Bacias, em que faremos a nossa parte na gestão de recursos hídricos. Campina será a gestora dos recursos hídricos no Estado e vamos preparar a Paraíba para receber as águas da transposição com um arrojado projeto de irrigação e melhoria em nossos reservatórios”, ressaltou Vital.

Assessoria


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21
ago
2014

stodenis

O ex-deputado Dênis Soares, presidente regional do Partido Verde (PV), disse esperar que a Justiça Eleitoral e a Polícia Federal investiguem os fortes indícios de manipulação de dados nas pesquisas que estão sendo divulgadas sobre a sucessão estadual Paraíba. Ele alertou para a possibilidade da existência de um indústria consultas eleitorais com o objetivo vender números favoráveis a determinados grupos políticos.

O dirigente do PV lembrou que, em menos de uma semana, o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) suspendeu cinco pesquisas eleitorais por irregularidades. Ele se refere às consultas 0007/2014, 0010/2014, 0012/2014 e 0013/2014, encomendadas pelo Sistema Correio ao Instituto Souza Lopes, e a 0016/2014, contratada pelo Jornal da Paraíba ao Instituto IPESPE.

Para Dênis, a Legislação Eleitoral deveria punir os envolvidos na manipulação de pesquisas. “Quem age assim é para ir parar na cadeia e responder criminalmente, seja a empresa contratante, o instituto de pesquisa ou o político que se utilizar de má fé para manipular a opinião e o desejo do eleitor”, afirmou o ex-deputado.

O presidente do PV lembrou que nas eleições de 2010, os números apresentados pelas pesquisas de intenções de voto na Paraíba não bateram com o veredito das urnas. “Existem pesquisas que são feitas meses antes do pleito e colocam os candidatos com maior chance de vitória numa posição desfavorável. Às vésperas das eleições, essas mesmas pesquisas são publicadas colocando o candidato com maior possibilidade de vitória, empatado com seu adversário que, antes, aparecia na primeira colocação. Isso sempre ocorre”, ressaltou.

Paraíba Já


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21
ago
2014

Após ter adiado sua agenda no Estado, na semana passada, por conta da morte do ex-governador e presidenciável Eduardo Campos, o senador Aécio Neves (PSDB), candidato do PSDB à Presidência da República, visita a Paraíba pela primeira vez neste pleito eleitoral, nesta quinta-feira, 21. A comitiva de Aécio será recepcionada no início da noite pelo senador Cássio Cunha Lima, que concorre ao Governo do Estado pela Coligação “A Vontade do Povo”.

Na companhia de Cássio e de seus companheiros de chapa -  Ruy Carneiro (vice) e Wilson Santiago (senador) – o presidenciável da Coligação “Muda Brasil” inicia sua programação pela Paraíba com um grande comício no Centro de Pombal, na Rua Coronel João Carneiro, no Centro, em frente á Igreja Matriz, a partir das 20h.

Logo depois, a comitiva segue para Patos onde, ao lado de várias lideranças políticas do município e da região, finaliza a visita ao interior do Estado com outro comício. A concentração está programada para a Rua Antônio Félix, no Bairro da Vitória.

Compromissos

Recentemente, Cássio Cunha Lima anunciou uma série de compromissos que Aécio tem com a Paraíba caso o colega senador mineiro seja eleito presidente nas eleições de 5 de outubro. Dentre eles, transformar a realidade do Estado através da instalação de uma montadora de automóveis, duplicar a BR-230 de Campina Grande até Cajazeiras e fechar o quadrilátero de rodovias duplicadas até Caruaru-PE.

Assessoria


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21
ago
2014

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Foram convocados na noite desta quarta-feira para discutir o novo cenário eleitoral o ex-presidente FHC, o governador Geraldo Alckmin, o prefeito ACM Neto, o vice Aloysio Nunes, o ex-governador José Serra, e o presidente do DEM, José Agripino; há trackings circulando no mercado em que Marina Silva está cinco pontos percentuais à frente de Aécio Neves no país; em Minas, suas intenções de voto triplicaram em relação a Eduardo Campos; o temor é que o tucano deixe de ser o veículo de voto da oposição nas cidades grandes e médias; dirigente da oposição alerta que “no Brasil, o que começa com marola pode terminar num tsunami”

Diante da oficialização da candidatura da ex-senadora Marina Silva à Presidência pelo PSB, o presidenciável tucano Aécio Neves convocou uma reunião de emergência com seu comitê de campanha na noite desta quarta-feira.

Segundo ressalta o colunista Ilimar Franco, desde de a morte precoce de Eduardo Campos, Marina tem conquistado votos da juventude e dos setores médios, que antes estavam com Aécio. Ao mesmo tempo, o desempenho do governo Dilma melhora a cada pesquisa. Com isso, o temor é que o tucano deixe de ser o veículo de voto da oposição nas cidades grandes e médias.

Em 2010, Marina venceu em Belo Horizonte e Brasília. Chegou em segundo no Rio de Janeiro, em Salvador, Recife e Fortaleza. Há trackings circulando no mercado em que ela está cinco pontos percentuais à frente de Aécio no país. Em Minas, as intenções de voto triplicaram em relação a Eduardo Campos.

Ao comentar a mudança do quadro eleitoral com a entrada da ex-ministra, um dirigente político da oposição afirmou que “no Brasil, já vimos o surgimento de ondas. O que começa com marola pode terminar num tsunami”.

Foram convocados para a reunião o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP), o prefeito ACM Neto, o vice Aloysio Nunes Ferreira, o ex-governador José Serra, e o presidente do DEM, José Agripino.

O coordenador-geral da campanha, Agripino Maia (DEM-RN) apresentou um relatório sobre a situação em cada Estado.

Brasil 247


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21
ago
2014

“Lentamente o bairro está se derretendo como as neves do Kilimanjaro. Nada é eterno, nem os bairros, nem as neves”

Sitônio PintoOtávio Sitônio Pinto*

Depois que subi a íngreme Ladeira da Borborema, o soldado de trânsito fez sinal para eu parar e me disse que não podia passar. Era a missa do ex-candidato à presidência Eduardo Campos, rezada na Basílica de Nossa Senhora das Neves, antiga Catedral. O Brasil é assim mesmo: às vezes neva em duas ou três localidades do Sul, na Paraíba nunca, mas o apelido da santa é Das Neves. É a padroeira da terceira cidade mais antiga do País, a primitiva Filipeia de Nossa Senhora das Neves, a Iemanjá dos negros.

Os nomes dos santos negros não foram traduzidos, Quixibim é Quixibim, Oxalá é Oxalá. E em Aruanda não neva, nem por cem, embora existam neves eternas no Kilimanjaro, a grande montanha africana. Mais ou menos eternas, pois o aquecimento global está derretendo todas as geleiras do planeta: dos polos, dos Andes, do Fujiyama, do Kilimanjaro. Não vão escapar nem a Serra da Borborema, nem o Pico do Jabre, nem o do Pau Ferrado. Todos pagarão seu tributo ao aquecimento global que derreterá até as geleiras submarinas.

Foi assim que a Atlântida afundou: foram-se derretendo as geleiras do mundo, o nível do mar subiu, em pós veio o abalo sísmico que rebaixou a ilha, seguido do maremoto (melhor que tsunami, não?), e a Atlântida sumiu. Dizem que um padre basco se comunicou com indígenas de Yucatan no princípio da colonização europeia na América, falando basco; mas esses indígenas foram exterminados pelos espanhóis. Não escapou nenhum que falasse basco ou língua parecida. Sabe-se que o basco não é indo-europeu, nem se sabe de onde veio. Terá sido da Atlântida? Ou foram os Atlantes que colonizaram o País Basco? Na Espanha tudo é possível.

Comentando minha crônica “O fogareiro”, o polígrafo Solha disse que os céus de Sorocaba eram varridos por holofotes, na segunda guerra dos mundos, em busca de bombardeiros alemães. Como esses sulistas são desenvolvidos. Em Sorocaba se usavam holofotes, aqui na Paraíba apagávamos candeeiros e fogareiros. Onde o povo de Sorocaba foi buscar aquele “erre” gultural, mais “arre” que “erre”? Terá sido com os alemães? Ou com os atlantes? Tem todo o direito de falar como quiser, como os bascos ou como os brasis – aqueles índios que habitavam Pindorama antes dos cristãos chegarem com suas cruzes e seus canhões.

Mas eu ia dizendo que subi a Ladeira da Borborema, íngreme que só ela, e o soldado do trânsito mandou-me descer de volta, pois estavam rezando a missa do ex-presidenciável Eduardo Campos. – Permita-me uma sugestão – disse ao militar. – Coloquem um guarda no pé da ladeira, desviando o trânsito, para evitar que os paisanos subam a serra para depois descer. – É mesmo – disse o guarda. Não sei se fizeram; desci a Ladeira das Neves, arrodeei a colina e fui para o “Tambiá da minha infância”, minha e de Coriolano de Medeiros.

Taí um escritor melhor do que Machado; um descritor, o que Machado não é. O pomar de machado não tem pomos, seu jardim não tem flores. As ruas de machado não têm casas, as casas não têm fachadas nem lá dentro. Dizem que as pessoas de Machado têm alma; não acredito em almas. O velho bairro de Tambiá de Coriolano tem muito mais almas, muito mais infância. Lentamente o bairro está se derretendo como as neves do Kilimanjaro. Nada é eterno, nem os bairros, nem as neves.

A comoção que abalou o País com a morte de Eduardo Campos foi formidável. Ele era o terceiro nas pesquisas, sua vice Marina passou para o segundo. E no segundo turno, se for hoje, ela ganha. A realidade pode mudar quando Lula subir no palanque. A morte de João Pessoa teve comoção ainda maior, pois foi morte matada, e ele era candidato a vice-presidente. Os Dantas ainda hoje não perdoam João Dantas por ter matado Pessoa. Ele e Getúlio estavam mortos, mas o gesto de João Dantas foi sua ressurreição. Mais uma vez, Das Neves mudou de nome. Daquela vez, mudou de gênero: passou a se chamar João –para uns Pessoa, Dantas para alguns. Até que as neves da História se derretam outra vez.

*Jornalista, escritor, poeta, ensaísta, publicitário e membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, da Academia Paraibana de Letras e da Academia de Letras e Artes do Nordeste.


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qua
20
ago
2014

Partido formaliza na noite desta quarta-feira 20 chapa presidencial com Marina Silva, em substituição a Eduardo Campos, e socialista Beto Albuquerque como vice; ex-ministra indica, logo na primeira hora, deputado Walter Feldman como coordenador, avisa que não subirá em todos os palanques articulados pelo ex-governador e impõe seu estilo sobre presidente Roberto Amaral; "Perdemos a eleição hoje, disse um auxiliar dos socialistas, subindo as escadas da sede nacional do PSB", relata o diretor do 247 em Brasília, Paulo Moreira Leite; "A candidata não é do PSB, não pensa como o PSB, não tem muitos amigos no PSB nem irá governar, em caso de vitória, com o PSB", enumera ele; "Marina é Rede"

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247 – O PSB formalizou nesta quarta-feira a chapa presidencial com a ex-senadora Marina Silva como candidata à Presidência da República e o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS) como vice.

No entanto, mesmo que vença a disputa, o PSB não chegará à presidência, segundo avalia Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília. Marina foi, é e continuará sendo rede.

Leia, abaixo, um trecho:

Momentos antes da candidatura de Marina Silva ser oficializada, em evento marcado para esta quarta-feira, o Partido Socialista Brasileiro enfrentava um ambiente menos festivo do que se poderia imaginar. Para além de toda dor provocada pela morte de Eduardo Campos, um líder que soube se impor pela força de mando mas também pela capacidade de oferecer respostas políticas que agradaram a maioria do partido, ficou uma questão grande demais para ser ignorada, mas grave demais para ser discutida abertamente. A candidata não é do PSB, não pensa como o PSB, não tem amigos no PSB nem irá governar, em caso de vitória, com o PSB. Marina é Rede.

Perdemos a eleição hoje, disse um auxiliar dos socialistas, subindo as escadas da sede nacional do PSB, em Brasília — que fica numa sobreloja da Asa Norte, num conjunto de salas que, pelo caráter austero, lembra uma escola de computação. "O que é combinado não é caro," afirmou o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, ao chegar, depois de participar, no Lago Sul, de uma reunião de dirigentes do partido com a própria Marina. Nem todos os detalhes do acordo entre Marina e o PSB são conhecidos e é provável que muitos deles jamais se tornem públicos. O certo é que, ao longo do dia, os dirigentes do PSB se encarregaram de amassar, embrulhar e colocar na lata do lixo uma ideia exótica que havia circulado na véspera — a de obrigar a candidata a assinar uma carta com compromissos com o partido sob condição de garantir sua candidatura.

Marina Silva não se tornou candidata presidencial porque o PSB queria mas porque não possuía outra opção.

A rendição a nova candidatura se fez em nome da mais preciosa e fugaz mercadoria da vida política. Não é o poder, como muitos pensam. Mas a perspectiva de poder, como já entenderam os profissionais do ramo.

Leia a íntegra no blog de Paulo Moreira Leite

Brasil 247


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